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Entrevista: Escritórios do Futuro nascem em Moscavide

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Entrevista

Publicado

Daniel Lopes_1

                                                  Daniel Lopes - Manager da Norfin Serviços

Autor da entrevista | Anteprojectos

- Oriente Green Campus deverá estar finalizado ainda este ano e, de acordo com a Norfin Serviços, promete trazer “um novo impulso à zona norte do Parque das Nações”. Quais as principais características do edifício que permitirão potenciar esse impulso?

O Oriente Green Campus (OGC) é, pelas suas características, um projeto que promete atrair empresas que procuram escritórios vanguardistas, desde logo pelo seu design e experiência de trabalho e bem-estar que vai proporcionar aos seus utilizadores. Graças às áreas de que dispõe, vai permitir trabalhar no interior do edifício, com vista privilegiada sobre o rio, mas também no exterior. Dependendo da meteorologia, terão ambos os espaços à disposição.

O OGC contará com uma área total de escritórios de 41,100 m2 e ainda 18,700 m2 de zonas exteriores. Estará dotado de várias alternativas de acessibilidade e foi idealizado para estar na vanguarda da sustentabilidade. O edifício contará com variadas amenities, como um food court de uso exclusivo dos utilizadores, ginásio, auditório para 180 pessoas, amplas zonas verdes e estacionamento para veículos, incluindo bicicletas – cerca de 200, bem como um sistema de ventilação natural que permitirá uma maior renovação do ar no interior e uma redução do consumo energético

- Há uma diferenciação no que toca à sustentabilidade. Que várias soluções inovadoras foram implementadas?

O projeto estará na vanguarda tecnológica e será dotado do selo WELL Gold, que visa, nomeadamente, a Saúde, a Segurança e o Bem-Estar dos seus utilizadores. Desde muito cedo, a experiência do utilizador do OGC tem sido uma prioridade, pelo que será adaptado e implementado um plano estudado ao detalhe, em conjunto com a empresa responsável pelo Property Management.

Será também o primeiro edifício LEED Platinum – correspondente ao mais alto nível de certificação da construção sustentável – do mercado da Grande Lisboa, através da priorização da redução da pegada carbónica, quer na fase da obra, quer na própria operação do imóvel. Foram implementadas variadas soluções inovadoras do ponto de vista da sustentabilidade, como a utilização de um sistema eficiente de ventilação natural, a instalação de uma vasta área de superfície fotovoltaica na cobertura (c. 1,000m2), o reaproveitamento de praticamente a totalidade da estrutura de betão pré-existente, e um conjunto de infraestruturas de eficiência hídrica que permitirá a redução para metade do consumo de água da rede pública, por recurso à recolha das águas da chuva e sistemas de reutilização de águas cinzentas.

A opção por uma arquitetura bioclimática permitirá limitar o impacto na cidade, através da proteção passiva contra o calor, da redução da poluição luminosa e da promoção de zonas exteriores de uma flora diversa.

- É inegável a presença desta componente de sustentabilidade. De que forma preveem que haja uma contribuição no combate à crise climática?

Em suma, pela redução da pegada carbónica na construção do edifício já que aproveitámos a estrutura de betão existente e reduzimos drasticamente as emissões. A forte componente de espaços verdes que o edifício vai dispor, um sistema de climatização misto (ventilação natural e ventilação mecânica) que permite reduzir os gastos de energia do edifício, os sistemas de reaproveitamento de águas que vai permitir reduzir os desperdícios de águas e o sistema otimizada de gestão de resíduos.

- Qual a tipologia de empresas e marcas que pretendem atrair para este que se diz ser o escritório do futuro?

Falamos de empresas tecnológicas, mas não só. Empresas nacionais e internacionais que prevejam a ocupação de áreas consideráveis (superiores a 5,000m2) que tenham a preocupação com o ambiente presente na ocupação dos escritórios e procurem um espaço novo e munido de diversos serviços e amenities auxiliares à sua ocupação.

O objetivo é recebermos empresas AAA tenant e estamos, nesta fase, em negociações, tendo recebido até ao momento contactos de grandes empresas internacionais.

- Acreditam ser ainda desafiante alcançar uma simbiose perfeita entre arquitetura e eficiência energética?

O desafio está em criar-se projetos que sejam diferenciadores, eficientes e atrativos para os futuros proprietários. No caso do OGC, o projeto pretende proporcionar uma experiência de trabalho inovadora e acolhedora,  o que se reflete na incorporação de vastas zonas verdes,  nas áreas amplas de iluminação natural, na qualidade dos equipamentos e acabamentos, fazendo-se refletir no projeto este último, através da predominante utilização de materiais naturais, como a madeira em pavimentos e revestimentos de paredes, e o recurso a tons naturais, intencionando dessa forma, servir de extensão – e vice-versa – aos espaços verdes exteriores de uso exclusivo.

- Quais os planos futuros?

Em 2023 contamos lançar quatro novos projetos, após termos lançado seis em 2022. As expectativas são de que, até 2027, a Norfin Serviços continue a crescer e a desenvolver novos projetos, prevendo apenas nos ativos que tem hoje sob gestão realizar um investimento total de €750 milhões.

Entre os novos desenvolvimentos encontra-se um empreendimento turístico na primeira linha junto à praia de Carcavelos, em formato de branded residences, que estará associado a uma cadeia hoteleira internacional. Será composto por dois blocos virados para o mar e terá cerca de 70 quartos de hotel e 120 apartamentos branded. A construção iniciou-se já em janeiro de 2023.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Entrevista: Escritórios do Futuro nascem em Moscavide

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Entrevista

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Daniel Lopes_1

                                                  Daniel Lopes - Manager da Norfin Serviços

Autor da entrevista | Anteprojectos

- Oriente Green Campus deverá estar finalizado ainda este ano e, de acordo com a Norfin Serviços, promete trazer “um novo impulso à zona norte do Parque das Nações”. Quais as principais características do edifício que permitirão potenciar esse impulso?

O Oriente Green Campus (OGC) é, pelas suas características, um projeto que promete atrair empresas que procuram escritórios vanguardistas, desde logo pelo seu design e experiência de trabalho e bem-estar que vai proporcionar aos seus utilizadores. Graças às áreas de que dispõe, vai permitir trabalhar no interior do edifício, com vista privilegiada sobre o rio, mas também no exterior. Dependendo da meteorologia, terão ambos os espaços à disposição.

O OGC contará com uma área total de escritórios de 41,100 m2 e ainda 18,700 m2 de zonas exteriores. Estará dotado de várias alternativas de acessibilidade e foi idealizado para estar na vanguarda da sustentabilidade. O edifício contará com variadas amenities, como um food court de uso exclusivo dos utilizadores, ginásio, auditório para 180 pessoas, amplas zonas verdes e estacionamento para veículos, incluindo bicicletas – cerca de 200, bem como um sistema de ventilação natural que permitirá uma maior renovação do ar no interior e uma redução do consumo energético

- Há uma diferenciação no que toca à sustentabilidade. Que várias soluções inovadoras foram implementadas?

O projeto estará na vanguarda tecnológica e será dotado do selo WELL Gold, que visa, nomeadamente, a Saúde, a Segurança e o Bem-Estar dos seus utilizadores. Desde muito cedo, a experiência do utilizador do OGC tem sido uma prioridade, pelo que será adaptado e implementado um plano estudado ao detalhe, em conjunto com a empresa responsável pelo Property Management.

Será também o primeiro edifício LEED Platinum – correspondente ao mais alto nível de certificação da construção sustentável – do mercado da Grande Lisboa, através da priorização da redução da pegada carbónica, quer na fase da obra, quer na própria operação do imóvel. Foram implementadas variadas soluções inovadoras do ponto de vista da sustentabilidade, como a utilização de um sistema eficiente de ventilação natural, a instalação de uma vasta área de superfície fotovoltaica na cobertura (c. 1,000m2), o reaproveitamento de praticamente a totalidade da estrutura de betão pré-existente, e um conjunto de infraestruturas de eficiência hídrica que permitirá a redução para metade do consumo de água da rede pública, por recurso à recolha das águas da chuva e sistemas de reutilização de águas cinzentas.

A opção por uma arquitetura bioclimática permitirá limitar o impacto na cidade, através da proteção passiva contra o calor, da redução da poluição luminosa e da promoção de zonas exteriores de uma flora diversa.

- É inegável a presença desta componente de sustentabilidade. De que forma preveem que haja uma contribuição no combate à crise climática?

Em suma, pela redução da pegada carbónica na construção do edifício já que aproveitámos a estrutura de betão existente e reduzimos drasticamente as emissões. A forte componente de espaços verdes que o edifício vai dispor, um sistema de climatização misto (ventilação natural e ventilação mecânica) que permite reduzir os gastos de energia do edifício, os sistemas de reaproveitamento de águas que vai permitir reduzir os desperdícios de águas e o sistema otimizada de gestão de resíduos.

- Qual a tipologia de empresas e marcas que pretendem atrair para este que se diz ser o escritório do futuro?

Falamos de empresas tecnológicas, mas não só. Empresas nacionais e internacionais que prevejam a ocupação de áreas consideráveis (superiores a 5,000m2) que tenham a preocupação com o ambiente presente na ocupação dos escritórios e procurem um espaço novo e munido de diversos serviços e amenities auxiliares à sua ocupação.

O objetivo é recebermos empresas AAA tenant e estamos, nesta fase, em negociações, tendo recebido até ao momento contactos de grandes empresas internacionais.

- Acreditam ser ainda desafiante alcançar uma simbiose perfeita entre arquitetura e eficiência energética?

O desafio está em criar-se projetos que sejam diferenciadores, eficientes e atrativos para os futuros proprietários. No caso do OGC, o projeto pretende proporcionar uma experiência de trabalho inovadora e acolhedora,  o que se reflete na incorporação de vastas zonas verdes,  nas áreas amplas de iluminação natural, na qualidade dos equipamentos e acabamentos, fazendo-se refletir no projeto este último, através da predominante utilização de materiais naturais, como a madeira em pavimentos e revestimentos de paredes, e o recurso a tons naturais, intencionando dessa forma, servir de extensão – e vice-versa – aos espaços verdes exteriores de uso exclusivo.

- Quais os planos futuros?

Em 2023 contamos lançar quatro novos projetos, após termos lançado seis em 2022. As expectativas são de que, até 2027, a Norfin Serviços continue a crescer e a desenvolver novos projetos, prevendo apenas nos ativos que tem hoje sob gestão realizar um investimento total de €750 milhões.

Entre os novos desenvolvimentos encontra-se um empreendimento turístico na primeira linha junto à praia de Carcavelos, em formato de branded residences, que estará associado a uma cadeia hoteleira internacional. Será composto por dois blocos virados para o mar e terá cerca de 70 quartos de hotel e 120 apartamentos branded. A construção iniciou-se já em janeiro de 2023.

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                                                  Daniel Lopes - Manager da Norfin Serviços

Autor da entrevista | Anteprojectos

- Oriente Green Campus deverá estar finalizado ainda este ano e, de acordo com a Norfin Serviços, promete trazer “um novo impulso à zona norte do Parque das Nações”. Quais as principais características do edifício que permitirão potenciar esse impulso?

O Oriente Green Campus (OGC) é, pelas suas características, um projeto que promete atrair empresas que procuram escritórios vanguardistas, desde logo pelo seu design e experiência de trabalho e bem-estar que vai proporcionar aos seus utilizadores. Graças às áreas de que dispõe, vai permitir trabalhar no interior do edifício, com vista privilegiada sobre o rio, mas também no exterior. Dependendo da meteorologia, terão ambos os espaços à disposição.

O OGC contará com uma área total de escritórios de 41,100 m2 e ainda 18,700 m2 de zonas exteriores. Estará dotado de várias alternativas de acessibilidade e foi idealizado para estar na vanguarda da sustentabilidade. O edifício contará com variadas amenities, como um food court de uso exclusivo dos utilizadores, ginásio, auditório para 180 pessoas, amplas zonas verdes e estacionamento para veículos, incluindo bicicletas – cerca de 200, bem como um sistema de ventilação natural que permitirá uma maior renovação do ar no interior e uma redução do consumo energético

- Há uma diferenciação no que toca à sustentabilidade. Que várias soluções inovadoras foram implementadas?

O projeto estará na vanguarda tecnológica e será dotado do selo WELL Gold, que visa, nomeadamente, a Saúde, a Segurança e o Bem-Estar dos seus utilizadores. Desde muito cedo, a experiência do utilizador do OGC tem sido uma prioridade, pelo que será adaptado e implementado um plano estudado ao detalhe, em conjunto com a empresa responsável pelo Property Management.

Será também o primeiro edifício LEED Platinum – correspondente ao mais alto nível de certificação da construção sustentável – do mercado da Grande Lisboa, através da priorização da redução da pegada carbónica, quer na fase da obra, quer na própria operação do imóvel. Foram implementadas variadas soluções inovadoras do ponto de vista da sustentabilidade, como a utilização de um sistema eficiente de ventilação natural, a instalação de uma vasta área de superfície fotovoltaica na cobertura (c. 1,000m2), o reaproveitamento de praticamente a totalidade da estrutura de betão pré-existente, e um conjunto de infraestruturas de eficiência hídrica que permitirá a redução para metade do consumo de água da rede pública, por recurso à recolha das águas da chuva e sistemas de reutilização de águas cinzentas.

A opção por uma arquitetura bioclimática permitirá limitar o impacto na cidade, através da proteção passiva contra o calor, da redução da poluição luminosa e da promoção de zonas exteriores de uma flora diversa.

- É inegável a presença desta componente de sustentabilidade. De que forma preveem que haja uma contribuição no combate à crise climática?

Em suma, pela redução da pegada carbónica na construção do edifício já que aproveitámos a estrutura de betão existente e reduzimos drasticamente as emissões. A forte componente de espaços verdes que o edifício vai dispor, um sistema de climatização misto (ventilação natural e ventilação mecânica) que permite reduzir os gastos de energia do edifício, os sistemas de reaproveitamento de águas que vai permitir reduzir os desperdícios de águas e o sistema otimizada de gestão de resíduos.

- Qual a tipologia de empresas e marcas que pretendem atrair para este que se diz ser o escritório do futuro?

Falamos de empresas tecnológicas, mas não só. Empresas nacionais e internacionais que prevejam a ocupação de áreas consideráveis (superiores a 5,000m2) que tenham a preocupação com o ambiente presente na ocupação dos escritórios e procurem um espaço novo e munido de diversos serviços e amenities auxiliares à sua ocupação.

O objetivo é recebermos empresas AAA tenant e estamos, nesta fase, em negociações, tendo recebido até ao momento contactos de grandes empresas internacionais.

- Acreditam ser ainda desafiante alcançar uma simbiose perfeita entre arquitetura e eficiência energética?

O desafio está em criar-se projetos que sejam diferenciadores, eficientes e atrativos para os futuros proprietários. No caso do OGC, o projeto pretende proporcionar uma experiência de trabalho inovadora e acolhedora,  o que se reflete na incorporação de vastas zonas verdes,  nas áreas amplas de iluminação natural, na qualidade dos equipamentos e acabamentos, fazendo-se refletir no projeto este último, através da predominante utilização de materiais naturais, como a madeira em pavimentos e revestimentos de paredes, e o recurso a tons naturais, intencionando dessa forma, servir de extensão – e vice-versa – aos espaços verdes exteriores de uso exclusivo.

- Quais os planos futuros?

Em 2023 contamos lançar quatro novos projetos, após termos lançado seis em 2022. As expectativas são de que, até 2027, a Norfin Serviços continue a crescer e a desenvolver novos projetos, prevendo apenas nos ativos que tem hoje sob gestão realizar um investimento total de €750 milhões.

Entre os novos desenvolvimentos encontra-se um empreendimento turístico na primeira linha junto à praia de Carcavelos, em formato de branded residences, que estará associado a uma cadeia hoteleira internacional. Será composto por dois blocos virados para o mar e terá cerca de 70 quartos de hotel e 120 apartamentos branded. A construção iniciou-se já em janeiro de 2023.