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O parque das rotas define-se como um momento numa rede de percursos, marcado e caracterizado pontualmente por diferentes programas ao longo da margem esquerda do rio. Desta margem é possível contemplar os vinhedos existentes na margem oposta. O programa do parque organiza-se em três diferentes instantes: um de entrada e ligação com a área urbana; outro definido pelo parque infantil com acesso à área residencial e por último um miradouro sobre os vinhedos marcando o acesso ao percurso definido ao longo do rio Grande da Pipa.
O ponto de acesso principal é marcado através de uma plataforma em granito que a certo ponto se transforma numa escadaria de blocos de betão, uma plateia sobre o rio que nos transporta para uma cota inferior e define um limite em granito junto à água do rio. Para além deste acesso principal, são definidos outros pontos de acesso, secundários, cada um com a sua própria função. A partir daqui, um percurso principal é traçado por um alinhamento de freixos ao longo do rio, deste percurso caminhos espontâneos conduzem-nos a trilhos de ligação. Sobre o rio são marcados dois atravessamentos.
Como forma de complementar e apoiar estes vários percursos, é inserido um programa condensado, presente pontualmente ao longo do parque. Pequenas arquitecturas são inseridas estrategicamente nos principais pontos de cruzamento de percursos ciclo-pedonais. São estes pontos de apoio e informação, aluguer e manutenção.
Ao longo de todo o parque propõe-se a consolidação dos taludes existentes através da plantação de espécies arbustivas autóctones assim como a plantação arbórea em alinhamento com o percurso principal do rio.
O principal objectivo do parque das rotas, para além de marcar Arruda dos Vinhos como um ponto de passagem turístico e cultural, é aproximar as pessoas, relembrando-lhes a importância daquele lugar e da sua verdadeira identidade.
CAMPOS COSTA ARQUITETOS Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, doutorando do programa “Cultura Arquitectónica e Urbana”, do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, trabalhou entre 1997 and 2007 no UNSTUDIO, com Van Berkel & Bos, Amesterdão e nos Promontório Arquitectos, Lisboa.
É desde 2007 sócio fundador da empresa Campos Costa Arquitectos onde desenvolve uma prática multidisciplinar R&D em projetos como a Extensão do Oceanário de Lisboa ou a reabilitação do Hotel Ozadi em Tavira, o Centro de Empresas In Castro, em Castro Verde ou ainda a frente ribeirinha e Mercado Municipal de Quarteira. Paralelamente, desenvolve projetos diversos que vão desde o design de objectos de mobiliário em cartão e cortiça, com a criação da marca CaCo, a projectos de curadoria, cenografia, instalações, investigação, organização de workshops nacionais e internacionais, entre outros. Gere um volume de negócios de 100.000 euros.
Vencedor de diversos prémios – Prémio Ibérico FAD 2015, categoria Arquitetura, A.prize 2012 Exposynergy” pela Trienal de Milão, “Gyeonggi International Ceramix Biennale”, Coreia do Sul, “Prémio Valmor” pela Câmara Municipal de Lisboa, com a Extensão do Oceanário de Lisboa, “Europe 40 under 40 europe's emerging young architects and designers 2012”, o prémio “Next Generation”, promovido pela revista Metropolis em New York, com o projecto CASA não CASA, que inclui a integração de sistemas fotovoltaicos, em 2006, e ainda o prémio Libero Ferretti “Dove abita l´utopia” em 2000, promovido pela Domus Academy, com a uma instalação intitulada “Paisagens indivisíveis”. Em 2011, foi convidado para participar em Interni Mutant architecture & Design - Salone del Mobile, Milão.
Tem sido professor e orador em diversas universidades em
PARATELIER Foi em 2007 que Leonardo Paiella e Monica Ravazzolo iniciaram o que hoje é um laboratório de arquitectura onde se procura explorar novas formas de pensamento e desenvolvimento de projecto – o Paratelier. Um único espaço no qual se cruzam as várias disciplinas inerentes à arquitectura e se procura a genuína relação com o lugar, com a paisagem, com a matéria, com as técnicas e com as pessoas.
No Paratelier o tempo é o elemento indispensável bem como as ideias, histórias coerentes e sustentáveis. O existente não é encarado como um limite, mas antes como estímulo para desenvolver conceitos, imagens e relações. Desenvolve-se um trabalho de memória e de investigação, não aceitando linguagens pré-estabelecidas, mas antes procurar revelar a arquitectura como ela própria, despida de elementos desnecessários. A tradição é vista como um ponto de partida, como um desafio à inovação e à criação de novos conceitos.
Alguns dos projectos desenvolvidos ao longo dos anos tiveram a colaboração de artistas plásticos, arquitectos, arquitectos paisagistas, designers e fotógrafos, permitindo uma importante troca de conhecimentos, ideias e relações.
Entre os projectos mais significativos destacam-se: Zé house (projecto seleccionado para o prémio internacional BIG MAT 2015), Guest house (presente na exposição da BIG ARCHITECTURE 2012 em Ljubljana e seleccionado para o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira 2013), e o Pavilhão de Almada (seleccionado para o Premio Construir 2010).
Recentemente convidados para a exposição 'Architetti Italiani all'estero' que decorreu no Maxxi em Roma, ganham o 1º prémio no Concurso 'Water is alive - la depurazione come risorsa - Italia' com os arquitectos Stefano Riva e Giulia de Appolonia.
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O parque das rotas define-se como um momento numa rede de percursos, marcado e caracterizado pontualmente por diferentes programas ao longo da margem esquerda do rio. Desta margem é possível contemplar os vinhedos existentes na margem oposta. O programa do parque organiza-se em três diferentes instantes: um de entrada e ligação com a área urbana; outro definido pelo parque infantil com acesso à área residencial e por último um miradouro sobre os vinhedos marcando o acesso ao percurso definido ao longo do rio Grande da Pipa.
O ponto de acesso principal é marcado através de uma plataforma em granito que a certo ponto se transforma numa escadaria de blocos de betão, uma plateia sobre o rio que nos transporta para uma cota inferior e define um limite em granito junto à água do rio. Para além deste acesso principal, são definidos outros pontos de acesso, secundários, cada um com a sua própria função. A partir daqui, um percurso principal é traçado por um alinhamento de freixos ao longo do rio, deste percurso caminhos espontâneos conduzem-nos a trilhos de ligação. Sobre o rio são marcados dois atravessamentos.
Como forma de complementar e apoiar estes vários percursos, é inserido um programa condensado, presente pontualmente ao longo do parque. Pequenas arquitecturas são inseridas estrategicamente nos principais pontos de cruzamento de percursos ciclo-pedonais. São estes pontos de apoio e informação, aluguer e manutenção.
Ao longo de todo o parque propõe-se a consolidação dos taludes existentes através da plantação de espécies arbustivas autóctones assim como a plantação arbórea em alinhamento com o percurso principal do rio.
O principal objectivo do parque das rotas, para além de marcar Arruda dos Vinhos como um ponto de passagem turístico e cultural, é aproximar as pessoas, relembrando-lhes a importância daquele lugar e da sua verdadeira identidade.
CAMPOS COSTA ARQUITETOS Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, doutorando do programa “Cultura Arquitectónica e Urbana”, do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, trabalhou entre 1997 and 2007 no UNSTUDIO, com Van Berkel & Bos, Amesterdão e nos Promontório Arquitectos, Lisboa.
É desde 2007 sócio fundador da empresa Campos Costa Arquitectos onde desenvolve uma prática multidisciplinar R&D em projetos como a Extensão do Oceanário de Lisboa ou a reabilitação do Hotel Ozadi em Tavira, o Centro de Empresas In Castro, em Castro Verde ou ainda a frente ribeirinha e Mercado Municipal de Quarteira. Paralelamente, desenvolve projetos diversos que vão desde o design de objectos de mobiliário em cartão e cortiça, com a criação da marca CaCo, a projectos de curadoria, cenografia, instalações, investigação, organização de workshops nacionais e internacionais, entre outros. Gere um volume de negócios de 100.000 euros.
Vencedor de diversos prémios – Prémio Ibérico FAD 2015, categoria Arquitetura, A.prize 2012 Exposynergy” pela Trienal de Milão, “Gyeonggi International Ceramix Biennale”, Coreia do Sul, “Prémio Valmor” pela Câmara Municipal de Lisboa, com a Extensão do Oceanário de Lisboa, “Europe 40 under 40 europe's emerging young architects and designers 2012”, o prémio “Next Generation”, promovido pela revista Metropolis em New York, com o projecto CASA não CASA, que inclui a integração de sistemas fotovoltaicos, em 2006, e ainda o prémio Libero Ferretti “Dove abita l´utopia” em 2000, promovido pela Domus Academy, com a uma instalação intitulada “Paisagens indivisíveis”. Em 2011, foi convidado para participar em Interni Mutant architecture & Design - Salone del Mobile, Milão.
Tem sido professor e orador em diversas universidades em
PARATELIER Foi em 2007 que Leonardo Paiella e Monica Ravazzolo iniciaram o que hoje é um laboratório de arquitectura onde se procura explorar novas formas de pensamento e desenvolvimento de projecto – o Paratelier. Um único espaço no qual se cruzam as várias disciplinas inerentes à arquitectura e se procura a genuína relação com o lugar, com a paisagem, com a matéria, com as técnicas e com as pessoas.
No Paratelier o tempo é o elemento indispensável bem como as ideias, histórias coerentes e sustentáveis. O existente não é encarado como um limite, mas antes como estímulo para desenvolver conceitos, imagens e relações. Desenvolve-se um trabalho de memória e de investigação, não aceitando linguagens pré-estabelecidas, mas antes procurar revelar a arquitectura como ela própria, despida de elementos desnecessários. A tradição é vista como um ponto de partida, como um desafio à inovação e à criação de novos conceitos.
Alguns dos projectos desenvolvidos ao longo dos anos tiveram a colaboração de artistas plásticos, arquitectos, arquitectos paisagistas, designers e fotógrafos, permitindo uma importante troca de conhecimentos, ideias e relações.
Entre os projectos mais significativos destacam-se: Zé house (projecto seleccionado para o prémio internacional BIG MAT 2015), Guest house (presente na exposição da BIG ARCHITECTURE 2012 em Ljubljana e seleccionado para o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira 2013), e o Pavilhão de Almada (seleccionado para o Premio Construir 2010).
Recentemente convidados para a exposição 'Architetti Italiani all'estero' que decorreu no Maxxi em Roma, ganham o 1º prémio no Concurso 'Water is alive - la depurazione come risorsa - Italia' com os arquitectos Stefano Riva e Giulia de Appolonia.
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O parque das rotas define-se como um momento numa rede de percursos, marcado e caracterizado pontualmente por diferentes programas ao longo da margem esquerda do rio. Desta margem é possível contemplar os vinhedos existentes na margem oposta. O programa do parque organiza-se em três diferentes instantes: um de entrada e ligação com a área urbana; outro definido pelo parque infantil com acesso à área residencial e por último um miradouro sobre os vinhedos marcando o acesso ao percurso definido ao longo do rio Grande da Pipa.
O ponto de acesso principal é marcado através de uma plataforma em granito que a certo ponto se transforma numa escadaria de blocos de betão, uma plateia sobre o rio que nos transporta para uma cota inferior e define um limite em granito junto à água do rio. Para além deste acesso principal, são definidos outros pontos de acesso, secundários, cada um com a sua própria função. A partir daqui, um percurso principal é traçado por um alinhamento de freixos ao longo do rio, deste percurso caminhos espontâneos conduzem-nos a trilhos de ligação. Sobre o rio são marcados dois atravessamentos.
Como forma de complementar e apoiar estes vários percursos, é inserido um programa condensado, presente pontualmente ao longo do parque. Pequenas arquitecturas são inseridas estrategicamente nos principais pontos de cruzamento de percursos ciclo-pedonais. São estes pontos de apoio e informação, aluguer e manutenção.
Ao longo de todo o parque propõe-se a consolidação dos taludes existentes através da plantação de espécies arbustivas autóctones assim como a plantação arbórea em alinhamento com o percurso principal do rio.
O principal objectivo do parque das rotas, para além de marcar Arruda dos Vinhos como um ponto de passagem turístico e cultural, é aproximar as pessoas, relembrando-lhes a importância daquele lugar e da sua verdadeira identidade.
CAMPOS COSTA ARQUITETOS Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, doutorando do programa “Cultura Arquitectónica e Urbana”, do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, trabalhou entre 1997 and 2007 no UNSTUDIO, com Van Berkel & Bos, Amesterdão e nos Promontório Arquitectos, Lisboa.
É desde 2007 sócio fundador da empresa Campos Costa Arquitectos onde desenvolve uma prática multidisciplinar R&D em projetos como a Extensão do Oceanário de Lisboa ou a reabilitação do Hotel Ozadi em Tavira, o Centro de Empresas In Castro, em Castro Verde ou ainda a frente ribeirinha e Mercado Municipal de Quarteira. Paralelamente, desenvolve projetos diversos que vão desde o design de objectos de mobiliário em cartão e cortiça, com a criação da marca CaCo, a projectos de curadoria, cenografia, instalações, investigação, organização de workshops nacionais e internacionais, entre outros. Gere um volume de negócios de 100.000 euros.
Vencedor de diversos prémios – Prémio Ibérico FAD 2015, categoria Arquitetura, A.prize 2012 Exposynergy” pela Trienal de Milão, “Gyeonggi International Ceramix Biennale”, Coreia do Sul, “Prémio Valmor” pela Câmara Municipal de Lisboa, com a Extensão do Oceanário de Lisboa, “Europe 40 under 40 europe's emerging young architects and designers 2012”, o prémio “Next Generation”, promovido pela revista Metropolis em New York, com o projecto CASA não CASA, que inclui a integração de sistemas fotovoltaicos, em 2006, e ainda o prémio Libero Ferretti “Dove abita l´utopia” em 2000, promovido pela Domus Academy, com a uma instalação intitulada “Paisagens indivisíveis”. Em 2011, foi convidado para participar em Interni Mutant architecture & Design - Salone del Mobile, Milão.
Tem sido professor e orador em diversas universidades em
PARATELIER Foi em 2007 que Leonardo Paiella e Monica Ravazzolo iniciaram o que hoje é um laboratório de arquitectura onde se procura explorar novas formas de pensamento e desenvolvimento de projecto – o Paratelier. Um único espaço no qual se cruzam as várias disciplinas inerentes à arquitectura e se procura a genuína relação com o lugar, com a paisagem, com a matéria, com as técnicas e com as pessoas.
No Paratelier o tempo é o elemento indispensável bem como as ideias, histórias coerentes e sustentáveis. O existente não é encarado como um limite, mas antes como estímulo para desenvolver conceitos, imagens e relações. Desenvolve-se um trabalho de memória e de investigação, não aceitando linguagens pré-estabelecidas, mas antes procurar revelar a arquitectura como ela própria, despida de elementos desnecessários. A tradição é vista como um ponto de partida, como um desafio à inovação e à criação de novos conceitos.
Alguns dos projectos desenvolvidos ao longo dos anos tiveram a colaboração de artistas plásticos, arquitectos, arquitectos paisagistas, designers e fotógrafos, permitindo uma importante troca de conhecimentos, ideias e relações.
Entre os projectos mais significativos destacam-se: Zé house (projecto seleccionado para o prémio internacional BIG MAT 2015), Guest house (presente na exposição da BIG ARCHITECTURE 2012 em Ljubljana e seleccionado para o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira 2013), e o Pavilhão de Almada (seleccionado para o Premio Construir 2010).
Recentemente convidados para a exposição 'Architetti Italiani all'estero' que decorreu no Maxxi em Roma, ganham o 1º prémio no Concurso 'Water is alive - la depurazione come risorsa - Italia' com os arquitectos Stefano Riva e Giulia de Appolonia.