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Lisboa tem um novo hotel | Um projeto do atelier Orgânica Arquitectura

Categoria:  Notícias do Dia

Publicado

Fotografia © Ricardo Oliveira Dias

O atelier Orgânica Arquitectura, do arquiteto Paulo Serôdio, apresenta um projeto de transformação de um edifício habitacional, do início do século XX, localizado na Rua Palmira, 14, em Lisboa, num hotel de três estrelas com 21 unidades de alojamento e 40 camas - o Hotel Palmira.

©_Eduardo_Montenegro_Palmira14_Organica-0374.jpg
© Eduardo Montenegro


As obras de alteração visaram a adaptação de um edifício de habitação à lógica de funcionamento de um hotel, nomeadamente a relação primordial entre as unidades de alojamento e as áreas de serviço e de apoio, que pressupõe a resolução eficaz das circulações entre estes espaços.

A proposta do atelier Orgânica introduziu dois elevadores que organizam os circuitos interiores, separando as áreas dos hóspedes das áreas de apoio e de serviço, e cria galerias exteriores para permitir o acesso aos quartos na fachada para o nº. 12, tirando partido do afastamento a este edifício e da configuração dos pisos no interior do lote.

Essas galerias, articuladas nos topos por um corpo de escadas,resolvem também a circulação de emergência permitindo eliminar as escadas e o corredor interiores existentes.

©Ricardo Dias_C0B7810 A.jpg
 

©Ricardo Dias_C0A9471 A.jpg
© Ricardo Oliveira Dias

Para o arquiteto Paulo Serôdio, o gabinete propôs “ uma diferente possibilidade de intervir no edifício sem seguir o adágio recente dos projectos de construção nestas zonas consolidadas de Lisboa: a solução da fachada e a sua condição de imagem de continuidade na rua, em particular, a composição com elementos arquitectónicos de referências de simplificação abstratizante, assim como, a forma do edifício em planta e a sua profundidade no lote, resultantes da concordância do alinhamento com os edifícios vizinhos.”

©_Eduardo_Montenegro_Palmira14_Organica-8189.jpg
© Eduardo Montenegro

O atelier Orgânica introduziu no edifício um novo carácter e identidade contemporânea. Em particular, redesenhou os vãos introduzindo-se novos materiais. No conjunto, destacou nas fachadas as aberturas das caixas dos vãos e os painéis metálicos perfurados com um padrão geométrico irregular.

©Ricardo Dias_C0A9392 B.jpg
© Ricardo Oliveira Dias
 

Fraco estado de conservação

O fraco estado de conservação do edifício decorre essencialmente da idade do imóvel e dos materiais utilizados na sua construção. Em particular, as entregas das vigas de madeira nas fachadas e empenas estavam em muitos casos degradadas por apodrecimento e ataque de xilófagos.

Nos Pisos 2 e 3, foi particularmente evidente a deformação do pavimento na divisão junto à fachada, uma vez que o vigamento  é paralelo  à rua  e  terá  sido  eliminada uma parede de suporte perpendicular a esta.

©Ricardo Dias_C0A9490 B.jpg
© Ricardo Oliveira Dias

As obras de reabilitação no edifício previram o seu reforço estrutural e a criação de novas infraestruturas técnicas: águas e esgotos,  climatização,  eletricidade, segurança, comunicações.

Para garantir o bom desempenho térmico e acústico do edifício , optou-se por soluções construtivas e revestimentos das paredes, tectos  e pavimentos  com  bons isolamentos.

©Ricardo Dias_C0A9469 A.jpg
© Ricardo Oliveira Dias

Diálogo entre o novo e o antigo

Em síntese, sublinha Paulo Serôdio, “a reinvenção do edifício abre diálogo a explorar a tensão entre temporalidades, novo e antigo. A pretendida transgressão é uma reflexão crítica, uma alternativa possível de entrelaçar a contemporaneidade na arquitetura da cidade antiga, sem recusar o passado nem desfigurar o seu contexto urbano”. E conclui.

À realidade de transformação do uso dos edifícios na cidade histórica deverá corresponder uma manifestação arquitectónica  própria de cada tempo,  condição essencial para a sua história viva.

©Ricardo Dias_C0A9419 A.jpg
© Ricardo Oliveira Dias

FICHA TÉCNICA

Localização:
Rua Palmira | Arroios – Lisboa

Concepção/Conclusão:
2018-2024

Área Construção | Área Terreno
870 m2 | 298 m2

Dono de obra:
Metroway

Arquitectura:
Orgânica Arquitectura: Paulo Serôdio Lopes, Teresa Ser|ôdio Lopes, Marta Belém Colaboradores:
João Cordeiro,Rita Batista, Vítor Sá

Estruturas:
Pedro Viegas

Instalações Hidráulicas: Gonçalo Delca | Pedro Anunciação 
AVAC Eficiência Energética: Gonçalo Delca | Pedro Anunciação 
Electricidade e Telecomunicações: Fátima Leal
Segurança contra Incêndios: José Correia

Construtor:
Secular

Fotografias:
Ricardo Oliveira Alves | Eduardo Montenegro

Atelier:

ORGÂNICA

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Lisboa tem um novo hotel | Um projeto do atelier Orgânica Arquitectura

Categoria:  Notícias do Dia

Publicado

Fotografia © Ricardo Oliveira Dias

O atelier Orgânica Arquitectura, do arquiteto Paulo Serôdio, apresenta um projeto de transformação de um edifício habitacional, do início do século XX, localizado na Rua Palmira, 14, em Lisboa, num hotel de três estrelas com 21 unidades de alojamento e 40 camas - o Hotel Palmira.

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© Eduardo Montenegro


As obras de alteração visaram a adaptação de um edifício de habitação à lógica de funcionamento de um hotel, nomeadamente a relação primordial entre as unidades de alojamento e as áreas de serviço e de apoio, que pressupõe a resolução eficaz das circulações entre estes espaços.

A proposta do atelier Orgânica introduziu dois elevadores que organizam os circuitos interiores, separando as áreas dos hóspedes das áreas de apoio e de serviço, e cria galerias exteriores para permitir o acesso aos quartos na fachada para o nº. 12, tirando partido do afastamento a este edifício e da configuração dos pisos no interior do lote.

Essas galerias, articuladas nos topos por um corpo de escadas,resolvem também a circulação de emergência permitindo eliminar as escadas e o corredor interiores existentes.

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© Ricardo Oliveira Dias

Para o arquiteto Paulo Serôdio, o gabinete propôs “ uma diferente possibilidade de intervir no edifício sem seguir o adágio recente dos projectos de construção nestas zonas consolidadas de Lisboa: a solução da fachada e a sua condição de imagem de continuidade na rua, em particular, a composição com elementos arquitectónicos de referências de simplificação abstratizante, assim como, a forma do edifício em planta e a sua profundidade no lote, resultantes da concordância do alinhamento com os edifícios vizinhos.”

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© Eduardo Montenegro

O atelier Orgânica introduziu no edifício um novo carácter e identidade contemporânea. Em particular, redesenhou os vãos introduzindo-se novos materiais. No conjunto, destacou nas fachadas as aberturas das caixas dos vãos e os painéis metálicos perfurados com um padrão geométrico irregular.

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© Ricardo Oliveira Dias
 

Fraco estado de conservação

O fraco estado de conservação do edifício decorre essencialmente da idade do imóvel e dos materiais utilizados na sua construção. Em particular, as entregas das vigas de madeira nas fachadas e empenas estavam em muitos casos degradadas por apodrecimento e ataque de xilófagos.

Nos Pisos 2 e 3, foi particularmente evidente a deformação do pavimento na divisão junto à fachada, uma vez que o vigamento  é paralelo  à rua  e  terá  sido  eliminada uma parede de suporte perpendicular a esta.

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© Ricardo Oliveira Dias

As obras de reabilitação no edifício previram o seu reforço estrutural e a criação de novas infraestruturas técnicas: águas e esgotos,  climatização,  eletricidade, segurança, comunicações.

Para garantir o bom desempenho térmico e acústico do edifício , optou-se por soluções construtivas e revestimentos das paredes, tectos  e pavimentos  com  bons isolamentos.

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© Ricardo Oliveira Dias

Diálogo entre o novo e o antigo

Em síntese, sublinha Paulo Serôdio, “a reinvenção do edifício abre diálogo a explorar a tensão entre temporalidades, novo e antigo. A pretendida transgressão é uma reflexão crítica, uma alternativa possível de entrelaçar a contemporaneidade na arquitetura da cidade antiga, sem recusar o passado nem desfigurar o seu contexto urbano”. E conclui.

À realidade de transformação do uso dos edifícios na cidade histórica deverá corresponder uma manifestação arquitectónica  própria de cada tempo,  condição essencial para a sua história viva.

©Ricardo Dias_C0A9419 A.jpg
© Ricardo Oliveira Dias

FICHA TÉCNICA

Localização:
Rua Palmira | Arroios – Lisboa

Concepção/Conclusão:
2018-2024

Área Construção | Área Terreno
870 m2 | 298 m2

Dono de obra:
Metroway

Arquitectura:
Orgânica Arquitectura: Paulo Serôdio Lopes, Teresa Ser|ôdio Lopes, Marta Belém Colaboradores:
João Cordeiro,Rita Batista, Vítor Sá

Estruturas:
Pedro Viegas

Instalações Hidráulicas: Gonçalo Delca | Pedro Anunciação 
AVAC Eficiência Energética: Gonçalo Delca | Pedro Anunciação 
Electricidade e Telecomunicações: Fátima Leal
Segurança contra Incêndios: José Correia

Construtor:
Secular

Fotografias:
Ricardo Oliveira Alves | Eduardo Montenegro

Atelier:

ORGÂNICA

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Lisboa tem um novo hotel | Um projeto do atelier Orgânica Arquitectura

Categoria:  Notícias do Dia

Publicado

Fotografia © Ricardo Oliveira Dias

O atelier Orgânica Arquitectura, do arquiteto Paulo Serôdio, apresenta um projeto de transformação de um edifício habitacional, do início do século XX, localizado na Rua Palmira, 14, em Lisboa, num hotel de três estrelas com 21 unidades de alojamento e 40 camas - o Hotel Palmira.

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© Eduardo Montenegro


As obras de alteração visaram a adaptação de um edifício de habitação à lógica de funcionamento de um hotel, nomeadamente a relação primordial entre as unidades de alojamento e as áreas de serviço e de apoio, que pressupõe a resolução eficaz das circulações entre estes espaços.

A proposta do atelier Orgânica introduziu dois elevadores que organizam os circuitos interiores, separando as áreas dos hóspedes das áreas de apoio e de serviço, e cria galerias exteriores para permitir o acesso aos quartos na fachada para o nº. 12, tirando partido do afastamento a este edifício e da configuração dos pisos no interior do lote.

Essas galerias, articuladas nos topos por um corpo de escadas,resolvem também a circulação de emergência permitindo eliminar as escadas e o corredor interiores existentes.

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© Ricardo Oliveira Dias

Para o arquiteto Paulo Serôdio, o gabinete propôs “ uma diferente possibilidade de intervir no edifício sem seguir o adágio recente dos projectos de construção nestas zonas consolidadas de Lisboa: a solução da fachada e a sua condição de imagem de continuidade na rua, em particular, a composição com elementos arquitectónicos de referências de simplificação abstratizante, assim como, a forma do edifício em planta e a sua profundidade no lote, resultantes da concordância do alinhamento com os edifícios vizinhos.”

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© Eduardo Montenegro

O atelier Orgânica introduziu no edifício um novo carácter e identidade contemporânea. Em particular, redesenhou os vãos introduzindo-se novos materiais. No conjunto, destacou nas fachadas as aberturas das caixas dos vãos e os painéis metálicos perfurados com um padrão geométrico irregular.

©Ricardo Dias_C0A9392 B.jpg
© Ricardo Oliveira Dias
 

Fraco estado de conservação

O fraco estado de conservação do edifício decorre essencialmente da idade do imóvel e dos materiais utilizados na sua construção. Em particular, as entregas das vigas de madeira nas fachadas e empenas estavam em muitos casos degradadas por apodrecimento e ataque de xilófagos.

Nos Pisos 2 e 3, foi particularmente evidente a deformação do pavimento na divisão junto à fachada, uma vez que o vigamento  é paralelo  à rua  e  terá  sido  eliminada uma parede de suporte perpendicular a esta.

©Ricardo Dias_C0A9490 B.jpg
© Ricardo Oliveira Dias

As obras de reabilitação no edifício previram o seu reforço estrutural e a criação de novas infraestruturas técnicas: águas e esgotos,  climatização,  eletricidade, segurança, comunicações.

Para garantir o bom desempenho térmico e acústico do edifício , optou-se por soluções construtivas e revestimentos das paredes, tectos  e pavimentos  com  bons isolamentos.

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© Ricardo Oliveira Dias

Diálogo entre o novo e o antigo

Em síntese, sublinha Paulo Serôdio, “a reinvenção do edifício abre diálogo a explorar a tensão entre temporalidades, novo e antigo. A pretendida transgressão é uma reflexão crítica, uma alternativa possível de entrelaçar a contemporaneidade na arquitetura da cidade antiga, sem recusar o passado nem desfigurar o seu contexto urbano”. E conclui.

À realidade de transformação do uso dos edifícios na cidade histórica deverá corresponder uma manifestação arquitectónica  própria de cada tempo,  condição essencial para a sua história viva.

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© Ricardo Oliveira Dias

FICHA TÉCNICA

Localização:
Rua Palmira | Arroios – Lisboa

Concepção/Conclusão:
2018-2024

Área Construção | Área Terreno
870 m2 | 298 m2

Dono de obra:
Metroway

Arquitectura:
Orgânica Arquitectura: Paulo Serôdio Lopes, Teresa Ser|ôdio Lopes, Marta Belém Colaboradores:
João Cordeiro,Rita Batista, Vítor Sá

Estruturas:
Pedro Viegas

Instalações Hidráulicas: Gonçalo Delca | Pedro Anunciação 
AVAC Eficiência Energética: Gonçalo Delca | Pedro Anunciação 
Electricidade e Telecomunicações: Fátima Leal
Segurança contra Incêndios: José Correia

Construtor:
Secular

Fotografias:
Ricardo Oliveira Alves | Eduardo Montenegro

Atelier:

ORGÂNICA