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Este projecto refere-se à remodelação do Edifício Sede do Banco de Moçambique em Maputo, designado por Edifício Sede. O edifício existente é emblemático e uma referência arquitectónica para a cidade. O edifício Sede, cujo projecto foi atribuído ao pelo Arquitecto José Gomes Bastos, foi construído nos anos 60 do séc. XX, e foi inaugurado a 25 de julho de 1964. O edifício original é actualmente ainda considerado como a Sede do Banco de Moçambique.
A qualidade arquitetónica do edifício, a sua presença urbana e sobretudo o espólio artístico são valências que merecem ser mantidas e revitalizadas para o futuro da Instituição e do edifício. A recente ampliação das Instalações do Banco contiguas ao edifício Sede, permite diversificar valências e acomodar programa que irá ser a nova fase para a Instituição e para o edifício.
A Sede localiza-se numa zona central e relevante para a cidade do Maputo. A frente urbana onde se insere o edifício, é marcada por um conjunto de edifícios bastante heterogéneos, com características morfológicas diversas entre si e de relevância arquitetónica para a cidade onde os edifícios do Banco claramente se destacam.
A Sede distingue-se pelos atributos modernistas e monumentais da sua fachada para a Avenida 25 de Setembro, fenestrações horizontais e de forte repetição, com uma entrada recuada, face ao passeio da Rua 25 de Setembro, em arcadas continuas culminando emblematicamente no painel com 8 x 5 m em cerâmica policromada em baixo-relevo, da autoria de Querubim Lapa.
A descrição dos interiores revela uma forte qualidade arquitetónica e simbólica do edifício Sede. A forte repetição do ritmo e dos vãos das fachadas, conjuntamente com uma métrica estrutural regular constituída por pilares e vigas, permite uma grande flexibilidade programática, que tem acontecido nas múltiplas alterações que já têm decorrido ao longo dos tempos, e que poderão continuar no futuro deste edifício.
Exteriormente o edifício também está razoavelmente bem conservado, devido em grande parte aos materiais de revestimento das fachadas.
O edifício será preservado dentro das suas características arquitectónicas existentes, pensando no seu futuro, e tendo em conta as necessidades contemporâneas de funcionalidade e requisitos legislativos.
Os requisitos programáticos e funcionais propostos procuram não desvirtuar o edifico, de forma preservar a sua identidade como uma referência histórica/Institucional e urbana do mesmo. O edifício tem na sua génese uma boa capacidade de adptação interna, que decorre das suas métricas estruturais regulares e dimensões espaciais, que devem ser preservadas e usadas como trunfo para possíveis modificações futuras. Neste sentido, o desenho dos novos espaços propõe preservar os elementos existentes, tais como as pinturas, murais e esculturas presentes ao longo do edifício, e enquadrá-los nos novos espaços.
A obra está prevista começar em 2027 com um investimento de 25 milhões de euros.
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Este projecto refere-se à remodelação do Edifício Sede do Banco de Moçambique em Maputo, designado por Edifício Sede. O edifício existente é emblemático e uma referência arquitectónica para a cidade. O edifício Sede, cujo projecto foi atribuído ao pelo Arquitecto José Gomes Bastos, foi construído nos anos 60 do séc. XX, e foi inaugurado a 25 de julho de 1964. O edifício original é actualmente ainda considerado como a Sede do Banco de Moçambique.
A qualidade arquitetónica do edifício, a sua presença urbana e sobretudo o espólio artístico são valências que merecem ser mantidas e revitalizadas para o futuro da Instituição e do edifício. A recente ampliação das Instalações do Banco contiguas ao edifício Sede, permite diversificar valências e acomodar programa que irá ser a nova fase para a Instituição e para o edifício.
A Sede localiza-se numa zona central e relevante para a cidade do Maputo. A frente urbana onde se insere o edifício, é marcada por um conjunto de edifícios bastante heterogéneos, com características morfológicas diversas entre si e de relevância arquitetónica para a cidade onde os edifícios do Banco claramente se destacam.
A Sede distingue-se pelos atributos modernistas e monumentais da sua fachada para a Avenida 25 de Setembro, fenestrações horizontais e de forte repetição, com uma entrada recuada, face ao passeio da Rua 25 de Setembro, em arcadas continuas culminando emblematicamente no painel com 8 x 5 m em cerâmica policromada em baixo-relevo, da autoria de Querubim Lapa.
A descrição dos interiores revela uma forte qualidade arquitetónica e simbólica do edifício Sede. A forte repetição do ritmo e dos vãos das fachadas, conjuntamente com uma métrica estrutural regular constituída por pilares e vigas, permite uma grande flexibilidade programática, que tem acontecido nas múltiplas alterações que já têm decorrido ao longo dos tempos, e que poderão continuar no futuro deste edifício.
Exteriormente o edifício também está razoavelmente bem conservado, devido em grande parte aos materiais de revestimento das fachadas.
O edifício será preservado dentro das suas características arquitectónicas existentes, pensando no seu futuro, e tendo em conta as necessidades contemporâneas de funcionalidade e requisitos legislativos.
Os requisitos programáticos e funcionais propostos procuram não desvirtuar o edifico, de forma preservar a sua identidade como uma referência histórica/Institucional e urbana do mesmo. O edifício tem na sua génese uma boa capacidade de adptação interna, que decorre das suas métricas estruturais regulares e dimensões espaciais, que devem ser preservadas e usadas como trunfo para possíveis modificações futuras. Neste sentido, o desenho dos novos espaços propõe preservar os elementos existentes, tais como as pinturas, murais e esculturas presentes ao longo do edifício, e enquadrá-los nos novos espaços.
A obra está prevista começar em 2027 com um investimento de 25 milhões de euros.
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Este projecto refere-se à remodelação do Edifício Sede do Banco de Moçambique em Maputo, designado por Edifício Sede. O edifício existente é emblemático e uma referência arquitectónica para a cidade. O edifício Sede, cujo projecto foi atribuído ao pelo Arquitecto José Gomes Bastos, foi construído nos anos 60 do séc. XX, e foi inaugurado a 25 de julho de 1964. O edifício original é actualmente ainda considerado como a Sede do Banco de Moçambique.
A qualidade arquitetónica do edifício, a sua presença urbana e sobretudo o espólio artístico são valências que merecem ser mantidas e revitalizadas para o futuro da Instituição e do edifício. A recente ampliação das Instalações do Banco contiguas ao edifício Sede, permite diversificar valências e acomodar programa que irá ser a nova fase para a Instituição e para o edifício.
A Sede localiza-se numa zona central e relevante para a cidade do Maputo. A frente urbana onde se insere o edifício, é marcada por um conjunto de edifícios bastante heterogéneos, com características morfológicas diversas entre si e de relevância arquitetónica para a cidade onde os edifícios do Banco claramente se destacam.
A Sede distingue-se pelos atributos modernistas e monumentais da sua fachada para a Avenida 25 de Setembro, fenestrações horizontais e de forte repetição, com uma entrada recuada, face ao passeio da Rua 25 de Setembro, em arcadas continuas culminando emblematicamente no painel com 8 x 5 m em cerâmica policromada em baixo-relevo, da autoria de Querubim Lapa.
A descrição dos interiores revela uma forte qualidade arquitetónica e simbólica do edifício Sede. A forte repetição do ritmo e dos vãos das fachadas, conjuntamente com uma métrica estrutural regular constituída por pilares e vigas, permite uma grande flexibilidade programática, que tem acontecido nas múltiplas alterações que já têm decorrido ao longo dos tempos, e que poderão continuar no futuro deste edifício.
Exteriormente o edifício também está razoavelmente bem conservado, devido em grande parte aos materiais de revestimento das fachadas.
O edifício será preservado dentro das suas características arquitectónicas existentes, pensando no seu futuro, e tendo em conta as necessidades contemporâneas de funcionalidade e requisitos legislativos.
Os requisitos programáticos e funcionais propostos procuram não desvirtuar o edifico, de forma preservar a sua identidade como uma referência histórica/Institucional e urbana do mesmo. O edifício tem na sua génese uma boa capacidade de adptação interna, que decorre das suas métricas estruturais regulares e dimensões espaciais, que devem ser preservadas e usadas como trunfo para possíveis modificações futuras. Neste sentido, o desenho dos novos espaços propõe preservar os elementos existentes, tais como as pinturas, murais e esculturas presentes ao longo do edifício, e enquadrá-los nos novos espaços.
A obra está prevista começar em 2027 com um investimento de 25 milhões de euros.