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“Fomos forçados a mudar o nosso quotidiano, o nosso trabalho, a nossa vida”
- Publicado em 10-11-2020, por admin
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Cristina Vaz Santos
Arquitecta
Pandemia? Epidemia de doença infeciosa que se espalha entre a população…
Visivelmente vivemos uma nova realidade, o ano de 2020 assombrou-nos de forma impercetível.
Fomos forçados a mudar o nosso quotidiano, o nosso trabalho, a nossa vida…
Quase que num ímpeto fomos “empurrados” para dentro das nossa casas e a desempenhar praticamente todas as nossas tarefas no seu interior.
A arquitetura, que até outrora, a nível residencial tinha um papel e a nível laboral outro, começa-se a associar se de uma forma muito própria.
As casas passam a ser o local de convívio, de refeições, de descanso, de trabalho, de lazer….
As salas transformam-se em salas/escritório porque os escritórios desenhados até então não estavam preparados para abarcar os pais e os filhos em simultâneo. Os pais para além de exercerem o tão falado teletrabalho também têm de ter um papel mais preponderante na vida dos filhos.
Ninguém esperava por tanta intensidade num só espaço durante tantos dias, meses.
Nunca um habitáculo esteve tão envolto quer a nível doméstico quer a nível de teletrabalho.
Um habitáculo, que na maior parte das vezes não passava de um mero dormitório, transformou-se no único sítio onde por meses as famílias poderão estar juntas.
Estaremos nós perante uma nova certeza? A pandemia passou uma rasteira à arquitetura?
Nunca as pessoas passaram a dar tanta importância aos espaços. O que é e será possível construir dentro de 4 paredes? Um quarto, uma sala, uma cozinha uma lavandaria? Um escritório?
E os escritórios que até então, em muitos casos, eram mais um apêndice no habitáculo e nem luz natural tinham, nem uma janela, muitas vezes até se tratava de um escritório/ arrumação?
A luz sempre foi é e será um fator psicologicamente influenciador no ser humano. E a reboque desta nascem as sombras, as cores, as texturas que ajudam a decorar o espaço, a humanizá-lo.
O design de interiores, o mobiliário, as cortinas, as cadeiras tudo começa a ser mais preponderante e importante na vida de todos.
Fará sentido numa fase em que a maior parte da população trabalha cerca de oito horas dentro de casa, sentar-se num banco de cozinha que tem a mais ou deve repensar as suas prioridades quer a nível psicológico/ postural e adquirir uma cadeira mais cara, porém preparada para a sua postura lombar?
Até então saíamos a determinada hora para outro espaço onde passávamos grande parte do dia, agora, pelo contrário, não saímos.
Não tenhamos dúvidas que a arquitetura é a única capaz de construir e adaptar o espaço e relacioná-lo com o ser humano.
Estamos perante uma nova era onde o mobiliário carece de ser mais funcional, mais cómodo.
Estamos perante uma nova era onde a relação interior/exterior nunca influenciou tanto a todos nós a nível psicológico.
Numa era em que cada vez mais faz sentido “trazer” o exterior para o interior.
A humanidade já mostrou ser capaz de enfrentar guerras e mesmo assim ter capacidade de adaptação e resiliência.
Arquitetura? Método ou estilo de construção que caracteriza uma civilização, uma época, etc.
E se enfrentámos uma época pandémica, a arquitetura vai saber fornecer as ferramentas que o ser humano mais precisa para combatê-la.
É dever da arquitetura, mais, de nós arquitetos pensar o espaço em função das novas necessidades e modos de viver.
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