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Complexo do Qintai Center em Wuhan na China
Publicado
Uma leve curva em S, que corta o edifício no sentido vertical, pensada para otimizar o sombreamento no interior do edifício e proporcionar uma maior iluminação natural, foi um dos elementos que concedeu ao escritório global Adrian Smith + Gordon Gill Architecture a vitória no concurso internacional para projetar o Qintai Center, na China. Localizado na cidade de Wuhan, o complexo do Qintai Center acumula uma área total de 146.000 m², dividida entre uma torre com hotel cinco estrelas e áreas de escritório, e um anexo com restaurantes, lojas, centro de conferência e salão para eventos.
A torre principal será circundada por uma grande praça e conectada, através de uma passarela de pedestre, ao anexo. No topo do edifício, um lounge e restaurante executivo vão oferecer grandes vistas da cidade. A forma do edifício foi pensada de acordo com o contexto cultural e ambiental da cidade de Wuhan. A forma do volume foi relacionada ao guzheng, um tradicional instrumento musical chinês similar à cítara, com seqüências de cordas que são esticadas sobre estacas e que formam uma curva S levantada sobre uma armação de madeira retangular. O instrumento é semelhante ao apresentado em uma lenda chinesa com profundo significado para a cultura local.
Durante a fase de concepção do projeto, a influência cultural do edifício foi desenvolvida com relação à performance energética do mesmo. Concebido a partir de uma análise paramétrica rigorosa, a fachada se curva para fora em uma linha diagonal que sobe até o noroeste da torre. Este formato foi ajustado para otimizar o auto sombreamento e minimizar o ganho de calor, um aumento efetivo pelo fato de que as partes mais estreitas e expostas da torre e do anexo estão mais a leste e oeste, de onde a incidência solar é mais severa. Em adição, as placas de revestimento da torre permitem uma maior utilização da luz natural, que por sua vez reduz o consumo de energia do edifício no quesito da iluminação artificial.
O Qintai Center também adquiriu está orientação para maximizar as vistas das porções de água da cidade de Wuhan, que incluem o lago Moon, no leste, e o rio Hanshui ao norte. A importância cultural do lago e dos três principais rios da cidade está enfatizada no terreno de 25.863 m² por uma série de espelhos d água que circundam a torre e o anexo. Além de criar um microclima que ajuda a minimizar o clima quente de Wuhan, estes espaços serão preenchidos com águas pluviais, bem como, com águas tratadas provenientes do edifício.
Outras ações em prol da sustentabilidade que estão sendo explorados no complexo são: painéis solares para aquecimento de água, uma parede exterior de alta performance com sombreamento passivo e aletas verticais nas fachadas leste e oeste, um sistema de grelha operável com cortinas de sombreamento interno que são sensíveis ao caminho solar, sistemas de ventilação natural e sistema de coleta e armazenamento de águas pluviais.
Gabinete:
Complexo do Qintai Center em Wuhan na China
Publicado
Uma leve curva em S, que corta o edifício no sentido vertical, pensada para otimizar o sombreamento no interior do edifício e proporcionar uma maior iluminação natural, foi um dos elementos que concedeu ao escritório global Adrian Smith + Gordon Gill Architecture a vitória no concurso internacional para projetar o Qintai Center, na China. Localizado na cidade de Wuhan, o complexo do Qintai Center acumula uma área total de 146.000 m², dividida entre uma torre com hotel cinco estrelas e áreas de escritório, e um anexo com restaurantes, lojas, centro de conferência e salão para eventos.
A torre principal será circundada por uma grande praça e conectada, através de uma passarela de pedestre, ao anexo. No topo do edifício, um lounge e restaurante executivo vão oferecer grandes vistas da cidade. A forma do edifício foi pensada de acordo com o contexto cultural e ambiental da cidade de Wuhan. A forma do volume foi relacionada ao guzheng, um tradicional instrumento musical chinês similar à cítara, com seqüências de cordas que são esticadas sobre estacas e que formam uma curva S levantada sobre uma armação de madeira retangular. O instrumento é semelhante ao apresentado em uma lenda chinesa com profundo significado para a cultura local.
Durante a fase de concepção do projeto, a influência cultural do edifício foi desenvolvida com relação à performance energética do mesmo. Concebido a partir de uma análise paramétrica rigorosa, a fachada se curva para fora em uma linha diagonal que sobe até o noroeste da torre. Este formato foi ajustado para otimizar o auto sombreamento e minimizar o ganho de calor, um aumento efetivo pelo fato de que as partes mais estreitas e expostas da torre e do anexo estão mais a leste e oeste, de onde a incidência solar é mais severa. Em adição, as placas de revestimento da torre permitem uma maior utilização da luz natural, que por sua vez reduz o consumo de energia do edifício no quesito da iluminação artificial.
O Qintai Center também adquiriu está orientação para maximizar as vistas das porções de água da cidade de Wuhan, que incluem o lago Moon, no leste, e o rio Hanshui ao norte. A importância cultural do lago e dos três principais rios da cidade está enfatizada no terreno de 25.863 m² por uma série de espelhos d água que circundam a torre e o anexo. Além de criar um microclima que ajuda a minimizar o clima quente de Wuhan, estes espaços serão preenchidos com águas pluviais, bem como, com águas tratadas provenientes do edifício.
Outras ações em prol da sustentabilidade que estão sendo explorados no complexo são: painéis solares para aquecimento de água, uma parede exterior de alta performance com sombreamento passivo e aletas verticais nas fachadas leste e oeste, um sistema de grelha operável com cortinas de sombreamento interno que são sensíveis ao caminho solar, sistemas de ventilação natural e sistema de coleta e armazenamento de águas pluviais.
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Complexo do Qintai Center em Wuhan na China
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Uma leve curva em S, que corta o edifício no sentido vertical, pensada para otimizar o sombreamento no interior do edifício e proporcionar uma maior iluminação natural, foi um dos elementos que concedeu ao escritório global Adrian Smith + Gordon Gill Architecture a vitória no concurso internacional para projetar o Qintai Center, na China. Localizado na cidade de Wuhan, o complexo do Qintai Center acumula uma área total de 146.000 m², dividida entre uma torre com hotel cinco estrelas e áreas de escritório, e um anexo com restaurantes, lojas, centro de conferência e salão para eventos.
A torre principal será circundada por uma grande praça e conectada, através de uma passarela de pedestre, ao anexo. No topo do edifício, um lounge e restaurante executivo vão oferecer grandes vistas da cidade. A forma do edifício foi pensada de acordo com o contexto cultural e ambiental da cidade de Wuhan. A forma do volume foi relacionada ao guzheng, um tradicional instrumento musical chinês similar à cítara, com seqüências de cordas que são esticadas sobre estacas e que formam uma curva S levantada sobre uma armação de madeira retangular. O instrumento é semelhante ao apresentado em uma lenda chinesa com profundo significado para a cultura local.
Durante a fase de concepção do projeto, a influência cultural do edifício foi desenvolvida com relação à performance energética do mesmo. Concebido a partir de uma análise paramétrica rigorosa, a fachada se curva para fora em uma linha diagonal que sobe até o noroeste da torre. Este formato foi ajustado para otimizar o auto sombreamento e minimizar o ganho de calor, um aumento efetivo pelo fato de que as partes mais estreitas e expostas da torre e do anexo estão mais a leste e oeste, de onde a incidência solar é mais severa. Em adição, as placas de revestimento da torre permitem uma maior utilização da luz natural, que por sua vez reduz o consumo de energia do edifício no quesito da iluminação artificial.
O Qintai Center também adquiriu está orientação para maximizar as vistas das porções de água da cidade de Wuhan, que incluem o lago Moon, no leste, e o rio Hanshui ao norte. A importância cultural do lago e dos três principais rios da cidade está enfatizada no terreno de 25.863 m² por uma série de espelhos d água que circundam a torre e o anexo. Além de criar um microclima que ajuda a minimizar o clima quente de Wuhan, estes espaços serão preenchidos com águas pluviais, bem como, com águas tratadas provenientes do edifício.
Outras ações em prol da sustentabilidade que estão sendo explorados no complexo são: painéis solares para aquecimento de água, uma parede exterior de alta performance com sombreamento passivo e aletas verticais nas fachadas leste e oeste, um sistema de grelha operável com cortinas de sombreamento interno que são sensíveis ao caminho solar, sistemas de ventilação natural e sistema de coleta e armazenamento de águas pluviais.