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Publicado
Susan Cabeceiras
KONCEPTNESS
“Integrar não é apenas colaborar — é comprometer-se coletivamente com o sucesso do projeto.”
A fragmentação entre arquitetura, engenharia e gestão continua a comprometer prazos, custos e qualidade. É hora de adotar uma abordagem colaborativa e integrada desde a origem.
• Construção sem silos: um novo paradigma para projetos de excelência
A Konceptness, empresa especializada em Gestão e Projetos multidisciplinares com foco na indústria e licenciamento urbanístico, iniciou sua jornada em BIM em 2018. O ponto de partida foi claro: para atuar em mercados internacionais maduros — e mesmo para elevar a qualidade da entrega em âmbito nacional — era essencial adotar uma abordagem digital, integrada e estratégica. A mudança não foi apenas tecnológica, mas de mentalidade.
No setor da construção e reabilitação, os dados não deixam margem para dúvidas:
- 98% dos projetos incorrem em aumento de custos ou atrasos;
- O acréscimo médio ultrapassa 80% do valor estimado;
- Os projetos atrasam, em média, 20 meses além do cronograma original (1).
Grande parte destes desvios decorre de um problema ainda estrutural: a atuação compartimentada entre as disciplinas de projeto. Quando arquitetura, engenharia e gestão não se articulam desde o início, o projeto sofre — técnica, financeiramente e em valor entregue ao cliente.
• Metodologia integrada: mais do que colaboração, um modelo de decisão
Na Konceptness, enfrentamos esse desafio com uma resposta clara: adotar a metodologia integrada como princípio estruturante de todo o ciclo de projeto.
Isso significa que as disciplinas não operam em sequência ou em silos. Trabalham em continuidade, sinergia e estratégia, desde o conceito até a execução. A consequência direta é uma cadeia decisória mais ágil, maior previsibilidade técnica e financeira, e uma notável redução da margem de erro e retrabalho.
Esse modelo, no entanto, exige mais do que “boa vontade”. Requer:
- Processos estruturados;
- Ferramentas digitais interoperáveis (como o BIM);
- Cultura de responsabilidade coletiva.
Cada profissional conhece as interdependências do projeto e participa de decisões-chave desde os primeiros esboços. O resultado é um projeto com autoridade técnica, menos desperdício e mais valor agregado.
• Valor para todos: do investidor ao utilizador final
Adotar uma abordagem integrada beneficia todos os stakeholders do projeto:
- Para promotores e investidores: maior controlo, redução de risco, melhor rentabilidade;
- Para projetistas e engenheiros: fluidez, maior assertividade e redução de retrabalho;
- Para o utilizador final: soluções mais consistentes, funcionais e duráveis.
Não se trata apenas de inovação — trata-se de responder com eficácia aos desafios sistémicos da construção.
A metodologia integrada elimina fronteiras entre disciplinas e foca no essencial: entregar valor com eficiência.
BIM e Sustentabilidade: compromisso além da técnica
A eficiência construtiva não pode ser dissociada da responsabilidade ambiental. Construir de forma sustentável não só é possível, como é cada vez mais urgente.
O BIM permite incorporar a sustentabilidade desde a fase de projeto, integrando estratégias como:
- Reutilização de materiais;
- Redução do desperdício;
- Certificações ambientais (LEED, BREEAM, etc.);
- Análises de ciclo de vida (LCA).
Segundo um relatório internacional (2), a produção de materiais de construção representa entre 15% e 20% das emissões em edifícios e entre 50% e 60% nas infraestruturas — percentagens que variam, mas refletem um impacto expressivo e crescente.
Defendemos práticas concretas, como:
- Fomentar a economia circular na construção, premiando a reutilização de materiais;
- Comprar local, reduzindo a pegada carbónica e promovendo a economia nacional;
- Desconstruir o mito do “novo é melhor” — o reutilizado é, muitas vezes, o mais sustentável.
Conclusão: integrar para transformar
Adotar o BIM e a metodologia integrada não é apenas otimizar fluxos — é reposicionar o setor da construção perante os desafios da qualidade, prazo, custo e sustentabilidade.
Para a Konceptness, integrar é mais do que colaborar: é assumir, em conjunto, o sucesso do projeto como missão partilhada.
Notas de rodapé
(1) The Construction Productivity Imperative: How to Build Megaprojects Better – McKinsey & Company, publicado em julho de 2015
(2) Boston Consulting Group & World Economic Forum. (Março 2023). Scaling Low Carbon Design and Construction with Concrete: Enabling the Path to Net Zero for Buildings and Infrastructure.
Publicado
Susan Cabeceiras
KONCEPTNESS
“Integrar não é apenas colaborar — é comprometer-se coletivamente com o sucesso do projeto.”
A fragmentação entre arquitetura, engenharia e gestão continua a comprometer prazos, custos e qualidade. É hora de adotar uma abordagem colaborativa e integrada desde a origem.
• Construção sem silos: um novo paradigma para projetos de excelência
A Konceptness, empresa especializada em Gestão e Projetos multidisciplinares com foco na indústria e licenciamento urbanístico, iniciou sua jornada em BIM em 2018. O ponto de partida foi claro: para atuar em mercados internacionais maduros — e mesmo para elevar a qualidade da entrega em âmbito nacional — era essencial adotar uma abordagem digital, integrada e estratégica. A mudança não foi apenas tecnológica, mas de mentalidade.
No setor da construção e reabilitação, os dados não deixam margem para dúvidas:
- 98% dos projetos incorrem em aumento de custos ou atrasos;
- O acréscimo médio ultrapassa 80% do valor estimado;
- Os projetos atrasam, em média, 20 meses além do cronograma original (1).
Grande parte destes desvios decorre de um problema ainda estrutural: a atuação compartimentada entre as disciplinas de projeto. Quando arquitetura, engenharia e gestão não se articulam desde o início, o projeto sofre — técnica, financeiramente e em valor entregue ao cliente.
• Metodologia integrada: mais do que colaboração, um modelo de decisão
Na Konceptness, enfrentamos esse desafio com uma resposta clara: adotar a metodologia integrada como princípio estruturante de todo o ciclo de projeto.
Isso significa que as disciplinas não operam em sequência ou em silos. Trabalham em continuidade, sinergia e estratégia, desde o conceito até a execução. A consequência direta é uma cadeia decisória mais ágil, maior previsibilidade técnica e financeira, e uma notável redução da margem de erro e retrabalho.
Esse modelo, no entanto, exige mais do que “boa vontade”. Requer:
- Processos estruturados;
- Ferramentas digitais interoperáveis (como o BIM);
- Cultura de responsabilidade coletiva.
Cada profissional conhece as interdependências do projeto e participa de decisões-chave desde os primeiros esboços. O resultado é um projeto com autoridade técnica, menos desperdício e mais valor agregado.
• Valor para todos: do investidor ao utilizador final
Adotar uma abordagem integrada beneficia todos os stakeholders do projeto:
- Para promotores e investidores: maior controlo, redução de risco, melhor rentabilidade;
- Para projetistas e engenheiros: fluidez, maior assertividade e redução de retrabalho;
- Para o utilizador final: soluções mais consistentes, funcionais e duráveis.
Não se trata apenas de inovação — trata-se de responder com eficácia aos desafios sistémicos da construção.
A metodologia integrada elimina fronteiras entre disciplinas e foca no essencial: entregar valor com eficiência.
BIM e Sustentabilidade: compromisso além da técnica
A eficiência construtiva não pode ser dissociada da responsabilidade ambiental. Construir de forma sustentável não só é possível, como é cada vez mais urgente.
O BIM permite incorporar a sustentabilidade desde a fase de projeto, integrando estratégias como:
- Reutilização de materiais;
- Redução do desperdício;
- Certificações ambientais (LEED, BREEAM, etc.);
- Análises de ciclo de vida (LCA).
Segundo um relatório internacional (2), a produção de materiais de construção representa entre 15% e 20% das emissões em edifícios e entre 50% e 60% nas infraestruturas — percentagens que variam, mas refletem um impacto expressivo e crescente.
Defendemos práticas concretas, como:
- Fomentar a economia circular na construção, premiando a reutilização de materiais;
- Comprar local, reduzindo a pegada carbónica e promovendo a economia nacional;
- Desconstruir o mito do “novo é melhor” — o reutilizado é, muitas vezes, o mais sustentável.
Conclusão: integrar para transformar
Adotar o BIM e a metodologia integrada não é apenas otimizar fluxos — é reposicionar o setor da construção perante os desafios da qualidade, prazo, custo e sustentabilidade.
Para a Konceptness, integrar é mais do que colaborar: é assumir, em conjunto, o sucesso do projeto como missão partilhada.
Notas de rodapé
(1) The Construction Productivity Imperative: How to Build Megaprojects Better – McKinsey & Company, publicado em julho de 2015
(2) Boston Consulting Group & World Economic Forum. (Março 2023). Scaling Low Carbon Design and Construction with Concrete: Enabling the Path to Net Zero for Buildings and Infrastructure.
Publicado
Susan Cabeceiras
KONCEPTNESS
“Integrar não é apenas colaborar — é comprometer-se coletivamente com o sucesso do projeto.”
A fragmentação entre arquitetura, engenharia e gestão continua a comprometer prazos, custos e qualidade. É hora de adotar uma abordagem colaborativa e integrada desde a origem.
• Construção sem silos: um novo paradigma para projetos de excelência
A Konceptness, empresa especializada em Gestão e Projetos multidisciplinares com foco na indústria e licenciamento urbanístico, iniciou sua jornada em BIM em 2018. O ponto de partida foi claro: para atuar em mercados internacionais maduros — e mesmo para elevar a qualidade da entrega em âmbito nacional — era essencial adotar uma abordagem digital, integrada e estratégica. A mudança não foi apenas tecnológica, mas de mentalidade.
No setor da construção e reabilitação, os dados não deixam margem para dúvidas:
- 98% dos projetos incorrem em aumento de custos ou atrasos;
- O acréscimo médio ultrapassa 80% do valor estimado;
- Os projetos atrasam, em média, 20 meses além do cronograma original (1).
Grande parte destes desvios decorre de um problema ainda estrutural: a atuação compartimentada entre as disciplinas de projeto. Quando arquitetura, engenharia e gestão não se articulam desde o início, o projeto sofre — técnica, financeiramente e em valor entregue ao cliente.
• Metodologia integrada: mais do que colaboração, um modelo de decisão
Na Konceptness, enfrentamos esse desafio com uma resposta clara: adotar a metodologia integrada como princípio estruturante de todo o ciclo de projeto.
Isso significa que as disciplinas não operam em sequência ou em silos. Trabalham em continuidade, sinergia e estratégia, desde o conceito até a execução. A consequência direta é uma cadeia decisória mais ágil, maior previsibilidade técnica e financeira, e uma notável redução da margem de erro e retrabalho.
Esse modelo, no entanto, exige mais do que “boa vontade”. Requer:
- Processos estruturados;
- Ferramentas digitais interoperáveis (como o BIM);
- Cultura de responsabilidade coletiva.
Cada profissional conhece as interdependências do projeto e participa de decisões-chave desde os primeiros esboços. O resultado é um projeto com autoridade técnica, menos desperdício e mais valor agregado.
• Valor para todos: do investidor ao utilizador final
Adotar uma abordagem integrada beneficia todos os stakeholders do projeto:
- Para promotores e investidores: maior controlo, redução de risco, melhor rentabilidade;
- Para projetistas e engenheiros: fluidez, maior assertividade e redução de retrabalho;
- Para o utilizador final: soluções mais consistentes, funcionais e duráveis.
Não se trata apenas de inovação — trata-se de responder com eficácia aos desafios sistémicos da construção.
A metodologia integrada elimina fronteiras entre disciplinas e foca no essencial: entregar valor com eficiência.
BIM e Sustentabilidade: compromisso além da técnica
A eficiência construtiva não pode ser dissociada da responsabilidade ambiental. Construir de forma sustentável não só é possível, como é cada vez mais urgente.
O BIM permite incorporar a sustentabilidade desde a fase de projeto, integrando estratégias como:
- Reutilização de materiais;
- Redução do desperdício;
- Certificações ambientais (LEED, BREEAM, etc.);
- Análises de ciclo de vida (LCA).
Segundo um relatório internacional (2), a produção de materiais de construção representa entre 15% e 20% das emissões em edifícios e entre 50% e 60% nas infraestruturas — percentagens que variam, mas refletem um impacto expressivo e crescente.
Defendemos práticas concretas, como:
- Fomentar a economia circular na construção, premiando a reutilização de materiais;
- Comprar local, reduzindo a pegada carbónica e promovendo a economia nacional;
- Desconstruir o mito do “novo é melhor” — o reutilizado é, muitas vezes, o mais sustentável.
Conclusão: integrar para transformar
Adotar o BIM e a metodologia integrada não é apenas otimizar fluxos — é reposicionar o setor da construção perante os desafios da qualidade, prazo, custo e sustentabilidade.
Para a Konceptness, integrar é mais do que colaborar: é assumir, em conjunto, o sucesso do projeto como missão partilhada.
Notas de rodapé
(1) The Construction Productivity Imperative: How to Build Megaprojects Better – McKinsey & Company, publicado em julho de 2015
(2) Boston Consulting Group & World Economic Forum. (Março 2023). Scaling Low Carbon Design and Construction with Concrete: Enabling the Path to Net Zero for Buildings and Infrastructure.