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Investimento imobiliário mais que duplica no 1º trimestre para €625 milhões

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

Publicado

“Market Dynamics” da JLL dá nota do aumento da atividade entre investidores nacionais. Os mercados ocupacionais, retalho e hotelaria continuaram robustos, mas escritórios e industrial registam quebra na absorção. Residencial alinha com o desempenho do investimento comercial, mantendo uma curva ascendente de preços e vendas. 

 

O investimento em imobiliário comercial apresentou uma franca recuperação no 1º trimestre deste ano, totalizando €625 milhões transacionados, revela a JLL no seu research trimestral “Market Dynamics”, o qual acompanha a atividade de investimento, ocupação e transação do mercado imobiliário nos segmentos comerciais e residencial. Este volume quase triplica o montante investido no período homólogo do ano anterior, que ascendeu a €234 milhões.

Com exceção de 2020, este é o 1º trimestre de um ano com o maior nível de atividade dos últimos 7 anos. O segmento de retalho foi o motor do investimento neste trimestre, com 57% do montante, evidenciando-se ainda neste período a forte presença dos investidores nacionais, que geraram 40% do capital transacionado, um registo bastante mais expressivo do que o habitual padrão de cerca de 20%.

De acordo com Andreia Almeida, Head of Research da JLL Portugal, “o impulso no investimento imobiliário é uma excelente notícia para o mercado e o país, confirmando que Portugal se mantém no radar do capital internacional, enquanto regista uma dinâmica especial por parte dos investidores domésticos. Excetuando o 1º trimestre de 2020, em que a atividade dos primeiros 3 meses atingiu uns excecionais €1.454 milhões, é preciso recuar a 2018 para encontrar um início de ano mais robusto, o que abre boas perspetivas para o restante do ano”.

E acrescenta:O mercado de investimento beneficiou da melhoria das condições macroeconómicas e prudenciais globais, associadas ao bom desempenho da economia portuguesa, com um crescimento do PIB acima da média da zona Euro e um baixo nível de desemprego. Outros fatores de atratividade são os bons indicadores operacionais do setor, com baixas taxas de desocupação e tendência de crescimento das rendas. Isto significa também que, para já, o impacto das incertezas geopolíticas internacionais e a instabilidade política no país, com a realização de eleições, foi relativamente contido em termos do mercado imobiliário”.

De acordo com o relatório da JLL, a ocupação de escritórios esteve sob forte pressão nos primeiros quatro meses do ano, caindo 45% em Lisboa (para apenas 54.000 m2) e 80% no Porto (para meros 4.500 m2). Sendo claro que a comparação é feita face a um 2024 especialmente forte, a quebra na atividade reflete também este impacto do adiamento de decisões das empresas, agravado pela falta de oferta moderna e adequada aos requisitos especialmente em termos de sustentabilidade, o que restringe naturalmente o volume de área ocupada. Em termos ocupacionais, o imobiliário industrial foi outro segmento também pressionado neste trimestre, registando uma quebra de 48% para 84.000 m2 ocupados. Neste caso, contudo, trata-se de um resultado limitado apenas pela falta de oferta disponível.

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de ativos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise. Em termos operacionais, o retalho mantém uma boa dinâmica de abertura de lojas, especialmente no comércio de rua, com um nível máximo de rendas a ser atingido em Lisboa, nomeadamente de €145/m2/mês no Chiado. Na hotelaria, o número de hóspedes aumentou 3% e as diárias médias cerca de 4%, o que resultou num aumento da ordem dos 5% nos proveitos totais e de 4% no RevPAR, que atingiu €45.

O relatório da JLL assinala ainda o crescimento do mercado residencial, que continua a atingir novos patamares de preço e a dar continuidade à retoma das vendas. No início do ano, os preços das casas em Portugal registaram um dos crescimentos trimestrais mais acentuados em quase 20 anos, de 6,6%, impulsionado pelo estímulo da procura num contexto de escassez de oferta e redução das taxas de juro.

Em termos de perspetivas para os próximos meses, Andreia Almeida, defende que “o mercado imobiliário vai beneficiar da possível estabilização do quadro político, com a tomada de posse do novo Governo. Por outro lado, as condições macroeconómicas devem manter-se na mesma linha, com a continuidade da política de corte nas taxas de juro e controlo de inflação. Por isso, embora tenhamos de ter em conta o potencial efeito do fim da moratória nas tarifas impostas pelos Estados Unidos, o investimento tem condições para manter uma trajetória positiva, até porque, em momentos de maior volatilidade, os ativos reais como o imobiliário, são naturalmente ativos de refúgio. Na habitação não se antecipam alterações de fundo na relação da procura e da oferta. Ou seja, nem se espera que a procura vá abrandar nem que a oferta vá disparar num curto-prazo, pelo que vamos continuar a ter de lidar com um mercado com preços a subir”.

Para mais informações sobre os estudos visite o site, aqui.

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Investimento imobiliário mais que duplica no 1º trimestre para €625 milhões

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“Market Dynamics” da JLL dá nota do aumento da atividade entre investidores nacionais. Os mercados ocupacionais, retalho e hotelaria continuaram robustos, mas escritórios e industrial registam quebra na absorção. Residencial alinha com o desempenho do investimento comercial, mantendo uma curva ascendente de preços e vendas. 

 

O investimento em imobiliário comercial apresentou uma franca recuperação no 1º trimestre deste ano, totalizando €625 milhões transacionados, revela a JLL no seu research trimestral “Market Dynamics”, o qual acompanha a atividade de investimento, ocupação e transação do mercado imobiliário nos segmentos comerciais e residencial. Este volume quase triplica o montante investido no período homólogo do ano anterior, que ascendeu a €234 milhões.

Com exceção de 2020, este é o 1º trimestre de um ano com o maior nível de atividade dos últimos 7 anos. O segmento de retalho foi o motor do investimento neste trimestre, com 57% do montante, evidenciando-se ainda neste período a forte presença dos investidores nacionais, que geraram 40% do capital transacionado, um registo bastante mais expressivo do que o habitual padrão de cerca de 20%.

De acordo com Andreia Almeida, Head of Research da JLL Portugal, “o impulso no investimento imobiliário é uma excelente notícia para o mercado e o país, confirmando que Portugal se mantém no radar do capital internacional, enquanto regista uma dinâmica especial por parte dos investidores domésticos. Excetuando o 1º trimestre de 2020, em que a atividade dos primeiros 3 meses atingiu uns excecionais €1.454 milhões, é preciso recuar a 2018 para encontrar um início de ano mais robusto, o que abre boas perspetivas para o restante do ano”.

E acrescenta:O mercado de investimento beneficiou da melhoria das condições macroeconómicas e prudenciais globais, associadas ao bom desempenho da economia portuguesa, com um crescimento do PIB acima da média da zona Euro e um baixo nível de desemprego. Outros fatores de atratividade são os bons indicadores operacionais do setor, com baixas taxas de desocupação e tendência de crescimento das rendas. Isto significa também que, para já, o impacto das incertezas geopolíticas internacionais e a instabilidade política no país, com a realização de eleições, foi relativamente contido em termos do mercado imobiliário”.

De acordo com o relatório da JLL, a ocupação de escritórios esteve sob forte pressão nos primeiros quatro meses do ano, caindo 45% em Lisboa (para apenas 54.000 m2) e 80% no Porto (para meros 4.500 m2). Sendo claro que a comparação é feita face a um 2024 especialmente forte, a quebra na atividade reflete também este impacto do adiamento de decisões das empresas, agravado pela falta de oferta moderna e adequada aos requisitos especialmente em termos de sustentabilidade, o que restringe naturalmente o volume de área ocupada. Em termos ocupacionais, o imobiliário industrial foi outro segmento também pressionado neste trimestre, registando uma quebra de 48% para 84.000 m2 ocupados. Neste caso, contudo, trata-se de um resultado limitado apenas pela falta de oferta disponível.

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de ativos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise. Em termos operacionais, o retalho mantém uma boa dinâmica de abertura de lojas, especialmente no comércio de rua, com um nível máximo de rendas a ser atingido em Lisboa, nomeadamente de €145/m2/mês no Chiado. Na hotelaria, o número de hóspedes aumentou 3% e as diárias médias cerca de 4%, o que resultou num aumento da ordem dos 5% nos proveitos totais e de 4% no RevPAR, que atingiu €45.

O relatório da JLL assinala ainda o crescimento do mercado residencial, que continua a atingir novos patamares de preço e a dar continuidade à retoma das vendas. No início do ano, os preços das casas em Portugal registaram um dos crescimentos trimestrais mais acentuados em quase 20 anos, de 6,6%, impulsionado pelo estímulo da procura num contexto de escassez de oferta e redução das taxas de juro.

Em termos de perspetivas para os próximos meses, Andreia Almeida, defende que “o mercado imobiliário vai beneficiar da possível estabilização do quadro político, com a tomada de posse do novo Governo. Por outro lado, as condições macroeconómicas devem manter-se na mesma linha, com a continuidade da política de corte nas taxas de juro e controlo de inflação. Por isso, embora tenhamos de ter em conta o potencial efeito do fim da moratória nas tarifas impostas pelos Estados Unidos, o investimento tem condições para manter uma trajetória positiva, até porque, em momentos de maior volatilidade, os ativos reais como o imobiliário, são naturalmente ativos de refúgio. Na habitação não se antecipam alterações de fundo na relação da procura e da oferta. Ou seja, nem se espera que a procura vá abrandar nem que a oferta vá disparar num curto-prazo, pelo que vamos continuar a ter de lidar com um mercado com preços a subir”.

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O investimento em imobiliário comercial apresentou uma franca recuperação no 1º trimestre deste ano, totalizando €625 milhões transacionados, revela a JLL no seu research trimestral “Market Dynamics”, o qual acompanha a atividade de investimento, ocupação e transação do mercado imobiliário nos segmentos comerciais e residencial. Este volume quase triplica o montante investido no período homólogo do ano anterior, que ascendeu a €234 milhões.

Com exceção de 2020, este é o 1º trimestre de um ano com o maior nível de atividade dos últimos 7 anos. O segmento de retalho foi o motor do investimento neste trimestre, com 57% do montante, evidenciando-se ainda neste período a forte presença dos investidores nacionais, que geraram 40% do capital transacionado, um registo bastante mais expressivo do que o habitual padrão de cerca de 20%.

De acordo com Andreia Almeida, Head of Research da JLL Portugal, “o impulso no investimento imobiliário é uma excelente notícia para o mercado e o país, confirmando que Portugal se mantém no radar do capital internacional, enquanto regista uma dinâmica especial por parte dos investidores domésticos. Excetuando o 1º trimestre de 2020, em que a atividade dos primeiros 3 meses atingiu uns excecionais €1.454 milhões, é preciso recuar a 2018 para encontrar um início de ano mais robusto, o que abre boas perspetivas para o restante do ano”.

E acrescenta:O mercado de investimento beneficiou da melhoria das condições macroeconómicas e prudenciais globais, associadas ao bom desempenho da economia portuguesa, com um crescimento do PIB acima da média da zona Euro e um baixo nível de desemprego. Outros fatores de atratividade são os bons indicadores operacionais do setor, com baixas taxas de desocupação e tendência de crescimento das rendas. Isto significa também que, para já, o impacto das incertezas geopolíticas internacionais e a instabilidade política no país, com a realização de eleições, foi relativamente contido em termos do mercado imobiliário”.

De acordo com o relatório da JLL, a ocupação de escritórios esteve sob forte pressão nos primeiros quatro meses do ano, caindo 45% em Lisboa (para apenas 54.000 m2) e 80% no Porto (para meros 4.500 m2). Sendo claro que a comparação é feita face a um 2024 especialmente forte, a quebra na atividade reflete também este impacto do adiamento de decisões das empresas, agravado pela falta de oferta moderna e adequada aos requisitos especialmente em termos de sustentabilidade, o que restringe naturalmente o volume de área ocupada. Em termos ocupacionais, o imobiliário industrial foi outro segmento também pressionado neste trimestre, registando uma quebra de 48% para 84.000 m2 ocupados. Neste caso, contudo, trata-se de um resultado limitado apenas pela falta de oferta disponível.

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de ativos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise. Em termos operacionais, o retalho mantém uma boa dinâmica de abertura de lojas, especialmente no comércio de rua, com um nível máximo de rendas a ser atingido em Lisboa, nomeadamente de €145/m2/mês no Chiado. Na hotelaria, o número de hóspedes aumentou 3% e as diárias médias cerca de 4%, o que resultou num aumento da ordem dos 5% nos proveitos totais e de 4% no RevPAR, que atingiu €45.

O relatório da JLL assinala ainda o crescimento do mercado residencial, que continua a atingir novos patamares de preço e a dar continuidade à retoma das vendas. No início do ano, os preços das casas em Portugal registaram um dos crescimentos trimestrais mais acentuados em quase 20 anos, de 6,6%, impulsionado pelo estímulo da procura num contexto de escassez de oferta e redução das taxas de juro.

Em termos de perspetivas para os próximos meses, Andreia Almeida, defende que “o mercado imobiliário vai beneficiar da possível estabilização do quadro político, com a tomada de posse do novo Governo. Por outro lado, as condições macroeconómicas devem manter-se na mesma linha, com a continuidade da política de corte nas taxas de juro e controlo de inflação. Por isso, embora tenhamos de ter em conta o potencial efeito do fim da moratória nas tarifas impostas pelos Estados Unidos, o investimento tem condições para manter uma trajetória positiva, até porque, em momentos de maior volatilidade, os ativos reais como o imobiliário, são naturalmente ativos de refúgio. Na habitação não se antecipam alterações de fundo na relação da procura e da oferta. Ou seja, nem se espera que a procura vá abrandar nem que a oferta vá disparar num curto-prazo, pelo que vamos continuar a ter de lidar com um mercado com preços a subir”.

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