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Publicado
Bartolomeu Costa Cabral
Eu sou do tempo em que a Ordem dos Arquitectos se chamava Sindicato Nacional dos Arquitectos. Constituía um Forum de discussão de ideias, um centro de convívio para a tomada de decisões sobre questões que diziam respeito à vida profissional dos arquitectos, com uma elevada participação.
Aí conhecíamos os arquitectos importantes e também os menos importantes e não havia favoritismos. As reuniões eram verdadeiros encontros democráticos onde nós exercíamos a nossa cidadania, que nos era vedada pela situação política. Constituiu para mim uma verdadeira escola de formação cívica e profissional que desde cedo me cativou e da qual faria parte assídua e assim se manteve durante largos anos, chegando eu a ocupar lugares nos órgãos diretivos uns anos mais tarde.
Veio completar a minha formação escolar, aliás, bastante incipiente, pois aprendi sobretudo como os meus colegas de escola e da troca de ideias. Tínhamos um horizonte alargado dos problemas profissionais com que nos íamos deparando. Não estávamos cada um de nós metido na sua toca, no seu atelier ou emprego.
Acho que tudo isto nos faz falta hoje em dia. Contribuía para isso o reduzido número de arquitectos inscritos e a ausência de informação alternativa, como agora existe. Mas as novas gerações estão muito isoladas umas das outras e era bom voltar a criar um espírito de solidariedade. É necessário para isso que exista uma maior adesão da parte dos arquitectos, pois votações com uma percentagem de 5% não dá o devido peso à Ordem, nomeadamente em relação às diferentes vertentes que interessam à nossa profissão.
Cabe aqui a hipótese de deixarmos de criticar a Ordem por não fazer nada pela classe do arquitectos, para nos questionarmos sobre o que podemos nós fazer por nós próprios através de uma actividade associativa.
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Bartolomeu Costa Cabral
Eu sou do tempo em que a Ordem dos Arquitectos se chamava Sindicato Nacional dos Arquitectos. Constituía um Forum de discussão de ideias, um centro de convívio para a tomada de decisões sobre questões que diziam respeito à vida profissional dos arquitectos, com uma elevada participação.
Aí conhecíamos os arquitectos importantes e também os menos importantes e não havia favoritismos. As reuniões eram verdadeiros encontros democráticos onde nós exercíamos a nossa cidadania, que nos era vedada pela situação política. Constituiu para mim uma verdadeira escola de formação cívica e profissional que desde cedo me cativou e da qual faria parte assídua e assim se manteve durante largos anos, chegando eu a ocupar lugares nos órgãos diretivos uns anos mais tarde.
Veio completar a minha formação escolar, aliás, bastante incipiente, pois aprendi sobretudo como os meus colegas de escola e da troca de ideias. Tínhamos um horizonte alargado dos problemas profissionais com que nos íamos deparando. Não estávamos cada um de nós metido na sua toca, no seu atelier ou emprego.
Acho que tudo isto nos faz falta hoje em dia. Contribuía para isso o reduzido número de arquitectos inscritos e a ausência de informação alternativa, como agora existe. Mas as novas gerações estão muito isoladas umas das outras e era bom voltar a criar um espírito de solidariedade. É necessário para isso que exista uma maior adesão da parte dos arquitectos, pois votações com uma percentagem de 5% não dá o devido peso à Ordem, nomeadamente em relação às diferentes vertentes que interessam à nossa profissão.
Cabe aqui a hipótese de deixarmos de criticar a Ordem por não fazer nada pela classe do arquitectos, para nos questionarmos sobre o que podemos nós fazer por nós próprios através de uma actividade associativa.
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Bartolomeu Costa Cabral
Eu sou do tempo em que a Ordem dos Arquitectos se chamava Sindicato Nacional dos Arquitectos. Constituía um Forum de discussão de ideias, um centro de convívio para a tomada de decisões sobre questões que diziam respeito à vida profissional dos arquitectos, com uma elevada participação.
Aí conhecíamos os arquitectos importantes e também os menos importantes e não havia favoritismos. As reuniões eram verdadeiros encontros democráticos onde nós exercíamos a nossa cidadania, que nos era vedada pela situação política. Constituiu para mim uma verdadeira escola de formação cívica e profissional que desde cedo me cativou e da qual faria parte assídua e assim se manteve durante largos anos, chegando eu a ocupar lugares nos órgãos diretivos uns anos mais tarde.
Veio completar a minha formação escolar, aliás, bastante incipiente, pois aprendi sobretudo como os meus colegas de escola e da troca de ideias. Tínhamos um horizonte alargado dos problemas profissionais com que nos íamos deparando. Não estávamos cada um de nós metido na sua toca, no seu atelier ou emprego.
Acho que tudo isto nos faz falta hoje em dia. Contribuía para isso o reduzido número de arquitectos inscritos e a ausência de informação alternativa, como agora existe. Mas as novas gerações estão muito isoladas umas das outras e era bom voltar a criar um espírito de solidariedade. É necessário para isso que exista uma maior adesão da parte dos arquitectos, pois votações com uma percentagem de 5% não dá o devido peso à Ordem, nomeadamente em relação às diferentes vertentes que interessam à nossa profissão.
Cabe aqui a hipótese de deixarmos de criticar a Ordem por não fazer nada pela classe do arquitectos, para nos questionarmos sobre o que podemos nós fazer por nós próprios através de uma actividade associativa.