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Neste caso, no bom sentido. Já não restam dúvidas nenhumas que é este sector o responsável pela “animação” vivida nos últimos anos e principalmente neste 2018, na nossa área de Arquitectura e Construção.
Arquitectos emigrados a regressarem, atelier`s a aceitarem estagiários, promotores confiantes que resulta numa “invasão” de gruas, andaimes, tapumes em pequenas e grandes obras, principalmente no investimento privado, aparecendo igualmente algumas entidades com grandes projectos para o investimento público.
Estamos todos optimistas (salvo raras excepções) por esta oportunidade de podermos mostrar a nossa Arquitectura de qualidade para o Mundo. A reabilitação está a ganhar à construção nova, mas acredito que essa tendência irá começar a inverter-se.
O turismo, com o diverso leque de actividades que abarca, pode considerar-se uma das mais importantes manifestações que se têm implantado no território, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de determinadas regiões, onde, por vezes, não existem outras alternativas para alcançar esse objectivo. Pelas suas características, o turismo: “…é um fenómeno que estabelece relações não só com todas as actividades humanas como também com o ambiente físico” (Cunha, 2001: 117), ou seja, constitui “um fenómeno social e económico que se manifesta claramente no espaço.” (Cabugueira,2005: 102).
Careto e Lima acrescentam que o turismo: “É uma actividade que utiliza intensivamente o território e cujos diferentes subsectores, desde o alojamento aos transportes, às actividades e equipamentos de animação turística, às infra-estruturas e serviços diversos, directa ou indirectamente associados, assumem, tendencialmente, uma expressão espacial fortemente estruturante.” (2007: 77).
A arquitectura deve ter em conta a sua relação com o espaço, com o tempo, com os sentidos e com as pulsões da cidade. Ou seja, deve reinventar o sentido do ato e do espaço público, participado e democrático. Assim, é indispensável ler a cidade não apenas de “cima para baixo”, mas também de “baixo para cima” e das “margens para o centro”.
Na medida em que as cidades vão crescendo de acordo com a sua organização espacial, histórica e cultural há uma importância acrescentada para que a sua imagem passe além-fronteiras. Lúcio Grinover (2009: 9) sustenta que: “Na cidade contemporânea o espectáculo torna-se o principal organizador da vida como dimensão da experiência quotidiana.”
É uma tendência crescente em que, sob orientação política e técnica de agentes manipuladores do planeamento recente da cena urbana, se vai assistindo a pequenos ajustes pontuais, ambientes simulados e estilizados, ou seja, “a cidade do espectáculo”, conceptualizada por Christine Boyer.
Este espectáculo é responsável pela revitalização de cidades através de operações de renovação urbana como os casos evidentes de Lisboa e Porto, conhecidas como cidades com grande intensidade turística onde se mistura uma tradição física na cidade construída com os seus edifícios arquitecturalmente ricos, com a sua tradição cultural através de símbolos e de uma identidade histórica. O património urbano foi, desde sempre, um dos recursos mais valiosos para a atracção de turistas para as cidades, facto que vem conquistando ao longo da segunda metade do Século XX, até aos dias de hoje, uma forte presença nas cidades como pólo gerador de desenvolvimento e ordenamento do território. Aqui, tem um papel primordial a arquitectura, na medida em que, através da conjugação das novas infra-estruturas com a requalificação dos espaços degradados em zonas urbanas consolidadas, vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida tanto dos habitantes como dos visitantes e, consequentemente para o desenvolvimento das cidades.
Conclusão: Factor determinante para a capitalização do País, o turismo abre portas para o investimento que na minha opinião, enquanto a confiança dos promotores impera, abrem-se excelentes perspectivas para 2018 e seguintes, nos sectores da arquitectura e construção.
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Neste caso, no bom sentido. Já não restam dúvidas nenhumas que é este sector o responsável pela “animação” vivida nos últimos anos e principalmente neste 2018, na nossa área de Arquitectura e Construção.
Arquitectos emigrados a regressarem, atelier`s a aceitarem estagiários, promotores confiantes que resulta numa “invasão” de gruas, andaimes, tapumes em pequenas e grandes obras, principalmente no investimento privado, aparecendo igualmente algumas entidades com grandes projectos para o investimento público.
Estamos todos optimistas (salvo raras excepções) por esta oportunidade de podermos mostrar a nossa Arquitectura de qualidade para o Mundo. A reabilitação está a ganhar à construção nova, mas acredito que essa tendência irá começar a inverter-se.
O turismo, com o diverso leque de actividades que abarca, pode considerar-se uma das mais importantes manifestações que se têm implantado no território, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de determinadas regiões, onde, por vezes, não existem outras alternativas para alcançar esse objectivo. Pelas suas características, o turismo: “…é um fenómeno que estabelece relações não só com todas as actividades humanas como também com o ambiente físico” (Cunha, 2001: 117), ou seja, constitui “um fenómeno social e económico que se manifesta claramente no espaço.” (Cabugueira,2005: 102).
Careto e Lima acrescentam que o turismo: “É uma actividade que utiliza intensivamente o território e cujos diferentes subsectores, desde o alojamento aos transportes, às actividades e equipamentos de animação turística, às infra-estruturas e serviços diversos, directa ou indirectamente associados, assumem, tendencialmente, uma expressão espacial fortemente estruturante.” (2007: 77).
A arquitectura deve ter em conta a sua relação com o espaço, com o tempo, com os sentidos e com as pulsões da cidade. Ou seja, deve reinventar o sentido do ato e do espaço público, participado e democrático. Assim, é indispensável ler a cidade não apenas de “cima para baixo”, mas também de “baixo para cima” e das “margens para o centro”.
Na medida em que as cidades vão crescendo de acordo com a sua organização espacial, histórica e cultural há uma importância acrescentada para que a sua imagem passe além-fronteiras. Lúcio Grinover (2009: 9) sustenta que: “Na cidade contemporânea o espectáculo torna-se o principal organizador da vida como dimensão da experiência quotidiana.”
É uma tendência crescente em que, sob orientação política e técnica de agentes manipuladores do planeamento recente da cena urbana, se vai assistindo a pequenos ajustes pontuais, ambientes simulados e estilizados, ou seja, “a cidade do espectáculo”, conceptualizada por Christine Boyer.
Este espectáculo é responsável pela revitalização de cidades através de operações de renovação urbana como os casos evidentes de Lisboa e Porto, conhecidas como cidades com grande intensidade turística onde se mistura uma tradição física na cidade construída com os seus edifícios arquitecturalmente ricos, com a sua tradição cultural através de símbolos e de uma identidade histórica. O património urbano foi, desde sempre, um dos recursos mais valiosos para a atracção de turistas para as cidades, facto que vem conquistando ao longo da segunda metade do Século XX, até aos dias de hoje, uma forte presença nas cidades como pólo gerador de desenvolvimento e ordenamento do território. Aqui, tem um papel primordial a arquitectura, na medida em que, através da conjugação das novas infra-estruturas com a requalificação dos espaços degradados em zonas urbanas consolidadas, vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida tanto dos habitantes como dos visitantes e, consequentemente para o desenvolvimento das cidades.
Conclusão: Factor determinante para a capitalização do País, o turismo abre portas para o investimento que na minha opinião, enquanto a confiança dos promotores impera, abrem-se excelentes perspectivas para 2018 e seguintes, nos sectores da arquitectura e construção.
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Neste caso, no bom sentido. Já não restam dúvidas nenhumas que é este sector o responsável pela “animação” vivida nos últimos anos e principalmente neste 2018, na nossa área de Arquitectura e Construção.
Arquitectos emigrados a regressarem, atelier`s a aceitarem estagiários, promotores confiantes que resulta numa “invasão” de gruas, andaimes, tapumes em pequenas e grandes obras, principalmente no investimento privado, aparecendo igualmente algumas entidades com grandes projectos para o investimento público.
Estamos todos optimistas (salvo raras excepções) por esta oportunidade de podermos mostrar a nossa Arquitectura de qualidade para o Mundo. A reabilitação está a ganhar à construção nova, mas acredito que essa tendência irá começar a inverter-se.
O turismo, com o diverso leque de actividades que abarca, pode considerar-se uma das mais importantes manifestações que se têm implantado no território, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de determinadas regiões, onde, por vezes, não existem outras alternativas para alcançar esse objectivo. Pelas suas características, o turismo: “…é um fenómeno que estabelece relações não só com todas as actividades humanas como também com o ambiente físico” (Cunha, 2001: 117), ou seja, constitui “um fenómeno social e económico que se manifesta claramente no espaço.” (Cabugueira,2005: 102).
Careto e Lima acrescentam que o turismo: “É uma actividade que utiliza intensivamente o território e cujos diferentes subsectores, desde o alojamento aos transportes, às actividades e equipamentos de animação turística, às infra-estruturas e serviços diversos, directa ou indirectamente associados, assumem, tendencialmente, uma expressão espacial fortemente estruturante.” (2007: 77).
A arquitectura deve ter em conta a sua relação com o espaço, com o tempo, com os sentidos e com as pulsões da cidade. Ou seja, deve reinventar o sentido do ato e do espaço público, participado e democrático. Assim, é indispensável ler a cidade não apenas de “cima para baixo”, mas também de “baixo para cima” e das “margens para o centro”.
Na medida em que as cidades vão crescendo de acordo com a sua organização espacial, histórica e cultural há uma importância acrescentada para que a sua imagem passe além-fronteiras. Lúcio Grinover (2009: 9) sustenta que: “Na cidade contemporânea o espectáculo torna-se o principal organizador da vida como dimensão da experiência quotidiana.”
É uma tendência crescente em que, sob orientação política e técnica de agentes manipuladores do planeamento recente da cena urbana, se vai assistindo a pequenos ajustes pontuais, ambientes simulados e estilizados, ou seja, “a cidade do espectáculo”, conceptualizada por Christine Boyer.
Este espectáculo é responsável pela revitalização de cidades através de operações de renovação urbana como os casos evidentes de Lisboa e Porto, conhecidas como cidades com grande intensidade turística onde se mistura uma tradição física na cidade construída com os seus edifícios arquitecturalmente ricos, com a sua tradição cultural através de símbolos e de uma identidade histórica. O património urbano foi, desde sempre, um dos recursos mais valiosos para a atracção de turistas para as cidades, facto que vem conquistando ao longo da segunda metade do Século XX, até aos dias de hoje, uma forte presença nas cidades como pólo gerador de desenvolvimento e ordenamento do território. Aqui, tem um papel primordial a arquitectura, na medida em que, através da conjugação das novas infra-estruturas com a requalificação dos espaços degradados em zonas urbanas consolidadas, vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida tanto dos habitantes como dos visitantes e, consequentemente para o desenvolvimento das cidades.
Conclusão: Factor determinante para a capitalização do País, o turismo abre portas para o investimento que na minha opinião, enquanto a confiança dos promotores impera, abrem-se excelentes perspectivas para 2018 e seguintes, nos sectores da arquitectura e construção.