resultados
Publicado
Em exposição no Roca Lisboa Gallery
Já arrancou a mais recente exposição do Roca Lisboa Gallery - “Planet(a) Tuvalu”, que reúne um conjunto de registros fotográficos que pretende alertar a população mundial para as consequências concretas e visíveis do aquecimento global, e consequente subida do nível das águas do mar.
Apoiada pela Fundação We are Water, esta exposição da autoria de Raquel Fortuna e David Valentim, retrata o dia-a-dia dos habitantes deste arquipélago condenado à extinção, e a sua luta exaustiva para tentar sobreviver a um destino há muito traçado.
Jorge Vieira, Representante da Fundação We are Water em Portugal, justificou o apoio da esta exposição “ porque reforçar o compromisso da Fundação para com a problemática ambiental, e que visa sobretudo alertar, informar, e partilhar com a população as consequências da utilização não racional dos recursos hídricos, e o impacto que a mesma tem no nosso planeta”.
Tuvalu é um país pequeno mas de grandes contrastes, contrastes esses que misturam nos escassos 26 km2 entre uma paisagem paradisíaca e problemas que condicionam a vida daquelas pessoas. Considerado o 4º país mais pequeno do mundo, Tuvalu nunca teve bases sólidas de autossustentação. Ainda que o seu clima e privilegiada localização geográfica permitissem uma aposta forte no turismo, as infraestruturas nunca foram criadas e hoje as únicas fontes de riqueza resumem-se aos lucros obtidos na venda de cotas piscatórias ao Japão e Taiwan, bem como pelas receitas de venda do domínio de internet e televisão.
A subsistência individual baseia-se na pesca, no pequeno e pouco ambicioso comércio, e em empregos ligados às instâncias governamentais. O ritmo lento da vida em Tuvalu contrasta com a rapidez da ameaça ambiental, prevendo-se que todo o seu território desapareça no prazo de 50 anos. Se esta tendência devastadora não se alterar, Tuvalu poderá ser o primeiro país do mundo a deixar de existir devido ao aquecimento global.
As fotografias expostas representam esse pequeno universo tão peculiar como desconhecido que é Tuvalu, abordando dois aspetos fundamentais: as tradições, culturas, hábitos e costumes do povo Tuvaluano; e a maneira como este convive com os efeitos das alterações climáticas.
Mais do que educar, a exposição procura refletir sobre as consequências negativas de muitos dos nossos atos diários e mostrar a forma como o planeta se transforma graças à nossa irresponsabilidade em matéria ambiental.
Tuvalu tem cerca de 3 metros de altura e nos últimos anos as águas do mar já subiram mais de 20 cm e onde podemos encontrar casas que já foram elevadas para não serem invadidas pelas águas, sem contar com as cheias ou outras intempéries que alteram estes valores bem como aumentam a acidificação. Outro problema enorme que impede várias tarefas na ilha, como plantações.
Conscientes de que o território está profundamente ameaçado, a maioria dos Tuvaluanos está a abandonar definitivamente o arquipélago, com a certeza de que nunca poderão voltar.
Publicado
Em exposição no Roca Lisboa Gallery
Já arrancou a mais recente exposição do Roca Lisboa Gallery - “Planet(a) Tuvalu”, que reúne um conjunto de registros fotográficos que pretende alertar a população mundial para as consequências concretas e visíveis do aquecimento global, e consequente subida do nível das águas do mar.
Apoiada pela Fundação We are Water, esta exposição da autoria de Raquel Fortuna e David Valentim, retrata o dia-a-dia dos habitantes deste arquipélago condenado à extinção, e a sua luta exaustiva para tentar sobreviver a um destino há muito traçado.
Jorge Vieira, Representante da Fundação We are Water em Portugal, justificou o apoio da esta exposição “ porque reforçar o compromisso da Fundação para com a problemática ambiental, e que visa sobretudo alertar, informar, e partilhar com a população as consequências da utilização não racional dos recursos hídricos, e o impacto que a mesma tem no nosso planeta”.
Tuvalu é um país pequeno mas de grandes contrastes, contrastes esses que misturam nos escassos 26 km2 entre uma paisagem paradisíaca e problemas que condicionam a vida daquelas pessoas. Considerado o 4º país mais pequeno do mundo, Tuvalu nunca teve bases sólidas de autossustentação. Ainda que o seu clima e privilegiada localização geográfica permitissem uma aposta forte no turismo, as infraestruturas nunca foram criadas e hoje as únicas fontes de riqueza resumem-se aos lucros obtidos na venda de cotas piscatórias ao Japão e Taiwan, bem como pelas receitas de venda do domínio de internet e televisão.
A subsistência individual baseia-se na pesca, no pequeno e pouco ambicioso comércio, e em empregos ligados às instâncias governamentais. O ritmo lento da vida em Tuvalu contrasta com a rapidez da ameaça ambiental, prevendo-se que todo o seu território desapareça no prazo de 50 anos. Se esta tendência devastadora não se alterar, Tuvalu poderá ser o primeiro país do mundo a deixar de existir devido ao aquecimento global.
As fotografias expostas representam esse pequeno universo tão peculiar como desconhecido que é Tuvalu, abordando dois aspetos fundamentais: as tradições, culturas, hábitos e costumes do povo Tuvaluano; e a maneira como este convive com os efeitos das alterações climáticas.
Mais do que educar, a exposição procura refletir sobre as consequências negativas de muitos dos nossos atos diários e mostrar a forma como o planeta se transforma graças à nossa irresponsabilidade em matéria ambiental.
Tuvalu tem cerca de 3 metros de altura e nos últimos anos as águas do mar já subiram mais de 20 cm e onde podemos encontrar casas que já foram elevadas para não serem invadidas pelas águas, sem contar com as cheias ou outras intempéries que alteram estes valores bem como aumentam a acidificação. Outro problema enorme que impede várias tarefas na ilha, como plantações.
Conscientes de que o território está profundamente ameaçado, a maioria dos Tuvaluanos está a abandonar definitivamente o arquipélago, com a certeza de que nunca poderão voltar.
Publicado
Em exposição no Roca Lisboa Gallery
Já arrancou a mais recente exposição do Roca Lisboa Gallery - “Planet(a) Tuvalu”, que reúne um conjunto de registros fotográficos que pretende alertar a população mundial para as consequências concretas e visíveis do aquecimento global, e consequente subida do nível das águas do mar.
Apoiada pela Fundação We are Water, esta exposição da autoria de Raquel Fortuna e David Valentim, retrata o dia-a-dia dos habitantes deste arquipélago condenado à extinção, e a sua luta exaustiva para tentar sobreviver a um destino há muito traçado.
Jorge Vieira, Representante da Fundação We are Water em Portugal, justificou o apoio da esta exposição “ porque reforçar o compromisso da Fundação para com a problemática ambiental, e que visa sobretudo alertar, informar, e partilhar com a população as consequências da utilização não racional dos recursos hídricos, e o impacto que a mesma tem no nosso planeta”.
Tuvalu é um país pequeno mas de grandes contrastes, contrastes esses que misturam nos escassos 26 km2 entre uma paisagem paradisíaca e problemas que condicionam a vida daquelas pessoas. Considerado o 4º país mais pequeno do mundo, Tuvalu nunca teve bases sólidas de autossustentação. Ainda que o seu clima e privilegiada localização geográfica permitissem uma aposta forte no turismo, as infraestruturas nunca foram criadas e hoje as únicas fontes de riqueza resumem-se aos lucros obtidos na venda de cotas piscatórias ao Japão e Taiwan, bem como pelas receitas de venda do domínio de internet e televisão.
A subsistência individual baseia-se na pesca, no pequeno e pouco ambicioso comércio, e em empregos ligados às instâncias governamentais. O ritmo lento da vida em Tuvalu contrasta com a rapidez da ameaça ambiental, prevendo-se que todo o seu território desapareça no prazo de 50 anos. Se esta tendência devastadora não se alterar, Tuvalu poderá ser o primeiro país do mundo a deixar de existir devido ao aquecimento global.
As fotografias expostas representam esse pequeno universo tão peculiar como desconhecido que é Tuvalu, abordando dois aspetos fundamentais: as tradições, culturas, hábitos e costumes do povo Tuvaluano; e a maneira como este convive com os efeitos das alterações climáticas.
Mais do que educar, a exposição procura refletir sobre as consequências negativas de muitos dos nossos atos diários e mostrar a forma como o planeta se transforma graças à nossa irresponsabilidade em matéria ambiental.
Tuvalu tem cerca de 3 metros de altura e nos últimos anos as águas do mar já subiram mais de 20 cm e onde podemos encontrar casas que já foram elevadas para não serem invadidas pelas águas, sem contar com as cheias ou outras intempéries que alteram estes valores bem como aumentam a acidificação. Outro problema enorme que impede várias tarefas na ilha, como plantações.
Conscientes de que o território está profundamente ameaçado, a maioria dos Tuvaluanos está a abandonar definitivamente o arquipélago, com a certeza de que nunca poderão voltar.