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Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores

Categoria:  ReportagensCategoria:  DestaqueCategoria:  Reportagens > Engenharia

Publicado

Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores

Trata-se de um projecto de Execução com vista à Construção de um Edifício destinado ao “Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores”, em que figura como requerente a empresa Flores Invest, S.A., com sede na Rua Senador André de Freitas nº 13, 9970-337 Santa Cruz das Flores. Foi um projecto realizado por uma vasta equipa pluridisciplinar, reflectindo as condicionantes de natureza legal e técnicas exigidas pelos diversos projectistas de especialidades, segundo os critérios funcionais compatíveis com os objectivos.

Em termos de concepção estrutural considerou-se vários corpos, separados por 4 juntas de dilatação, tendo-se optado por uma estrutura reticulada constituída por pilares, paredes, vigas e lajes em betão armado, compatibilizando-se a solução estrutural com a distribuição dos espaços projectados.

Recorreu-se ao programa de cálculo automático para o dimensionamento dos vários elementos de betão tendo sido efectuada uma análise sísmica nas duas direcções.

Recorreu-se à análise modal espectral, em ambas as direcções para efeitos do dimensionamento ao sismo. As suas acções e consequentes esforços foram calculados através do cálculo automático tendo por base os seguintes parâmetros: Edifício localizado Açores, Zona A; Terreno pouco compacto, tipo II; Estrutura de ductilidade normal = 2.50; Amortecimento – 5%; Aceleração sísmica a = 0.10m/s

No dimensionamento dos muros de suporte para vencer a diferença de cotas entre a soleira do edifício e cota do arruamento, foram utilizados os seguintes parâmetros: Ângulo do talude – 0 graus; Densidade aparente do solo – 18.00 KN/m3; Densidade submersa – 0 KN/m3; Ângulo de atrito interno – 30 graus

Os materiais previstos no dimensionamento foram em betão estrutural da classe C30/37, betão de regularização da classe C12/15, aço em varão A500NR e aço em perfis Fe 360 (S235).

De acordo com ENV 206-1 e a NP ENV13670-1 (D. L. nº301/2007 de 23/08) a classe de exposição da estrutura foi a XS1 dada a sua proximidade ao mar.

As acções foram quantificadas de acordo com o R.S.A. tendo-se no dimensionamento utilizado as seguintes acções permanentes:

Peso específico do betão: 25.0 KN/m3

Peso específico de paredes de blocos: 14.0 KN/m3

Lajes de piso: 4.5/5.0/5.75/6.25KN/m2

Revestimento: 0.5KN/m2

Camada de forma: 1,1KN/m2

As acções variáveis sobrecarga foram as seguintes:

Pavimentos: 2.0/3.0 N/m2

Terraços acessíveis: 2,0 KN/m2

Coberturas ordinárias: 0,3 KN/m2

Escadas: 3,0 KN/m2

Optou-se por análises dinâmicas nas duas direcções principais a partir da qual foi efectuado um cálculo da estrutura com base nas envolventes. Os elementos estruturais foram dimensionados através do cálculo automático e de acordo com as combinações de acções propostas.

Escolheu um sistema de fundações directas, constituído por sapatas rígidas interligadas por vigas de fundação. Adoptou-se um valor mínimo de tensão de segurança do solo de 0.20 Mpa, valor que resultou da análise do relatório geológico-geotécnico elaborado para o efeito.

Concebemos um edifício distribuído em dois níveis aproveitando as cotas existentes ao longo do arruamento de forma a cumprir integralmente as premissas constantes no programa funcional e a ajustar a volumetria à topografia do terreno para que o mesmo não constituísse um obstáculo demasiado marcante num contexto urbanístico caracterizado por modelos de ocupação de menor escala.

A partir do arruamento existente projectamos duas entradas independentes sendo a situada à cota inferior para acesso ao bloco onde se localiza o auditório e espaços complementares e a situada à cota superior para ligação ao restaurante/cafeteria e galeria comercial. Prevê-se ainda uma passagem coberta de comunicação à zona de estacionamento localizado a nascente, a partir da qual se estabelece o acesso à zona desportiva do edifício, composto por piscina coberta, ginásio e respectivas áreas de apoio.

As áreas de apoio à restauração e zonas de apoio aos espaços comerciais, bem como 16 lugares de estacionamento coberto, estão contemplados num espaço semi-enterrado à cota inferior, servidos por uma escada e monta-cargas destinados ao transporte de alimentos entre a cozinha e a zona de refeições.

No espaço destinado à piscina coberta, prevê-se um tanque com a dimensão de 12,50x25,00m com capacidade para 6 corredores, um acesso através de um tanque chapinheiro, um ginásio com uma vista panorâmica sobre o mar, um espaço de recepção com um gabinete de apoio, balneários de apoio aos visitantes e monitores, bem como uma área técnica de apoio ao funcionamento da piscina.

No volume destinado ao auditório contemplou-se um amplo átrio de entrada servido por comunicações verticais de acesso ao piso superior, uma zona de recepção e bengaleiro, instalações sanitárias de apoio ao público, uma cabine técnica, uma sala com capacidade para 204 lugares sentados e 4 espaços para pessoas com mobilidade condicionada, um palco, zona destinadas a camarins e uma arrecadação.

À cota superior organizou-se o espaço projectado segundo um corredor central de distribuição de acesso a 6 espaços comerciais a concessionar, um estabelecimento de restauração servido por um balcão e uma copa de apoio, uma sala polivalente comunicante com a sala de refeições, uma área destinada a escritórios para a administração do edifício e ainda instalações sanitárias de apoio e adequadas às exigências previstas no regulamento de acessibilidades a edifícios públicos.

Sobre a laje de cobertura da zona desportiva, contemplou-se um amplo terraço em estrado de madeira tratada que possibilitará eventualmente a criação de espaço exterior de esplanada complementar à área de restauração.

Prevê-se ainda no topo norte da intervenção a reestruturação do parque infantil existente, dotando-o de condições compatíveis com as exigências de segurança actualmente em vigor e ainda um pequeno edifício de apoio onde se contemplou instalações sanitárias e um espaço de arrecadação.

a) De acordo com o PDM da Vila de Santa Cruz, em vigor, o terreno em apreço é susceptível de ocupação urbana, estando classificado como “Área Urbana”.

b) Conforme anteriormente descrito, trata-se de uma intervenção projectada em obediência a critérios de funcionalidade e programáticos que objectivam uma vivência qualificada, logo adequada à utilização pretendida.

c) No que se refere à inserção Urbana e Paisagística da intervenção, importa referir que a construção se insere numa área de expansão urbana da vila, caracterizada por edifícios de volumetria reduzida e dispersa. Apesar do edifício proposto assumir uma dimensão expressiva, julgamos não constituir um objecto dissonante na envolvente pela forma como se ajusta ao terreno e pelo aspecto monocromático e transparente que caracteriza a imagem geral do edifício.

d) O terreno em apreço apresenta uma pendente inclinada regular evidenciada pelo arruamento adjacente. No que se refere á sua constituição, a solução arquitectónica apresentada adapta-se na generalidade à topográfica existente, prevendo-se apenas na zona de construção da piscina uma escavação mais evidente.

e) A via pública encontra-se servida por infra-estruturas básicas, pelo que deverá ser contemplada uma solução devidamente dimensionada com ligações à rede pública.

f) Prevê-se a construção segundo os seguintes parâmetros:

Área total do terreno – 18 980,00 m2

Área total de implantação – 3 327,50 m2

Área total de construção – 4 151,50 m2

Edifício Principal:

Área de implantação – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 0 – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 1 – 824,00 m2

Área de construção – Sub-total – 4 074,00 m2

Cércea máxima – 10.50m

Volumetria – 14 425,00 m3

Nº de estacionamentos (exteriores) – 58

Nº de estacionamentos (em cave) – 16

I.O.S. – 0.16

C.O.S. – 0.21

Edifício de apoio ao parque infantil e zona envolvente

Área de implantação – 77,50 m2

Área de construção - 77,50 m2

Cércea máxima – 04.10m

Volumetria – 317,75 m3

O edifício projectado foi concebido segundo um programa funcional fornecido pela entidade pública promotora do investimento com vista a criar um pólo cultural e de lazer que contribuísse para o estabelecimento de uma dinâmica social, com vista a melhorar as condições de vida de uma comunidade que revela indícios crescentes de desertificação populacional, resultado de um isolamento insular complexo. Neste quadro, justifica-se a extensão e a amplitude de um programa base ambicioso que congrega uma pluralidade funcional, assente em três áreas distintas, desportiva, cultural e de lazer.

De acordo com a prévia caracterização do local a intervir, o terreno em apreço reúne excelentes condições para a materialização do presente empreendimento, pois surge numa perspectiva lógica de expansão da malha urbana da Vila de Santa Cruz. De resto, a expansão da vila está condicionada à localização do aeroporto, que estabelece uma ruptura territorial com a zona poente da Vila.

Nesta perspectiva, propomos a implantação do edifício segundo uma base rectangular alongada disposta segundo um eixo paralelo à Av. Príncipe do Mónaco, principal acesso rodoviário à vila, de modo a possibilitar uma frente urbana contínua, tratada e simultaneamente promover uma praça aberta que funciona como espaço de distribuição exterior às diversas partes do edifício e da qual nos possibilita uma ampla vista panorâmica sobre o mar. Neste espaço, está previsto uma zona de estacionamento, trajectos pedonais e zonas verdes arborizadas.

Gabinete:

A Norma-Açores, Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional S.A. é uma empresa Açoriana que está presente em todas as ilhas da Região Autónoma. Reconhecida pelo mercado, tem como principal objectivo identificar e satisfazer, continuamente, as necessidades e expectativas dos seus clientes, designadamente, as que se relacionem com o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma dos Açores. É constituída por um grupo de profissionais altamente qualificados e com uma profunda experiência em trabalho de equipa, contando ainda com a estreita colaboração de um vasto conjunto de profissionais com quem detém uma longa e profícua parceria.

Um percurso que se iniciou em 1984.

Para este portfólio seleccionámos o presente projecto que representa um dos nossos trabalhos mais recentes, nesta área.

Sobre Nós

Missão

A Norma – Açores, S.A tem por missão prestar um serviço de qualidade de acordo com os requisitos do cliente. A credibilidade e a confiança das entidades públicas e dos principais agentes de desenvolvimento da Região são valores inestimáveis para a empresa. Elegemos como vectores essenciais a Ética, a Qualidade e a Eficiência.

Breve História e Trabalhos mais Significativos

A Norma-Açores, S.A. foi criada em 1984 e tem, ao longo destes anos, granjeado um conjunto assinalável de sucessos, no contributo que tem dado para o desenvolvimento dos Açores.

Na área de Projecto e Fiscalização acompanhamos as principais obras da Região, nomeadamente a Reconstrução do Pico e Faial, após os abalos que destruíram grandes áreas de habitação e outras, os aeroportos principais da Região como o “João Paulo II”, em Ponta Delgada, as obras de construção do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, as SCTUS da ilha de S. Miguel, o Terminal Marítimo e de Cruzeiros, “Portas do Mar, em Ponta Delgada, para além muitas outras obras de estradas, escolas, hospitais e casas de saúde, saneamento, hotéis, museus, matadouros, obras marítimas, loteamentos e projectos de estruturas e outros trabalhos, como estudos geotécnicos, topografia, avaliações e expropriações, etc.

Outra área prestigiada da Norma-Açores é a de Estudos e Consultadoria.

Nesta área distinguimo-nos pelo apoio que prestamos aos principais agentes económicos como sejam os diversos departamentos do Governo Regional, Câmaras Municipais e Associações de

Municípios, grandes e pequenas empresas açorianas e respectivas associações empresariais, nomeadamente com a elaboração de Estudos de Mercado, Sondagens, Formação, Recrutamento e Consultadoria de Gestão, etc. Tem participado activamente no apoio a projectos dos Açores, com as Ilhas Canárias, Madeira e outras.

Mais recentemente, desenvolvem-se intensos esforços para crescer em Novos Negócios, como nas áreas de Metrologia, Ensaios e Inspecções, em parceria com o ISQ, e também em Segurança, Ambiente e Inovação.

A empresa é accionista da Controlauto Açores, em parcerias com a Controlauto, S.A. e a EDA, S.A..

A Norma-Açores é uma entidade de formação acreditada nos domínios do diagnóstico, planeamento, concepção, organização e desenvolvimento/execução e acompanhamento/avaliação de acções de formação, conforme Despacho da Direcção Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor.

Possui igualmente Título de Reconhecimento, 1/2008, emitido pela Direcção Regional de Obras Públicas e Transportes Terrestres, como entidade formadora para formação de condutores, no âmbito do transporte de mercadorias perigosas por estrada (RPE) e no acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por estrada (ADR).

A Norma-Açores é a única entidade, com sede nos Açores, credenciada para a realização de estudos de mercado e sondagens de opinião pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

A Norma-Açores participa, é membro ou está representada, no seguinte conjunto de associações: APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, FBN, ESOMAR, APODEMO – Associação Portuguesa de Estudos de Mercado e Opinião e APMEP – Associação Portuguesa de Mercados Públicos.

Prevê-se ainda no topo norte da intervenção a reestruturação do parque infantil existente, dotando-o de condições compatíveis com as exigências de segurança actualmente em vigor e ainda um pequeno edifício de apoio onde se contemplou instalações sanitárias e um espaço de arrecadação.

a) De acordo com o PDM da Vila de Santa Cruz, em vigor, o terreno em apreço é susceptível de ocupação urbana, estando classificado como “Área Urbana”.

b) Conforme anteriormente descrito, trata-se de uma intervenção projectada em obediência a critérios de funcionalidade e programáticos que objectivam uma vivência qualificada, logo adequada à utilização pretendida.

c) No que se refere à inserção Urbana e Paisagística da intervenção, importa referir que a construção se insere numa área de expansão urbana da vila, caracterizada por edifícios de volumetria reduzida e dispersa. Apesar do edifício proposto assumir uma dimensão expressiva, julgamos não constituir um objecto dissonante na envolvente pela forma como se ajusta ao terreno e pelo aspecto monocromático e transparente que caracteriza a imagem geral do edifício.

d) O terreno em apreço apresenta uma pendente inclinada regular evidenciada pelo arruamento adjacente. No que se refere á sua constituição, a solução arquitectónica apresentada adapta-se na generalidade à topográfica existente, prevendo-se apenas na zona de construção da piscina uma escavação mais evidente.

e) A via pública encontra-se servida por infra-estruturas básicas, pelo que deverá ser contemplada uma solução devidamente dimensionada com ligações à rede pública.

f) Prevê-se a construção segundo os seguintes parâmetros:

Área total do terreno – 18 980,00 m2

Área total de implantação – 3 327,50 m2

Área total de construção – 4 151,50 m2

Edifício Principal:

Área de implantação – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 0 – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 1 – 824,00 m2

Área de construção – Sub-total – 4 074,00 m2

Cércea máxima – 10.50m

Volumetria – 14 425,00 m3

Nº de estacionamentos (exteriores) – 58

Nº de estacionamentos (em cave) – 16

I.O.S. – 0.16

C.O.S. – 0.21

Edifício de apoio ao parque infantil e zona envolvente

Área de implantação – 77,50 m2

Área de construção - 77,50 m2

Cércea máxima – 04.10m

Volumetria – 317,75 m3

O edifício projectado foi concebido segundo um programa funcional fornecido pela entidade pública promotora do investimento com vista a criar um pólo cultural e de lazer que contribuísse para o estabelecimento de uma dinâmica social, com vista a melhorar as condições de vida de uma comunidade que revela indícios crescentes de desertificação populacional, resultado de um isolamento insular complexo. Neste quadro, justifica-se a extensão e a amplitude de um programa base ambicioso que congrega uma pluralidade funcional, assente em três áreas distintas, desportiva, cultural e de lazer.

De acordo com a prévia caracterização do local a intervir, o terreno em apreço reúne excelentes condições para a materialização do presente empreendimento, pois surge numa perspectiva lógica de expansão da malha urbana da Vila de Santa Cruz. De resto, a expansão da vila está condicionada à localização do aeroporto, que estabelece uma ruptura territorial com a zona poente da Vila.

Nesta perspectiva, propomos a implantação do edifício segundo uma base rectangular alongada disposta segundo um eixo paralelo à Av. Príncipe do Mónaco, principal acesso rodoviário à vila, de modo a possibilitar uma frente urbana contínua, tratada e simultaneamente promover uma praça aberta que funciona como espaço de distribuição exterior às diversas partes do edifício e da qual nos possibilita uma ampla vista panorâmica sobre o mar. Neste espaço, está previsto uma zona de estacionamento, trajectos pedonais e zonas verdes arborizadas.

Anteprojectos online é uma ferramenta de consulta diária, que lhe permite deter o conhecimento antecipado do que serão as futuras obras!

Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores

Categoria:  ReportagensCategoria:  DestaqueCategoria:  Reportagens > Engenharia

Publicado

Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores

Trata-se de um projecto de Execução com vista à Construção de um Edifício destinado ao “Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores”, em que figura como requerente a empresa Flores Invest, S.A., com sede na Rua Senador André de Freitas nº 13, 9970-337 Santa Cruz das Flores. Foi um projecto realizado por uma vasta equipa pluridisciplinar, reflectindo as condicionantes de natureza legal e técnicas exigidas pelos diversos projectistas de especialidades, segundo os critérios funcionais compatíveis com os objectivos.

Em termos de concepção estrutural considerou-se vários corpos, separados por 4 juntas de dilatação, tendo-se optado por uma estrutura reticulada constituída por pilares, paredes, vigas e lajes em betão armado, compatibilizando-se a solução estrutural com a distribuição dos espaços projectados.

Recorreu-se ao programa de cálculo automático para o dimensionamento dos vários elementos de betão tendo sido efectuada uma análise sísmica nas duas direcções.

Recorreu-se à análise modal espectral, em ambas as direcções para efeitos do dimensionamento ao sismo. As suas acções e consequentes esforços foram calculados através do cálculo automático tendo por base os seguintes parâmetros: Edifício localizado Açores, Zona A; Terreno pouco compacto, tipo II; Estrutura de ductilidade normal = 2.50; Amortecimento – 5%; Aceleração sísmica a = 0.10m/s

No dimensionamento dos muros de suporte para vencer a diferença de cotas entre a soleira do edifício e cota do arruamento, foram utilizados os seguintes parâmetros: Ângulo do talude – 0 graus; Densidade aparente do solo – 18.00 KN/m3; Densidade submersa – 0 KN/m3; Ângulo de atrito interno – 30 graus

Os materiais previstos no dimensionamento foram em betão estrutural da classe C30/37, betão de regularização da classe C12/15, aço em varão A500NR e aço em perfis Fe 360 (S235).

De acordo com ENV 206-1 e a NP ENV13670-1 (D. L. nº301/2007 de 23/08) a classe de exposição da estrutura foi a XS1 dada a sua proximidade ao mar.

As acções foram quantificadas de acordo com o R.S.A. tendo-se no dimensionamento utilizado as seguintes acções permanentes:

Peso específico do betão: 25.0 KN/m3

Peso específico de paredes de blocos: 14.0 KN/m3

Lajes de piso: 4.5/5.0/5.75/6.25KN/m2

Revestimento: 0.5KN/m2

Camada de forma: 1,1KN/m2

As acções variáveis sobrecarga foram as seguintes:

Pavimentos: 2.0/3.0 N/m2

Terraços acessíveis: 2,0 KN/m2

Coberturas ordinárias: 0,3 KN/m2

Escadas: 3,0 KN/m2

Optou-se por análises dinâmicas nas duas direcções principais a partir da qual foi efectuado um cálculo da estrutura com base nas envolventes. Os elementos estruturais foram dimensionados através do cálculo automático e de acordo com as combinações de acções propostas.

Escolheu um sistema de fundações directas, constituído por sapatas rígidas interligadas por vigas de fundação. Adoptou-se um valor mínimo de tensão de segurança do solo de 0.20 Mpa, valor que resultou da análise do relatório geológico-geotécnico elaborado para o efeito.

Concebemos um edifício distribuído em dois níveis aproveitando as cotas existentes ao longo do arruamento de forma a cumprir integralmente as premissas constantes no programa funcional e a ajustar a volumetria à topografia do terreno para que o mesmo não constituísse um obstáculo demasiado marcante num contexto urbanístico caracterizado por modelos de ocupação de menor escala.

A partir do arruamento existente projectamos duas entradas independentes sendo a situada à cota inferior para acesso ao bloco onde se localiza o auditório e espaços complementares e a situada à cota superior para ligação ao restaurante/cafeteria e galeria comercial. Prevê-se ainda uma passagem coberta de comunicação à zona de estacionamento localizado a nascente, a partir da qual se estabelece o acesso à zona desportiva do edifício, composto por piscina coberta, ginásio e respectivas áreas de apoio.

As áreas de apoio à restauração e zonas de apoio aos espaços comerciais, bem como 16 lugares de estacionamento coberto, estão contemplados num espaço semi-enterrado à cota inferior, servidos por uma escada e monta-cargas destinados ao transporte de alimentos entre a cozinha e a zona de refeições.

No espaço destinado à piscina coberta, prevê-se um tanque com a dimensão de 12,50x25,00m com capacidade para 6 corredores, um acesso através de um tanque chapinheiro, um ginásio com uma vista panorâmica sobre o mar, um espaço de recepção com um gabinete de apoio, balneários de apoio aos visitantes e monitores, bem como uma área técnica de apoio ao funcionamento da piscina.

No volume destinado ao auditório contemplou-se um amplo átrio de entrada servido por comunicações verticais de acesso ao piso superior, uma zona de recepção e bengaleiro, instalações sanitárias de apoio ao público, uma cabine técnica, uma sala com capacidade para 204 lugares sentados e 4 espaços para pessoas com mobilidade condicionada, um palco, zona destinadas a camarins e uma arrecadação.

À cota superior organizou-se o espaço projectado segundo um corredor central de distribuição de acesso a 6 espaços comerciais a concessionar, um estabelecimento de restauração servido por um balcão e uma copa de apoio, uma sala polivalente comunicante com a sala de refeições, uma área destinada a escritórios para a administração do edifício e ainda instalações sanitárias de apoio e adequadas às exigências previstas no regulamento de acessibilidades a edifícios públicos.

Sobre a laje de cobertura da zona desportiva, contemplou-se um amplo terraço em estrado de madeira tratada que possibilitará eventualmente a criação de espaço exterior de esplanada complementar à área de restauração.

Prevê-se ainda no topo norte da intervenção a reestruturação do parque infantil existente, dotando-o de condições compatíveis com as exigências de segurança actualmente em vigor e ainda um pequeno edifício de apoio onde se contemplou instalações sanitárias e um espaço de arrecadação.

a) De acordo com o PDM da Vila de Santa Cruz, em vigor, o terreno em apreço é susceptível de ocupação urbana, estando classificado como “Área Urbana”.

b) Conforme anteriormente descrito, trata-se de uma intervenção projectada em obediência a critérios de funcionalidade e programáticos que objectivam uma vivência qualificada, logo adequada à utilização pretendida.

c) No que se refere à inserção Urbana e Paisagística da intervenção, importa referir que a construção se insere numa área de expansão urbana da vila, caracterizada por edifícios de volumetria reduzida e dispersa. Apesar do edifício proposto assumir uma dimensão expressiva, julgamos não constituir um objecto dissonante na envolvente pela forma como se ajusta ao terreno e pelo aspecto monocromático e transparente que caracteriza a imagem geral do edifício.

d) O terreno em apreço apresenta uma pendente inclinada regular evidenciada pelo arruamento adjacente. No que se refere á sua constituição, a solução arquitectónica apresentada adapta-se na generalidade à topográfica existente, prevendo-se apenas na zona de construção da piscina uma escavação mais evidente.

e) A via pública encontra-se servida por infra-estruturas básicas, pelo que deverá ser contemplada uma solução devidamente dimensionada com ligações à rede pública.

f) Prevê-se a construção segundo os seguintes parâmetros:

Área total do terreno – 18 980,00 m2

Área total de implantação – 3 327,50 m2

Área total de construção – 4 151,50 m2

Edifício Principal:

Área de implantação – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 0 – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 1 – 824,00 m2

Área de construção – Sub-total – 4 074,00 m2

Cércea máxima – 10.50m

Volumetria – 14 425,00 m3

Nº de estacionamentos (exteriores) – 58

Nº de estacionamentos (em cave) – 16

I.O.S. – 0.16

C.O.S. – 0.21

Edifício de apoio ao parque infantil e zona envolvente

Área de implantação – 77,50 m2

Área de construção - 77,50 m2

Cércea máxima – 04.10m

Volumetria – 317,75 m3

O edifício projectado foi concebido segundo um programa funcional fornecido pela entidade pública promotora do investimento com vista a criar um pólo cultural e de lazer que contribuísse para o estabelecimento de uma dinâmica social, com vista a melhorar as condições de vida de uma comunidade que revela indícios crescentes de desertificação populacional, resultado de um isolamento insular complexo. Neste quadro, justifica-se a extensão e a amplitude de um programa base ambicioso que congrega uma pluralidade funcional, assente em três áreas distintas, desportiva, cultural e de lazer.

De acordo com a prévia caracterização do local a intervir, o terreno em apreço reúne excelentes condições para a materialização do presente empreendimento, pois surge numa perspectiva lógica de expansão da malha urbana da Vila de Santa Cruz. De resto, a expansão da vila está condicionada à localização do aeroporto, que estabelece uma ruptura territorial com a zona poente da Vila.

Nesta perspectiva, propomos a implantação do edifício segundo uma base rectangular alongada disposta segundo um eixo paralelo à Av. Príncipe do Mónaco, principal acesso rodoviário à vila, de modo a possibilitar uma frente urbana contínua, tratada e simultaneamente promover uma praça aberta que funciona como espaço de distribuição exterior às diversas partes do edifício e da qual nos possibilita uma ampla vista panorâmica sobre o mar. Neste espaço, está previsto uma zona de estacionamento, trajectos pedonais e zonas verdes arborizadas.

Gabinete:

A Norma-Açores, Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional S.A. é uma empresa Açoriana que está presente em todas as ilhas da Região Autónoma. Reconhecida pelo mercado, tem como principal objectivo identificar e satisfazer, continuamente, as necessidades e expectativas dos seus clientes, designadamente, as que se relacionem com o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma dos Açores. É constituída por um grupo de profissionais altamente qualificados e com uma profunda experiência em trabalho de equipa, contando ainda com a estreita colaboração de um vasto conjunto de profissionais com quem detém uma longa e profícua parceria.

Um percurso que se iniciou em 1984.

Para este portfólio seleccionámos o presente projecto que representa um dos nossos trabalhos mais recentes, nesta área.

Sobre Nós

Missão

A Norma – Açores, S.A tem por missão prestar um serviço de qualidade de acordo com os requisitos do cliente. A credibilidade e a confiança das entidades públicas e dos principais agentes de desenvolvimento da Região são valores inestimáveis para a empresa. Elegemos como vectores essenciais a Ética, a Qualidade e a Eficiência.

Breve História e Trabalhos mais Significativos

A Norma-Açores, S.A. foi criada em 1984 e tem, ao longo destes anos, granjeado um conjunto assinalável de sucessos, no contributo que tem dado para o desenvolvimento dos Açores.

Na área de Projecto e Fiscalização acompanhamos as principais obras da Região, nomeadamente a Reconstrução do Pico e Faial, após os abalos que destruíram grandes áreas de habitação e outras, os aeroportos principais da Região como o “João Paulo II”, em Ponta Delgada, as obras de construção do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, as SCTUS da ilha de S. Miguel, o Terminal Marítimo e de Cruzeiros, “Portas do Mar, em Ponta Delgada, para além muitas outras obras de estradas, escolas, hospitais e casas de saúde, saneamento, hotéis, museus, matadouros, obras marítimas, loteamentos e projectos de estruturas e outros trabalhos, como estudos geotécnicos, topografia, avaliações e expropriações, etc.

Outra área prestigiada da Norma-Açores é a de Estudos e Consultadoria.

Nesta área distinguimo-nos pelo apoio que prestamos aos principais agentes económicos como sejam os diversos departamentos do Governo Regional, Câmaras Municipais e Associações de

Municípios, grandes e pequenas empresas açorianas e respectivas associações empresariais, nomeadamente com a elaboração de Estudos de Mercado, Sondagens, Formação, Recrutamento e Consultadoria de Gestão, etc. Tem participado activamente no apoio a projectos dos Açores, com as Ilhas Canárias, Madeira e outras.

Mais recentemente, desenvolvem-se intensos esforços para crescer em Novos Negócios, como nas áreas de Metrologia, Ensaios e Inspecções, em parceria com o ISQ, e também em Segurança, Ambiente e Inovação.

A empresa é accionista da Controlauto Açores, em parcerias com a Controlauto, S.A. e a EDA, S.A..

A Norma-Açores é uma entidade de formação acreditada nos domínios do diagnóstico, planeamento, concepção, organização e desenvolvimento/execução e acompanhamento/avaliação de acções de formação, conforme Despacho da Direcção Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor.

Possui igualmente Título de Reconhecimento, 1/2008, emitido pela Direcção Regional de Obras Públicas e Transportes Terrestres, como entidade formadora para formação de condutores, no âmbito do transporte de mercadorias perigosas por estrada (RPE) e no acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por estrada (ADR).

A Norma-Açores é a única entidade, com sede nos Açores, credenciada para a realização de estudos de mercado e sondagens de opinião pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

A Norma-Açores participa, é membro ou está representada, no seguinte conjunto de associações: APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, FBN, ESOMAR, APODEMO – Associação Portuguesa de Estudos de Mercado e Opinião e APMEP – Associação Portuguesa de Mercados Públicos.

Prevê-se ainda no topo norte da intervenção a reestruturação do parque infantil existente, dotando-o de condições compatíveis com as exigências de segurança actualmente em vigor e ainda um pequeno edifício de apoio onde se contemplou instalações sanitárias e um espaço de arrecadação.

a) De acordo com o PDM da Vila de Santa Cruz, em vigor, o terreno em apreço é susceptível de ocupação urbana, estando classificado como “Área Urbana”.

b) Conforme anteriormente descrito, trata-se de uma intervenção projectada em obediência a critérios de funcionalidade e programáticos que objectivam uma vivência qualificada, logo adequada à utilização pretendida.

c) No que se refere à inserção Urbana e Paisagística da intervenção, importa referir que a construção se insere numa área de expansão urbana da vila, caracterizada por edifícios de volumetria reduzida e dispersa. Apesar do edifício proposto assumir uma dimensão expressiva, julgamos não constituir um objecto dissonante na envolvente pela forma como se ajusta ao terreno e pelo aspecto monocromático e transparente que caracteriza a imagem geral do edifício.

d) O terreno em apreço apresenta uma pendente inclinada regular evidenciada pelo arruamento adjacente. No que se refere á sua constituição, a solução arquitectónica apresentada adapta-se na generalidade à topográfica existente, prevendo-se apenas na zona de construção da piscina uma escavação mais evidente.

e) A via pública encontra-se servida por infra-estruturas básicas, pelo que deverá ser contemplada uma solução devidamente dimensionada com ligações à rede pública.

f) Prevê-se a construção segundo os seguintes parâmetros:

Área total do terreno – 18 980,00 m2

Área total de implantação – 3 327,50 m2

Área total de construção – 4 151,50 m2

Edifício Principal:

Área de implantação – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 0 – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 1 – 824,00 m2

Área de construção – Sub-total – 4 074,00 m2

Cércea máxima – 10.50m

Volumetria – 14 425,00 m3

Nº de estacionamentos (exteriores) – 58

Nº de estacionamentos (em cave) – 16

I.O.S. – 0.16

C.O.S. – 0.21

Edifício de apoio ao parque infantil e zona envolvente

Área de implantação – 77,50 m2

Área de construção - 77,50 m2

Cércea máxima – 04.10m

Volumetria – 317,75 m3

O edifício projectado foi concebido segundo um programa funcional fornecido pela entidade pública promotora do investimento com vista a criar um pólo cultural e de lazer que contribuísse para o estabelecimento de uma dinâmica social, com vista a melhorar as condições de vida de uma comunidade que revela indícios crescentes de desertificação populacional, resultado de um isolamento insular complexo. Neste quadro, justifica-se a extensão e a amplitude de um programa base ambicioso que congrega uma pluralidade funcional, assente em três áreas distintas, desportiva, cultural e de lazer.

De acordo com a prévia caracterização do local a intervir, o terreno em apreço reúne excelentes condições para a materialização do presente empreendimento, pois surge numa perspectiva lógica de expansão da malha urbana da Vila de Santa Cruz. De resto, a expansão da vila está condicionada à localização do aeroporto, que estabelece uma ruptura territorial com a zona poente da Vila.

Nesta perspectiva, propomos a implantação do edifício segundo uma base rectangular alongada disposta segundo um eixo paralelo à Av. Príncipe do Mónaco, principal acesso rodoviário à vila, de modo a possibilitar uma frente urbana contínua, tratada e simultaneamente promover uma praça aberta que funciona como espaço de distribuição exterior às diversas partes do edifício e da qual nos possibilita uma ampla vista panorâmica sobre o mar. Neste espaço, está previsto uma zona de estacionamento, trajectos pedonais e zonas verdes arborizadas.

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Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores

Categoria:  ReportagensCategoria:  DestaqueCategoria:  Reportagens > Engenharia

Publicado

Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores

Trata-se de um projecto de Execução com vista à Construção de um Edifício destinado ao “Centro Cultural e de Lazer de Santa Cruz das Flores”, em que figura como requerente a empresa Flores Invest, S.A., com sede na Rua Senador André de Freitas nº 13, 9970-337 Santa Cruz das Flores. Foi um projecto realizado por uma vasta equipa pluridisciplinar, reflectindo as condicionantes de natureza legal e técnicas exigidas pelos diversos projectistas de especialidades, segundo os critérios funcionais compatíveis com os objectivos.

Em termos de concepção estrutural considerou-se vários corpos, separados por 4 juntas de dilatação, tendo-se optado por uma estrutura reticulada constituída por pilares, paredes, vigas e lajes em betão armado, compatibilizando-se a solução estrutural com a distribuição dos espaços projectados.

Recorreu-se ao programa de cálculo automático para o dimensionamento dos vários elementos de betão tendo sido efectuada uma análise sísmica nas duas direcções.

Recorreu-se à análise modal espectral, em ambas as direcções para efeitos do dimensionamento ao sismo. As suas acções e consequentes esforços foram calculados através do cálculo automático tendo por base os seguintes parâmetros: Edifício localizado Açores, Zona A; Terreno pouco compacto, tipo II; Estrutura de ductilidade normal = 2.50; Amortecimento – 5%; Aceleração sísmica a = 0.10m/s

No dimensionamento dos muros de suporte para vencer a diferença de cotas entre a soleira do edifício e cota do arruamento, foram utilizados os seguintes parâmetros: Ângulo do talude – 0 graus; Densidade aparente do solo – 18.00 KN/m3; Densidade submersa – 0 KN/m3; Ângulo de atrito interno – 30 graus

Os materiais previstos no dimensionamento foram em betão estrutural da classe C30/37, betão de regularização da classe C12/15, aço em varão A500NR e aço em perfis Fe 360 (S235).

De acordo com ENV 206-1 e a NP ENV13670-1 (D. L. nº301/2007 de 23/08) a classe de exposição da estrutura foi a XS1 dada a sua proximidade ao mar.

As acções foram quantificadas de acordo com o R.S.A. tendo-se no dimensionamento utilizado as seguintes acções permanentes:

Peso específico do betão: 25.0 KN/m3

Peso específico de paredes de blocos: 14.0 KN/m3

Lajes de piso: 4.5/5.0/5.75/6.25KN/m2

Revestimento: 0.5KN/m2

Camada de forma: 1,1KN/m2

As acções variáveis sobrecarga foram as seguintes:

Pavimentos: 2.0/3.0 N/m2

Terraços acessíveis: 2,0 KN/m2

Coberturas ordinárias: 0,3 KN/m2

Escadas: 3,0 KN/m2

Optou-se por análises dinâmicas nas duas direcções principais a partir da qual foi efectuado um cálculo da estrutura com base nas envolventes. Os elementos estruturais foram dimensionados através do cálculo automático e de acordo com as combinações de acções propostas.

Escolheu um sistema de fundações directas, constituído por sapatas rígidas interligadas por vigas de fundação. Adoptou-se um valor mínimo de tensão de segurança do solo de 0.20 Mpa, valor que resultou da análise do relatório geológico-geotécnico elaborado para o efeito.

Concebemos um edifício distribuído em dois níveis aproveitando as cotas existentes ao longo do arruamento de forma a cumprir integralmente as premissas constantes no programa funcional e a ajustar a volumetria à topografia do terreno para que o mesmo não constituísse um obstáculo demasiado marcante num contexto urbanístico caracterizado por modelos de ocupação de menor escala.

A partir do arruamento existente projectamos duas entradas independentes sendo a situada à cota inferior para acesso ao bloco onde se localiza o auditório e espaços complementares e a situada à cota superior para ligação ao restaurante/cafeteria e galeria comercial. Prevê-se ainda uma passagem coberta de comunicação à zona de estacionamento localizado a nascente, a partir da qual se estabelece o acesso à zona desportiva do edifício, composto por piscina coberta, ginásio e respectivas áreas de apoio.

As áreas de apoio à restauração e zonas de apoio aos espaços comerciais, bem como 16 lugares de estacionamento coberto, estão contemplados num espaço semi-enterrado à cota inferior, servidos por uma escada e monta-cargas destinados ao transporte de alimentos entre a cozinha e a zona de refeições.

No espaço destinado à piscina coberta, prevê-se um tanque com a dimensão de 12,50x25,00m com capacidade para 6 corredores, um acesso através de um tanque chapinheiro, um ginásio com uma vista panorâmica sobre o mar, um espaço de recepção com um gabinete de apoio, balneários de apoio aos visitantes e monitores, bem como uma área técnica de apoio ao funcionamento da piscina.

No volume destinado ao auditório contemplou-se um amplo átrio de entrada servido por comunicações verticais de acesso ao piso superior, uma zona de recepção e bengaleiro, instalações sanitárias de apoio ao público, uma cabine técnica, uma sala com capacidade para 204 lugares sentados e 4 espaços para pessoas com mobilidade condicionada, um palco, zona destinadas a camarins e uma arrecadação.

À cota superior organizou-se o espaço projectado segundo um corredor central de distribuição de acesso a 6 espaços comerciais a concessionar, um estabelecimento de restauração servido por um balcão e uma copa de apoio, uma sala polivalente comunicante com a sala de refeições, uma área destinada a escritórios para a administração do edifício e ainda instalações sanitárias de apoio e adequadas às exigências previstas no regulamento de acessibilidades a edifícios públicos.

Sobre a laje de cobertura da zona desportiva, contemplou-se um amplo terraço em estrado de madeira tratada que possibilitará eventualmente a criação de espaço exterior de esplanada complementar à área de restauração.

Prevê-se ainda no topo norte da intervenção a reestruturação do parque infantil existente, dotando-o de condições compatíveis com as exigências de segurança actualmente em vigor e ainda um pequeno edifício de apoio onde se contemplou instalações sanitárias e um espaço de arrecadação.

a) De acordo com o PDM da Vila de Santa Cruz, em vigor, o terreno em apreço é susceptível de ocupação urbana, estando classificado como “Área Urbana”.

b) Conforme anteriormente descrito, trata-se de uma intervenção projectada em obediência a critérios de funcionalidade e programáticos que objectivam uma vivência qualificada, logo adequada à utilização pretendida.

c) No que se refere à inserção Urbana e Paisagística da intervenção, importa referir que a construção se insere numa área de expansão urbana da vila, caracterizada por edifícios de volumetria reduzida e dispersa. Apesar do edifício proposto assumir uma dimensão expressiva, julgamos não constituir um objecto dissonante na envolvente pela forma como se ajusta ao terreno e pelo aspecto monocromático e transparente que caracteriza a imagem geral do edifício.

d) O terreno em apreço apresenta uma pendente inclinada regular evidenciada pelo arruamento adjacente. No que se refere á sua constituição, a solução arquitectónica apresentada adapta-se na generalidade à topográfica existente, prevendo-se apenas na zona de construção da piscina uma escavação mais evidente.

e) A via pública encontra-se servida por infra-estruturas básicas, pelo que deverá ser contemplada uma solução devidamente dimensionada com ligações à rede pública.

f) Prevê-se a construção segundo os seguintes parâmetros:

Área total do terreno – 18 980,00 m2

Área total de implantação – 3 327,50 m2

Área total de construção – 4 151,50 m2

Edifício Principal:

Área de implantação – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 0 – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 1 – 824,00 m2

Área de construção – Sub-total – 4 074,00 m2

Cércea máxima – 10.50m

Volumetria – 14 425,00 m3

Nº de estacionamentos (exteriores) – 58

Nº de estacionamentos (em cave) – 16

I.O.S. – 0.16

C.O.S. – 0.21

Edifício de apoio ao parque infantil e zona envolvente

Área de implantação – 77,50 m2

Área de construção - 77,50 m2

Cércea máxima – 04.10m

Volumetria – 317,75 m3

O edifício projectado foi concebido segundo um programa funcional fornecido pela entidade pública promotora do investimento com vista a criar um pólo cultural e de lazer que contribuísse para o estabelecimento de uma dinâmica social, com vista a melhorar as condições de vida de uma comunidade que revela indícios crescentes de desertificação populacional, resultado de um isolamento insular complexo. Neste quadro, justifica-se a extensão e a amplitude de um programa base ambicioso que congrega uma pluralidade funcional, assente em três áreas distintas, desportiva, cultural e de lazer.

De acordo com a prévia caracterização do local a intervir, o terreno em apreço reúne excelentes condições para a materialização do presente empreendimento, pois surge numa perspectiva lógica de expansão da malha urbana da Vila de Santa Cruz. De resto, a expansão da vila está condicionada à localização do aeroporto, que estabelece uma ruptura territorial com a zona poente da Vila.

Nesta perspectiva, propomos a implantação do edifício segundo uma base rectangular alongada disposta segundo um eixo paralelo à Av. Príncipe do Mónaco, principal acesso rodoviário à vila, de modo a possibilitar uma frente urbana contínua, tratada e simultaneamente promover uma praça aberta que funciona como espaço de distribuição exterior às diversas partes do edifício e da qual nos possibilita uma ampla vista panorâmica sobre o mar. Neste espaço, está previsto uma zona de estacionamento, trajectos pedonais e zonas verdes arborizadas.

Gabinete:

A Norma-Açores, Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional S.A. é uma empresa Açoriana que está presente em todas as ilhas da Região Autónoma. Reconhecida pelo mercado, tem como principal objectivo identificar e satisfazer, continuamente, as necessidades e expectativas dos seus clientes, designadamente, as que se relacionem com o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma dos Açores. É constituída por um grupo de profissionais altamente qualificados e com uma profunda experiência em trabalho de equipa, contando ainda com a estreita colaboração de um vasto conjunto de profissionais com quem detém uma longa e profícua parceria.

Um percurso que se iniciou em 1984.

Para este portfólio seleccionámos o presente projecto que representa um dos nossos trabalhos mais recentes, nesta área.

Sobre Nós

Missão

A Norma – Açores, S.A tem por missão prestar um serviço de qualidade de acordo com os requisitos do cliente. A credibilidade e a confiança das entidades públicas e dos principais agentes de desenvolvimento da Região são valores inestimáveis para a empresa. Elegemos como vectores essenciais a Ética, a Qualidade e a Eficiência.

Breve História e Trabalhos mais Significativos

A Norma-Açores, S.A. foi criada em 1984 e tem, ao longo destes anos, granjeado um conjunto assinalável de sucessos, no contributo que tem dado para o desenvolvimento dos Açores.

Na área de Projecto e Fiscalização acompanhamos as principais obras da Região, nomeadamente a Reconstrução do Pico e Faial, após os abalos que destruíram grandes áreas de habitação e outras, os aeroportos principais da Região como o “João Paulo II”, em Ponta Delgada, as obras de construção do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, as SCTUS da ilha de S. Miguel, o Terminal Marítimo e de Cruzeiros, “Portas do Mar, em Ponta Delgada, para além muitas outras obras de estradas, escolas, hospitais e casas de saúde, saneamento, hotéis, museus, matadouros, obras marítimas, loteamentos e projectos de estruturas e outros trabalhos, como estudos geotécnicos, topografia, avaliações e expropriações, etc.

Outra área prestigiada da Norma-Açores é a de Estudos e Consultadoria.

Nesta área distinguimo-nos pelo apoio que prestamos aos principais agentes económicos como sejam os diversos departamentos do Governo Regional, Câmaras Municipais e Associações de

Municípios, grandes e pequenas empresas açorianas e respectivas associações empresariais, nomeadamente com a elaboração de Estudos de Mercado, Sondagens, Formação, Recrutamento e Consultadoria de Gestão, etc. Tem participado activamente no apoio a projectos dos Açores, com as Ilhas Canárias, Madeira e outras.

Mais recentemente, desenvolvem-se intensos esforços para crescer em Novos Negócios, como nas áreas de Metrologia, Ensaios e Inspecções, em parceria com o ISQ, e também em Segurança, Ambiente e Inovação.

A empresa é accionista da Controlauto Açores, em parcerias com a Controlauto, S.A. e a EDA, S.A..

A Norma-Açores é uma entidade de formação acreditada nos domínios do diagnóstico, planeamento, concepção, organização e desenvolvimento/execução e acompanhamento/avaliação de acções de formação, conforme Despacho da Direcção Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor.

Possui igualmente Título de Reconhecimento, 1/2008, emitido pela Direcção Regional de Obras Públicas e Transportes Terrestres, como entidade formadora para formação de condutores, no âmbito do transporte de mercadorias perigosas por estrada (RPE) e no acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por estrada (ADR).

A Norma-Açores é a única entidade, com sede nos Açores, credenciada para a realização de estudos de mercado e sondagens de opinião pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

A Norma-Açores participa, é membro ou está representada, no seguinte conjunto de associações: APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, FBN, ESOMAR, APODEMO – Associação Portuguesa de Estudos de Mercado e Opinião e APMEP – Associação Portuguesa de Mercados Públicos.

Prevê-se ainda no topo norte da intervenção a reestruturação do parque infantil existente, dotando-o de condições compatíveis com as exigências de segurança actualmente em vigor e ainda um pequeno edifício de apoio onde se contemplou instalações sanitárias e um espaço de arrecadação.

a) De acordo com o PDM da Vila de Santa Cruz, em vigor, o terreno em apreço é susceptível de ocupação urbana, estando classificado como “Área Urbana”.

b) Conforme anteriormente descrito, trata-se de uma intervenção projectada em obediência a critérios de funcionalidade e programáticos que objectivam uma vivência qualificada, logo adequada à utilização pretendida.

c) No que se refere à inserção Urbana e Paisagística da intervenção, importa referir que a construção se insere numa área de expansão urbana da vila, caracterizada por edifícios de volumetria reduzida e dispersa. Apesar do edifício proposto assumir uma dimensão expressiva, julgamos não constituir um objecto dissonante na envolvente pela forma como se ajusta ao terreno e pelo aspecto monocromático e transparente que caracteriza a imagem geral do edifício.

d) O terreno em apreço apresenta uma pendente inclinada regular evidenciada pelo arruamento adjacente. No que se refere á sua constituição, a solução arquitectónica apresentada adapta-se na generalidade à topográfica existente, prevendo-se apenas na zona de construção da piscina uma escavação mais evidente.

e) A via pública encontra-se servida por infra-estruturas básicas, pelo que deverá ser contemplada uma solução devidamente dimensionada com ligações à rede pública.

f) Prevê-se a construção segundo os seguintes parâmetros:

Área total do terreno – 18 980,00 m2

Área total de implantação – 3 327,50 m2

Área total de construção – 4 151,50 m2

Edifício Principal:

Área de implantação – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 0 – 3 250,00 m2

Área de construção do piso 1 – 824,00 m2

Área de construção – Sub-total – 4 074,00 m2

Cércea máxima – 10.50m

Volumetria – 14 425,00 m3

Nº de estacionamentos (exteriores) – 58

Nº de estacionamentos (em cave) – 16

I.O.S. – 0.16

C.O.S. – 0.21

Edifício de apoio ao parque infantil e zona envolvente

Área de implantação – 77,50 m2

Área de construção - 77,50 m2

Cércea máxima – 04.10m

Volumetria – 317,75 m3

O edifício projectado foi concebido segundo um programa funcional fornecido pela entidade pública promotora do investimento com vista a criar um pólo cultural e de lazer que contribuísse para o estabelecimento de uma dinâmica social, com vista a melhorar as condições de vida de uma comunidade que revela indícios crescentes de desertificação populacional, resultado de um isolamento insular complexo. Neste quadro, justifica-se a extensão e a amplitude de um programa base ambicioso que congrega uma pluralidade funcional, assente em três áreas distintas, desportiva, cultural e de lazer.

De acordo com a prévia caracterização do local a intervir, o terreno em apreço reúne excelentes condições para a materialização do presente empreendimento, pois surge numa perspectiva lógica de expansão da malha urbana da Vila de Santa Cruz. De resto, a expansão da vila está condicionada à localização do aeroporto, que estabelece uma ruptura territorial com a zona poente da Vila.

Nesta perspectiva, propomos a implantação do edifício segundo uma base rectangular alongada disposta segundo um eixo paralelo à Av. Príncipe do Mónaco, principal acesso rodoviário à vila, de modo a possibilitar uma frente urbana contínua, tratada e simultaneamente promover uma praça aberta que funciona como espaço de distribuição exterior às diversas partes do edifício e da qual nos possibilita uma ampla vista panorâmica sobre o mar. Neste espaço, está previsto uma zona de estacionamento, trajectos pedonais e zonas verdes arborizadas.