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Concéntrico 2025 (ESPANHA): Instalação dos estúdios portugueses Architectural Affairs (Andreia Garcia) e Diogo Aguiar Studio

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

Publicado

Todas las líneas son discontinuas

Logroño, 2025

No âmbito do Concéntrico – Festival Internacional de Arquitectura e Design de Logroño, os estúdios portugueses de arquitetura Architectural Affairs (Andreia Garcia) e Diogo Aguiar Studio apresentam a instalação efémera “Todas las líneas son discontinuas”, no Parque del Ebro, junto ao rio com o mesmo nome.

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© Josema Cutillas

O festival Concéntrico, que já vai na sua 11.ª edição, é uma referência europeia na reflexão sobre a cidade e os seus espaços públicos, convidando anualmente autores a intervir na malha urbana de Logroño com propostas que desafiam o olhar e a vivência quotidiana da cidade. A edição de 2025 volta a afirmar a sua relevância com projetos como este, que fundem poética visual, crítica urbana e sustentabilidade material — temas incontornáveis no debate cultural e arquitetónico contemporâneo.

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© Josema Cutillas

A instalação site-specific “Todas las líneas son discontinuas” parte da ideia de que nenhuma linha é verdadeiramente contínua — mesmo as mais aparentemente estáveis são feitas de interrupções, pausas e ausências. Com base nesta premissa, a peça desenvolve-se como um percurso linear, mas fragmentado, que sugere uma narrativa descontínua entre corpo, espaço e paisagem — um convite à contemplação ativa e ao questionamento da ordem estabelecida nos espaços urbanos.

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© Josema Cutillas

A formalização da obra é feita a partir de 26 placas de contraplacado marítimo de bétula, utilizadas com intervenção mínima — apenas com parafusos de topo — promovendo assim a sua reutilização futura, um princípio essencial em projetos de natureza efémera. As placas são dispostas no terreno de forma alternada, desfasada e descontínua, aparentemente apenas encostadas, como que simplesmente equilibradas nos seus vértices superiores, sugerindo um ritmo de cheios e vazios que convida à movimentação e à descoberta — como se desenhassem um caminho invisível, ativado pelo corpo de quem percorre a instalação. É, também, um elogio à fragilidade, à simplicidade e à pausa, num mundo cada vez mais viril, mais rápido e cacofónico.

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© Josema Cutillas

Em sintonia com a envolvente natural do Parque do Ebro, a instalação recorre a dois tons distintos de verde, aplicados de forma a estabelecer um diálogo cromático com o ambiente: um tom associado às superfícies mais expostas ao sol, outro às zonas de sombra, reforçando a integração subtil no espaço e a variação da perceção ao longo do dia — uma estratégia que transforma a peça num organismo sensível à luz e ao tempo.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Mais do que um objeto construído, a instalação propõe uma experiência sensorial e conceptual, que convida à reflexão sobre o contínuo, o fragmentado e o invisível nos territórios que habitamos — um gesto que contribui para repensar a forma como habitamos e imaginamos o espaço público.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Autores

Andreia Garcia é arquiteta, curadora e docente, fundadora da Architectural Affairs, com prática centrada na interseção entre arquitetura, arte, território e ecologia.
Diogo Aguiar Studio, fundado no Porto, tem uma abordagem experimental e multidisciplinar, com destaque para projetos de instalação e arquitetura efémera.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Ambos integram uma nova geração de arquitetos portugueses com projeção internacional, reconhecidos pela sua capacidade de cruzar discurso crítico, rigor formal e intervenção cultural. Desta vez, levam a Logroño uma proposta que sintetiza pensamento crítico e expressão poética — em perfeita sintonia com o espírito experimental e urbano do Concéntrico.
 

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© DAS / Claudia Ricciuti

FICHA TÉCNICA

Comissariado
Concéntrico – Festival Internacional de Arquitectura e Design de Logroño
Direção: Javier Peña

Tipologia
Instalação efémera site-specific

Autores
Architectural Affairs (Andreia Garcia) – www.architecturalaffairs.pt
Diogo Aguiar Studiowww.diogoaguiarstudio.com

Colaboradores
Andreia Garcia
Diogo Aguiar
Daniel Mudrák
Claudia Ricciuti
Unai Mugarra
Jiwoo Kim

Localização
Parque del Ebro, Logroño, Espanha

Data
Junho 2025

Materiais
26 placas de contraplacado marítimo de bétula
Tinta mate para exterior
Fixação com parafusos de topo

Dimensões
2,4m x 1,4m x 27,7m

Produção local
Gerardo Gorris

Fotografia Maquetas
© DAS / Claudia Ricciuti

Fotografia
© Josema Cutillas

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Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Concéntrico 2025 (ESPANHA): Instalação dos estúdios portugueses Architectural Affairs (Andreia Garcia) e Diogo Aguiar Studio

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

Publicado

Todas las líneas son discontinuas

Logroño, 2025

No âmbito do Concéntrico – Festival Internacional de Arquitectura e Design de Logroño, os estúdios portugueses de arquitetura Architectural Affairs (Andreia Garcia) e Diogo Aguiar Studio apresentam a instalação efémera “Todas las líneas son discontinuas”, no Parque del Ebro, junto ao rio com o mesmo nome.

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© Josema Cutillas

O festival Concéntrico, que já vai na sua 11.ª edição, é uma referência europeia na reflexão sobre a cidade e os seus espaços públicos, convidando anualmente autores a intervir na malha urbana de Logroño com propostas que desafiam o olhar e a vivência quotidiana da cidade. A edição de 2025 volta a afirmar a sua relevância com projetos como este, que fundem poética visual, crítica urbana e sustentabilidade material — temas incontornáveis no debate cultural e arquitetónico contemporâneo.

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© Josema Cutillas

A instalação site-specific “Todas las líneas son discontinuas” parte da ideia de que nenhuma linha é verdadeiramente contínua — mesmo as mais aparentemente estáveis são feitas de interrupções, pausas e ausências. Com base nesta premissa, a peça desenvolve-se como um percurso linear, mas fragmentado, que sugere uma narrativa descontínua entre corpo, espaço e paisagem — um convite à contemplação ativa e ao questionamento da ordem estabelecida nos espaços urbanos.

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© Josema Cutillas

A formalização da obra é feita a partir de 26 placas de contraplacado marítimo de bétula, utilizadas com intervenção mínima — apenas com parafusos de topo — promovendo assim a sua reutilização futura, um princípio essencial em projetos de natureza efémera. As placas são dispostas no terreno de forma alternada, desfasada e descontínua, aparentemente apenas encostadas, como que simplesmente equilibradas nos seus vértices superiores, sugerindo um ritmo de cheios e vazios que convida à movimentação e à descoberta — como se desenhassem um caminho invisível, ativado pelo corpo de quem percorre a instalação. É, também, um elogio à fragilidade, à simplicidade e à pausa, num mundo cada vez mais viril, mais rápido e cacofónico.

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© Josema Cutillas

Em sintonia com a envolvente natural do Parque do Ebro, a instalação recorre a dois tons distintos de verde, aplicados de forma a estabelecer um diálogo cromático com o ambiente: um tom associado às superfícies mais expostas ao sol, outro às zonas de sombra, reforçando a integração subtil no espaço e a variação da perceção ao longo do dia — uma estratégia que transforma a peça num organismo sensível à luz e ao tempo.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Mais do que um objeto construído, a instalação propõe uma experiência sensorial e conceptual, que convida à reflexão sobre o contínuo, o fragmentado e o invisível nos territórios que habitamos — um gesto que contribui para repensar a forma como habitamos e imaginamos o espaço público.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Autores

Andreia Garcia é arquiteta, curadora e docente, fundadora da Architectural Affairs, com prática centrada na interseção entre arquitetura, arte, território e ecologia.
Diogo Aguiar Studio, fundado no Porto, tem uma abordagem experimental e multidisciplinar, com destaque para projetos de instalação e arquitetura efémera.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Ambos integram uma nova geração de arquitetos portugueses com projeção internacional, reconhecidos pela sua capacidade de cruzar discurso crítico, rigor formal e intervenção cultural. Desta vez, levam a Logroño uma proposta que sintetiza pensamento crítico e expressão poética — em perfeita sintonia com o espírito experimental e urbano do Concéntrico.
 

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© DAS / Claudia Ricciuti

FICHA TÉCNICA

Comissariado
Concéntrico – Festival Internacional de Arquitectura e Design de Logroño
Direção: Javier Peña

Tipologia
Instalação efémera site-specific

Autores
Architectural Affairs (Andreia Garcia) – www.architecturalaffairs.pt
Diogo Aguiar Studiowww.diogoaguiarstudio.com

Colaboradores
Andreia Garcia
Diogo Aguiar
Daniel Mudrák
Claudia Ricciuti
Unai Mugarra
Jiwoo Kim

Localização
Parque del Ebro, Logroño, Espanha

Data
Junho 2025

Materiais
26 placas de contraplacado marítimo de bétula
Tinta mate para exterior
Fixação com parafusos de topo

Dimensões
2,4m x 1,4m x 27,7m

Produção local
Gerardo Gorris

Fotografia Maquetas
© DAS / Claudia Ricciuti

Fotografia
© Josema Cutillas

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Concéntrico 2025 (ESPANHA): Instalação dos estúdios portugueses Architectural Affairs (Andreia Garcia) e Diogo Aguiar Studio

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

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Todas las líneas son discontinuas

Logroño, 2025

No âmbito do Concéntrico – Festival Internacional de Arquitectura e Design de Logroño, os estúdios portugueses de arquitetura Architectural Affairs (Andreia Garcia) e Diogo Aguiar Studio apresentam a instalação efémera “Todas las líneas son discontinuas”, no Parque del Ebro, junto ao rio com o mesmo nome.

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© Josema Cutillas

O festival Concéntrico, que já vai na sua 11.ª edição, é uma referência europeia na reflexão sobre a cidade e os seus espaços públicos, convidando anualmente autores a intervir na malha urbana de Logroño com propostas que desafiam o olhar e a vivência quotidiana da cidade. A edição de 2025 volta a afirmar a sua relevância com projetos como este, que fundem poética visual, crítica urbana e sustentabilidade material — temas incontornáveis no debate cultural e arquitetónico contemporâneo.

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© Josema Cutillas

A instalação site-specific “Todas las líneas son discontinuas” parte da ideia de que nenhuma linha é verdadeiramente contínua — mesmo as mais aparentemente estáveis são feitas de interrupções, pausas e ausências. Com base nesta premissa, a peça desenvolve-se como um percurso linear, mas fragmentado, que sugere uma narrativa descontínua entre corpo, espaço e paisagem — um convite à contemplação ativa e ao questionamento da ordem estabelecida nos espaços urbanos.

04.jpg
© Josema Cutillas

A formalização da obra é feita a partir de 26 placas de contraplacado marítimo de bétula, utilizadas com intervenção mínima — apenas com parafusos de topo — promovendo assim a sua reutilização futura, um princípio essencial em projetos de natureza efémera. As placas são dispostas no terreno de forma alternada, desfasada e descontínua, aparentemente apenas encostadas, como que simplesmente equilibradas nos seus vértices superiores, sugerindo um ritmo de cheios e vazios que convida à movimentação e à descoberta — como se desenhassem um caminho invisível, ativado pelo corpo de quem percorre a instalação. É, também, um elogio à fragilidade, à simplicidade e à pausa, num mundo cada vez mais viril, mais rápido e cacofónico.

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© Josema Cutillas

Em sintonia com a envolvente natural do Parque do Ebro, a instalação recorre a dois tons distintos de verde, aplicados de forma a estabelecer um diálogo cromático com o ambiente: um tom associado às superfícies mais expostas ao sol, outro às zonas de sombra, reforçando a integração subtil no espaço e a variação da perceção ao longo do dia — uma estratégia que transforma a peça num organismo sensível à luz e ao tempo.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Mais do que um objeto construído, a instalação propõe uma experiência sensorial e conceptual, que convida à reflexão sobre o contínuo, o fragmentado e o invisível nos territórios que habitamos — um gesto que contribui para repensar a forma como habitamos e imaginamos o espaço público.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Autores

Andreia Garcia é arquiteta, curadora e docente, fundadora da Architectural Affairs, com prática centrada na interseção entre arquitetura, arte, território e ecologia.
Diogo Aguiar Studio, fundado no Porto, tem uma abordagem experimental e multidisciplinar, com destaque para projetos de instalação e arquitetura efémera.

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© DAS / Claudia Ricciuti

Ambos integram uma nova geração de arquitetos portugueses com projeção internacional, reconhecidos pela sua capacidade de cruzar discurso crítico, rigor formal e intervenção cultural. Desta vez, levam a Logroño uma proposta que sintetiza pensamento crítico e expressão poética — em perfeita sintonia com o espírito experimental e urbano do Concéntrico.
 

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© DAS / Claudia Ricciuti

FICHA TÉCNICA

Comissariado
Concéntrico – Festival Internacional de Arquitectura e Design de Logroño
Direção: Javier Peña

Tipologia
Instalação efémera site-specific

Autores
Architectural Affairs (Andreia Garcia) – www.architecturalaffairs.pt
Diogo Aguiar Studiowww.diogoaguiarstudio.com

Colaboradores
Andreia Garcia
Diogo Aguiar
Daniel Mudrák
Claudia Ricciuti
Unai Mugarra
Jiwoo Kim

Localização
Parque del Ebro, Logroño, Espanha

Data
Junho 2025

Materiais
26 placas de contraplacado marítimo de bétula
Tinta mate para exterior
Fixação com parafusos de topo

Dimensões
2,4m x 1,4m x 27,7m

Produção local
Gerardo Gorris

Fotografia Maquetas
© DAS / Claudia Ricciuti

Fotografia
© Josema Cutillas