Em comunicado, o município informa que o convento estará aberto para visitas guiadas, com um percurso que inclui os dois primeiros pisos do convento, o mausoléu, a igreja e a sacristia.

Estarão também disponíveis espaços de trabalho para a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UMinho), que garantirá o serviço educativo e a produção de conteúdos atualizados para complementar o circuito de visita.

Após a conclusão das obras, a UMinho assumirá a gestão das visitas, que serão integradas num circuito único acessível ao público.

O projeto permitirá a integração do edifício num circuito de visita que inclui também o Mausoléu de S. Frutuoso e a Igreja de S. Jerónimo de Real.

“Este projeto vai permitir que o Convento de São Francisco se torne um polo de difusão do conhecimento e um ponto turístico de excelência para o concelho de Braga”, afirmou esta quinta-feira o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, durante uma visita ao local.

O investimento conta com uma comparticipação de 850 mil euros ao abrigo do FEDER, complementado por um investimento municipal superior a 1,5 milhões de euros.

A reabilitação resulta de um protocolo de colaboração assinado entre o município de Braga, a UMinho, a Direção Regional de Cultura do Norte e a Paróquia de Real.

O projeto visa promover a coesão espacial do conjunto monumental que integra três edifícios: a Igreja de São Jerónimo de Real, o Mausoléu de São Frutuoso (monumento nacional) e o Convento de São Francisco.

Trata-se, segundo o município, de um conjunto com “elevado potencial” para o desenvolvimento do turismo cultural e religioso, respondendo ao desafio de valorizar os recursos da cidade e da região.