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O projeto, concebido pelo Arquitecto Eduardo Souto de Moura, tem como objetivo criar cerca de 500 novas habitações até 2026 e estabelecer uma nova centralidade em Campanhã.
Localizados à beira-rio, os terrenos da antiga Central Termoelétrica do Freixo serão completamente revitalizados. O consórcio franco-suíço Ginkgo Advisor adquiriu os terrenos junto ao rio Douro, investindo na regeneração de áreas industriais abandonadas e contaminadas.
Até recentemente, quem atravessava a ponte do Freixo no sentido sul-norte deparava-se com um conjunto de ruínas industriais nos terrenos da antiga Central Termoelétrica do Freixo, nas margens do Douro. Desde os primeiros meses de 2023, essa paisagem mudou: máquinas entraram rapidamente pelo CACE Cultural do Porto - a única entrada, por enquanto, para os terrenos - e começaram os trabalhos de demolição e descontaminação do solo.
Numa área de 56 mil metros quadrados, está em curso um programa que prevê a construção de habitação, uma residência sénior, edifícios de escritórios e empresas, e a preservação de alguns edifícios pré-existentes.
O investidor francês não especifica quantas habitações de cada tipo serão construídas, mas menciona que está planeada a criação de várias tipologias diferentes, desde grandes moradias em banda até apartamentos mais pequenos, todos com vistas privilegiadas sobre o rio.
Até o momento, a empresa apenas procedeu à alteração do projeto de loteamento na Câmara e o desenvolvimento da arquitetura está numa fase inicial, onde são refletidos apenas a volumetria e o uso dos edifícios. "A ideia principal desta mudança é criar uma urbanização que respeite as cotas pré-existentes, que começam com edifícios a uma cota baixa e que vão crescendo colina acima, para beneficiar da orientação a sul e ampliar as vistas para o rio", explica Bruno Farber.
"Poderemos ter no Porto uma espécie de Parque das Nações, mais bonito, mais funcional, mais integrado na cidade e ambientalmente mais bem-sucedido do que em Lisboa. Quem ali vier a viver terá um novo diálogo com o Rio Douro", considerou.
Os terrenos junto à sede da Mota-Engil parecem ter despertado o interesse da construtora, que possui vários terrenos e projetos imobiliários em fase de construção nas imediações, como a Quinta da China. Em 2021, a Ginkgo Advisor criou a unipessoal ‘Freixo Magnum, Lda’ para adquirir os terrenos e, posteriormente, em setembro de 2022, a Emerge, uma empresa do ramo imobiliário do universo da Mota-Engil, juntou-se ao negócio, detendo 21% da sociedade.
Assinatura do Arquitecto Eduardo Souto de Moura
O projeto para a antiga Central Termoelétrica do Freixo insere-se no contexto do Plano de Urbanização de Campanhã, que promete revitalizar a zona oriental da cidade após décadas de desinvestimento.
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O projeto, concebido pelo Arquitecto Eduardo Souto de Moura, tem como objetivo criar cerca de 500 novas habitações até 2026 e estabelecer uma nova centralidade em Campanhã.
Localizados à beira-rio, os terrenos da antiga Central Termoelétrica do Freixo serão completamente revitalizados. O consórcio franco-suíço Ginkgo Advisor adquiriu os terrenos junto ao rio Douro, investindo na regeneração de áreas industriais abandonadas e contaminadas.
Até recentemente, quem atravessava a ponte do Freixo no sentido sul-norte deparava-se com um conjunto de ruínas industriais nos terrenos da antiga Central Termoelétrica do Freixo, nas margens do Douro. Desde os primeiros meses de 2023, essa paisagem mudou: máquinas entraram rapidamente pelo CACE Cultural do Porto - a única entrada, por enquanto, para os terrenos - e começaram os trabalhos de demolição e descontaminação do solo.
Numa área de 56 mil metros quadrados, está em curso um programa que prevê a construção de habitação, uma residência sénior, edifícios de escritórios e empresas, e a preservação de alguns edifícios pré-existentes.
O investidor francês não especifica quantas habitações de cada tipo serão construídas, mas menciona que está planeada a criação de várias tipologias diferentes, desde grandes moradias em banda até apartamentos mais pequenos, todos com vistas privilegiadas sobre o rio.
Até o momento, a empresa apenas procedeu à alteração do projeto de loteamento na Câmara e o desenvolvimento da arquitetura está numa fase inicial, onde são refletidos apenas a volumetria e o uso dos edifícios. "A ideia principal desta mudança é criar uma urbanização que respeite as cotas pré-existentes, que começam com edifícios a uma cota baixa e que vão crescendo colina acima, para beneficiar da orientação a sul e ampliar as vistas para o rio", explica Bruno Farber.
"Poderemos ter no Porto uma espécie de Parque das Nações, mais bonito, mais funcional, mais integrado na cidade e ambientalmente mais bem-sucedido do que em Lisboa. Quem ali vier a viver terá um novo diálogo com o Rio Douro", considerou.
Os terrenos junto à sede da Mota-Engil parecem ter despertado o interesse da construtora, que possui vários terrenos e projetos imobiliários em fase de construção nas imediações, como a Quinta da China. Em 2021, a Ginkgo Advisor criou a unipessoal ‘Freixo Magnum, Lda’ para adquirir os terrenos e, posteriormente, em setembro de 2022, a Emerge, uma empresa do ramo imobiliário do universo da Mota-Engil, juntou-se ao negócio, detendo 21% da sociedade.
Assinatura do Arquitecto Eduardo Souto de Moura
O projeto para a antiga Central Termoelétrica do Freixo insere-se no contexto do Plano de Urbanização de Campanhã, que promete revitalizar a zona oriental da cidade após décadas de desinvestimento.
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O projeto, concebido pelo Arquitecto Eduardo Souto de Moura, tem como objetivo criar cerca de 500 novas habitações até 2026 e estabelecer uma nova centralidade em Campanhã.
Localizados à beira-rio, os terrenos da antiga Central Termoelétrica do Freixo serão completamente revitalizados. O consórcio franco-suíço Ginkgo Advisor adquiriu os terrenos junto ao rio Douro, investindo na regeneração de áreas industriais abandonadas e contaminadas.
Até recentemente, quem atravessava a ponte do Freixo no sentido sul-norte deparava-se com um conjunto de ruínas industriais nos terrenos da antiga Central Termoelétrica do Freixo, nas margens do Douro. Desde os primeiros meses de 2023, essa paisagem mudou: máquinas entraram rapidamente pelo CACE Cultural do Porto - a única entrada, por enquanto, para os terrenos - e começaram os trabalhos de demolição e descontaminação do solo.
Numa área de 56 mil metros quadrados, está em curso um programa que prevê a construção de habitação, uma residência sénior, edifícios de escritórios e empresas, e a preservação de alguns edifícios pré-existentes.
O investidor francês não especifica quantas habitações de cada tipo serão construídas, mas menciona que está planeada a criação de várias tipologias diferentes, desde grandes moradias em banda até apartamentos mais pequenos, todos com vistas privilegiadas sobre o rio.
Até o momento, a empresa apenas procedeu à alteração do projeto de loteamento na Câmara e o desenvolvimento da arquitetura está numa fase inicial, onde são refletidos apenas a volumetria e o uso dos edifícios. "A ideia principal desta mudança é criar uma urbanização que respeite as cotas pré-existentes, que começam com edifícios a uma cota baixa e que vão crescendo colina acima, para beneficiar da orientação a sul e ampliar as vistas para o rio", explica Bruno Farber.
"Poderemos ter no Porto uma espécie de Parque das Nações, mais bonito, mais funcional, mais integrado na cidade e ambientalmente mais bem-sucedido do que em Lisboa. Quem ali vier a viver terá um novo diálogo com o Rio Douro", considerou.
Os terrenos junto à sede da Mota-Engil parecem ter despertado o interesse da construtora, que possui vários terrenos e projetos imobiliários em fase de construção nas imediações, como a Quinta da China. Em 2021, a Ginkgo Advisor criou a unipessoal ‘Freixo Magnum, Lda’ para adquirir os terrenos e, posteriormente, em setembro de 2022, a Emerge, uma empresa do ramo imobiliário do universo da Mota-Engil, juntou-se ao negócio, detendo 21% da sociedade.
Assinatura do Arquitecto Eduardo Souto de Moura
O projeto para a antiga Central Termoelétrica do Freixo insere-se no contexto do Plano de Urbanização de Campanhã, que promete revitalizar a zona oriental da cidade após décadas de desinvestimento.