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Recuperadores de roda térmica: vantagens e cuidados a ter

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Soluções Técnicas

Publicado

Imagem Artigo France Air 1_final

Com a evolução das normas relativas ao Ecodesign aplicadas a unidades de tratamento de ar (UTA), os recuperadores de roda térmica ganharam um espaço de destaque comparativamente aos recuperadores de placas, por serem mais compactos, apresentarem menor perda de carga e permitirem recuperação latente, resultando numa economia no investimento e operação. Porém, nem tudo são vantagens e há cuidados a ter na sua utilização. A pandemia de COVID 19 relançou a discussão sobre este tema.

A transferência entre fluxos num recuperador de calor, pode ocorrer por infiltração ou transporte. O fenómeno da infiltração, comum na solução de placas e roda, verifica-se por fugas nas folgas construtivas dos recuperadores, verificando-se folgas mais significativas nas rodas térmicas. O fenómeno do transporte, verifica-se apenas nas rodas térmicas, pois os seus canais alternam entre ambos os fluxos, podendo transportar ar e partículas entre eles. Estes factos têm levado a algum alarmismo com a utilização de rodas térmicas durante a pandemia de COVID 19, mas tão ou mais importante que o aspeto construtivo, é o controlo da transferência.

Em todos os fenómenos de movimentação de ar, a força motriz do movimento é o diferencial de pressão, verificando-se um sentido de deslocamento da maior para a menor pressão. Este fundamento é verificado quer em fenómenos naturais, como o vento, quer em “provocações” mecânicas, como é exemplo uma UTA. Portanto, a migração de ar por infiltração entre dois fluxos ocorrerá se e só se houver um diferencial de pressão entre ambos num ponto de fuga.

Desta forma, o controlo do diferencial de pressão entre os dois fluxos revela-se fulcral no controlo da direção da fuga por infiltração (limpo>sujo ou sujo>limpo) ou, no limite, na diminuição ou eliminação da mesma.

Assim, o posicionamento dos ventiladores face ao recuperador tem um papel preponderante na pressão de cada fluxo, sendo necessário colocar ambos os ventiladores após o recuperador para que, na sua secção, tenhamos em ambos os fluxos pressões negativas, de forma a reduzir o seu diferencial e assim a fuga

Uma conceção que preveja que a secção de recuperação fique em depressão em ambos os fluxos é, em certos casos, suficiente para garantir que a infiltração seja do ar novo para o ar extraído.

É por este motivo que a France Air tem esta premissa há vários anos na configuração das suas soluções.

Porém, o arranjo dos ventiladores nem sempre é suficiente para controlar o sentido da fuga ao longo do tempo, devido às variações das pressões que se podem verificar pela colmatação dos filtros ou variações de caudais. Assim, a France Air integrou um sistema CADE (controlo automático da depressão na extração) na gama das Power Play® Max. Este sistema utiliza um registo de caudal adaptativo na entrada do fluxo de retorno comandado por uma leitura de pressão diferencial na secção de recuperação. Desta forma, é possível manter uma pressão inferior no deck de extração ao longo do tempo.

Para o controlo das transferências por transporte, a France Air utiliza sectores de purga nas unidades com recuperadores rotativos.

Este acessório permite uma lavagem da roda na transição entre fluxos, expulsando o ar extraído transportado nos canais antes do contacto com o fluxo de ar novo.

Esta limpeza é feita com recurso a um pequeno sector de bypass entre o ar novo e o extraído.

Imagem Artigo France Air 2_final

Assim, a France Air responde às recomendações da REHVA para uma operação destes recuperadores em segurança, em tempos de pandemia.

Mais Informações:

france-air.pt

airvancegroup.com

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Contacto

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aleitao@anteprojectos.com.pt

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Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Recuperadores de roda térmica: vantagens e cuidados a ter

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Com a evolução das normas relativas ao Ecodesign aplicadas a unidades de tratamento de ar (UTA), os recuperadores de roda térmica ganharam um espaço de destaque comparativamente aos recuperadores de placas, por serem mais compactos, apresentarem menor perda de carga e permitirem recuperação latente, resultando numa economia no investimento e operação. Porém, nem tudo são vantagens e há cuidados a ter na sua utilização. A pandemia de COVID 19 relançou a discussão sobre este tema.

A transferência entre fluxos num recuperador de calor, pode ocorrer por infiltração ou transporte. O fenómeno da infiltração, comum na solução de placas e roda, verifica-se por fugas nas folgas construtivas dos recuperadores, verificando-se folgas mais significativas nas rodas térmicas. O fenómeno do transporte, verifica-se apenas nas rodas térmicas, pois os seus canais alternam entre ambos os fluxos, podendo transportar ar e partículas entre eles. Estes factos têm levado a algum alarmismo com a utilização de rodas térmicas durante a pandemia de COVID 19, mas tão ou mais importante que o aspeto construtivo, é o controlo da transferência.

Em todos os fenómenos de movimentação de ar, a força motriz do movimento é o diferencial de pressão, verificando-se um sentido de deslocamento da maior para a menor pressão. Este fundamento é verificado quer em fenómenos naturais, como o vento, quer em “provocações” mecânicas, como é exemplo uma UTA. Portanto, a migração de ar por infiltração entre dois fluxos ocorrerá se e só se houver um diferencial de pressão entre ambos num ponto de fuga.

Desta forma, o controlo do diferencial de pressão entre os dois fluxos revela-se fulcral no controlo da direção da fuga por infiltração (limpo>sujo ou sujo>limpo) ou, no limite, na diminuição ou eliminação da mesma.

Assim, o posicionamento dos ventiladores face ao recuperador tem um papel preponderante na pressão de cada fluxo, sendo necessário colocar ambos os ventiladores após o recuperador para que, na sua secção, tenhamos em ambos os fluxos pressões negativas, de forma a reduzir o seu diferencial e assim a fuga

Uma conceção que preveja que a secção de recuperação fique em depressão em ambos os fluxos é, em certos casos, suficiente para garantir que a infiltração seja do ar novo para o ar extraído.

É por este motivo que a France Air tem esta premissa há vários anos na configuração das suas soluções.

Porém, o arranjo dos ventiladores nem sempre é suficiente para controlar o sentido da fuga ao longo do tempo, devido às variações das pressões que se podem verificar pela colmatação dos filtros ou variações de caudais. Assim, a France Air integrou um sistema CADE (controlo automático da depressão na extração) na gama das Power Play® Max. Este sistema utiliza um registo de caudal adaptativo na entrada do fluxo de retorno comandado por uma leitura de pressão diferencial na secção de recuperação. Desta forma, é possível manter uma pressão inferior no deck de extração ao longo do tempo.

Para o controlo das transferências por transporte, a France Air utiliza sectores de purga nas unidades com recuperadores rotativos.

Este acessório permite uma lavagem da roda na transição entre fluxos, expulsando o ar extraído transportado nos canais antes do contacto com o fluxo de ar novo.

Esta limpeza é feita com recurso a um pequeno sector de bypass entre o ar novo e o extraído.

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Assim, a France Air responde às recomendações da REHVA para uma operação destes recuperadores em segurança, em tempos de pandemia.

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Com a evolução das normas relativas ao Ecodesign aplicadas a unidades de tratamento de ar (UTA), os recuperadores de roda térmica ganharam um espaço de destaque comparativamente aos recuperadores de placas, por serem mais compactos, apresentarem menor perda de carga e permitirem recuperação latente, resultando numa economia no investimento e operação. Porém, nem tudo são vantagens e há cuidados a ter na sua utilização. A pandemia de COVID 19 relançou a discussão sobre este tema.

A transferência entre fluxos num recuperador de calor, pode ocorrer por infiltração ou transporte. O fenómeno da infiltração, comum na solução de placas e roda, verifica-se por fugas nas folgas construtivas dos recuperadores, verificando-se folgas mais significativas nas rodas térmicas. O fenómeno do transporte, verifica-se apenas nas rodas térmicas, pois os seus canais alternam entre ambos os fluxos, podendo transportar ar e partículas entre eles. Estes factos têm levado a algum alarmismo com a utilização de rodas térmicas durante a pandemia de COVID 19, mas tão ou mais importante que o aspeto construtivo, é o controlo da transferência.

Em todos os fenómenos de movimentação de ar, a força motriz do movimento é o diferencial de pressão, verificando-se um sentido de deslocamento da maior para a menor pressão. Este fundamento é verificado quer em fenómenos naturais, como o vento, quer em “provocações” mecânicas, como é exemplo uma UTA. Portanto, a migração de ar por infiltração entre dois fluxos ocorrerá se e só se houver um diferencial de pressão entre ambos num ponto de fuga.

Desta forma, o controlo do diferencial de pressão entre os dois fluxos revela-se fulcral no controlo da direção da fuga por infiltração (limpo>sujo ou sujo>limpo) ou, no limite, na diminuição ou eliminação da mesma.

Assim, o posicionamento dos ventiladores face ao recuperador tem um papel preponderante na pressão de cada fluxo, sendo necessário colocar ambos os ventiladores após o recuperador para que, na sua secção, tenhamos em ambos os fluxos pressões negativas, de forma a reduzir o seu diferencial e assim a fuga

Uma conceção que preveja que a secção de recuperação fique em depressão em ambos os fluxos é, em certos casos, suficiente para garantir que a infiltração seja do ar novo para o ar extraído.

É por este motivo que a France Air tem esta premissa há vários anos na configuração das suas soluções.

Porém, o arranjo dos ventiladores nem sempre é suficiente para controlar o sentido da fuga ao longo do tempo, devido às variações das pressões que se podem verificar pela colmatação dos filtros ou variações de caudais. Assim, a France Air integrou um sistema CADE (controlo automático da depressão na extração) na gama das Power Play® Max. Este sistema utiliza um registo de caudal adaptativo na entrada do fluxo de retorno comandado por uma leitura de pressão diferencial na secção de recuperação. Desta forma, é possível manter uma pressão inferior no deck de extração ao longo do tempo.

Para o controlo das transferências por transporte, a France Air utiliza sectores de purga nas unidades com recuperadores rotativos.

Este acessório permite uma lavagem da roda na transição entre fluxos, expulsando o ar extraído transportado nos canais antes do contacto com o fluxo de ar novo.

Esta limpeza é feita com recurso a um pequeno sector de bypass entre o ar novo e o extraído.

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