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BARCA PRESTIGE

Categoria:  ReportagensCategoria:  DestaqueCategoria:  Projectos > Arquitetura

Publicado

35

Quando surge um convite para projetar um edifício de apartamentos, imaginamo-lo num aglomerado urbano, e tentamos perceber um conjunto de fatores, como o tipo de existências com que irá a nossa peça conviver, quais as suas relações com o espaço público, a proximidade com o centro da cidade, entre outros. Porém, não é este o caso.

Numa primeira visita de reconhecimento ao local, deparamo-nos com um ambiente campestre de periferia a escassos minutos da vila de Ponte da Barca. O lote em questão surge com uma íntima relação com as hortas vizinhas e algumas vivendas implantadas num conjunto de baixa densidade. Em suma, sentimo-nos numa aldeia às portas da vila minhota. Este é o momento onde o sentido de urbe que nos está enraizado, se torna relativo.

EXT_03

O lote a implantar este edifício é fruto de um pequeno loteamento e o único ainda não edificado. Os 3 edifícios anteriormente construídos revelam uma linguagem pesada e monolítica refém de uma geometria fechada e linear, revestida pela monotonia de uma forra de placas de granito, que revelam patologias agregadas à fragilidade do material. Discordando do método, forma e materialidade das pré-existências, tentou-se valorizar o novo edifício com a desmaterialização da fachada principal do volume com 55 metros de comprimento, conferindo-lhe ritmo e concentrando os seus pontos fortes na relação com o anfiteatro exterior amplo e natural. Para reforçar essas relações, recuperaram-se elementos enraizados, que nos anos 40 e 50 já tinham sido aplicados na arquitetura portuguesa, como as amplas varandas de uma geometria mais utilizável, recebendo um verdadeiro espaço de convívio familiar e onde a presença das floreiras é uma regra para o convívio da vizinhança, ou a poética de vãos em forma de óculo, recuperados de introduções parisienses dos anos 30.

3839

Porém, não nos limitamos apenas a relacionar visualmente o interior do lar com o exterior campestre. Fomentamos uma maior relação, de certa forma privada, equipando a cobertura do edifício com um conjunto de funções comunitárias para os seus habitantes, evocando a unidade e fazendo despertar os sentidos pela cor, sons e os aromas. Aqui podem relaxar em momentos de sombra pontuados em mesas de convívio familiar e comunitário, brincar com as crianças num pequeno parque, fazer cultivos em mini hortas, ou exercitar o corpo numa pista de jogging.

A filosofia do projeto resulta num edifício de 18 frações de tipologia T3, que se enraízam em algumas dinâmicas antigas, contudo modernizadas, bafejado por toda uma ampla vista a 360 graus sobre o campo e a serra.

EXT_04EXT_07

A opção da cor das fachadas parte de uma estratégia de silenciar a dimensão do objeto em relação à envolvente verde, utilizando uma linguagem de desfragmentação da fachada, desmultiplicada em planos de vidro com diversas profundidades, e o betão aparente com a estereotomia das réguas de madeira, funcionando como uma abstração da materialidade da pedra granítica local.

Tenta-se desta forma que o edifício faça parte do lugar, se integre na paisagem e no conjunto, mas que seja o mais ténue possível.

Este é um gesto que pretende fomentar um novo lar aos moradores, construindo um verdadeiro foco de relações pessoais, oferendo dinâmicas sociais como o caso da cobertura utilizável e mesmo o logradouro envolvente ao edifício, que se alarga organicamente aos edifícios vizinhos.

FICHA TÉCNICA Equipa Técnica de Projecto:

Inquietude Arquitetura

Arquitetura:

Inquietude Arquitetura

Designação: PRÉDIO BARCA PRESTIGE

Função: Habitação

Localização: Ponte da Barca

Dono de Obra: Limiavez Investimentos

Data início da obra: 2º Semestre de 2023

Valor (estimativa): 2.800.000,00€

IMAGEM ATELIERLOGOTIPOA “Inquietude Arquitetura” surge do processo de aprendizagem e evolução resultante de 20 anos dedicados à gestão de projetos e obras, refletido na abrangência de pensamento multidisciplinar que se encontra enraizado no método de trabalho, tanto no entendimento do cliente e da busca da solução programática, como na análise da tectónica associada.

A capacidade de produção arquitetónica a nível nacional, permite um conhecimento das raízes identitárias locais e dos enquadramentos legais dos diversos municípios, resolvendo cada obra de forma integrada, mas notória na envolvente, mesmo que seja pela sua própria descrição.

Movidos pelo lema “arquitetura de identidade à escala humana”, acreditamos na produção do pequeno atelier orgulhosamente “old school” e do pensamento com o lápis e maquete, que se revê na atitude do estudo da forma, remetendo a formalização rígida do desenho técnico ou simulação tridimensional para uma consequência final do processo.

A nossa produção tem permitido desenvolver projetos em diversos municípios, como Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima, Trofa, Póvoa do Varzim, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Odivelas, Loures, Oeiras, Cascais, Sintra, Almada, Seixal, Setúbal, Albufeira e Portimão.

GABINETE:

INQUIETUDE ARQUITETURA

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Quando surge um convite para projetar um edifício de apartamentos, imaginamo-lo num aglomerado urbano, e tentamos perceber um conjunto de fatores, como o tipo de existências com que irá a nossa peça conviver, quais as suas relações com o espaço público, a proximidade com o centro da cidade, entre outros. Porém, não é este o caso.

Numa primeira visita de reconhecimento ao local, deparamo-nos com um ambiente campestre de periferia a escassos minutos da vila de Ponte da Barca. O lote em questão surge com uma íntima relação com as hortas vizinhas e algumas vivendas implantadas num conjunto de baixa densidade. Em suma, sentimo-nos numa aldeia às portas da vila minhota. Este é o momento onde o sentido de urbe que nos está enraizado, se torna relativo.

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O lote a implantar este edifício é fruto de um pequeno loteamento e o único ainda não edificado. Os 3 edifícios anteriormente construídos revelam uma linguagem pesada e monolítica refém de uma geometria fechada e linear, revestida pela monotonia de uma forra de placas de granito, que revelam patologias agregadas à fragilidade do material. Discordando do método, forma e materialidade das pré-existências, tentou-se valorizar o novo edifício com a desmaterialização da fachada principal do volume com 55 metros de comprimento, conferindo-lhe ritmo e concentrando os seus pontos fortes na relação com o anfiteatro exterior amplo e natural. Para reforçar essas relações, recuperaram-se elementos enraizados, que nos anos 40 e 50 já tinham sido aplicados na arquitetura portuguesa, como as amplas varandas de uma geometria mais utilizável, recebendo um verdadeiro espaço de convívio familiar e onde a presença das floreiras é uma regra para o convívio da vizinhança, ou a poética de vãos em forma de óculo, recuperados de introduções parisienses dos anos 30.

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Porém, não nos limitamos apenas a relacionar visualmente o interior do lar com o exterior campestre. Fomentamos uma maior relação, de certa forma privada, equipando a cobertura do edifício com um conjunto de funções comunitárias para os seus habitantes, evocando a unidade e fazendo despertar os sentidos pela cor, sons e os aromas. Aqui podem relaxar em momentos de sombra pontuados em mesas de convívio familiar e comunitário, brincar com as crianças num pequeno parque, fazer cultivos em mini hortas, ou exercitar o corpo numa pista de jogging.

A filosofia do projeto resulta num edifício de 18 frações de tipologia T3, que se enraízam em algumas dinâmicas antigas, contudo modernizadas, bafejado por toda uma ampla vista a 360 graus sobre o campo e a serra.

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A opção da cor das fachadas parte de uma estratégia de silenciar a dimensão do objeto em relação à envolvente verde, utilizando uma linguagem de desfragmentação da fachada, desmultiplicada em planos de vidro com diversas profundidades, e o betão aparente com a estereotomia das réguas de madeira, funcionando como uma abstração da materialidade da pedra granítica local.

Tenta-se desta forma que o edifício faça parte do lugar, se integre na paisagem e no conjunto, mas que seja o mais ténue possível.

Este é um gesto que pretende fomentar um novo lar aos moradores, construindo um verdadeiro foco de relações pessoais, oferendo dinâmicas sociais como o caso da cobertura utilizável e mesmo o logradouro envolvente ao edifício, que se alarga organicamente aos edifícios vizinhos.

FICHA TÉCNICA Equipa Técnica de Projecto:

Inquietude Arquitetura

Arquitetura:

Inquietude Arquitetura

Designação: PRÉDIO BARCA PRESTIGE

Função: Habitação

Localização: Ponte da Barca

Dono de Obra: Limiavez Investimentos

Data início da obra: 2º Semestre de 2023

Valor (estimativa): 2.800.000,00€

IMAGEM ATELIERLOGOTIPOA “Inquietude Arquitetura” surge do processo de aprendizagem e evolução resultante de 20 anos dedicados à gestão de projetos e obras, refletido na abrangência de pensamento multidisciplinar que se encontra enraizado no método de trabalho, tanto no entendimento do cliente e da busca da solução programática, como na análise da tectónica associada.

A capacidade de produção arquitetónica a nível nacional, permite um conhecimento das raízes identitárias locais e dos enquadramentos legais dos diversos municípios, resolvendo cada obra de forma integrada, mas notória na envolvente, mesmo que seja pela sua própria descrição.

Movidos pelo lema “arquitetura de identidade à escala humana”, acreditamos na produção do pequeno atelier orgulhosamente “old school” e do pensamento com o lápis e maquete, que se revê na atitude do estudo da forma, remetendo a formalização rígida do desenho técnico ou simulação tridimensional para uma consequência final do processo.

A nossa produção tem permitido desenvolver projetos em diversos municípios, como Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima, Trofa, Póvoa do Varzim, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Odivelas, Loures, Oeiras, Cascais, Sintra, Almada, Seixal, Setúbal, Albufeira e Portimão.

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Numa primeira visita de reconhecimento ao local, deparamo-nos com um ambiente campestre de periferia a escassos minutos da vila de Ponte da Barca. O lote em questão surge com uma íntima relação com as hortas vizinhas e algumas vivendas implantadas num conjunto de baixa densidade. Em suma, sentimo-nos numa aldeia às portas da vila minhota. Este é o momento onde o sentido de urbe que nos está enraizado, se torna relativo.

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O lote a implantar este edifício é fruto de um pequeno loteamento e o único ainda não edificado. Os 3 edifícios anteriormente construídos revelam uma linguagem pesada e monolítica refém de uma geometria fechada e linear, revestida pela monotonia de uma forra de placas de granito, que revelam patologias agregadas à fragilidade do material. Discordando do método, forma e materialidade das pré-existências, tentou-se valorizar o novo edifício com a desmaterialização da fachada principal do volume com 55 metros de comprimento, conferindo-lhe ritmo e concentrando os seus pontos fortes na relação com o anfiteatro exterior amplo e natural. Para reforçar essas relações, recuperaram-se elementos enraizados, que nos anos 40 e 50 já tinham sido aplicados na arquitetura portuguesa, como as amplas varandas de uma geometria mais utilizável, recebendo um verdadeiro espaço de convívio familiar e onde a presença das floreiras é uma regra para o convívio da vizinhança, ou a poética de vãos em forma de óculo, recuperados de introduções parisienses dos anos 30.

3839

Porém, não nos limitamos apenas a relacionar visualmente o interior do lar com o exterior campestre. Fomentamos uma maior relação, de certa forma privada, equipando a cobertura do edifício com um conjunto de funções comunitárias para os seus habitantes, evocando a unidade e fazendo despertar os sentidos pela cor, sons e os aromas. Aqui podem relaxar em momentos de sombra pontuados em mesas de convívio familiar e comunitário, brincar com as crianças num pequeno parque, fazer cultivos em mini hortas, ou exercitar o corpo numa pista de jogging.

A filosofia do projeto resulta num edifício de 18 frações de tipologia T3, que se enraízam em algumas dinâmicas antigas, contudo modernizadas, bafejado por toda uma ampla vista a 360 graus sobre o campo e a serra.

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A opção da cor das fachadas parte de uma estratégia de silenciar a dimensão do objeto em relação à envolvente verde, utilizando uma linguagem de desfragmentação da fachada, desmultiplicada em planos de vidro com diversas profundidades, e o betão aparente com a estereotomia das réguas de madeira, funcionando como uma abstração da materialidade da pedra granítica local.

Tenta-se desta forma que o edifício faça parte do lugar, se integre na paisagem e no conjunto, mas que seja o mais ténue possível.

Este é um gesto que pretende fomentar um novo lar aos moradores, construindo um verdadeiro foco de relações pessoais, oferendo dinâmicas sociais como o caso da cobertura utilizável e mesmo o logradouro envolvente ao edifício, que se alarga organicamente aos edifícios vizinhos.

FICHA TÉCNICA Equipa Técnica de Projecto:

Inquietude Arquitetura

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Inquietude Arquitetura

Designação: PRÉDIO BARCA PRESTIGE

Função: Habitação

Localização: Ponte da Barca

Dono de Obra: Limiavez Investimentos

Data início da obra: 2º Semestre de 2023

Valor (estimativa): 2.800.000,00€

IMAGEM ATELIERLOGOTIPOA “Inquietude Arquitetura” surge do processo de aprendizagem e evolução resultante de 20 anos dedicados à gestão de projetos e obras, refletido na abrangência de pensamento multidisciplinar que se encontra enraizado no método de trabalho, tanto no entendimento do cliente e da busca da solução programática, como na análise da tectónica associada.

A capacidade de produção arquitetónica a nível nacional, permite um conhecimento das raízes identitárias locais e dos enquadramentos legais dos diversos municípios, resolvendo cada obra de forma integrada, mas notória na envolvente, mesmo que seja pela sua própria descrição.

Movidos pelo lema “arquitetura de identidade à escala humana”, acreditamos na produção do pequeno atelier orgulhosamente “old school” e do pensamento com o lápis e maquete, que se revê na atitude do estudo da forma, remetendo a formalização rígida do desenho técnico ou simulação tridimensional para uma consequência final do processo.

A nossa produção tem permitido desenvolver projetos em diversos municípios, como Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima, Trofa, Póvoa do Varzim, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Odivelas, Loures, Oeiras, Cascais, Sintra, Almada, Seixal, Setúbal, Albufeira e Portimão.

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