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Projeto de Arquitetura Paisagista de Moradia Unifamiliar, Maia, PORTO
Publicado
O jardim privado comummente se assume como uma extensão da casa sendo muitas vezes o prolongar da sala de estar, que acolhe o ócio, lazer e, nos tempos que correm, até o trabalho.
O Projeto de Arquitetura Paisagista desenvolvido pela APLOAD, localiza-se na Cidade da Maia, no distrito do Porto, sendo um excelente exemplo dessa extensão.
Um logradouro privado, com uma área que ascende a pouco mais de 3000 m2, onde se implantou uma moradia unifamiliar de arquitetura contemporânea de linhas depuradas. De localização e situação morfológica muito privilegiada, está a um passo da centralidade da cidade, dos principais serviços e, em simultâneo, no limite periférico do centro urbano. O lote insere-se no que foi, em tempos, uma densa mata autóctone, dominada por sobreiros e carvalhos, caracterizada por um estrato arbóreo de grande porte e interesse. Se, por um lado, este aspeto é, sem dúvida uma mais-valia, por outro acrescenta dificuldade à intervenção e ao programa exigente. Entre a grande área de implantação afeta à nova moradia e as muitas árvores existentes a proposta tem de se articular com um programa adaptado ao local e aos anseios dos seus usufrutuários. O projeto assentou na organização do espaço e primordialmente na sua articulação com a arquitetura, com a vegetação existente a manter, com as funções pretendidas e, claro está, com a integração na paisagem envolvente que foi, recentemente, alterada. A expansão urbana e os novos arruamentos dominam a envolvente direta. A mata existente, rica e densa, foi lentamente dando lugar a estradas e ruas, restringindo-se hoje praticamente ao lote onde ainda podemos usufruir da forte presença dos Quercus suber (sobreiros) e Quercus robur e (carvalho alvarinho). O lote, face à implantação das novas vias que o cercam, resulta numa forma triangular, colocando desafios adicionais à intervenção.
A nascente, o arruamento encontra-se de cota com a face do terreno, surgindo a poente a via periférica da cidade, com um diferencial altimétrico de cerca de 8 metros, vencidos por taludes e muros. Impõe-se a integração paisagística do logradouro focada na minimização do impacto visual das vias e numa cortina imperativa de privacidade e de proteção aos ventos.
Além dessa integração e minimização, a proposta enriquece-se com a diversidade de espaços e funções através de forte recurso à modelação de terreno e à consolidação de cortina arbórea e arbustiva, assente ainda na distribuição organizada, de forma categórica, dos diferentes extratos vegetais. Surgem áreas de estadia formal e informal, zonas de mata e refeições no exterior, espaço da piscina ou lareira de exterior, a clareira, hortas, pomar, etc.. Todos os espaços/função são pensados, desenhados e organizados de acordo com as contingências da organização definida pela Arquitetura, mas também pelas potencialidades e condicionantes do lugar, sua morfologia, orientação solar, exposição ao vento, e ainda pelas espécies existentes a manter. Dentro do lote o diferencial altimétrico supera os 6 metros, numa largura não superior a 70 metros. Os acessos, percursos pedonais e mistos, oscilam entre as alternativas acessíveis e os patamares em degraus encaixados na modelação, criando momentos de dinâmicas distintas e bem marcadas, assegurando os variadíssimos fluxos pedonais/ mistos que caracterizam a dinâmica quer do espaço quer das zonas de enquadramento e estadia.
As zonas pavimentadas, algo generosas, são convidadas a diluir-se nas áreas verdes, contribuindo para um alto índice de permeabilidade ao mesmo tempo que se garante a capacidade de carga e se assegura a mobilidade. Entre grande parte dos percursos (pedonais ou mistos) e zonas verdes, a transição ocorre de forma diluída, com o pavimento a imiscuir-se na zona verde. O recurso a patela de granito de junta relvada, a gravilha solta, ou o saibro compactado são as opções mais generalizadas. Os degraus e patamares são assegurados por lajes de betão branco também usado na arquitetura. O Pavimento em estruturas de madeira (deck) ficou reservado para as áreas de paragem e estadia formal distinta.
A seleção basal do material vegetal proposto assenta em critérios de adaptabilidade e manutenção. Para o efeito recorremos a espécies resistentes e bem adaptadas às condições existentes, com grande predomínio das espécies aromáticas. Propôs-se uma grande variedade de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas proporcionando diferentes dinâmicas que valorizam o lugar, com oscilações cromáticas, de contrastes, formas e texturas. O espaço é rico e aprazível, integrado e respeitador contribuindo para uma paisagem urbana mais equilibrada.
FICHA TÉCNICA
Arquitetura Paisagista: APLOAD Lda
Arq. Paisagista: Luísa Almendra Roque
Designação: Projeto de Arquitetura Paisagista de Moradia Unifamiliar, Maia, PORTO
Função: Jardim Privado
Localização: Maia, Porto
Data início da obra: Março de 2022
A APLOAD Lda. é uma empresa sediada na Maia, distrito do Porto, de dupla valência: Avaliação e Planeamento Social e Arquitetura Paisagista. Esta última tem vindo a destacar-se nas áreas de Ordenamento da Paisagem (Território), Planeamento e, com mais visibilidade, nos Projetos de Espaços Exteriores Urbanos dos mais diversos âmbitos e locais de norte a sul do País. A APLOAD – Arquitetura Paisagista tem primado desde sempre pela dedicação, empenho, trabalho e profissionalismo no respeito pelas condicionantes técnicas e/ou legais, mas sempre exponenciando as aptidões e potencialidades do território, do espaço, e a necessidade de uma interpretação consistente. Os projetos da APLOAD regem-se por essa visão basilar, assumindo que as intervenções no espaço exterior serão sempre o resultado esteticamente agradável fruto da interação de um conjunto relativamente complexo de variáveis.
As intervenções assentam em 3 fortes pilares indissociáveis: as ciências da natureza, como base geral da interpretação de sistema dinâmico; as ciências sociais e humanas como forma de bem servir os que usam
um dado espaço; e as artes, como forma de comunicar e apresentar a solução para cada espaço. A APLOAD acredita ser desta visão holística, integrada e consciente que tem advindo o seu sucesso e a sua manutenção no mercado, mesmo em períodos mais conturbados para o setor.
GABINETE PROJECTISTA:
Projeto de Arquitetura Paisagista de Moradia Unifamiliar, Maia, PORTO
Publicado
O jardim privado comummente se assume como uma extensão da casa sendo muitas vezes o prolongar da sala de estar, que acolhe o ócio, lazer e, nos tempos que correm, até o trabalho.
O Projeto de Arquitetura Paisagista desenvolvido pela APLOAD, localiza-se na Cidade da Maia, no distrito do Porto, sendo um excelente exemplo dessa extensão.
Um logradouro privado, com uma área que ascende a pouco mais de 3000 m2, onde se implantou uma moradia unifamiliar de arquitetura contemporânea de linhas depuradas. De localização e situação morfológica muito privilegiada, está a um passo da centralidade da cidade, dos principais serviços e, em simultâneo, no limite periférico do centro urbano. O lote insere-se no que foi, em tempos, uma densa mata autóctone, dominada por sobreiros e carvalhos, caracterizada por um estrato arbóreo de grande porte e interesse. Se, por um lado, este aspeto é, sem dúvida uma mais-valia, por outro acrescenta dificuldade à intervenção e ao programa exigente. Entre a grande área de implantação afeta à nova moradia e as muitas árvores existentes a proposta tem de se articular com um programa adaptado ao local e aos anseios dos seus usufrutuários. O projeto assentou na organização do espaço e primordialmente na sua articulação com a arquitetura, com a vegetação existente a manter, com as funções pretendidas e, claro está, com a integração na paisagem envolvente que foi, recentemente, alterada. A expansão urbana e os novos arruamentos dominam a envolvente direta. A mata existente, rica e densa, foi lentamente dando lugar a estradas e ruas, restringindo-se hoje praticamente ao lote onde ainda podemos usufruir da forte presença dos Quercus suber (sobreiros) e Quercus robur e (carvalho alvarinho). O lote, face à implantação das novas vias que o cercam, resulta numa forma triangular, colocando desafios adicionais à intervenção.
A nascente, o arruamento encontra-se de cota com a face do terreno, surgindo a poente a via periférica da cidade, com um diferencial altimétrico de cerca de 8 metros, vencidos por taludes e muros. Impõe-se a integração paisagística do logradouro focada na minimização do impacto visual das vias e numa cortina imperativa de privacidade e de proteção aos ventos.
Além dessa integração e minimização, a proposta enriquece-se com a diversidade de espaços e funções através de forte recurso à modelação de terreno e à consolidação de cortina arbórea e arbustiva, assente ainda na distribuição organizada, de forma categórica, dos diferentes extratos vegetais. Surgem áreas de estadia formal e informal, zonas de mata e refeições no exterior, espaço da piscina ou lareira de exterior, a clareira, hortas, pomar, etc.. Todos os espaços/função são pensados, desenhados e organizados de acordo com as contingências da organização definida pela Arquitetura, mas também pelas potencialidades e condicionantes do lugar, sua morfologia, orientação solar, exposição ao vento, e ainda pelas espécies existentes a manter. Dentro do lote o diferencial altimétrico supera os 6 metros, numa largura não superior a 70 metros. Os acessos, percursos pedonais e mistos, oscilam entre as alternativas acessíveis e os patamares em degraus encaixados na modelação, criando momentos de dinâmicas distintas e bem marcadas, assegurando os variadíssimos fluxos pedonais/ mistos que caracterizam a dinâmica quer do espaço quer das zonas de enquadramento e estadia.
As zonas pavimentadas, algo generosas, são convidadas a diluir-se nas áreas verdes, contribuindo para um alto índice de permeabilidade ao mesmo tempo que se garante a capacidade de carga e se assegura a mobilidade. Entre grande parte dos percursos (pedonais ou mistos) e zonas verdes, a transição ocorre de forma diluída, com o pavimento a imiscuir-se na zona verde. O recurso a patela de granito de junta relvada, a gravilha solta, ou o saibro compactado são as opções mais generalizadas. Os degraus e patamares são assegurados por lajes de betão branco também usado na arquitetura. O Pavimento em estruturas de madeira (deck) ficou reservado para as áreas de paragem e estadia formal distinta.
A seleção basal do material vegetal proposto assenta em critérios de adaptabilidade e manutenção. Para o efeito recorremos a espécies resistentes e bem adaptadas às condições existentes, com grande predomínio das espécies aromáticas. Propôs-se uma grande variedade de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas proporcionando diferentes dinâmicas que valorizam o lugar, com oscilações cromáticas, de contrastes, formas e texturas. O espaço é rico e aprazível, integrado e respeitador contribuindo para uma paisagem urbana mais equilibrada.
FICHA TÉCNICA
Arquitetura Paisagista: APLOAD Lda
Arq. Paisagista: Luísa Almendra Roque
Designação: Projeto de Arquitetura Paisagista de Moradia Unifamiliar, Maia, PORTO
Função: Jardim Privado
Localização: Maia, Porto
Data início da obra: Março de 2022
A APLOAD Lda. é uma empresa sediada na Maia, distrito do Porto, de dupla valência: Avaliação e Planeamento Social e Arquitetura Paisagista. Esta última tem vindo a destacar-se nas áreas de Ordenamento da Paisagem (Território), Planeamento e, com mais visibilidade, nos Projetos de Espaços Exteriores Urbanos dos mais diversos âmbitos e locais de norte a sul do País. A APLOAD – Arquitetura Paisagista tem primado desde sempre pela dedicação, empenho, trabalho e profissionalismo no respeito pelas condicionantes técnicas e/ou legais, mas sempre exponenciando as aptidões e potencialidades do território, do espaço, e a necessidade de uma interpretação consistente. Os projetos da APLOAD regem-se por essa visão basilar, assumindo que as intervenções no espaço exterior serão sempre o resultado esteticamente agradável fruto da interação de um conjunto relativamente complexo de variáveis.
As intervenções assentam em 3 fortes pilares indissociáveis: as ciências da natureza, como base geral da interpretação de sistema dinâmico; as ciências sociais e humanas como forma de bem servir os que usam
um dado espaço; e as artes, como forma de comunicar e apresentar a solução para cada espaço. A APLOAD acredita ser desta visão holística, integrada e consciente que tem advindo o seu sucesso e a sua manutenção no mercado, mesmo em períodos mais conturbados para o setor.
GABINETE PROJECTISTA:
Projeto de Arquitetura Paisagista de Moradia Unifamiliar, Maia, PORTO
Publicado
O jardim privado comummente se assume como uma extensão da casa sendo muitas vezes o prolongar da sala de estar, que acolhe o ócio, lazer e, nos tempos que correm, até o trabalho.
O Projeto de Arquitetura Paisagista desenvolvido pela APLOAD, localiza-se na Cidade da Maia, no distrito do Porto, sendo um excelente exemplo dessa extensão.
Um logradouro privado, com uma área que ascende a pouco mais de 3000 m2, onde se implantou uma moradia unifamiliar de arquitetura contemporânea de linhas depuradas. De localização e situação morfológica muito privilegiada, está a um passo da centralidade da cidade, dos principais serviços e, em simultâneo, no limite periférico do centro urbano. O lote insere-se no que foi, em tempos, uma densa mata autóctone, dominada por sobreiros e carvalhos, caracterizada por um estrato arbóreo de grande porte e interesse. Se, por um lado, este aspeto é, sem dúvida uma mais-valia, por outro acrescenta dificuldade à intervenção e ao programa exigente. Entre a grande área de implantação afeta à nova moradia e as muitas árvores existentes a proposta tem de se articular com um programa adaptado ao local e aos anseios dos seus usufrutuários. O projeto assentou na organização do espaço e primordialmente na sua articulação com a arquitetura, com a vegetação existente a manter, com as funções pretendidas e, claro está, com a integração na paisagem envolvente que foi, recentemente, alterada. A expansão urbana e os novos arruamentos dominam a envolvente direta. A mata existente, rica e densa, foi lentamente dando lugar a estradas e ruas, restringindo-se hoje praticamente ao lote onde ainda podemos usufruir da forte presença dos Quercus suber (sobreiros) e Quercus robur e (carvalho alvarinho). O lote, face à implantação das novas vias que o cercam, resulta numa forma triangular, colocando desafios adicionais à intervenção.
A nascente, o arruamento encontra-se de cota com a face do terreno, surgindo a poente a via periférica da cidade, com um diferencial altimétrico de cerca de 8 metros, vencidos por taludes e muros. Impõe-se a integração paisagística do logradouro focada na minimização do impacto visual das vias e numa cortina imperativa de privacidade e de proteção aos ventos.
Além dessa integração e minimização, a proposta enriquece-se com a diversidade de espaços e funções através de forte recurso à modelação de terreno e à consolidação de cortina arbórea e arbustiva, assente ainda na distribuição organizada, de forma categórica, dos diferentes extratos vegetais. Surgem áreas de estadia formal e informal, zonas de mata e refeições no exterior, espaço da piscina ou lareira de exterior, a clareira, hortas, pomar, etc.. Todos os espaços/função são pensados, desenhados e organizados de acordo com as contingências da organização definida pela Arquitetura, mas também pelas potencialidades e condicionantes do lugar, sua morfologia, orientação solar, exposição ao vento, e ainda pelas espécies existentes a manter. Dentro do lote o diferencial altimétrico supera os 6 metros, numa largura não superior a 70 metros. Os acessos, percursos pedonais e mistos, oscilam entre as alternativas acessíveis e os patamares em degraus encaixados na modelação, criando momentos de dinâmicas distintas e bem marcadas, assegurando os variadíssimos fluxos pedonais/ mistos que caracterizam a dinâmica quer do espaço quer das zonas de enquadramento e estadia.
As zonas pavimentadas, algo generosas, são convidadas a diluir-se nas áreas verdes, contribuindo para um alto índice de permeabilidade ao mesmo tempo que se garante a capacidade de carga e se assegura a mobilidade. Entre grande parte dos percursos (pedonais ou mistos) e zonas verdes, a transição ocorre de forma diluída, com o pavimento a imiscuir-se na zona verde. O recurso a patela de granito de junta relvada, a gravilha solta, ou o saibro compactado são as opções mais generalizadas. Os degraus e patamares são assegurados por lajes de betão branco também usado na arquitetura. O Pavimento em estruturas de madeira (deck) ficou reservado para as áreas de paragem e estadia formal distinta.
A seleção basal do material vegetal proposto assenta em critérios de adaptabilidade e manutenção. Para o efeito recorremos a espécies resistentes e bem adaptadas às condições existentes, com grande predomínio das espécies aromáticas. Propôs-se uma grande variedade de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas proporcionando diferentes dinâmicas que valorizam o lugar, com oscilações cromáticas, de contrastes, formas e texturas. O espaço é rico e aprazível, integrado e respeitador contribuindo para uma paisagem urbana mais equilibrada.
FICHA TÉCNICA
Arquitetura Paisagista: APLOAD Lda
Arq. Paisagista: Luísa Almendra Roque
Designação: Projeto de Arquitetura Paisagista de Moradia Unifamiliar, Maia, PORTO
Função: Jardim Privado
Localização: Maia, Porto
Data início da obra: Março de 2022
A APLOAD Lda. é uma empresa sediada na Maia, distrito do Porto, de dupla valência: Avaliação e Planeamento Social e Arquitetura Paisagista. Esta última tem vindo a destacar-se nas áreas de Ordenamento da Paisagem (Território), Planeamento e, com mais visibilidade, nos Projetos de Espaços Exteriores Urbanos dos mais diversos âmbitos e locais de norte a sul do País. A APLOAD – Arquitetura Paisagista tem primado desde sempre pela dedicação, empenho, trabalho e profissionalismo no respeito pelas condicionantes técnicas e/ou legais, mas sempre exponenciando as aptidões e potencialidades do território, do espaço, e a necessidade de uma interpretação consistente. Os projetos da APLOAD regem-se por essa visão basilar, assumindo que as intervenções no espaço exterior serão sempre o resultado esteticamente agradável fruto da interação de um conjunto relativamente complexo de variáveis.
As intervenções assentam em 3 fortes pilares indissociáveis: as ciências da natureza, como base geral da interpretação de sistema dinâmico; as ciências sociais e humanas como forma de bem servir os que usam
um dado espaço; e as artes, como forma de comunicar e apresentar a solução para cada espaço. A APLOAD acredita ser desta visão holística, integrada e consciente que tem advindo o seu sucesso e a sua manutenção no mercado, mesmo em períodos mais conturbados para o setor.