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OPINIÃO: BALANÇO DE 2021 E PERSPECTIVAS PARA 2022 NO SECTOR DA ARQUITECTURA

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

TOGI- V2_1

ANTÓNIO HIGINO GALINHA Arquitecto

Apesar do ano de 2021 ter ainda sido marcado pelos efeitos da pandemia à semelhança do observado ao longo do ano de 2020, as atividades da produção de arquitetura e construção, permaneceram com valores de crescimento bastante aceitáveis, tendo em conta a conjuntura. As previsões para o setor da construção deram indicadores de que Portugal regressaria à trajetória do crescimento a partir de 2021. A evolução positiva da atividade foi alavancada pela construção de edifícios de habitação, que se justificou pela procura de novos locais e novas formas de habitar, estas diretamente relacionadas com a interação das pessoas com os espaços físicos, moradias e consumo. O confinamento valorizou muito o bem-estar, os espaços multifuncionais e a integração com a natureza e com o meio ambiente. A atividade da arquitetura também acompanhou o crescimento de outros setores da economia, nomeadamente aqueles que lhe estão mais associados, como a construção civil e a promoção imobiliária, e por isso, podemos afirmar que o balanço é positivo. As perspetivas para o ano de 2022 são baseadas pela curva ascendente do crescimento verificado nos anos anteriores e ainda pela certeza da evolução económica, em Portugal e nos restantes países da Europa, conforme as projeções que vão sendo conhecidas. Se o setor bancário acompanhar este crescimento, o que se torna relevante para a nossa atividade, favorecendo a aprovação de crédito bancário destinado á construção de habitação, e à estabilização da oferta da matéria-prima, colmatando ainda a falta ou o alto custo, e a adequação de políticas que permitam uma maior abundância da mão-de-obra, conjugam-se os fatores fundamentais para que a situação se mantenha favorável. No que diz respeito à elaboração de projetos de arquitetura e construção civil, o ano de 2022 vai permitir solidificar as perspetivas anteriores, tendo em conta que este foi um dos setores que se manteve bastante ativo ao longo deste período, pandémico. A produção de arquitetura não está de todo dissociada da curva ascendente prevista, mesmo tendo em conta, novas regras, a entrada em vigor do D.L nº 101-D/2020, de 07 de dezembro, isto é, desde 1 de Julho de 2021, que estabelece as novas condições a que os edifícios devem obedecer na sua conceção ou renovação, com o intuito de assegurar e promover a melhoria do seu desempenho energético, o conforto e a qualidade do ar. A tecnologia está cada vez mais associada ao processo de criação da arquitetura e da construção civil, permitindo inovar e transformar os processos básicos até agora utilizados. Esta tecnologia, apesar de se tornar numa ferramenta de inovação, conduzindo a novos horizontes, também determinará custos associados, quer pela dificuldade de formação de profissionais do setor capazes da sua realização, quer pela inclusão de novos sistemas e materiais, ou ainda pela falta de mão-de-obra qualificada, que contribuirá para que o valor da construção, em termos gerais, se torne mais elevado e podendo conferir alguma dificuldade no processo de crescimento desta atividade.

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ANTÓNIO HIGINO GALINHA Arquitecto

Apesar do ano de 2021 ter ainda sido marcado pelos efeitos da pandemia à semelhança do observado ao longo do ano de 2020, as atividades da produção de arquitetura e construção, permaneceram com valores de crescimento bastante aceitáveis, tendo em conta a conjuntura. As previsões para o setor da construção deram indicadores de que Portugal regressaria à trajetória do crescimento a partir de 2021. A evolução positiva da atividade foi alavancada pela construção de edifícios de habitação, que se justificou pela procura de novos locais e novas formas de habitar, estas diretamente relacionadas com a interação das pessoas com os espaços físicos, moradias e consumo. O confinamento valorizou muito o bem-estar, os espaços multifuncionais e a integração com a natureza e com o meio ambiente. A atividade da arquitetura também acompanhou o crescimento de outros setores da economia, nomeadamente aqueles que lhe estão mais associados, como a construção civil e a promoção imobiliária, e por isso, podemos afirmar que o balanço é positivo. As perspetivas para o ano de 2022 são baseadas pela curva ascendente do crescimento verificado nos anos anteriores e ainda pela certeza da evolução económica, em Portugal e nos restantes países da Europa, conforme as projeções que vão sendo conhecidas. Se o setor bancário acompanhar este crescimento, o que se torna relevante para a nossa atividade, favorecendo a aprovação de crédito bancário destinado á construção de habitação, e à estabilização da oferta da matéria-prima, colmatando ainda a falta ou o alto custo, e a adequação de políticas que permitam uma maior abundância da mão-de-obra, conjugam-se os fatores fundamentais para que a situação se mantenha favorável. No que diz respeito à elaboração de projetos de arquitetura e construção civil, o ano de 2022 vai permitir solidificar as perspetivas anteriores, tendo em conta que este foi um dos setores que se manteve bastante ativo ao longo deste período, pandémico. A produção de arquitetura não está de todo dissociada da curva ascendente prevista, mesmo tendo em conta, novas regras, a entrada em vigor do D.L nº 101-D/2020, de 07 de dezembro, isto é, desde 1 de Julho de 2021, que estabelece as novas condições a que os edifícios devem obedecer na sua conceção ou renovação, com o intuito de assegurar e promover a melhoria do seu desempenho energético, o conforto e a qualidade do ar. A tecnologia está cada vez mais associada ao processo de criação da arquitetura e da construção civil, permitindo inovar e transformar os processos básicos até agora utilizados. Esta tecnologia, apesar de se tornar numa ferramenta de inovação, conduzindo a novos horizontes, também determinará custos associados, quer pela dificuldade de formação de profissionais do setor capazes da sua realização, quer pela inclusão de novos sistemas e materiais, ou ainda pela falta de mão-de-obra qualificada, que contribuirá para que o valor da construção, em termos gerais, se torne mais elevado e podendo conferir alguma dificuldade no processo de crescimento desta atividade.

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Apesar do ano de 2021 ter ainda sido marcado pelos efeitos da pandemia à semelhança do observado ao longo do ano de 2020, as atividades da produção de arquitetura e construção, permaneceram com valores de crescimento bastante aceitáveis, tendo em conta a conjuntura. As previsões para o setor da construção deram indicadores de que Portugal regressaria à trajetória do crescimento a partir de 2021. A evolução positiva da atividade foi alavancada pela construção de edifícios de habitação, que se justificou pela procura de novos locais e novas formas de habitar, estas diretamente relacionadas com a interação das pessoas com os espaços físicos, moradias e consumo. O confinamento valorizou muito o bem-estar, os espaços multifuncionais e a integração com a natureza e com o meio ambiente. A atividade da arquitetura também acompanhou o crescimento de outros setores da economia, nomeadamente aqueles que lhe estão mais associados, como a construção civil e a promoção imobiliária, e por isso, podemos afirmar que o balanço é positivo. As perspetivas para o ano de 2022 são baseadas pela curva ascendente do crescimento verificado nos anos anteriores e ainda pela certeza da evolução económica, em Portugal e nos restantes países da Europa, conforme as projeções que vão sendo conhecidas. Se o setor bancário acompanhar este crescimento, o que se torna relevante para a nossa atividade, favorecendo a aprovação de crédito bancário destinado á construção de habitação, e à estabilização da oferta da matéria-prima, colmatando ainda a falta ou o alto custo, e a adequação de políticas que permitam uma maior abundância da mão-de-obra, conjugam-se os fatores fundamentais para que a situação se mantenha favorável. No que diz respeito à elaboração de projetos de arquitetura e construção civil, o ano de 2022 vai permitir solidificar as perspetivas anteriores, tendo em conta que este foi um dos setores que se manteve bastante ativo ao longo deste período, pandémico. A produção de arquitetura não está de todo dissociada da curva ascendente prevista, mesmo tendo em conta, novas regras, a entrada em vigor do D.L nº 101-D/2020, de 07 de dezembro, isto é, desde 1 de Julho de 2021, que estabelece as novas condições a que os edifícios devem obedecer na sua conceção ou renovação, com o intuito de assegurar e promover a melhoria do seu desempenho energético, o conforto e a qualidade do ar. A tecnologia está cada vez mais associada ao processo de criação da arquitetura e da construção civil, permitindo inovar e transformar os processos básicos até agora utilizados. Esta tecnologia, apesar de se tornar numa ferramenta de inovação, conduzindo a novos horizontes, também determinará custos associados, quer pela dificuldade de formação de profissionais do setor capazes da sua realização, quer pela inclusão de novos sistemas e materiais, ou ainda pela falta de mão-de-obra qualificada, que contribuirá para que o valor da construção, em termos gerais, se torne mais elevado e podendo conferir alguma dificuldade no processo de crescimento desta atividade.