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Publicado
JOÃO PACIÊNCIA
ARQUITECTO
Clarificando conceitos de acordo com o Dicionário da Lingua Portuguesa, “Reconstrução” é o acto ou efeito de reconstruir edificio ou parte dele, “Reabilitação” será o acto de reabilitar, regenerar, restaurar.
“Clarificando ainda o conceito de Obra de Reabilitação no Edificado (PDM de Lisboa), aplica-se nos casos em que, em resultado de operação urbanistica se mantêm as fachadas, o número de pisos acima do solo e os elementos estruturais de valor patrimonial (abóbadas, arcarias, estruturas metálicas ou de madeira), sendo admitido mais um piso pelo aproveitamento do vão da cobertura e, eventualmente, de pisos em cave nos termos definidos no PDM” – (sic)- Estrategia de Reabilitação da Habitação em Lisboa – 2011-2024.
Dito isto, julgo poder afirmar que grande parte (senão mesmo a maior) das intervenções que conhecemos na Cidade, serão um mixto destes dois conceitos, intervenções naturalmente decorrentes da optimização de espaços interiores mais adequados às novas maneiras de habitar (incluindo agora o trabalhar), e requisistos de segurança, conforto térmico e acústico acrescidos.
Daqui decorrerão também alguns ajustamentos de imagem exterior ao nível de revestimentos de paredes e coberturas, vãos e seus materiais dominantes, recorrendo em muitos casos a soluções que garantam maior eficácia aos agentes atmosféricos, reduzindo operações frequentes de manutenção e custos acrescidos com o passar dos anos, numa desejável requalificação da física da construção que os conhecimentos actuais permitem.
Neste contexto poderá perguntar-se como NÃO (RE) FAZER O VELHO , FAZENDO O NOVO, no pressuposto que a prática da Arquitectura deve continuar a ser um ACTO CRIATIVO, estimulante de EMOÇÕES, de garantir o CONFORTO ( físico e psicológico) contribuindo assim para o BEM ESTAR, e trazer deste modo desejadas MAIS VALIAS para todos os agentes envolvidos.
Entendo pois que neste processo terão de estar em presença dialética dois principais territórios que interagem necessáriamente entre si: o novo Desenho dos Exteriores Reabilitados (e reconstruidos) mantendo as premissas principais do existente que define o espaço urbano público agora revitalizados e actualizados, e os novos Desenhos dos Espaços Interiores que definem o novo HABITAR, com particular relevância numa criteriosa e pensada inclusão de todos as instalações técnicas especiais devidamente integradas e articuladas com esses novos espaços.
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JOÃO PACIÊNCIA
ARQUITECTO
Clarificando conceitos de acordo com o Dicionário da Lingua Portuguesa, “Reconstrução” é o acto ou efeito de reconstruir edificio ou parte dele, “Reabilitação” será o acto de reabilitar, regenerar, restaurar.
“Clarificando ainda o conceito de Obra de Reabilitação no Edificado (PDM de Lisboa), aplica-se nos casos em que, em resultado de operação urbanistica se mantêm as fachadas, o número de pisos acima do solo e os elementos estruturais de valor patrimonial (abóbadas, arcarias, estruturas metálicas ou de madeira), sendo admitido mais um piso pelo aproveitamento do vão da cobertura e, eventualmente, de pisos em cave nos termos definidos no PDM” – (sic)- Estrategia de Reabilitação da Habitação em Lisboa – 2011-2024.
Dito isto, julgo poder afirmar que grande parte (senão mesmo a maior) das intervenções que conhecemos na Cidade, serão um mixto destes dois conceitos, intervenções naturalmente decorrentes da optimização de espaços interiores mais adequados às novas maneiras de habitar (incluindo agora o trabalhar), e requisistos de segurança, conforto térmico e acústico acrescidos.
Daqui decorrerão também alguns ajustamentos de imagem exterior ao nível de revestimentos de paredes e coberturas, vãos e seus materiais dominantes, recorrendo em muitos casos a soluções que garantam maior eficácia aos agentes atmosféricos, reduzindo operações frequentes de manutenção e custos acrescidos com o passar dos anos, numa desejável requalificação da física da construção que os conhecimentos actuais permitem.
Neste contexto poderá perguntar-se como NÃO (RE) FAZER O VELHO , FAZENDO O NOVO, no pressuposto que a prática da Arquitectura deve continuar a ser um ACTO CRIATIVO, estimulante de EMOÇÕES, de garantir o CONFORTO ( físico e psicológico) contribuindo assim para o BEM ESTAR, e trazer deste modo desejadas MAIS VALIAS para todos os agentes envolvidos.
Entendo pois que neste processo terão de estar em presença dialética dois principais territórios que interagem necessáriamente entre si: o novo Desenho dos Exteriores Reabilitados (e reconstruidos) mantendo as premissas principais do existente que define o espaço urbano público agora revitalizados e actualizados, e os novos Desenhos dos Espaços Interiores que definem o novo HABITAR, com particular relevância numa criteriosa e pensada inclusão de todos as instalações técnicas especiais devidamente integradas e articuladas com esses novos espaços.
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JOÃO PACIÊNCIA
ARQUITECTO
Clarificando conceitos de acordo com o Dicionário da Lingua Portuguesa, “Reconstrução” é o acto ou efeito de reconstruir edificio ou parte dele, “Reabilitação” será o acto de reabilitar, regenerar, restaurar.
“Clarificando ainda o conceito de Obra de Reabilitação no Edificado (PDM de Lisboa), aplica-se nos casos em que, em resultado de operação urbanistica se mantêm as fachadas, o número de pisos acima do solo e os elementos estruturais de valor patrimonial (abóbadas, arcarias, estruturas metálicas ou de madeira), sendo admitido mais um piso pelo aproveitamento do vão da cobertura e, eventualmente, de pisos em cave nos termos definidos no PDM” – (sic)- Estrategia de Reabilitação da Habitação em Lisboa – 2011-2024.
Dito isto, julgo poder afirmar que grande parte (senão mesmo a maior) das intervenções que conhecemos na Cidade, serão um mixto destes dois conceitos, intervenções naturalmente decorrentes da optimização de espaços interiores mais adequados às novas maneiras de habitar (incluindo agora o trabalhar), e requisistos de segurança, conforto térmico e acústico acrescidos.
Daqui decorrerão também alguns ajustamentos de imagem exterior ao nível de revestimentos de paredes e coberturas, vãos e seus materiais dominantes, recorrendo em muitos casos a soluções que garantam maior eficácia aos agentes atmosféricos, reduzindo operações frequentes de manutenção e custos acrescidos com o passar dos anos, numa desejável requalificação da física da construção que os conhecimentos actuais permitem.
Neste contexto poderá perguntar-se como NÃO (RE) FAZER O VELHO , FAZENDO O NOVO, no pressuposto que a prática da Arquitectura deve continuar a ser um ACTO CRIATIVO, estimulante de EMOÇÕES, de garantir o CONFORTO ( físico e psicológico) contribuindo assim para o BEM ESTAR, e trazer deste modo desejadas MAIS VALIAS para todos os agentes envolvidos.
Entendo pois que neste processo terão de estar em presença dialética dois principais territórios que interagem necessáriamente entre si: o novo Desenho dos Exteriores Reabilitados (e reconstruidos) mantendo as premissas principais do existente que define o espaço urbano público agora revitalizados e actualizados, e os novos Desenhos dos Espaços Interiores que definem o novo HABITAR, com particular relevância numa criteriosa e pensada inclusão de todos as instalações técnicas especiais devidamente integradas e articuladas com esses novos espaços.