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Novo projeto imobiliário nos icónicos edifícios dos grafittis em Lisboa

Categoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

Publicado

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Em causa está a reabilitação dos três imóveis existentes, a construção de outros dois e a demolição de uma estrutura de betão.

A empresa Azipalace, do grupo hoteleiro Sanatem um novo projeto imobiliário para o conjunto de três edifícios abandonados que ocupa um quarteirão entre a Fontes Pereira de Melo e as ruas Martens Ferrão e Andrade Corvo, no centro de Lisboa, e que nos últimos anos ganhou notoriedade como "galeria" de arte urbana com icónicos grafittis. Em causa está a reabilitação dos três imóveis existentes, a construção de outros dois e a demolição de uma estrutura em lajes de betão existente nas traseiras.

Os cinco edifícios destinam-se maioritariamente ao uso habitacional, ainda que incluam áreas de serviços. "A presente operação urbanística prevê 22.896,45 m² de superfície de pavimento, dos quais 18.497,65 m² são afetos ao uso habitacional (136 fogos) e 2.272,95 m² destinados a serviços", pode ler-se na proposta apresentada pela promotora à Câmara Municipal de Lisboa.

Depois de muitos anos de abandono e degradação, com uma petição pública e um incêndio pelo meio, autarquia e proprietário chegaram a acordo, dando nota de que para trás ficou a intenção de ali erguer uma torre, propondo-se agora a manutenção das fachadas, do número de pisos à superfície e a reconstrução da cobertura.

No entanto, a Câmara de Lisboa adiou a discussão do projeto. A proposta, subscrita pelo vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo, constava da ordem de trabalhos da reunião privada do executivo municipal desta terça-feira, mas acabou por ser adiada.

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Operação urbanística com luz verde condicionada

O Departamento de Planeamento Urbano da autarquia emitiu, em 28 de junho de 2021, parecer favorável ao projeto "condicionado à necessidade de a operação urbanística assegurar a instalação de uma creche para 42 crianças" em alternativa à cedência de uma parcela para aquele fim.

Numa nota enviada às redações e à Câmara de Lisboa, o movimento cívico Fórum Cidadania LX transmitiu um "aplauso fervoroso" ao facto de a autarquia submeter para discussão "um novo projeto de alterações para o conjunto de edifícios abandonados da Avenida Fontes Pereira de Melo".

"Não sendo o projeto ideal, porque, uma vez mais, estamos perante o esventramento do subsolo para efeitos de estacionamento automóvel, com a consequente impermeabilização do solo e uma maior presença de carros no centro da cidade, onde por sinal existem metropolitano e várias carreiras de autocarro, trata-se de um projeto que representa uma vitória para a cidade e para todos os que lutaram para que aquele conjunto singular da Avenida Fontes Pereira de Melo não fosse demolido", salienta o movimento.

O conjunto de edifícios é um dos últimos exemplos de arquitetura de finais do século XIX e princípios do XX naquela zona da cidade, que cresceu por iniciativa de Ressano Garcia. No terreno existiam ainda mais dois edifícios da mesma época, mas foram demolidos em 2004.

Gabinete:

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA - DMPO - DPCE - DPE

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Novo projeto imobiliário nos icónicos edifícios dos grafittis em Lisboa

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Em causa está a reabilitação dos três imóveis existentes, a construção de outros dois e a demolição de uma estrutura de betão.

A empresa Azipalace, do grupo hoteleiro Sanatem um novo projeto imobiliário para o conjunto de três edifícios abandonados que ocupa um quarteirão entre a Fontes Pereira de Melo e as ruas Martens Ferrão e Andrade Corvo, no centro de Lisboa, e que nos últimos anos ganhou notoriedade como "galeria" de arte urbana com icónicos grafittis. Em causa está a reabilitação dos três imóveis existentes, a construção de outros dois e a demolição de uma estrutura em lajes de betão existente nas traseiras.

Os cinco edifícios destinam-se maioritariamente ao uso habitacional, ainda que incluam áreas de serviços. "A presente operação urbanística prevê 22.896,45 m² de superfície de pavimento, dos quais 18.497,65 m² são afetos ao uso habitacional (136 fogos) e 2.272,95 m² destinados a serviços", pode ler-se na proposta apresentada pela promotora à Câmara Municipal de Lisboa.

Depois de muitos anos de abandono e degradação, com uma petição pública e um incêndio pelo meio, autarquia e proprietário chegaram a acordo, dando nota de que para trás ficou a intenção de ali erguer uma torre, propondo-se agora a manutenção das fachadas, do número de pisos à superfície e a reconstrução da cobertura.

No entanto, a Câmara de Lisboa adiou a discussão do projeto. A proposta, subscrita pelo vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo, constava da ordem de trabalhos da reunião privada do executivo municipal desta terça-feira, mas acabou por ser adiada.

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Operação urbanística com luz verde condicionada

O Departamento de Planeamento Urbano da autarquia emitiu, em 28 de junho de 2021, parecer favorável ao projeto "condicionado à necessidade de a operação urbanística assegurar a instalação de uma creche para 42 crianças" em alternativa à cedência de uma parcela para aquele fim.

Numa nota enviada às redações e à Câmara de Lisboa, o movimento cívico Fórum Cidadania LX transmitiu um "aplauso fervoroso" ao facto de a autarquia submeter para discussão "um novo projeto de alterações para o conjunto de edifícios abandonados da Avenida Fontes Pereira de Melo".

"Não sendo o projeto ideal, porque, uma vez mais, estamos perante o esventramento do subsolo para efeitos de estacionamento automóvel, com a consequente impermeabilização do solo e uma maior presença de carros no centro da cidade, onde por sinal existem metropolitano e várias carreiras de autocarro, trata-se de um projeto que representa uma vitória para a cidade e para todos os que lutaram para que aquele conjunto singular da Avenida Fontes Pereira de Melo não fosse demolido", salienta o movimento.

O conjunto de edifícios é um dos últimos exemplos de arquitetura de finais do século XIX e princípios do XX naquela zona da cidade, que cresceu por iniciativa de Ressano Garcia. No terreno existiam ainda mais dois edifícios da mesma época, mas foram demolidos em 2004.

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Em causa está a reabilitação dos três imóveis existentes, a construção de outros dois e a demolição de uma estrutura de betão.

A empresa Azipalace, do grupo hoteleiro Sanatem um novo projeto imobiliário para o conjunto de três edifícios abandonados que ocupa um quarteirão entre a Fontes Pereira de Melo e as ruas Martens Ferrão e Andrade Corvo, no centro de Lisboa, e que nos últimos anos ganhou notoriedade como "galeria" de arte urbana com icónicos grafittis. Em causa está a reabilitação dos três imóveis existentes, a construção de outros dois e a demolição de uma estrutura em lajes de betão existente nas traseiras.

Os cinco edifícios destinam-se maioritariamente ao uso habitacional, ainda que incluam áreas de serviços. "A presente operação urbanística prevê 22.896,45 m² de superfície de pavimento, dos quais 18.497,65 m² são afetos ao uso habitacional (136 fogos) e 2.272,95 m² destinados a serviços", pode ler-se na proposta apresentada pela promotora à Câmara Municipal de Lisboa.

Depois de muitos anos de abandono e degradação, com uma petição pública e um incêndio pelo meio, autarquia e proprietário chegaram a acordo, dando nota de que para trás ficou a intenção de ali erguer uma torre, propondo-se agora a manutenção das fachadas, do número de pisos à superfície e a reconstrução da cobertura.

No entanto, a Câmara de Lisboa adiou a discussão do projeto. A proposta, subscrita pelo vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo, constava da ordem de trabalhos da reunião privada do executivo municipal desta terça-feira, mas acabou por ser adiada.

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Operação urbanística com luz verde condicionada

O Departamento de Planeamento Urbano da autarquia emitiu, em 28 de junho de 2021, parecer favorável ao projeto "condicionado à necessidade de a operação urbanística assegurar a instalação de uma creche para 42 crianças" em alternativa à cedência de uma parcela para aquele fim.

Numa nota enviada às redações e à Câmara de Lisboa, o movimento cívico Fórum Cidadania LX transmitiu um "aplauso fervoroso" ao facto de a autarquia submeter para discussão "um novo projeto de alterações para o conjunto de edifícios abandonados da Avenida Fontes Pereira de Melo".

"Não sendo o projeto ideal, porque, uma vez mais, estamos perante o esventramento do subsolo para efeitos de estacionamento automóvel, com a consequente impermeabilização do solo e uma maior presença de carros no centro da cidade, onde por sinal existem metropolitano e várias carreiras de autocarro, trata-se de um projeto que representa uma vitória para a cidade e para todos os que lutaram para que aquele conjunto singular da Avenida Fontes Pereira de Melo não fosse demolido", salienta o movimento.

O conjunto de edifícios é um dos últimos exemplos de arquitetura de finais do século XIX e princípios do XX naquela zona da cidade, que cresceu por iniciativa de Ressano Garcia. No terreno existiam ainda mais dois edifícios da mesma época, mas foram demolidos em 2004.

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