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OPINIÃO: Inovar, arriscar e comunicar de forma clara e sustentável

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

OVKO2439 (002) so online

Sara Afonso

Partner & Founder Something Group /  CEO Something Imaginary Architects

Uma palavra de parabéns à AnteProjectos que, ao longo dos seus 27 anos de existência, tem desempenhado um papel relevante na congregação de esforços, na criação de parcerias e estímulo à inovação do sector, com a divulgação e promoção do que melhor se faz em Arquitectura e Construção.

Mais do que uma revista, é o espelho de um sector, fundamental para a sociedade, impulsionador da economia, da sustentabilidade e da qualidade de vida das sociedades modernas, capaz de incorporar saberes e tradições de forma disruptiva e inovadora.

A globalização, entre crises e pandemias, trouxe consigo um novo mundo de buzzwords, mas qual a sua importância e impacto na Arquitectura e na Construção?

Na Something Imaginary fomos atrevidos e audazes ao investir, na Equipa e nas novas tecnologias, o que nos capacitou para enfrentar a crise e a pandemia. Não ficámos pela digitalização, investimos na inovação. A ambiguidade e a diversidade de contextos e as múltiplas exigências com que somos confrontados obrigam a uma conciliação, diálogo e negociação constantes. Inovámos e crescemos graças ao espírito forte e dedicado de uma Equipa empenhada com a sua missão. Arriscámos, identificámos necessidades e, usando a tecnologia disponível, demos respostas. Hoje, os nossos Clientes podem, literalmente, “estar dentro” do projecto, vê-lo crescer e desenvolver-se, acompanhando – de qualquer ponto do mundo – cada fase do projecto, integrando todas as especialidades e os seus interlocutores num processo que flui de forma coesa e ligada numa comunicação simples, aberta e potenciadora do espírito criativo e crítico, resultando num produto final caracterizado pela excelência e a realização de vontades e sonhos.

De facto, a Arquitectura e a Construção têm revelado uma capacidade empreendedora em tempos de disrupção, demonstrando uma resiliência capaz de catapultar a sociedade para uma nova economia, geradora de uma melhor qualidade de vida das pessoas e das sociedades, pensada e dedicada a uma vivência integrada e sustentável do presente e do futuro.

Este diálogo de sucesso conduz-nos a uma outra realidade que não podemos ignorar: o número de projectos de interesse e prestígio para Portugal que ficam na gaveta e se perdem, por cansaço, impaciência e desespero, devido à inércia, desadequação e procedimentos retardatários e ultrapassados de uma burocracia instalada.

A aposta na digitalização dos serviços foi e é um passo importante e fundamental para a modernização e transparência dos serviços da administração pública e autárquica, mas, por si só, não basta. Se o processo não tiver por base uma relação de confiança colaborativa – interna e externa –, capaz de identificar as lacunas e de criar normas e procedimentos bem definidos e informados, transparentes e competentes, compreendidos e partilhados por todos, passíveis de escrutínio e comprometidos com o objectivo do bem-comum, perde-se a inovação e o valor.

Em Bruxelas, por exemplo, há mais de 20 anos que os projectos de licenciamento são depositados e paga a taxa para levantamento da licença. A responsabilidade está na equipa projectista, que deve seguir as normas e procedimentos, sem necessidade de “fiscais” de projecto. A confiança é ponto de honra.

Os exemplos que temos são confrangedores e trazem consigo o desanimo e a estagnação, acabando por promover a suspeita da possibilidade de corrupção. Quando, notificação atrás de notificação, a comunicação é fraca, insuficiente e incompreensível, não há lugar para a inovação e perpetua-se a burocratização do sistema.

Acredito que a solução está num diálogo aberto e profícuo entre as diferentes instituições, não como opostos, mas num espírito de responsabilidade e de co-governance, capaz de identificar as falhas e de estabelecer uma comunicação de confiança colaborativa que sirva o País e os cidadãos, prestigie as instituições e ajude a alavancar a economia e a projectar internacionalmente um Portugal moderno, inovador e comprometido com os valores da excelência, sustentabilidade e bem-estar.

Anteprojectos online é uma ferramenta de consulta diária, que lhe permite deter o conhecimento antecipado do que serão as futuras obras!

Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

OPINIÃO: Inovar, arriscar e comunicar de forma clara e sustentável

Categoria:  Artigos de Opinião

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Sara Afonso

Partner & Founder Something Group /  CEO Something Imaginary Architects

Uma palavra de parabéns à AnteProjectos que, ao longo dos seus 27 anos de existência, tem desempenhado um papel relevante na congregação de esforços, na criação de parcerias e estímulo à inovação do sector, com a divulgação e promoção do que melhor se faz em Arquitectura e Construção.

Mais do que uma revista, é o espelho de um sector, fundamental para a sociedade, impulsionador da economia, da sustentabilidade e da qualidade de vida das sociedades modernas, capaz de incorporar saberes e tradições de forma disruptiva e inovadora.

A globalização, entre crises e pandemias, trouxe consigo um novo mundo de buzzwords, mas qual a sua importância e impacto na Arquitectura e na Construção?

Na Something Imaginary fomos atrevidos e audazes ao investir, na Equipa e nas novas tecnologias, o que nos capacitou para enfrentar a crise e a pandemia. Não ficámos pela digitalização, investimos na inovação. A ambiguidade e a diversidade de contextos e as múltiplas exigências com que somos confrontados obrigam a uma conciliação, diálogo e negociação constantes. Inovámos e crescemos graças ao espírito forte e dedicado de uma Equipa empenhada com a sua missão. Arriscámos, identificámos necessidades e, usando a tecnologia disponível, demos respostas. Hoje, os nossos Clientes podem, literalmente, “estar dentro” do projecto, vê-lo crescer e desenvolver-se, acompanhando – de qualquer ponto do mundo – cada fase do projecto, integrando todas as especialidades e os seus interlocutores num processo que flui de forma coesa e ligada numa comunicação simples, aberta e potenciadora do espírito criativo e crítico, resultando num produto final caracterizado pela excelência e a realização de vontades e sonhos.

De facto, a Arquitectura e a Construção têm revelado uma capacidade empreendedora em tempos de disrupção, demonstrando uma resiliência capaz de catapultar a sociedade para uma nova economia, geradora de uma melhor qualidade de vida das pessoas e das sociedades, pensada e dedicada a uma vivência integrada e sustentável do presente e do futuro.

Este diálogo de sucesso conduz-nos a uma outra realidade que não podemos ignorar: o número de projectos de interesse e prestígio para Portugal que ficam na gaveta e se perdem, por cansaço, impaciência e desespero, devido à inércia, desadequação e procedimentos retardatários e ultrapassados de uma burocracia instalada.

A aposta na digitalização dos serviços foi e é um passo importante e fundamental para a modernização e transparência dos serviços da administração pública e autárquica, mas, por si só, não basta. Se o processo não tiver por base uma relação de confiança colaborativa – interna e externa –, capaz de identificar as lacunas e de criar normas e procedimentos bem definidos e informados, transparentes e competentes, compreendidos e partilhados por todos, passíveis de escrutínio e comprometidos com o objectivo do bem-comum, perde-se a inovação e o valor.

Em Bruxelas, por exemplo, há mais de 20 anos que os projectos de licenciamento são depositados e paga a taxa para levantamento da licença. A responsabilidade está na equipa projectista, que deve seguir as normas e procedimentos, sem necessidade de “fiscais” de projecto. A confiança é ponto de honra.

Os exemplos que temos são confrangedores e trazem consigo o desanimo e a estagnação, acabando por promover a suspeita da possibilidade de corrupção. Quando, notificação atrás de notificação, a comunicação é fraca, insuficiente e incompreensível, não há lugar para a inovação e perpetua-se a burocratização do sistema.

Acredito que a solução está num diálogo aberto e profícuo entre as diferentes instituições, não como opostos, mas num espírito de responsabilidade e de co-governance, capaz de identificar as falhas e de estabelecer uma comunicação de confiança colaborativa que sirva o País e os cidadãos, prestigie as instituições e ajude a alavancar a economia e a projectar internacionalmente um Portugal moderno, inovador e comprometido com os valores da excelência, sustentabilidade e bem-estar.

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Sara Afonso

Partner & Founder Something Group /  CEO Something Imaginary Architects

Uma palavra de parabéns à AnteProjectos que, ao longo dos seus 27 anos de existência, tem desempenhado um papel relevante na congregação de esforços, na criação de parcerias e estímulo à inovação do sector, com a divulgação e promoção do que melhor se faz em Arquitectura e Construção.

Mais do que uma revista, é o espelho de um sector, fundamental para a sociedade, impulsionador da economia, da sustentabilidade e da qualidade de vida das sociedades modernas, capaz de incorporar saberes e tradições de forma disruptiva e inovadora.

A globalização, entre crises e pandemias, trouxe consigo um novo mundo de buzzwords, mas qual a sua importância e impacto na Arquitectura e na Construção?

Na Something Imaginary fomos atrevidos e audazes ao investir, na Equipa e nas novas tecnologias, o que nos capacitou para enfrentar a crise e a pandemia. Não ficámos pela digitalização, investimos na inovação. A ambiguidade e a diversidade de contextos e as múltiplas exigências com que somos confrontados obrigam a uma conciliação, diálogo e negociação constantes. Inovámos e crescemos graças ao espírito forte e dedicado de uma Equipa empenhada com a sua missão. Arriscámos, identificámos necessidades e, usando a tecnologia disponível, demos respostas. Hoje, os nossos Clientes podem, literalmente, “estar dentro” do projecto, vê-lo crescer e desenvolver-se, acompanhando – de qualquer ponto do mundo – cada fase do projecto, integrando todas as especialidades e os seus interlocutores num processo que flui de forma coesa e ligada numa comunicação simples, aberta e potenciadora do espírito criativo e crítico, resultando num produto final caracterizado pela excelência e a realização de vontades e sonhos.

De facto, a Arquitectura e a Construção têm revelado uma capacidade empreendedora em tempos de disrupção, demonstrando uma resiliência capaz de catapultar a sociedade para uma nova economia, geradora de uma melhor qualidade de vida das pessoas e das sociedades, pensada e dedicada a uma vivência integrada e sustentável do presente e do futuro.

Este diálogo de sucesso conduz-nos a uma outra realidade que não podemos ignorar: o número de projectos de interesse e prestígio para Portugal que ficam na gaveta e se perdem, por cansaço, impaciência e desespero, devido à inércia, desadequação e procedimentos retardatários e ultrapassados de uma burocracia instalada.

A aposta na digitalização dos serviços foi e é um passo importante e fundamental para a modernização e transparência dos serviços da administração pública e autárquica, mas, por si só, não basta. Se o processo não tiver por base uma relação de confiança colaborativa – interna e externa –, capaz de identificar as lacunas e de criar normas e procedimentos bem definidos e informados, transparentes e competentes, compreendidos e partilhados por todos, passíveis de escrutínio e comprometidos com o objectivo do bem-comum, perde-se a inovação e o valor.

Em Bruxelas, por exemplo, há mais de 20 anos que os projectos de licenciamento são depositados e paga a taxa para levantamento da licença. A responsabilidade está na equipa projectista, que deve seguir as normas e procedimentos, sem necessidade de “fiscais” de projecto. A confiança é ponto de honra.

Os exemplos que temos são confrangedores e trazem consigo o desanimo e a estagnação, acabando por promover a suspeita da possibilidade de corrupção. Quando, notificação atrás de notificação, a comunicação é fraca, insuficiente e incompreensível, não há lugar para a inovação e perpetua-se a burocratização do sistema.

Acredito que a solução está num diálogo aberto e profícuo entre as diferentes instituições, não como opostos, mas num espírito de responsabilidade e de co-governance, capaz de identificar as falhas e de estabelecer uma comunicação de confiança colaborativa que sirva o País e os cidadãos, prestigie as instituições e ajude a alavancar a economia e a projectar internacionalmente um Portugal moderno, inovador e comprometido com os valores da excelência, sustentabilidade e bem-estar.