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O papel das mulheres no setor das obras

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Sofia Dias_Maria João Correia

Maria João Correia e Sofia Dias foram empreendedoras e, hoje em dia, lideram empresas no setor das obras. Ambas acreditam que as mulheres têm um papel fundamental nas organizações, que se torna ainda mais desafiante num setor tradicionalmente de homens. 

Maria João Correia, arquiteta e responsável da MELOM Power: power@melom.pt

“A pergunta mais caricata que me fizeram recentemente, penso que espelha bem como são vistas as mulheres no setor das obras: “mas vocês fazem obras, obras de homens?” A resposta foi: sim, claro que fazemos, obras de homens e mulheres!

Lidero uma equipa com 32 colaboradores (homens e mulheres) e devagarinho vamos mudando mentalidades, quer dos clientes e mesmo dos nossos colaboradores ‘homens’, que quando começam a trabalhar connosco acham sempre muito estranho ser uma mulher a liderar/coordenar.

Nunca acreditei em diferenças entre homens, mulheres, raça, cor, profissão ou título, pela educação e formação que tive. Sou filha de uma mãe e de um pai, ambos líderes, que desde cedo me mostraram que as capacidades de liderança nada tinham a ver com diferenças entre pessoas. Tinham apenas a ver com esforço, competência e escolhas – sobretudo escolhas.

Cedo percebi que gostava de criar e construir coisas, de realizar sonhos e de fazer a diferença. Sempre gostei de arriscar e sabia que, certamente, não seria o facto de ser mulher que me ia impedir de fazer fosse o que fosse, neste caso, ser empreendedora e coordenar uma equipa de construção civil.

As mulheres, mais do que os homens, estão habituadas a pensar e realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o que faz com que tenham capacidades de cross-thinking, antecipação de problemas e gestão de conflitos. Hoje, trabalho com homens e mulheres – mulheres que conseguem fazer exatamente o mesmo que os homens, simplesmente porque acreditam, optam, e se esforçam.”

Sofia Dias, engenheira civil e responsável Querido Mudei a Casa Obras (QMAC-O Sofia Dias): sofia.dias@queridoobras.pt

“Ao longo dos anos a mulher marcou a sociedade nos mais variados setores, através da sua perseverança e resistência, conquistando o seu lugar no mercado de trabalho. O setor da Construção Civil foi e é um setor maioritariamente de homens, mas somos hoje mais de 20 mil mulheres a trabalhar “nas obras”.

A mulher através da sua escolarização, resistência psíquica, intuição e muita resiliência é prova de que a liderança feminina traz novos horizontes de gestão e de qualidade para o mundo das obras.

Eramos vistas como as donas de casa ou as escriturárias, não nos era dado espaço para dar opinião, e menos ainda para “comandar um grupo de homens das obras”. A capacidade multitasking, adaptação e dedicação vieram enriquecer equipas marcadas pela força física. Hoje somos recebidas sempre com respeito, igualdade e principalmente credibilidade.

_Ainda existem bastantes dificuldades a serem superadas, mas também quero deixar a mensagem de que existem inúmeras oportunidades para conquistar.

Incentivar a redução das desigualdades é também procurar alcançar um futuro melhor para todos. Cada um de nós pode fazer a sua parte, mesmo nos pequenos gestos.”_

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

O papel das mulheres no setor das obras

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Sofia Dias_Maria João Correia

Maria João Correia e Sofia Dias foram empreendedoras e, hoje em dia, lideram empresas no setor das obras. Ambas acreditam que as mulheres têm um papel fundamental nas organizações, que se torna ainda mais desafiante num setor tradicionalmente de homens. 

Maria João Correia, arquiteta e responsável da MELOM Power: power@melom.pt

“A pergunta mais caricata que me fizeram recentemente, penso que espelha bem como são vistas as mulheres no setor das obras: “mas vocês fazem obras, obras de homens?” A resposta foi: sim, claro que fazemos, obras de homens e mulheres!

Lidero uma equipa com 32 colaboradores (homens e mulheres) e devagarinho vamos mudando mentalidades, quer dos clientes e mesmo dos nossos colaboradores ‘homens’, que quando começam a trabalhar connosco acham sempre muito estranho ser uma mulher a liderar/coordenar.

Nunca acreditei em diferenças entre homens, mulheres, raça, cor, profissão ou título, pela educação e formação que tive. Sou filha de uma mãe e de um pai, ambos líderes, que desde cedo me mostraram que as capacidades de liderança nada tinham a ver com diferenças entre pessoas. Tinham apenas a ver com esforço, competência e escolhas – sobretudo escolhas.

Cedo percebi que gostava de criar e construir coisas, de realizar sonhos e de fazer a diferença. Sempre gostei de arriscar e sabia que, certamente, não seria o facto de ser mulher que me ia impedir de fazer fosse o que fosse, neste caso, ser empreendedora e coordenar uma equipa de construção civil.

As mulheres, mais do que os homens, estão habituadas a pensar e realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o que faz com que tenham capacidades de cross-thinking, antecipação de problemas e gestão de conflitos. Hoje, trabalho com homens e mulheres – mulheres que conseguem fazer exatamente o mesmo que os homens, simplesmente porque acreditam, optam, e se esforçam.”

Sofia Dias, engenheira civil e responsável Querido Mudei a Casa Obras (QMAC-O Sofia Dias): sofia.dias@queridoobras.pt

“Ao longo dos anos a mulher marcou a sociedade nos mais variados setores, através da sua perseverança e resistência, conquistando o seu lugar no mercado de trabalho. O setor da Construção Civil foi e é um setor maioritariamente de homens, mas somos hoje mais de 20 mil mulheres a trabalhar “nas obras”.

A mulher através da sua escolarização, resistência psíquica, intuição e muita resiliência é prova de que a liderança feminina traz novos horizontes de gestão e de qualidade para o mundo das obras.

Eramos vistas como as donas de casa ou as escriturárias, não nos era dado espaço para dar opinião, e menos ainda para “comandar um grupo de homens das obras”. A capacidade multitasking, adaptação e dedicação vieram enriquecer equipas marcadas pela força física. Hoje somos recebidas sempre com respeito, igualdade e principalmente credibilidade.

_Ainda existem bastantes dificuldades a serem superadas, mas também quero deixar a mensagem de que existem inúmeras oportunidades para conquistar.

Incentivar a redução das desigualdades é também procurar alcançar um futuro melhor para todos. Cada um de nós pode fazer a sua parte, mesmo nos pequenos gestos.”_

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O papel das mulheres no setor das obras

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Maria João Correia e Sofia Dias foram empreendedoras e, hoje em dia, lideram empresas no setor das obras. Ambas acreditam que as mulheres têm um papel fundamental nas organizações, que se torna ainda mais desafiante num setor tradicionalmente de homens. 

Maria João Correia, arquiteta e responsável da MELOM Power: power@melom.pt

“A pergunta mais caricata que me fizeram recentemente, penso que espelha bem como são vistas as mulheres no setor das obras: “mas vocês fazem obras, obras de homens?” A resposta foi: sim, claro que fazemos, obras de homens e mulheres!

Lidero uma equipa com 32 colaboradores (homens e mulheres) e devagarinho vamos mudando mentalidades, quer dos clientes e mesmo dos nossos colaboradores ‘homens’, que quando começam a trabalhar connosco acham sempre muito estranho ser uma mulher a liderar/coordenar.

Nunca acreditei em diferenças entre homens, mulheres, raça, cor, profissão ou título, pela educação e formação que tive. Sou filha de uma mãe e de um pai, ambos líderes, que desde cedo me mostraram que as capacidades de liderança nada tinham a ver com diferenças entre pessoas. Tinham apenas a ver com esforço, competência e escolhas – sobretudo escolhas.

Cedo percebi que gostava de criar e construir coisas, de realizar sonhos e de fazer a diferença. Sempre gostei de arriscar e sabia que, certamente, não seria o facto de ser mulher que me ia impedir de fazer fosse o que fosse, neste caso, ser empreendedora e coordenar uma equipa de construção civil.

As mulheres, mais do que os homens, estão habituadas a pensar e realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o que faz com que tenham capacidades de cross-thinking, antecipação de problemas e gestão de conflitos. Hoje, trabalho com homens e mulheres – mulheres que conseguem fazer exatamente o mesmo que os homens, simplesmente porque acreditam, optam, e se esforçam.”

Sofia Dias, engenheira civil e responsável Querido Mudei a Casa Obras (QMAC-O Sofia Dias): sofia.dias@queridoobras.pt

“Ao longo dos anos a mulher marcou a sociedade nos mais variados setores, através da sua perseverança e resistência, conquistando o seu lugar no mercado de trabalho. O setor da Construção Civil foi e é um setor maioritariamente de homens, mas somos hoje mais de 20 mil mulheres a trabalhar “nas obras”.

A mulher através da sua escolarização, resistência psíquica, intuição e muita resiliência é prova de que a liderança feminina traz novos horizontes de gestão e de qualidade para o mundo das obras.

Eramos vistas como as donas de casa ou as escriturárias, não nos era dado espaço para dar opinião, e menos ainda para “comandar um grupo de homens das obras”. A capacidade multitasking, adaptação e dedicação vieram enriquecer equipas marcadas pela força física. Hoje somos recebidas sempre com respeito, igualdade e principalmente credibilidade.

_Ainda existem bastantes dificuldades a serem superadas, mas também quero deixar a mensagem de que existem inúmeras oportunidades para conquistar.

Incentivar a redução das desigualdades é também procurar alcançar um futuro melhor para todos. Cada um de nós pode fazer a sua parte, mesmo nos pequenos gestos.”_