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A necessidade de executar camadas de forma nos pisos dos edifícios – sejam estes construídos de raiz ou sujeitos a um processo de reabilitação – é uma constante na construção civil. A sua execução decorre da necessidade de:
a. Fazer correções de cotas nos pisos (elevar a cota de um piso, p.ex.);
b. Proteger ou isolar as infraestruturas (canalização de água,
instalações eléctricas, etc.);
c. Criar pendente na cobertura ou terraço de um edifício para permitir
o escoamento das águas pluviais.
A realização de uma camada de forma compreende, geralmente, duas operações:
i. Execução do enchimento;
ii. Regularização da superfície.
A realização do enchimento é feita aplicando, numa espessura previamente definida, um betão leve. A função do enchimento é a de criar volume. No entanto, não deve sobrecarregar o elemento construtivo (o pavimento ou a cobertura) e se possível deve melhorar as suas caraterísticas técnicas (p.ex. em termos de isolamentos térmico e acústico, comportamento ao fogo, etc.).
A regularização da superfície é feita aplicando uma betonilha numa espessura que deve variar entre os 4 cm e os 6 cm, a qual deve ser armada com uma armadura em rede (do tipo Malhasol®, p.ex.). A função da betonilha, para além de regularizar a superfície, é a de conferir a resistência mecânica necessária ao conjunto para suportar as cargas de serviço – trânsito pedonal, cargas pontuais resultantes de mobiliário, etc.. Daí, a colocação da armadura do tipo Malhasol® (que também vai ajudar a controlar a fissuração motivada pela retração durante a cura da betonilha).
A camada de forma pode ser feita com recurso a diferentes tipos de betões leves, conjugados por sua vez com diferentes géneros de betonilhas. O conhecimento do elemento de suporte – constituição do piso – e o uso que será dado ao espaço – tipo de ocupação, frequência, mobiliário, etc. – é fundamental para a escolha adequada do tipo de camada de forma que devemos aplicar.
Tratando-se de um edifício em reabilitação, este conhecimento prévio assume ainda maior importância.
Vamos descrever em seguida uma solução adequada para a execução de uma camada de forma num piso em soalho, de um edifício antigo sujeito a uma reabilitação.
Descrição do edifício
Trata-se de uma casa unifamiliar com 3 pisos – um semienterrado, um térreo e um elevado - onde, para além de várias intervenções, houve necessidade de elevar a cota de todo o 1º piso para acomodar instalações técnicas e construir um quarto de banho; o piso é em soalho de madeira assente em vigas também de madeira; ambos os elementos – vigas e soalho – estavam em bom estado de conservação e por isso foi decidido mantê-los por razões económicas. A face inferior do piso – correspondente, portanto, ao teto do r/c – teria um teto falso constituído por placas de gesso cartonado. Havia, pois, a necessidade de elevar a cota do piso em 22 cm através da execução de uma camada de forma.
Constrangimentos
Apesar do vigamento estar em bom estado, era imperioso que a solução a adotar fosse o mais leve possível; o facto do suporte ser em madeira, e na face inferior ter placas de gesso cartonado aplicadas, aconselhava a limitar ao mínimo o uso de água para evitar eventuais infiltrações.
Solução
Executar a camada de forma em duas fases:
1ª. executar um enchimento com a espessura de 16 cm com Leca® Light Plus solta, sem qualquer mistura de cimento areia ou água;
2ª. regularizar a superfície resultante com uma betonilha do tipo Weber Floor Base Plus (indicada para suportes deformáveis) numa espessura de 6 cm.
Execução
1. Limpar a superfície e estender um fólio que impeça a eventual migração de água par ao suporte; este fólio deve envolver lateralmente a camada de forma (e não apenas o enchimento);
2. Espalhar a Leca® Light Plus até atingir a espessura de 16 cm, tendo especial atenção aos cantos;
3. Aplicar o fólio;
4. Estender uma rede tipo Malhasol® CQ30;
5. Aplicar a betonilha do tipo Weber Floor Base Plus até á espessura de 6 cm.
Leca Portugal S.A. | www.leca.pt
Estrada Nacional 110 s/n, Tojeira, 3240-356 Avelar
Tel.: +351 236 620 600 | E-mail: info@leca.pt
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A necessidade de executar camadas de forma nos pisos dos edifícios – sejam estes construídos de raiz ou sujeitos a um processo de reabilitação – é uma constante na construção civil. A sua execução decorre da necessidade de:
a. Fazer correções de cotas nos pisos (elevar a cota de um piso, p.ex.);
b. Proteger ou isolar as infraestruturas (canalização de água,
instalações eléctricas, etc.);
c. Criar pendente na cobertura ou terraço de um edifício para permitir
o escoamento das águas pluviais.
A realização de uma camada de forma compreende, geralmente, duas operações:
i. Execução do enchimento;
ii. Regularização da superfície.
A realização do enchimento é feita aplicando, numa espessura previamente definida, um betão leve. A função do enchimento é a de criar volume. No entanto, não deve sobrecarregar o elemento construtivo (o pavimento ou a cobertura) e se possível deve melhorar as suas caraterísticas técnicas (p.ex. em termos de isolamentos térmico e acústico, comportamento ao fogo, etc.).
A regularização da superfície é feita aplicando uma betonilha numa espessura que deve variar entre os 4 cm e os 6 cm, a qual deve ser armada com uma armadura em rede (do tipo Malhasol®, p.ex.). A função da betonilha, para além de regularizar a superfície, é a de conferir a resistência mecânica necessária ao conjunto para suportar as cargas de serviço – trânsito pedonal, cargas pontuais resultantes de mobiliário, etc.. Daí, a colocação da armadura do tipo Malhasol® (que também vai ajudar a controlar a fissuração motivada pela retração durante a cura da betonilha).
A camada de forma pode ser feita com recurso a diferentes tipos de betões leves, conjugados por sua vez com diferentes géneros de betonilhas. O conhecimento do elemento de suporte – constituição do piso – e o uso que será dado ao espaço – tipo de ocupação, frequência, mobiliário, etc. – é fundamental para a escolha adequada do tipo de camada de forma que devemos aplicar.
Tratando-se de um edifício em reabilitação, este conhecimento prévio assume ainda maior importância.
Vamos descrever em seguida uma solução adequada para a execução de uma camada de forma num piso em soalho, de um edifício antigo sujeito a uma reabilitação.
Descrição do edifício
Trata-se de uma casa unifamiliar com 3 pisos – um semienterrado, um térreo e um elevado - onde, para além de várias intervenções, houve necessidade de elevar a cota de todo o 1º piso para acomodar instalações técnicas e construir um quarto de banho; o piso é em soalho de madeira assente em vigas também de madeira; ambos os elementos – vigas e soalho – estavam em bom estado de conservação e por isso foi decidido mantê-los por razões económicas. A face inferior do piso – correspondente, portanto, ao teto do r/c – teria um teto falso constituído por placas de gesso cartonado. Havia, pois, a necessidade de elevar a cota do piso em 22 cm através da execução de uma camada de forma.
Constrangimentos
Apesar do vigamento estar em bom estado, era imperioso que a solução a adotar fosse o mais leve possível; o facto do suporte ser em madeira, e na face inferior ter placas de gesso cartonado aplicadas, aconselhava a limitar ao mínimo o uso de água para evitar eventuais infiltrações.
Solução
Executar a camada de forma em duas fases:
1ª. executar um enchimento com a espessura de 16 cm com Leca® Light Plus solta, sem qualquer mistura de cimento areia ou água;
2ª. regularizar a superfície resultante com uma betonilha do tipo Weber Floor Base Plus (indicada para suportes deformáveis) numa espessura de 6 cm.
Execução
1. Limpar a superfície e estender um fólio que impeça a eventual migração de água par ao suporte; este fólio deve envolver lateralmente a camada de forma (e não apenas o enchimento);
2. Espalhar a Leca® Light Plus até atingir a espessura de 16 cm, tendo especial atenção aos cantos;
3. Aplicar o fólio;
4. Estender uma rede tipo Malhasol® CQ30;
5. Aplicar a betonilha do tipo Weber Floor Base Plus até á espessura de 6 cm.
Leca Portugal S.A. | www.leca.pt
Estrada Nacional 110 s/n, Tojeira, 3240-356 Avelar
Tel.: +351 236 620 600 | E-mail: info@leca.pt
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A necessidade de executar camadas de forma nos pisos dos edifícios – sejam estes construídos de raiz ou sujeitos a um processo de reabilitação – é uma constante na construção civil. A sua execução decorre da necessidade de:
a. Fazer correções de cotas nos pisos (elevar a cota de um piso, p.ex.);
b. Proteger ou isolar as infraestruturas (canalização de água,
instalações eléctricas, etc.);
c. Criar pendente na cobertura ou terraço de um edifício para permitir
o escoamento das águas pluviais.
A realização de uma camada de forma compreende, geralmente, duas operações:
i. Execução do enchimento;
ii. Regularização da superfície.
A realização do enchimento é feita aplicando, numa espessura previamente definida, um betão leve. A função do enchimento é a de criar volume. No entanto, não deve sobrecarregar o elemento construtivo (o pavimento ou a cobertura) e se possível deve melhorar as suas caraterísticas técnicas (p.ex. em termos de isolamentos térmico e acústico, comportamento ao fogo, etc.).
A regularização da superfície é feita aplicando uma betonilha numa espessura que deve variar entre os 4 cm e os 6 cm, a qual deve ser armada com uma armadura em rede (do tipo Malhasol®, p.ex.). A função da betonilha, para além de regularizar a superfície, é a de conferir a resistência mecânica necessária ao conjunto para suportar as cargas de serviço – trânsito pedonal, cargas pontuais resultantes de mobiliário, etc.. Daí, a colocação da armadura do tipo Malhasol® (que também vai ajudar a controlar a fissuração motivada pela retração durante a cura da betonilha).
A camada de forma pode ser feita com recurso a diferentes tipos de betões leves, conjugados por sua vez com diferentes géneros de betonilhas. O conhecimento do elemento de suporte – constituição do piso – e o uso que será dado ao espaço – tipo de ocupação, frequência, mobiliário, etc. – é fundamental para a escolha adequada do tipo de camada de forma que devemos aplicar.
Tratando-se de um edifício em reabilitação, este conhecimento prévio assume ainda maior importância.
Vamos descrever em seguida uma solução adequada para a execução de uma camada de forma num piso em soalho, de um edifício antigo sujeito a uma reabilitação.
Descrição do edifício
Trata-se de uma casa unifamiliar com 3 pisos – um semienterrado, um térreo e um elevado - onde, para além de várias intervenções, houve necessidade de elevar a cota de todo o 1º piso para acomodar instalações técnicas e construir um quarto de banho; o piso é em soalho de madeira assente em vigas também de madeira; ambos os elementos – vigas e soalho – estavam em bom estado de conservação e por isso foi decidido mantê-los por razões económicas. A face inferior do piso – correspondente, portanto, ao teto do r/c – teria um teto falso constituído por placas de gesso cartonado. Havia, pois, a necessidade de elevar a cota do piso em 22 cm através da execução de uma camada de forma.
Constrangimentos
Apesar do vigamento estar em bom estado, era imperioso que a solução a adotar fosse o mais leve possível; o facto do suporte ser em madeira, e na face inferior ter placas de gesso cartonado aplicadas, aconselhava a limitar ao mínimo o uso de água para evitar eventuais infiltrações.
Solução
Executar a camada de forma em duas fases:
1ª. executar um enchimento com a espessura de 16 cm com Leca® Light Plus solta, sem qualquer mistura de cimento areia ou água;
2ª. regularizar a superfície resultante com uma betonilha do tipo Weber Floor Base Plus (indicada para suportes deformáveis) numa espessura de 6 cm.
Execução
1. Limpar a superfície e estender um fólio que impeça a eventual migração de água par ao suporte; este fólio deve envolver lateralmente a camada de forma (e não apenas o enchimento);
2. Espalhar a Leca® Light Plus até atingir a espessura de 16 cm, tendo especial atenção aos cantos;
3. Aplicar o fólio;
4. Estender uma rede tipo Malhasol® CQ30;
5. Aplicar a betonilha do tipo Weber Floor Base Plus até á espessura de 6 cm.
Leca Portugal S.A. | www.leca.pt
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