Localidade: Castelo Branco > Fundão
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O projeto desenvolve-se num edifício emblemático do Fundão. Trata-se do antigo Solar Tudela Castilho, localizado na Praça Velha, que se destaca pela sua dimensão e trabalho de pedra aparente na fachada principal. É uma casa nobre de estilo maneirista, com planta retangular, jardim interior, três pisos, de volume simples, sendo a fachada principal ritmada pelos vãos retilíneos dispostos regularmente. Foi edificado por volta de 1670, sofrendo intervenções de ampliação durante o século XVIII e XIX. Atualmente encontra-se devoluto e em avançado estado de degradação. Localizado no centro histórico do Fundão faz a ligação entre a via e edifícios que estão na génese da cidade e os edifícios modernistas periféricos do início do sec. XX. O desafio consiste na relação entre uma construção de traçado “Filipino” ao estilo da “Arquitetura Chã” que marca a Praça Velha, e os edifícios Modernistas do início da sec. XX da Rua 25 de Abril. A proposta parte da fachada principal, que se mantém e termina com uma abordagem atual na fachada do novo corpo a construir onde outrora existiam “lojas” e apoios ao edifício principal, valorizando o jardim interior. O programa distribui-se pelos três pisos. Piso térreo com áreas sociais, receção, cafetaria, spa, zonas de serviço e uma capela a manter. Os dois pisos superiores serão ocupados por 23 unidades de alojamento e sala de reuniões. Será criado um piso parcial abaixo da cota de soleira para estacionamento. Enfatizar os materiais existentes e assumir os novos volumes através dos contrastes definidos nos planos brancos das novas alvenarias, dos apontamentos em madeira e das caixilharias de cor antracite, numa abordagem que se pretende sóbria e atual.
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O projeto desenvolve-se num edifício emblemático do Fundão. Trata-se do antigo Solar Tudela Castilho, localizado na Praça Velha, que se destaca pela sua dimensão e trabalho de pedra aparente na fachada principal. É uma casa nobre de estilo maneirista, com planta retangular, jardim interior, três pisos, de volume simples, sendo a fachada principal ritmada pelos vãos retilíneos dispostos regularmente. Foi edificado por volta de 1670, sofrendo intervenções de ampliação durante o século XVIII e XIX. Atualmente encontra-se devoluto e em avançado estado de degradação. Localizado no centro histórico do Fundão faz a ligação entre a via e edifícios que estão na génese da cidade e os edifícios modernistas periféricos do início do sec. XX. O desafio consiste na relação entre uma construção de traçado “Filipino” ao estilo da “Arquitetura Chã” que marca a Praça Velha, e os edifícios Modernistas do início da sec. XX da Rua 25 de Abril. A proposta parte da fachada principal, que se mantém e termina com uma abordagem atual na fachada do novo corpo a construir onde outrora existiam “lojas” e apoios ao edifício principal, valorizando o jardim interior. O programa distribui-se pelos três pisos. Piso térreo com áreas sociais, receção, cafetaria, spa, zonas de serviço e uma capela a manter. Os dois pisos superiores serão ocupados por 23 unidades de alojamento e sala de reuniões. Será criado um piso parcial abaixo da cota de soleira para estacionamento. Enfatizar os materiais existentes e assumir os novos volumes através dos contrastes definidos nos planos brancos das novas alvenarias, dos apontamentos em madeira e das caixilharias de cor antracite, numa abordagem que se pretende sóbria e atual.
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