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Centro Escolar de Fonte de Angeão – prémio categoria “Absoluta”
O Centro Escolar de Fonte de Angeão, da autoria de Miguel Marcelino foi o vencedor, na categoria “Absoluta” da 6ªedição do Prémio de Arquitectura promovido pela Cerâmica do Vale da Gândara, que distingue obras com tijolo face à vista. Foi ainda atribuído o prémio de categoria “Jovem Arquitecto” ao Jardim da Mouraria, localizado em Beja e da autoria de Pedro Sousa.
Segundo Miguel Marcelino “o local de implantação da escola proporciona uma relação próxima com a natureza, situada num meio rural, a nova escola (EB1+JI) encontra-se rodeada de belas árvores adultas. A proposta explora a relação interior com as vistas exteriores através de dois sistemas que vão ditar a organização espacial da escola: nas salas de aula procura-se a concentração dos alunos – deste modo as largas janelas são abertas para reentrâncias, como pátios “privados”, garantindo controlada luz solar e escape visual para o exterior sem daí advir distracção das crianças. Nos espaços comuns procura-se o oposto, vistas directas para o exterior, largos campos perspécticos em todas as direcções bem como abundante iluminação natural em todos os amplos corredores da escolar”.
O arquitecto justifica a escolha do tijolo de face à vista enunciando dois factores: “por um lado, nesta obra pretendia-se ter um aspecto mais elementar, em que a própria construção e equipamentos seriam ao mesmo tempo o seu acabamento, isto é, sem qualquer revestimento ou ocultação. Por outro lado também interessava continuar a tradição de construção em alvenaria que se vê nesta região, nomeadamente em alguns muros construídos em blocos de adobe que ainda são visíveis”.
Relativamente à escolha da cor Cinza Douro, Miguel Marcelino explica que “teve a ver com a continuidade cromática com o interior em betão aparente. Interessava ter dois materiais num diálogo próximo, embora com papéis distintos: um como estrutura e acabamento interior (o betão), outro como protecção e acabamento exterior (o tijolo)”.
Jardim da Mouraria – prémio categoria “Jovem arquitecto”
Já o vencedor da categoria “Jovem Arquitecto”, Pedro Sousa, explicou que “o Jardim da Mouraria surge integrado num projecto urbano feito para a cidade de Beja, de requalificação do espaço público do bairro da Mouraria. O jardim surge como o remate dessa intervenção urbana. Como o terreno de intervenção ficava numa zona com um desnível significativo, pensámos tirar proveito dessa diferença de cotas e conciliar um jardim público com um estacionamento coberto para uso dos moradores, que funcionasse por baixo do jardim e, assim, permitisse tirar o melhor proveito possível do lote, criando simultaneamente, uma construção de contenção do terreno do jardim. Esta estratégia permite no mesmo terreno criar um espaço de grande proveito e funcionalidade urbana e um espaço público de lazer da comunidade, com uma vista privilegiada sobre a cidade de Beja”.
Pedro Sousa explica ainda que, “a utilização do tijolo de face à vista foi consequência de uma preocupação com a sustentabilidade e qualidade ambiental do espaço que projectámos. O modo de aplicação do tijolo, alternando peças de tijolo e espaços vazios, permite uma natural ventilação e iluminação do espaço interno, o que reduz, substancialmente, custos ao longo de toda a vida do edifício”.
Este prémio, lançado pela primeira vez em 2002 pela Cerâmica do Vale da Gândara, SA (CVG) tem uma periodicidade bienal. Nesta edição, a Arquitecta Inês Cortesão integrou o júri em representação da OASRS.
mais informação aqui
Fonte: OASRS
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Centro Escolar de Fonte de Angeão – prémio categoria “Absoluta”
O Centro Escolar de Fonte de Angeão, da autoria de Miguel Marcelino foi o vencedor, na categoria “Absoluta” da 6ªedição do Prémio de Arquitectura promovido pela Cerâmica do Vale da Gândara, que distingue obras com tijolo face à vista. Foi ainda atribuído o prémio de categoria “Jovem Arquitecto” ao Jardim da Mouraria, localizado em Beja e da autoria de Pedro Sousa.
Segundo Miguel Marcelino “o local de implantação da escola proporciona uma relação próxima com a natureza, situada num meio rural, a nova escola (EB1+JI) encontra-se rodeada de belas árvores adultas. A proposta explora a relação interior com as vistas exteriores através de dois sistemas que vão ditar a organização espacial da escola: nas salas de aula procura-se a concentração dos alunos – deste modo as largas janelas são abertas para reentrâncias, como pátios “privados”, garantindo controlada luz solar e escape visual para o exterior sem daí advir distracção das crianças. Nos espaços comuns procura-se o oposto, vistas directas para o exterior, largos campos perspécticos em todas as direcções bem como abundante iluminação natural em todos os amplos corredores da escolar”.
O arquitecto justifica a escolha do tijolo de face à vista enunciando dois factores: “por um lado, nesta obra pretendia-se ter um aspecto mais elementar, em que a própria construção e equipamentos seriam ao mesmo tempo o seu acabamento, isto é, sem qualquer revestimento ou ocultação. Por outro lado também interessava continuar a tradição de construção em alvenaria que se vê nesta região, nomeadamente em alguns muros construídos em blocos de adobe que ainda são visíveis”.
Relativamente à escolha da cor Cinza Douro, Miguel Marcelino explica que “teve a ver com a continuidade cromática com o interior em betão aparente. Interessava ter dois materiais num diálogo próximo, embora com papéis distintos: um como estrutura e acabamento interior (o betão), outro como protecção e acabamento exterior (o tijolo)”.
Jardim da Mouraria – prémio categoria “Jovem arquitecto”
Já o vencedor da categoria “Jovem Arquitecto”, Pedro Sousa, explicou que “o Jardim da Mouraria surge integrado num projecto urbano feito para a cidade de Beja, de requalificação do espaço público do bairro da Mouraria. O jardim surge como o remate dessa intervenção urbana. Como o terreno de intervenção ficava numa zona com um desnível significativo, pensámos tirar proveito dessa diferença de cotas e conciliar um jardim público com um estacionamento coberto para uso dos moradores, que funcionasse por baixo do jardim e, assim, permitisse tirar o melhor proveito possível do lote, criando simultaneamente, uma construção de contenção do terreno do jardim. Esta estratégia permite no mesmo terreno criar um espaço de grande proveito e funcionalidade urbana e um espaço público de lazer da comunidade, com uma vista privilegiada sobre a cidade de Beja”.
Pedro Sousa explica ainda que, “a utilização do tijolo de face à vista foi consequência de uma preocupação com a sustentabilidade e qualidade ambiental do espaço que projectámos. O modo de aplicação do tijolo, alternando peças de tijolo e espaços vazios, permite uma natural ventilação e iluminação do espaço interno, o que reduz, substancialmente, custos ao longo de toda a vida do edifício”.
Este prémio, lançado pela primeira vez em 2002 pela Cerâmica do Vale da Gândara, SA (CVG) tem uma periodicidade bienal. Nesta edição, a Arquitecta Inês Cortesão integrou o júri em representação da OASRS.
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Fonte: OASRS
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Centro Escolar de Fonte de Angeão – prémio categoria “Absoluta”
O Centro Escolar de Fonte de Angeão, da autoria de Miguel Marcelino foi o vencedor, na categoria “Absoluta” da 6ªedição do Prémio de Arquitectura promovido pela Cerâmica do Vale da Gândara, que distingue obras com tijolo face à vista. Foi ainda atribuído o prémio de categoria “Jovem Arquitecto” ao Jardim da Mouraria, localizado em Beja e da autoria de Pedro Sousa.
Segundo Miguel Marcelino “o local de implantação da escola proporciona uma relação próxima com a natureza, situada num meio rural, a nova escola (EB1+JI) encontra-se rodeada de belas árvores adultas. A proposta explora a relação interior com as vistas exteriores através de dois sistemas que vão ditar a organização espacial da escola: nas salas de aula procura-se a concentração dos alunos – deste modo as largas janelas são abertas para reentrâncias, como pátios “privados”, garantindo controlada luz solar e escape visual para o exterior sem daí advir distracção das crianças. Nos espaços comuns procura-se o oposto, vistas directas para o exterior, largos campos perspécticos em todas as direcções bem como abundante iluminação natural em todos os amplos corredores da escolar”.
O arquitecto justifica a escolha do tijolo de face à vista enunciando dois factores: “por um lado, nesta obra pretendia-se ter um aspecto mais elementar, em que a própria construção e equipamentos seriam ao mesmo tempo o seu acabamento, isto é, sem qualquer revestimento ou ocultação. Por outro lado também interessava continuar a tradição de construção em alvenaria que se vê nesta região, nomeadamente em alguns muros construídos em blocos de adobe que ainda são visíveis”.
Relativamente à escolha da cor Cinza Douro, Miguel Marcelino explica que “teve a ver com a continuidade cromática com o interior em betão aparente. Interessava ter dois materiais num diálogo próximo, embora com papéis distintos: um como estrutura e acabamento interior (o betão), outro como protecção e acabamento exterior (o tijolo)”.
Jardim da Mouraria – prémio categoria “Jovem arquitecto”
Já o vencedor da categoria “Jovem Arquitecto”, Pedro Sousa, explicou que “o Jardim da Mouraria surge integrado num projecto urbano feito para a cidade de Beja, de requalificação do espaço público do bairro da Mouraria. O jardim surge como o remate dessa intervenção urbana. Como o terreno de intervenção ficava numa zona com um desnível significativo, pensámos tirar proveito dessa diferença de cotas e conciliar um jardim público com um estacionamento coberto para uso dos moradores, que funcionasse por baixo do jardim e, assim, permitisse tirar o melhor proveito possível do lote, criando simultaneamente, uma construção de contenção do terreno do jardim. Esta estratégia permite no mesmo terreno criar um espaço de grande proveito e funcionalidade urbana e um espaço público de lazer da comunidade, com uma vista privilegiada sobre a cidade de Beja”.
Pedro Sousa explica ainda que, “a utilização do tijolo de face à vista foi consequência de uma preocupação com a sustentabilidade e qualidade ambiental do espaço que projectámos. O modo de aplicação do tijolo, alternando peças de tijolo e espaços vazios, permite uma natural ventilação e iluminação do espaço interno, o que reduz, substancialmente, custos ao longo de toda a vida do edifício”.
Este prémio, lançado pela primeira vez em 2002 pela Cerâmica do Vale da Gândara, SA (CVG) tem uma periodicidade bienal. Nesta edição, a Arquitecta Inês Cortesão integrou o júri em representação da OASRS.
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Fonte: OASRS