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Casa na Ajuda
Publicado
Pretendeu-se devolver o edifício à cidade, com cariz contemporâneo, preservando os elementos arquitectónicos que o compõem, mantendo ainda a configuração da cobertura original de 3 águas.
Da combinação com os novos elementos surge um edifício renovado, inclusivo e identitário do lugar onde se insere, procurando a acuidade necessária para a nova proposta do volume que compõe, define e delimita o Largo da Paz.
O edifício que originalmente foi concebido para ser um espaço comercial de um piso térreo em 1903, sofreu uma mutação em meados do mesmo século, com a adição de um piso, alteração esta, que poderá ser visível presentemente.
A adição agora proposta de mais um piso, albergará espaços de dormir, podendo contemplarem do enquadramento afunilado, pela forma triangular do Largo da Paz, em direcção ao Tejo.
É proposto a reformulação integral do espaço interior. As árvores que se encontram no Largo da Paz, poder-se-ão ver projectadas as suas sombras, sobre o volume branco que definará, com mais dignidade, a harmonia e identidade daquele lugar.
A ´SMG arquitecto´ é um gabinete sediado em Lisboa, que elabora estudos e projectos de arquitectura para todo o território nacional.
A arquitectura que o atelier procura, está na singular interpretação do lugar, como espaço de confluência de acontecimentos díspares. Na interpretação de culturas locais, essas que não se somam – encontram-se, misturam-se, alteram-se, reconfiguram-se. Interpreta-se aqui, o território análogo a um texto, necessário em ser modificado, criado ou apagado, mas que o seu conteúdo possa igualmente ser modificado, projectando-se fora de suposições fixas, ideias préconcebidas ou estereótipos.
Projecta-se para que determinada tectónica ganhe um carácter de hóspede em determinado lugar. As coisas acontecem, têm lugar, sendo este o espaçamento daquilo que acontece. A hospitalidade tem lugar, acontece, pode acontecer, sem ligação a uma localidade, a um lugar específico e identificável. A arquitectura tem lugar, e ter lugar, é ter ocasião para acontecer.
O desenho testemunha o nascimento de um novo mundo. A forma de testemunho é o toque – o desenho toca o mundo, esses infindáveis mundos em fermentação.
Casa na Ajuda
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Pretendeu-se devolver o edifício à cidade, com cariz contemporâneo, preservando os elementos arquitectónicos que o compõem, mantendo ainda a configuração da cobertura original de 3 águas.
Da combinação com os novos elementos surge um edifício renovado, inclusivo e identitário do lugar onde se insere, procurando a acuidade necessária para a nova proposta do volume que compõe, define e delimita o Largo da Paz.
O edifício que originalmente foi concebido para ser um espaço comercial de um piso térreo em 1903, sofreu uma mutação em meados do mesmo século, com a adição de um piso, alteração esta, que poderá ser visível presentemente.
A adição agora proposta de mais um piso, albergará espaços de dormir, podendo contemplarem do enquadramento afunilado, pela forma triangular do Largo da Paz, em direcção ao Tejo.
É proposto a reformulação integral do espaço interior. As árvores que se encontram no Largo da Paz, poder-se-ão ver projectadas as suas sombras, sobre o volume branco que definará, com mais dignidade, a harmonia e identidade daquele lugar.
A ´SMG arquitecto´ é um gabinete sediado em Lisboa, que elabora estudos e projectos de arquitectura para todo o território nacional.
A arquitectura que o atelier procura, está na singular interpretação do lugar, como espaço de confluência de acontecimentos díspares. Na interpretação de culturas locais, essas que não se somam – encontram-se, misturam-se, alteram-se, reconfiguram-se. Interpreta-se aqui, o território análogo a um texto, necessário em ser modificado, criado ou apagado, mas que o seu conteúdo possa igualmente ser modificado, projectando-se fora de suposições fixas, ideias préconcebidas ou estereótipos.
Projecta-se para que determinada tectónica ganhe um carácter de hóspede em determinado lugar. As coisas acontecem, têm lugar, sendo este o espaçamento daquilo que acontece. A hospitalidade tem lugar, acontece, pode acontecer, sem ligação a uma localidade, a um lugar específico e identificável. A arquitectura tem lugar, e ter lugar, é ter ocasião para acontecer.
O desenho testemunha o nascimento de um novo mundo. A forma de testemunho é o toque – o desenho toca o mundo, esses infindáveis mundos em fermentação.
Casa na Ajuda
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Pretendeu-se devolver o edifício à cidade, com cariz contemporâneo, preservando os elementos arquitectónicos que o compõem, mantendo ainda a configuração da cobertura original de 3 águas.
Da combinação com os novos elementos surge um edifício renovado, inclusivo e identitário do lugar onde se insere, procurando a acuidade necessária para a nova proposta do volume que compõe, define e delimita o Largo da Paz.
O edifício que originalmente foi concebido para ser um espaço comercial de um piso térreo em 1903, sofreu uma mutação em meados do mesmo século, com a adição de um piso, alteração esta, que poderá ser visível presentemente.
A adição agora proposta de mais um piso, albergará espaços de dormir, podendo contemplarem do enquadramento afunilado, pela forma triangular do Largo da Paz, em direcção ao Tejo.
É proposto a reformulação integral do espaço interior. As árvores que se encontram no Largo da Paz, poder-se-ão ver projectadas as suas sombras, sobre o volume branco que definará, com mais dignidade, a harmonia e identidade daquele lugar.
A ´SMG arquitecto´ é um gabinete sediado em Lisboa, que elabora estudos e projectos de arquitectura para todo o território nacional.
A arquitectura que o atelier procura, está na singular interpretação do lugar, como espaço de confluência de acontecimentos díspares. Na interpretação de culturas locais, essas que não se somam – encontram-se, misturam-se, alteram-se, reconfiguram-se. Interpreta-se aqui, o território análogo a um texto, necessário em ser modificado, criado ou apagado, mas que o seu conteúdo possa igualmente ser modificado, projectando-se fora de suposições fixas, ideias préconcebidas ou estereótipos.
Projecta-se para que determinada tectónica ganhe um carácter de hóspede em determinado lugar. As coisas acontecem, têm lugar, sendo este o espaçamento daquilo que acontece. A hospitalidade tem lugar, acontece, pode acontecer, sem ligação a uma localidade, a um lugar específico e identificável. A arquitectura tem lugar, e ter lugar, é ter ocasião para acontecer.
O desenho testemunha o nascimento de um novo mundo. A forma de testemunho é o toque – o desenho toca o mundo, esses infindáveis mundos em fermentação.