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O Edifício Forrester, provável residência do Barão de Forrester, importante protagonista e acérrimo defensor do vinho do Porto, sofreu algumas intervenções ao longo dos anos.
A sua reabilitação representa um desafio relevante, no centro histórico da cidade do Porto: a recuperação de um edifício do século XIX, num local emblemático como a Praça do Infante, em frente ao Mercado Ferreira Borges.
O programa centra-se na transformação dos pisos superiores do edifício e sua adaptação para receber um piso de escritórios e sete habitações, duas em duplex. O piso de escritórios fará a transição entre o estabelecimento de restauração, no mesmo espaço do antigo Restaurante Comercial, e os pisos destinados à habitação, o que permite a livre utilização do restaurante sem reduzir o conforto das habitações.
A intervenção parte ainda de uma anterior configuração, já executada, das distribuições verticais, escada e ascensor, bem como da nova estrutura metálica. Partindo destas condicionantes, associadas à especificidade do edifício, procurou-se o equilíbrio entre a singularidade das características espaciais da construção da época e a introdução dos elementos modernos, associados à vida contemporânea.
Nos alçados, a alteração determinante terá sido a escolha das cores. Nesta teve um papel fundamental a atenção dada ao importante painel de azulejos que o edifício tem ao nível do rés-do-chão e que faz uma espécie de moldura ao belíssimo revestimento existente em ferro.
[CORREIA/RAGAZZI ARQUITECTOS]( https://www.anteprojectos.com.pt/empresa/19941/correia-ragazzi-arquitectos/) foi criada em 2005 por Graça Correia e Roberto Ragazzi, onde desenvolvem projectos de natureza individual ou em parceria, designadamente a Casa no Gerês. As suas obras foram já premiadas, exibidas e publicadas em vários países, e têm proferido conferências em inúmeras universidades. O atelier foi reconhecido em Nova Iorque com a distinção EUROPE 40 UNDER 40 onde foram seleccionados, de entre centenas de projectos, os quarenta talentos promissores e emergentes na Europa em 2008, com mérito a nível da inovação e ênfase na exploração de novas técnicas, métodos e ideias.
Mais do que confiar em operações de carácter conceptual, acreditam que a sua arquitectura assenta sobre a convicção de que a identidade de cada obra é determinada pelo modo como o processo de concepção incorpora as condições específicas da sua origem. Ignorando a possível continuidade na sua aparência, é esta convicção que vai permitir o investimento nos mesmos temas sem comprometer a qualidade específica de cada uma. Pelo contrário, definem através dessa incorporação, a sua singularidade. As possibilidades plásticas dos materiais são fascinantes e devem ser introduzidas conscientemente como meios estéticos, sem porem em causa os aspectos programáticos da lógica construtiva. A forma particular das obras não decorre apenas de questões de natureza construtiva, mas também de considerações estéticas associadas a estas. A aparência e a visão são determinantes para a silhueta dos edifícios. Os materiais têm, na sua opinião, um lugar algures por aqui e não no âmbito do gosto pessoal.
Graça Correia nasce no Porto em 1965 e licencia-se em Arquitectura pela FAUP em 1989. Colabora com o arquitecto Eduardo Souto de Moura desde essa data até 1995. Integra, juntamente com os arquitectos João Pedro Serôdio e Pedro Ramalho, a Direcção do novo curso de arquitectura da Universidade Lusófona do Porto e é Professora Auxiliar Convidada na FAUP. Desde 2000 realiza alguns projectos em sociedade com o arquitecto Eduardo Souto de Moura, designadamente o Projecto da Escola Superior de Hotelaria em Portalegre e o Projecto de Requalificação dos Edifícios Históricos da Fábrica Robinson. Foi bolseira do Ministério da Ciência e Tecnologia tendo defendido, em 2006, na Universidade Politécnica da Catalunha - UPC, a Tese de Doutoramento: Ruy Jervis d’Athouguia – A Modernidade em Aberto, obtendo a classificação de EXCEL.LIENTE, Cum Laude. A tese foi finalista do VI Concurso de Tesis de Arquitectura ARQUIA atribuído bienalmente pela Fundación Caja de Arquitectos à melhor tese defendida em território espanhol. Publica em 2008 o livro RUY ATHOUGUIA: A MODERNIDADE EM ABERTO a convite da editora Caleidoscópio e é autora de vários artigos publicados
em jornais e revistas da especialidade.
Roberto Ragazzi nasce em Poggio Rusco, Itália em 1969, licencia-se em Arquitectura no IUAV (Instituto Universitário de Arquitectura de Veneza) em 1997, tendo defendido a tese Città di Treviso. Un progetto per le aree: ex-scalo Motta, stadio ed ex-Foro Boario - prof. Filippo Messina (110/110). De 1998 a 1999 trabalha no atelier de maquetismo profissional de Alvaro
Negrello no Porto, e de 2000 a 2005 trabalha como colaborador/coordenador de projecto no escritório do arquitecto Virginio Moutinho.
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O Edifício Forrester, provável residência do Barão de Forrester, importante protagonista e acérrimo defensor do vinho do Porto, sofreu algumas intervenções ao longo dos anos.
A sua reabilitação representa um desafio relevante, no centro histórico da cidade do Porto: a recuperação de um edifício do século XIX, num local emblemático como a Praça do Infante, em frente ao Mercado Ferreira Borges.
O programa centra-se na transformação dos pisos superiores do edifício e sua adaptação para receber um piso de escritórios e sete habitações, duas em duplex. O piso de escritórios fará a transição entre o estabelecimento de restauração, no mesmo espaço do antigo Restaurante Comercial, e os pisos destinados à habitação, o que permite a livre utilização do restaurante sem reduzir o conforto das habitações.
A intervenção parte ainda de uma anterior configuração, já executada, das distribuições verticais, escada e ascensor, bem como da nova estrutura metálica. Partindo destas condicionantes, associadas à especificidade do edifício, procurou-se o equilíbrio entre a singularidade das características espaciais da construção da época e a introdução dos elementos modernos, associados à vida contemporânea.
Nos alçados, a alteração determinante terá sido a escolha das cores. Nesta teve um papel fundamental a atenção dada ao importante painel de azulejos que o edifício tem ao nível do rés-do-chão e que faz uma espécie de moldura ao belíssimo revestimento existente em ferro.
[CORREIA/RAGAZZI ARQUITECTOS]( https://www.anteprojectos.com.pt/empresa/19941/correia-ragazzi-arquitectos/) foi criada em 2005 por Graça Correia e Roberto Ragazzi, onde desenvolvem projectos de natureza individual ou em parceria, designadamente a Casa no Gerês. As suas obras foram já premiadas, exibidas e publicadas em vários países, e têm proferido conferências em inúmeras universidades. O atelier foi reconhecido em Nova Iorque com a distinção EUROPE 40 UNDER 40 onde foram seleccionados, de entre centenas de projectos, os quarenta talentos promissores e emergentes na Europa em 2008, com mérito a nível da inovação e ênfase na exploração de novas técnicas, métodos e ideias.
Mais do que confiar em operações de carácter conceptual, acreditam que a sua arquitectura assenta sobre a convicção de que a identidade de cada obra é determinada pelo modo como o processo de concepção incorpora as condições específicas da sua origem. Ignorando a possível continuidade na sua aparência, é esta convicção que vai permitir o investimento nos mesmos temas sem comprometer a qualidade específica de cada uma. Pelo contrário, definem através dessa incorporação, a sua singularidade. As possibilidades plásticas dos materiais são fascinantes e devem ser introduzidas conscientemente como meios estéticos, sem porem em causa os aspectos programáticos da lógica construtiva. A forma particular das obras não decorre apenas de questões de natureza construtiva, mas também de considerações estéticas associadas a estas. A aparência e a visão são determinantes para a silhueta dos edifícios. Os materiais têm, na sua opinião, um lugar algures por aqui e não no âmbito do gosto pessoal.
Graça Correia nasce no Porto em 1965 e licencia-se em Arquitectura pela FAUP em 1989. Colabora com o arquitecto Eduardo Souto de Moura desde essa data até 1995. Integra, juntamente com os arquitectos João Pedro Serôdio e Pedro Ramalho, a Direcção do novo curso de arquitectura da Universidade Lusófona do Porto e é Professora Auxiliar Convidada na FAUP. Desde 2000 realiza alguns projectos em sociedade com o arquitecto Eduardo Souto de Moura, designadamente o Projecto da Escola Superior de Hotelaria em Portalegre e o Projecto de Requalificação dos Edifícios Históricos da Fábrica Robinson. Foi bolseira do Ministério da Ciência e Tecnologia tendo defendido, em 2006, na Universidade Politécnica da Catalunha - UPC, a Tese de Doutoramento: Ruy Jervis d’Athouguia – A Modernidade em Aberto, obtendo a classificação de EXCEL.LIENTE, Cum Laude. A tese foi finalista do VI Concurso de Tesis de Arquitectura ARQUIA atribuído bienalmente pela Fundación Caja de Arquitectos à melhor tese defendida em território espanhol. Publica em 2008 o livro RUY ATHOUGUIA: A MODERNIDADE EM ABERTO a convite da editora Caleidoscópio e é autora de vários artigos publicados
em jornais e revistas da especialidade.
Roberto Ragazzi nasce em Poggio Rusco, Itália em 1969, licencia-se em Arquitectura no IUAV (Instituto Universitário de Arquitectura de Veneza) em 1997, tendo defendido a tese Città di Treviso. Un progetto per le aree: ex-scalo Motta, stadio ed ex-Foro Boario - prof. Filippo Messina (110/110). De 1998 a 1999 trabalha no atelier de maquetismo profissional de Alvaro
Negrello no Porto, e de 2000 a 2005 trabalha como colaborador/coordenador de projecto no escritório do arquitecto Virginio Moutinho.
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O Edifício Forrester, provável residência do Barão de Forrester, importante protagonista e acérrimo defensor do vinho do Porto, sofreu algumas intervenções ao longo dos anos.
A sua reabilitação representa um desafio relevante, no centro histórico da cidade do Porto: a recuperação de um edifício do século XIX, num local emblemático como a Praça do Infante, em frente ao Mercado Ferreira Borges.
O programa centra-se na transformação dos pisos superiores do edifício e sua adaptação para receber um piso de escritórios e sete habitações, duas em duplex. O piso de escritórios fará a transição entre o estabelecimento de restauração, no mesmo espaço do antigo Restaurante Comercial, e os pisos destinados à habitação, o que permite a livre utilização do restaurante sem reduzir o conforto das habitações.
A intervenção parte ainda de uma anterior configuração, já executada, das distribuições verticais, escada e ascensor, bem como da nova estrutura metálica. Partindo destas condicionantes, associadas à especificidade do edifício, procurou-se o equilíbrio entre a singularidade das características espaciais da construção da época e a introdução dos elementos modernos, associados à vida contemporânea.
Nos alçados, a alteração determinante terá sido a escolha das cores. Nesta teve um papel fundamental a atenção dada ao importante painel de azulejos que o edifício tem ao nível do rés-do-chão e que faz uma espécie de moldura ao belíssimo revestimento existente em ferro.
[CORREIA/RAGAZZI ARQUITECTOS]( https://www.anteprojectos.com.pt/empresa/19941/correia-ragazzi-arquitectos/) foi criada em 2005 por Graça Correia e Roberto Ragazzi, onde desenvolvem projectos de natureza individual ou em parceria, designadamente a Casa no Gerês. As suas obras foram já premiadas, exibidas e publicadas em vários países, e têm proferido conferências em inúmeras universidades. O atelier foi reconhecido em Nova Iorque com a distinção EUROPE 40 UNDER 40 onde foram seleccionados, de entre centenas de projectos, os quarenta talentos promissores e emergentes na Europa em 2008, com mérito a nível da inovação e ênfase na exploração de novas técnicas, métodos e ideias.
Mais do que confiar em operações de carácter conceptual, acreditam que a sua arquitectura assenta sobre a convicção de que a identidade de cada obra é determinada pelo modo como o processo de concepção incorpora as condições específicas da sua origem. Ignorando a possível continuidade na sua aparência, é esta convicção que vai permitir o investimento nos mesmos temas sem comprometer a qualidade específica de cada uma. Pelo contrário, definem através dessa incorporação, a sua singularidade. As possibilidades plásticas dos materiais são fascinantes e devem ser introduzidas conscientemente como meios estéticos, sem porem em causa os aspectos programáticos da lógica construtiva. A forma particular das obras não decorre apenas de questões de natureza construtiva, mas também de considerações estéticas associadas a estas. A aparência e a visão são determinantes para a silhueta dos edifícios. Os materiais têm, na sua opinião, um lugar algures por aqui e não no âmbito do gosto pessoal.
Graça Correia nasce no Porto em 1965 e licencia-se em Arquitectura pela FAUP em 1989. Colabora com o arquitecto Eduardo Souto de Moura desde essa data até 1995. Integra, juntamente com os arquitectos João Pedro Serôdio e Pedro Ramalho, a Direcção do novo curso de arquitectura da Universidade Lusófona do Porto e é Professora Auxiliar Convidada na FAUP. Desde 2000 realiza alguns projectos em sociedade com o arquitecto Eduardo Souto de Moura, designadamente o Projecto da Escola Superior de Hotelaria em Portalegre e o Projecto de Requalificação dos Edifícios Históricos da Fábrica Robinson. Foi bolseira do Ministério da Ciência e Tecnologia tendo defendido, em 2006, na Universidade Politécnica da Catalunha - UPC, a Tese de Doutoramento: Ruy Jervis d’Athouguia – A Modernidade em Aberto, obtendo a classificação de EXCEL.LIENTE, Cum Laude. A tese foi finalista do VI Concurso de Tesis de Arquitectura ARQUIA atribuído bienalmente pela Fundación Caja de Arquitectos à melhor tese defendida em território espanhol. Publica em 2008 o livro RUY ATHOUGUIA: A MODERNIDADE EM ABERTO a convite da editora Caleidoscópio e é autora de vários artigos publicados
em jornais e revistas da especialidade.
Roberto Ragazzi nasce em Poggio Rusco, Itália em 1969, licencia-se em Arquitectura no IUAV (Instituto Universitário de Arquitectura de Veneza) em 1997, tendo defendido a tese Città di Treviso. Un progetto per le aree: ex-scalo Motta, stadio ed ex-Foro Boario - prof. Filippo Messina (110/110). De 1998 a 1999 trabalha no atelier de maquetismo profissional de Alvaro
Negrello no Porto, e de 2000 a 2005 trabalha como colaborador/coordenador de projecto no escritório do arquitecto Virginio Moutinho.