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A intervenção tem por base um edifício construído no centro de uma aldeia, localizada nas proximidades da cidade de Leiria, cujo interior se encontrava em tosco. Este novo edifício veio substituir a antiga igreja, recentemente demolida, que já não comportava o elevado número de crentes que existe actualmente na aldeia. Partimos da ideia de construir o Silêncio: num mundo cheio de ruído, a igreja representa uma pausa, um momento de paz e de reflexão. O seu carácter espiritual está presente mas não intimida, antes protege.
A escolha dos materiais, a forma de moldar a luz natural e artificial e o despojamento do espaço de imagens, tiveram como objectivo principal a busca da harmonia sem os quais não existiria o Silêncio.
A Assembleia desenvolve-se em forma de anfiteatro à volta do Presbitério, lugar onde é transmitida a palavra de Deus e onde está colocado Cristo. A sua presença física está representada numa cruz em latão polido, sobre uma cruz feita de luz, um rasgo recortado na parede, ao centro do Presbitério.
A parede frontal, como um longo retábulo, é composto por um grande painel rendilhado em madeira de ácer: uma composição vertical de finos prumos de madeira e linhas de luz, numa interpretação contemporânea da técnica da talha dourada. A eleição da madeira também utilizada no revestimento do pavimento e nos bancos, confere temperatura ao espaço.
A partir dos recortes do alçado curvo, construímos o tecto e introduzimos iluminação zenital e artificial, ligando cada um desses recortes aos vãos situados sobre o altar. O desenho do tecto, que se assemelha a um ostensório, procura reforçar a imagem de luz divina, ao convergir o nosso olhar para o ponto cardeal onde o sol nasce e se espalha por todo o espaço.
Para as celebrações diárias, foi criada uma pequena capela de forma curva, como uma ábside, contígua à Assembleia. A forma inclinada do tecto da Assembleia é repetida na capela mas não toca na parede do altar, permitindo que a luz entre e se espalhe, enfatizando o momento solene.
O atelier Bica Arquitectos foi fundado em 2006 pelas arquitectas Inês Cortesão, Célia Faria, Maria Rebelo Pinto e Margarida Brito Alves. Vem desenvolvendo projectos de reabilitação, remodelação e edificação nas diversas áreas de habitação, serviços, comércio, saúde, educação, hotelaria, restauração, indústria e projectos expositivos.
INÊS CORTESÃO, COIMBRA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001. Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994.Master em Diseño de Interiores pela Universidade de Salamanca, em1996. Estagiou e colaborou no atelier do arquitecto João Luís Carrilho da Graça entre 2000 e 2002. No mesmo ano constitui atelier próprio, em Lisboa. Em 2006 cria a bica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria para além dos projectos individuais.
CÉLIA FARIA, LEIRIA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001.Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994. Master em Diseño de Interiores pela Universidade de Salamanca, em 1996. Colaborou na AP – Arquitectura e Planeamento Lisboa entre 2002 e 2004. Em 2005 inicia colaboração com a arquitecta Inês Cortesão. Em 2006 integra abica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria para além dos projectos individuais.
MARIA REBELO PINTO, LISBOA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2000. Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994. Entre 1994 e 2000 trabalha em atelier próprio, em Lisboa. Colabora no atelier do arquitecto Manuel Aires Mateus desde 2000. A partir de 2006 colabora na bica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria.
MARGARIDA BRITO ALVES, TOMAR
Arquitecta pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em 2000. Doutorada em História da Arte Contemporânea, em 2010, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde também concluiu o Mestrado, na mesma especialidade, em2007. Colabora com Inês Cortesão desde 2003 e com a bica-arquitectos desde 2006, onde desenvolve projectos em parceria.
Projectos em carteira:
Publicado
A intervenção tem por base um edifício construído no centro de uma aldeia, localizada nas proximidades da cidade de Leiria, cujo interior se encontrava em tosco. Este novo edifício veio substituir a antiga igreja, recentemente demolida, que já não comportava o elevado número de crentes que existe actualmente na aldeia. Partimos da ideia de construir o Silêncio: num mundo cheio de ruído, a igreja representa uma pausa, um momento de paz e de reflexão. O seu carácter espiritual está presente mas não intimida, antes protege.
A escolha dos materiais, a forma de moldar a luz natural e artificial e o despojamento do espaço de imagens, tiveram como objectivo principal a busca da harmonia sem os quais não existiria o Silêncio.
A Assembleia desenvolve-se em forma de anfiteatro à volta do Presbitério, lugar onde é transmitida a palavra de Deus e onde está colocado Cristo. A sua presença física está representada numa cruz em latão polido, sobre uma cruz feita de luz, um rasgo recortado na parede, ao centro do Presbitério.
A parede frontal, como um longo retábulo, é composto por um grande painel rendilhado em madeira de ácer: uma composição vertical de finos prumos de madeira e linhas de luz, numa interpretação contemporânea da técnica da talha dourada. A eleição da madeira também utilizada no revestimento do pavimento e nos bancos, confere temperatura ao espaço.
A partir dos recortes do alçado curvo, construímos o tecto e introduzimos iluminação zenital e artificial, ligando cada um desses recortes aos vãos situados sobre o altar. O desenho do tecto, que se assemelha a um ostensório, procura reforçar a imagem de luz divina, ao convergir o nosso olhar para o ponto cardeal onde o sol nasce e se espalha por todo o espaço.
Para as celebrações diárias, foi criada uma pequena capela de forma curva, como uma ábside, contígua à Assembleia. A forma inclinada do tecto da Assembleia é repetida na capela mas não toca na parede do altar, permitindo que a luz entre e se espalhe, enfatizando o momento solene.
O atelier Bica Arquitectos foi fundado em 2006 pelas arquitectas Inês Cortesão, Célia Faria, Maria Rebelo Pinto e Margarida Brito Alves. Vem desenvolvendo projectos de reabilitação, remodelação e edificação nas diversas áreas de habitação, serviços, comércio, saúde, educação, hotelaria, restauração, indústria e projectos expositivos.
INÊS CORTESÃO, COIMBRA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001. Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994.Master em Diseño de Interiores pela Universidade de Salamanca, em1996. Estagiou e colaborou no atelier do arquitecto João Luís Carrilho da Graça entre 2000 e 2002. No mesmo ano constitui atelier próprio, em Lisboa. Em 2006 cria a bica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria para além dos projectos individuais.
CÉLIA FARIA, LEIRIA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001.Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994. Master em Diseño de Interiores pela Universidade de Salamanca, em 1996. Colaborou na AP – Arquitectura e Planeamento Lisboa entre 2002 e 2004. Em 2005 inicia colaboração com a arquitecta Inês Cortesão. Em 2006 integra abica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria para além dos projectos individuais.
MARIA REBELO PINTO, LISBOA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2000. Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994. Entre 1994 e 2000 trabalha em atelier próprio, em Lisboa. Colabora no atelier do arquitecto Manuel Aires Mateus desde 2000. A partir de 2006 colabora na bica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria.
MARGARIDA BRITO ALVES, TOMAR
Arquitecta pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em 2000. Doutorada em História da Arte Contemporânea, em 2010, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde também concluiu o Mestrado, na mesma especialidade, em2007. Colabora com Inês Cortesão desde 2003 e com a bica-arquitectos desde 2006, onde desenvolve projectos em parceria.
Projectos em carteira:
Publicado
A intervenção tem por base um edifício construído no centro de uma aldeia, localizada nas proximidades da cidade de Leiria, cujo interior se encontrava em tosco. Este novo edifício veio substituir a antiga igreja, recentemente demolida, que já não comportava o elevado número de crentes que existe actualmente na aldeia. Partimos da ideia de construir o Silêncio: num mundo cheio de ruído, a igreja representa uma pausa, um momento de paz e de reflexão. O seu carácter espiritual está presente mas não intimida, antes protege.
A escolha dos materiais, a forma de moldar a luz natural e artificial e o despojamento do espaço de imagens, tiveram como objectivo principal a busca da harmonia sem os quais não existiria o Silêncio.
A Assembleia desenvolve-se em forma de anfiteatro à volta do Presbitério, lugar onde é transmitida a palavra de Deus e onde está colocado Cristo. A sua presença física está representada numa cruz em latão polido, sobre uma cruz feita de luz, um rasgo recortado na parede, ao centro do Presbitério.
A parede frontal, como um longo retábulo, é composto por um grande painel rendilhado em madeira de ácer: uma composição vertical de finos prumos de madeira e linhas de luz, numa interpretação contemporânea da técnica da talha dourada. A eleição da madeira também utilizada no revestimento do pavimento e nos bancos, confere temperatura ao espaço.
A partir dos recortes do alçado curvo, construímos o tecto e introduzimos iluminação zenital e artificial, ligando cada um desses recortes aos vãos situados sobre o altar. O desenho do tecto, que se assemelha a um ostensório, procura reforçar a imagem de luz divina, ao convergir o nosso olhar para o ponto cardeal onde o sol nasce e se espalha por todo o espaço.
Para as celebrações diárias, foi criada uma pequena capela de forma curva, como uma ábside, contígua à Assembleia. A forma inclinada do tecto da Assembleia é repetida na capela mas não toca na parede do altar, permitindo que a luz entre e se espalhe, enfatizando o momento solene.
O atelier Bica Arquitectos foi fundado em 2006 pelas arquitectas Inês Cortesão, Célia Faria, Maria Rebelo Pinto e Margarida Brito Alves. Vem desenvolvendo projectos de reabilitação, remodelação e edificação nas diversas áreas de habitação, serviços, comércio, saúde, educação, hotelaria, restauração, indústria e projectos expositivos.
INÊS CORTESÃO, COIMBRA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001. Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994.Master em Diseño de Interiores pela Universidade de Salamanca, em1996. Estagiou e colaborou no atelier do arquitecto João Luís Carrilho da Graça entre 2000 e 2002. No mesmo ano constitui atelier próprio, em Lisboa. Em 2006 cria a bica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria para além dos projectos individuais.
CÉLIA FARIA, LEIRIA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001.Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994. Master em Diseño de Interiores pela Universidade de Salamanca, em 1996. Colaborou na AP – Arquitectura e Planeamento Lisboa entre 2002 e 2004. Em 2005 inicia colaboração com a arquitecta Inês Cortesão. Em 2006 integra abica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria para além dos projectos individuais.
MARIA REBELO PINTO, LISBOA
Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2000. Designer de Interiores pela Escola Superior de Design de Lisboa, em 1994. Entre 1994 e 2000 trabalha em atelier próprio, em Lisboa. Colabora no atelier do arquitecto Manuel Aires Mateus desde 2000. A partir de 2006 colabora na bica-arquitectos onde desenvolve projectos em parceria.
MARGARIDA BRITO ALVES, TOMAR
Arquitecta pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em 2000. Doutorada em História da Arte Contemporânea, em 2010, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde também concluiu o Mestrado, na mesma especialidade, em2007. Colabora com Inês Cortesão desde 2003 e com a bica-arquitectos desde 2006, onde desenvolve projectos em parceria.
Projectos em carteira: