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Os dois primeiros arranha-céus a serem construídos no bairro de Bruneseau, em Paris, dando início a um processo de verticalização da região, serão as torres do projeto Duo, do arquitecto Francês Jean Nouvel.
Os dois edifícios fazem parte de uma acção que visa recuperar a área através da operação urbana Rive Gauche Paris, que já se estende por vinte anos. A intenção é desfazer a barreira que a ferrovia, construída no século XIX, criou entre o rio Sena e Bruneseau. A ação é um anúncio do desenvolvimento urbano que se estenderá pelos próximos dez anos.·
De acordo com Jean Nouvel, três directrizes foram levadas em conta para orientar o projeto Duo: a vista da avenida de França, a localização do terreno no limite da malha ferroviária - que dá acesso ao centro de Paris e a proximidade com o limite da periferia – exigindo que os edifícios se tornem um marco identitário para a região.
Assim, a concepção da volumetria dos edifícios seguiu eixos que possibilitam a maior perspectiva da avenida França, bem como da cidade de Paris. Para que as construções vizinhas não interfiram nas vistas, as duas torres foram deslocadas formando um ‘V’. A inclinação foi pensada, também, para que elas fossem visíveis de todos os lados, inclusive para não tapar a vista dos edifícios da Biblioteca Nacional da França, projeto do arquitecto francês Dominique Perrault.
Além disso, o descolamento dos dois edifícios permite que a luz natural do sul e sudeste alcance as futuras construções do bairro e o edifício vizinho – o hotel industrial Berliet, projectado também por Dominique Perrault.
Apesar dos dois edifícios serem distintos, eles foram projectados para dialogar entre si e com a envolvente. O recurso utilizado para alcançar esse diálogo foi a inclinação dos volumes, o ritmo das fachadas e os materiais utilizados.
O edifício mais alto, com 175 metros, inclina-se para as avenidas França e Periférica – a conformação dos vidros na fachada reflecte a malha ferroviária e sua movimentação.
Já o edifício mais baixo, com 115 metros tem a maior porção da base comum aos dois edifícios. Ele desloca-se da outra torre formando um pavimento com terraço arborizado.
O térreo comum para as torres, tem uma passagem entre elas, que permite a conexão de duas ruas dando acesso a um balcão com tratamento paisagístico e com vista para a ferrovia.
No edifício que abriga o hotel, terá um restaurante panorâmico na cobertura que proporciona vista para o rio Sena e a parte histórica de Paris, inclusive com vista para a Torre Eiffel.
O início das obras está previsto para 2014 e inauguração em 2018.
[Ateliers Jean Nouvel](https://: https://www.anteprojectos.com.pt/empresa/20831/ateliers-jean-nouvel/)
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Os dois primeiros arranha-céus a serem construídos no bairro de Bruneseau, em Paris, dando início a um processo de verticalização da região, serão as torres do projeto Duo, do arquitecto Francês Jean Nouvel.
Os dois edifícios fazem parte de uma acção que visa recuperar a área através da operação urbana Rive Gauche Paris, que já se estende por vinte anos. A intenção é desfazer a barreira que a ferrovia, construída no século XIX, criou entre o rio Sena e Bruneseau. A ação é um anúncio do desenvolvimento urbano que se estenderá pelos próximos dez anos.·
De acordo com Jean Nouvel, três directrizes foram levadas em conta para orientar o projeto Duo: a vista da avenida de França, a localização do terreno no limite da malha ferroviária - que dá acesso ao centro de Paris e a proximidade com o limite da periferia – exigindo que os edifícios se tornem um marco identitário para a região.
Assim, a concepção da volumetria dos edifícios seguiu eixos que possibilitam a maior perspectiva da avenida França, bem como da cidade de Paris. Para que as construções vizinhas não interfiram nas vistas, as duas torres foram deslocadas formando um ‘V’. A inclinação foi pensada, também, para que elas fossem visíveis de todos os lados, inclusive para não tapar a vista dos edifícios da Biblioteca Nacional da França, projeto do arquitecto francês Dominique Perrault.
Além disso, o descolamento dos dois edifícios permite que a luz natural do sul e sudeste alcance as futuras construções do bairro e o edifício vizinho – o hotel industrial Berliet, projectado também por Dominique Perrault.
Apesar dos dois edifícios serem distintos, eles foram projectados para dialogar entre si e com a envolvente. O recurso utilizado para alcançar esse diálogo foi a inclinação dos volumes, o ritmo das fachadas e os materiais utilizados.
O edifício mais alto, com 175 metros, inclina-se para as avenidas França e Periférica – a conformação dos vidros na fachada reflecte a malha ferroviária e sua movimentação.
Já o edifício mais baixo, com 115 metros tem a maior porção da base comum aos dois edifícios. Ele desloca-se da outra torre formando um pavimento com terraço arborizado.
O térreo comum para as torres, tem uma passagem entre elas, que permite a conexão de duas ruas dando acesso a um balcão com tratamento paisagístico e com vista para a ferrovia.
No edifício que abriga o hotel, terá um restaurante panorâmico na cobertura que proporciona vista para o rio Sena e a parte histórica de Paris, inclusive com vista para a Torre Eiffel.
O início das obras está previsto para 2014 e inauguração em 2018.
[Ateliers Jean Nouvel](https://: https://www.anteprojectos.com.pt/empresa/20831/ateliers-jean-nouvel/)
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Os dois primeiros arranha-céus a serem construídos no bairro de Bruneseau, em Paris, dando início a um processo de verticalização da região, serão as torres do projeto Duo, do arquitecto Francês Jean Nouvel.
Os dois edifícios fazem parte de uma acção que visa recuperar a área através da operação urbana Rive Gauche Paris, que já se estende por vinte anos. A intenção é desfazer a barreira que a ferrovia, construída no século XIX, criou entre o rio Sena e Bruneseau. A ação é um anúncio do desenvolvimento urbano que se estenderá pelos próximos dez anos.·
De acordo com Jean Nouvel, três directrizes foram levadas em conta para orientar o projeto Duo: a vista da avenida de França, a localização do terreno no limite da malha ferroviária - que dá acesso ao centro de Paris e a proximidade com o limite da periferia – exigindo que os edifícios se tornem um marco identitário para a região.
Assim, a concepção da volumetria dos edifícios seguiu eixos que possibilitam a maior perspectiva da avenida França, bem como da cidade de Paris. Para que as construções vizinhas não interfiram nas vistas, as duas torres foram deslocadas formando um ‘V’. A inclinação foi pensada, também, para que elas fossem visíveis de todos os lados, inclusive para não tapar a vista dos edifícios da Biblioteca Nacional da França, projeto do arquitecto francês Dominique Perrault.
Além disso, o descolamento dos dois edifícios permite que a luz natural do sul e sudeste alcance as futuras construções do bairro e o edifício vizinho – o hotel industrial Berliet, projectado também por Dominique Perrault.
Apesar dos dois edifícios serem distintos, eles foram projectados para dialogar entre si e com a envolvente. O recurso utilizado para alcançar esse diálogo foi a inclinação dos volumes, o ritmo das fachadas e os materiais utilizados.
O edifício mais alto, com 175 metros, inclina-se para as avenidas França e Periférica – a conformação dos vidros na fachada reflecte a malha ferroviária e sua movimentação.
Já o edifício mais baixo, com 115 metros tem a maior porção da base comum aos dois edifícios. Ele desloca-se da outra torre formando um pavimento com terraço arborizado.
O térreo comum para as torres, tem uma passagem entre elas, que permite a conexão de duas ruas dando acesso a um balcão com tratamento paisagístico e com vista para a ferrovia.
No edifício que abriga o hotel, terá um restaurante panorâmico na cobertura que proporciona vista para o rio Sena e a parte histórica de Paris, inclusive com vista para a Torre Eiffel.
O início das obras está previsto para 2014 e inauguração em 2018.
[Ateliers Jean Nouvel](https://: https://www.anteprojectos.com.pt/empresa/20831/ateliers-jean-nouvel/)