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Centro de Alto Rendimento Remo – Pocinho

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

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Centro de Alto Rendimento Remo – Pocinho

O Centro de Alto Rendimento do Pocinho, será um cenário de bastidores, dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

Projectado pela m.pt® (www.paulateles.pt) este projecto está em início de obra, num dos vales mais belos e paradisíacos do mundo: o vale do Douro, no Pocinho! De resto, um dos lugares mais escolhidos pelos campeões desta modalidade desportiva.

Os princípios e estratégias do projecto para o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho jogam-se numa mistura densa e indestrinçável entre a especificidade e identidade da pré-existência de um "Sítio" particular, entre as características e exigências de um Programa muito recente, ainda, entre as vontades/necessidades próprias do acto de projectar. Estas últimas, também entre "pré-existências" (como a de assegurar a Mobilidade e Acessibilidade para Todos e a contemplação de valores de Desenvolvimento Sustentável) e as desenvolvidas, como seja, a de procurar resolver um programa extenso (8.000 m2), com perspectivas de expansão futura (11500m2 na fase final), sem um exagerado impacto volumétrico e paisagístico.

Neste processo, a decisão de estruturação do programa em três componentes fundamentais (Zona Social, de Alojamento e de Treino), funde-se com a (re) interpretação de dois elementos da construção secular da paisagem do Vale do Douro: o omnipresente socalco, uma recorrente forma de "habitar" este lugar, e os grandes volumes brancos das grandes unidades produtivas, implantados ao longo das curvas de nível, formalmente complexos e volumetricamente diversos. Mas não deixa de se relacionar com a possibilidade de, em conjunto, e face à topografia em presença, estruturar os grandes tempos de permanência das rotinas diárias dos atletas, reduzindo as deslocações entre cotas para aqueles com mobilidade reduzida.

Como derivada consequência, a componente quantitativamente mais significativa do programa dilui-se no terreno/paisagem, permitindo ainda a futura expansão sem perturbar as lógicas gerais do projecto. A irregularidade da planta desta zona de alojamento presta-se à articulação entre uma componente sistematizada e repetitiva e a proximidade de zonas diversas, quer de apoio à função dos quartos (pequenas copas, pequenas zonas de convívio, lavandarias de uso individual, …) quer de serviço (áreas técnicas, zonas de equipamentos, de arrumos, …). Desempenha, ainda, um papel no jogo entre repetição e identidade, fragmentando o longo espaço e visualidade de longos corredores indiferenciados, pontuando-o com limites de perspectiva, espaços únicos e irrepetíveis ao longo do seu desenvolvimento.

Concorre no entanto, com a forma geral, para levar quase ao limite um não desejado mimetismo.

Assim, a fenestração, quer vertical quer horizontal, recua dos planos de fachada e desenvolve-se de forma contínua, rasgando-os e "suspendendo-os", querendo manifestar, num segundo olhar, que a forma não é o que parece querer ser. Neste jogo tenso jogam-se ainda, de novo, (as) outras componentes de projecto. Se a cobertura verde ou as clarabóias dos corredores e dos quartos são componentes centrais da "ironia", são-no também do reforço da inércia térmica ou da iluminação natural e da gestão da energia solar passiva, de outra forma impossível em quartos virados a norte.

Assim, estruturado e modulado o terreno com a zona de alojamento, as outras duas partes do programa, de funções mais dinâmicas e "produtivas", impõem-se na paisagem, desenvolvendo-se ao longo das cotas como grandes volumes brancos formalmente diversos e volumetricamente complexos. Assumindo uma linguagem e uma expressividade próprias, surgindo como as componentes de grande visibilidade do projecto, manifestam o sentido de projecto e transformação, contrapondo-se à "timidez" dos socalcos.

Desenvolvidas em conjunto com a investigação sobre as características e as necessidades de cada uma das componentes programáticas, procuram encontrar a especificidade da relação destas com o lugar. As zonas colectivas de permanência, descanso e relaxamento conquistam as cotas altas e contemplam a paisagem. As de treino e esforço, voltam- lhe as costas, na correspondência às lógicas do esforço e da concentração.

Desenvolvem também, face a estas especificidades, diferentes relações com os princípios enunciados, em relações de causa e efeito inter-relacionadas. A complexidade formal articula o desenvolvimento de uma imagem específica com, por exemplo, a liberdade de controlar a exposição solar dos envidraçados entre o Verão e o Inverno, ou o Nascente e o Poente. A particularidade do sistema construtivo, elemento indissociável das questões de linguagem que se colocam em jogo, concorre no mesmo sentido entre as fachadas e coberturas ventiladas ou o duplo isolamento térmico, em sistemas secos que procuram interrogar o ciclo de vida dos materiais e a inevitável desmontagem e demolição do Centro, em anos bem longínquos, espera- se.

Desafio aliciante e estimulante de Arquitectura, o Centro foi-o também da investigação das formas e dos processos de integração da especificidade dos "novos" temas, como o da Acessibilidade e Mobilidade para todos e, ainda, o de Sustentabilidade, no que, indefinidamente, procuramos definir como… Arquitectura Inclusiva.

Gabinete:

A m.pt® é uma empresa de planeamento e gestão da mobilidade, com uma visão absolutamente contemporânea. Incide essencialmente na procura da qualidade de vida das pessoas e na relação destas com os lugares. Por outro lado, a m.pt® promove a investigação do design inclusivo, executando todos os trabalhos com o objectivo de desenhar cidades e vilas com mobilidade para Todos. Os principais eixos de intervenção da empresa incidem nas áreas da mobilidade (tráfego e transportes), da acessibilidade e mobilidade para Todos, do desenho urbano e da arquitectura e design.

A m.pt® tem por objectivo promover os territórios sociais da mobilidade numa fusão completa de transdisciplinaridade. De resto, é essa a sua grande aposta, através de práticas de planeamento e projecto integradas, envolvendo as vertentes de tráfego e transportes, do planeamento urbano, da arquitectura e do desenho da cidade, numa perspectiva da melhoria da qualidade urbana e social. Trabalha para o Governo, Autarquias, Entidades Públicas e Privadas e configura-se como uma plataforma operacional das políticas de planeamento da mobilidade e do desenho da cidade, através de uma equipa de técnicos altamente qualificados, a nível profissional e académico, multidisciplinar, detentora de uma abordagem personalizada, capaz de gerar planos e projectos ambiciosos e compatíveis com os interesses do desenvolvimento sustentável.

Paula Teles constituiu a m.pt® em 2004, pioneira em Portugal em matéria de acessibilidade e mobilidade urbana inclusiva, elaborando diversos Planos de Promoção da Acessibilidade. Este é o eixo estratégico da empresa, quer no domínio público quer no privado, pela urgência na avaliação das condições de acessibilidade nas vilas e cidades, tornando os territórios mais acessíveis ao nível do edificado, do espaço público, dos transportes, da comunicação e da infoacessibilidade.

Assim, a m.pt® encontra-se a desenvolver consultoria em várias autarquias e entidades privadas com o objectivo de avaliar as condições de acessibilidade nos planos, projectos e obras que estejam em curso.

A m.pt® é também líder de mercado trabalhando com cerca de 140 municípios na elaboração de Planos de Promoção da Acessibilidade e Mobilidade para Todos.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Centro de Alto Rendimento Remo – Pocinho

O Centro de Alto Rendimento do Pocinho, será um cenário de bastidores, dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

Projectado pela m.pt® (www.paulateles.pt) este projecto está em início de obra, num dos vales mais belos e paradisíacos do mundo: o vale do Douro, no Pocinho! De resto, um dos lugares mais escolhidos pelos campeões desta modalidade desportiva.

Os princípios e estratégias do projecto para o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho jogam-se numa mistura densa e indestrinçável entre a especificidade e identidade da pré-existência de um "Sítio" particular, entre as características e exigências de um Programa muito recente, ainda, entre as vontades/necessidades próprias do acto de projectar. Estas últimas, também entre "pré-existências" (como a de assegurar a Mobilidade e Acessibilidade para Todos e a contemplação de valores de Desenvolvimento Sustentável) e as desenvolvidas, como seja, a de procurar resolver um programa extenso (8.000 m2), com perspectivas de expansão futura (11500m2 na fase final), sem um exagerado impacto volumétrico e paisagístico.

Neste processo, a decisão de estruturação do programa em três componentes fundamentais (Zona Social, de Alojamento e de Treino), funde-se com a (re) interpretação de dois elementos da construção secular da paisagem do Vale do Douro: o omnipresente socalco, uma recorrente forma de "habitar" este lugar, e os grandes volumes brancos das grandes unidades produtivas, implantados ao longo das curvas de nível, formalmente complexos e volumetricamente diversos. Mas não deixa de se relacionar com a possibilidade de, em conjunto, e face à topografia em presença, estruturar os grandes tempos de permanência das rotinas diárias dos atletas, reduzindo as deslocações entre cotas para aqueles com mobilidade reduzida.

Como derivada consequência, a componente quantitativamente mais significativa do programa dilui-se no terreno/paisagem, permitindo ainda a futura expansão sem perturbar as lógicas gerais do projecto. A irregularidade da planta desta zona de alojamento presta-se à articulação entre uma componente sistematizada e repetitiva e a proximidade de zonas diversas, quer de apoio à função dos quartos (pequenas copas, pequenas zonas de convívio, lavandarias de uso individual, …) quer de serviço (áreas técnicas, zonas de equipamentos, de arrumos, …). Desempenha, ainda, um papel no jogo entre repetição e identidade, fragmentando o longo espaço e visualidade de longos corredores indiferenciados, pontuando-o com limites de perspectiva, espaços únicos e irrepetíveis ao longo do seu desenvolvimento.

Concorre no entanto, com a forma geral, para levar quase ao limite um não desejado mimetismo.

Assim, a fenestração, quer vertical quer horizontal, recua dos planos de fachada e desenvolve-se de forma contínua, rasgando-os e "suspendendo-os", querendo manifestar, num segundo olhar, que a forma não é o que parece querer ser. Neste jogo tenso jogam-se ainda, de novo, (as) outras componentes de projecto. Se a cobertura verde ou as clarabóias dos corredores e dos quartos são componentes centrais da "ironia", são-no também do reforço da inércia térmica ou da iluminação natural e da gestão da energia solar passiva, de outra forma impossível em quartos virados a norte.

Assim, estruturado e modulado o terreno com a zona de alojamento, as outras duas partes do programa, de funções mais dinâmicas e "produtivas", impõem-se na paisagem, desenvolvendo-se ao longo das cotas como grandes volumes brancos formalmente diversos e volumetricamente complexos. Assumindo uma linguagem e uma expressividade próprias, surgindo como as componentes de grande visibilidade do projecto, manifestam o sentido de projecto e transformação, contrapondo-se à "timidez" dos socalcos.

Desenvolvidas em conjunto com a investigação sobre as características e as necessidades de cada uma das componentes programáticas, procuram encontrar a especificidade da relação destas com o lugar. As zonas colectivas de permanência, descanso e relaxamento conquistam as cotas altas e contemplam a paisagem. As de treino e esforço, voltam- lhe as costas, na correspondência às lógicas do esforço e da concentração.

Desenvolvem também, face a estas especificidades, diferentes relações com os princípios enunciados, em relações de causa e efeito inter-relacionadas. A complexidade formal articula o desenvolvimento de uma imagem específica com, por exemplo, a liberdade de controlar a exposição solar dos envidraçados entre o Verão e o Inverno, ou o Nascente e o Poente. A particularidade do sistema construtivo, elemento indissociável das questões de linguagem que se colocam em jogo, concorre no mesmo sentido entre as fachadas e coberturas ventiladas ou o duplo isolamento térmico, em sistemas secos que procuram interrogar o ciclo de vida dos materiais e a inevitável desmontagem e demolição do Centro, em anos bem longínquos, espera- se.

Desafio aliciante e estimulante de Arquitectura, o Centro foi-o também da investigação das formas e dos processos de integração da especificidade dos "novos" temas, como o da Acessibilidade e Mobilidade para todos e, ainda, o de Sustentabilidade, no que, indefinidamente, procuramos definir como… Arquitectura Inclusiva.

Gabinete:

A m.pt® é uma empresa de planeamento e gestão da mobilidade, com uma visão absolutamente contemporânea. Incide essencialmente na procura da qualidade de vida das pessoas e na relação destas com os lugares. Por outro lado, a m.pt® promove a investigação do design inclusivo, executando todos os trabalhos com o objectivo de desenhar cidades e vilas com mobilidade para Todos. Os principais eixos de intervenção da empresa incidem nas áreas da mobilidade (tráfego e transportes), da acessibilidade e mobilidade para Todos, do desenho urbano e da arquitectura e design.

A m.pt® tem por objectivo promover os territórios sociais da mobilidade numa fusão completa de transdisciplinaridade. De resto, é essa a sua grande aposta, através de práticas de planeamento e projecto integradas, envolvendo as vertentes de tráfego e transportes, do planeamento urbano, da arquitectura e do desenho da cidade, numa perspectiva da melhoria da qualidade urbana e social. Trabalha para o Governo, Autarquias, Entidades Públicas e Privadas e configura-se como uma plataforma operacional das políticas de planeamento da mobilidade e do desenho da cidade, através de uma equipa de técnicos altamente qualificados, a nível profissional e académico, multidisciplinar, detentora de uma abordagem personalizada, capaz de gerar planos e projectos ambiciosos e compatíveis com os interesses do desenvolvimento sustentável.

Paula Teles constituiu a m.pt® em 2004, pioneira em Portugal em matéria de acessibilidade e mobilidade urbana inclusiva, elaborando diversos Planos de Promoção da Acessibilidade. Este é o eixo estratégico da empresa, quer no domínio público quer no privado, pela urgência na avaliação das condições de acessibilidade nas vilas e cidades, tornando os territórios mais acessíveis ao nível do edificado, do espaço público, dos transportes, da comunicação e da infoacessibilidade.

Assim, a m.pt® encontra-se a desenvolver consultoria em várias autarquias e entidades privadas com o objectivo de avaliar as condições de acessibilidade nos planos, projectos e obras que estejam em curso.

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O Centro de Alto Rendimento do Pocinho, será um cenário de bastidores, dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

Projectado pela m.pt® (www.paulateles.pt) este projecto está em início de obra, num dos vales mais belos e paradisíacos do mundo: o vale do Douro, no Pocinho! De resto, um dos lugares mais escolhidos pelos campeões desta modalidade desportiva.

Os princípios e estratégias do projecto para o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho jogam-se numa mistura densa e indestrinçável entre a especificidade e identidade da pré-existência de um "Sítio" particular, entre as características e exigências de um Programa muito recente, ainda, entre as vontades/necessidades próprias do acto de projectar. Estas últimas, também entre "pré-existências" (como a de assegurar a Mobilidade e Acessibilidade para Todos e a contemplação de valores de Desenvolvimento Sustentável) e as desenvolvidas, como seja, a de procurar resolver um programa extenso (8.000 m2), com perspectivas de expansão futura (11500m2 na fase final), sem um exagerado impacto volumétrico e paisagístico.

Neste processo, a decisão de estruturação do programa em três componentes fundamentais (Zona Social, de Alojamento e de Treino), funde-se com a (re) interpretação de dois elementos da construção secular da paisagem do Vale do Douro: o omnipresente socalco, uma recorrente forma de "habitar" este lugar, e os grandes volumes brancos das grandes unidades produtivas, implantados ao longo das curvas de nível, formalmente complexos e volumetricamente diversos. Mas não deixa de se relacionar com a possibilidade de, em conjunto, e face à topografia em presença, estruturar os grandes tempos de permanência das rotinas diárias dos atletas, reduzindo as deslocações entre cotas para aqueles com mobilidade reduzida.

Como derivada consequência, a componente quantitativamente mais significativa do programa dilui-se no terreno/paisagem, permitindo ainda a futura expansão sem perturbar as lógicas gerais do projecto. A irregularidade da planta desta zona de alojamento presta-se à articulação entre uma componente sistematizada e repetitiva e a proximidade de zonas diversas, quer de apoio à função dos quartos (pequenas copas, pequenas zonas de convívio, lavandarias de uso individual, …) quer de serviço (áreas técnicas, zonas de equipamentos, de arrumos, …). Desempenha, ainda, um papel no jogo entre repetição e identidade, fragmentando o longo espaço e visualidade de longos corredores indiferenciados, pontuando-o com limites de perspectiva, espaços únicos e irrepetíveis ao longo do seu desenvolvimento.

Concorre no entanto, com a forma geral, para levar quase ao limite um não desejado mimetismo.

Assim, a fenestração, quer vertical quer horizontal, recua dos planos de fachada e desenvolve-se de forma contínua, rasgando-os e "suspendendo-os", querendo manifestar, num segundo olhar, que a forma não é o que parece querer ser. Neste jogo tenso jogam-se ainda, de novo, (as) outras componentes de projecto. Se a cobertura verde ou as clarabóias dos corredores e dos quartos são componentes centrais da "ironia", são-no também do reforço da inércia térmica ou da iluminação natural e da gestão da energia solar passiva, de outra forma impossível em quartos virados a norte.

Assim, estruturado e modulado o terreno com a zona de alojamento, as outras duas partes do programa, de funções mais dinâmicas e "produtivas", impõem-se na paisagem, desenvolvendo-se ao longo das cotas como grandes volumes brancos formalmente diversos e volumetricamente complexos. Assumindo uma linguagem e uma expressividade próprias, surgindo como as componentes de grande visibilidade do projecto, manifestam o sentido de projecto e transformação, contrapondo-se à "timidez" dos socalcos.

Desenvolvidas em conjunto com a investigação sobre as características e as necessidades de cada uma das componentes programáticas, procuram encontrar a especificidade da relação destas com o lugar. As zonas colectivas de permanência, descanso e relaxamento conquistam as cotas altas e contemplam a paisagem. As de treino e esforço, voltam- lhe as costas, na correspondência às lógicas do esforço e da concentração.

Desenvolvem também, face a estas especificidades, diferentes relações com os princípios enunciados, em relações de causa e efeito inter-relacionadas. A complexidade formal articula o desenvolvimento de uma imagem específica com, por exemplo, a liberdade de controlar a exposição solar dos envidraçados entre o Verão e o Inverno, ou o Nascente e o Poente. A particularidade do sistema construtivo, elemento indissociável das questões de linguagem que se colocam em jogo, concorre no mesmo sentido entre as fachadas e coberturas ventiladas ou o duplo isolamento térmico, em sistemas secos que procuram interrogar o ciclo de vida dos materiais e a inevitável desmontagem e demolição do Centro, em anos bem longínquos, espera- se.

Desafio aliciante e estimulante de Arquitectura, o Centro foi-o também da investigação das formas e dos processos de integração da especificidade dos "novos" temas, como o da Acessibilidade e Mobilidade para todos e, ainda, o de Sustentabilidade, no que, indefinidamente, procuramos definir como… Arquitectura Inclusiva.

Gabinete:

A m.pt® é uma empresa de planeamento e gestão da mobilidade, com uma visão absolutamente contemporânea. Incide essencialmente na procura da qualidade de vida das pessoas e na relação destas com os lugares. Por outro lado, a m.pt® promove a investigação do design inclusivo, executando todos os trabalhos com o objectivo de desenhar cidades e vilas com mobilidade para Todos. Os principais eixos de intervenção da empresa incidem nas áreas da mobilidade (tráfego e transportes), da acessibilidade e mobilidade para Todos, do desenho urbano e da arquitectura e design.

A m.pt® tem por objectivo promover os territórios sociais da mobilidade numa fusão completa de transdisciplinaridade. De resto, é essa a sua grande aposta, através de práticas de planeamento e projecto integradas, envolvendo as vertentes de tráfego e transportes, do planeamento urbano, da arquitectura e do desenho da cidade, numa perspectiva da melhoria da qualidade urbana e social. Trabalha para o Governo, Autarquias, Entidades Públicas e Privadas e configura-se como uma plataforma operacional das políticas de planeamento da mobilidade e do desenho da cidade, através de uma equipa de técnicos altamente qualificados, a nível profissional e académico, multidisciplinar, detentora de uma abordagem personalizada, capaz de gerar planos e projectos ambiciosos e compatíveis com os interesses do desenvolvimento sustentável.

Paula Teles constituiu a m.pt® em 2004, pioneira em Portugal em matéria de acessibilidade e mobilidade urbana inclusiva, elaborando diversos Planos de Promoção da Acessibilidade. Este é o eixo estratégico da empresa, quer no domínio público quer no privado, pela urgência na avaliação das condições de acessibilidade nas vilas e cidades, tornando os territórios mais acessíveis ao nível do edificado, do espaço público, dos transportes, da comunicação e da infoacessibilidade.

Assim, a m.pt® encontra-se a desenvolver consultoria em várias autarquias e entidades privadas com o objectivo de avaliar as condições de acessibilidade nos planos, projectos e obras que estejam em curso.

A m.pt® é também líder de mercado trabalhando com cerca de 140 municípios na elaboração de Planos de Promoção da Acessibilidade e Mobilidade para Todos.