Projecto da rede de abastecimento de água de uma moradia unifamiliar, constituída por dois pisos acima da cota de soleira, denominados por piso 0 e piso 1, que o requerente pretende licenciar.

O abastecimento de água à moradia realizar-se-á a partir da rede pública, através de ramais de ligação.

A tubagem nova a aplicar deverá ser em polipropileno, com acessórios adequados ao material. Os tubos de polipropileno podem ser usados em redes de distribuição de água fria e quente, uma vez que podem suportar temperaturas até 100ºC em condições de funcionamento contínuo. Estas tubagens são geralmente comercializadas em varas, com diâmetros nominais que oscilam entre 16 e 90 mm.

A rede de abastecimento de água deverá seguir o seu percurso de ligação aos diversos aparelhos de utilização embebida nas paredes da habitação numa altura não inferior a 30cm do pavimento.

A pressão na rede deve ser superior a 100KPa e inferior a 600KPa, embora com vista a um maior conforto no sistema e durabilidade dos materiais, é recomendada uma pressão de serviço nos aparelhos de utilização situada entre os 150KPa e os 300KPa.

O traçado horizontal da rede de distribuição deve ter uma ligeira inclinação para favorecer a circulação do ar considerando-se como valor recomendável 0,5%. As canalizações de água quente devem ser colocadas paralelamente às de água fria e nunca abaixo destas, com uma distância mínima de 0,05m.

Em termos regulamentares, reveste-se de carácter obrigatório a instalação de válvulas, com os posicionamentos a seguir referidos nas redes prediais de distribuição de água: Válvulas de seccionamento: à entrada dos ramais de introdução individuais, dos ramais de distribuição das instalações sanitárias e das cozinhas, a montante dos autoclismos, de fluxómetros, de equipamentos de lavagem, de equipamentos produtores de água quente e de purgadores, e imediatamente a montante e a jusante dos contadores; Válvulas de retenção: a montante dos aparelhos produtores-acumuladores de água quente e no início de qualquer rede não destinada a fins alimentares e sanitários. Válvulas de segurança: na alimentação de aparelhos de produção-acumulação de água quente. Válvulas redutoras de pressão: nos ramais de introdução, sempre que a pressão exceda 600 kPa. O nível de conforto e de qualidade desta rede de abastecimento de água deverá ser em função das exigências previstas para o edifício em causa. Assim, esta rede deverá ser dimensionada para um conforto médio visto que se identifica com a qualidade pretendida para a construção. Uma das principais limitações no dimensionamento de uma rede de abastecimento de água é a velocidade do fluido nas mesmas.

Desta forma, o regulamento impõe um valor mínimo de 0,5m/s e um valor máximo de 2m/s. A rugosidade superficial do tubo depende do material a utilizar. Quanto maior for a rugosidade do material maiores são as perdas. Diâmetros maiores proporcionam perdas de carga menores nas tubagens e válvulas e diminuem a velocidade de circulação, mas encarecem o custo da rede, com o risco acrescentado de ter velocidades excessivamente baixas ou pressões demasiado altas nos nós. Os diâmetros dos ramais de alimentação e de distribuição desta rede de abastecimento de água serão os indicados a seguir nesta mesma memória descritiva.

Gabinete:

LINHAS SOLTAS - OFICINA DE PROJECTOS, LDA.

R. Amadeu Mesquita - Edifício Vénus, Loja 7A - Vinhal

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E-mail: [linhas.soltas@sapo.pt](mailto: linhas.soltas@sapo.pt)

WebSite: www.linhas-soltas.pt

O gabinete técnico Linhas Soltas – Oficina de Projectos, Lda, desenvolve e centraliza a sua actividade na execução de projectos de engenharia/arquitectura, nomeadamente, na preparação/ acompanhamento técnico de projectos e obras em todas as áreas e fases de concepção.

Articulando a arquitectura com as diversas especialidades de engenharia, consegue responder eficazmente aos objectivos traçados pelo cliente e pelas diferentes equipas de trabalho intervenientes em obra.

A equipa é estruturada com a colaboração de profissionais especializados, proporcionando um desenvolvimento e coordenação sustentáveis das actividades realizadas.

Internamente a este raio de acção, salientam-se os seguintes trabalhos que este gabinete pormenoriza, tendo sempre como objectivo primordial a satisfação do cliente final, seja este público ou privado: -Projectos de Estabilidade (Licença CYPE); -Projectos de Dimensionamento de Estruturas Metálicas; -Projectos de Comportamento Térmico + Certificação Energética; -Projectos de Comportamento Acústico; -Projectos de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais; -Projectos de Abastecimento de Água; -Projectos de Ventilação e Exaustão de Fumos e Gases; -Planos de Segurança e Saúde; -Projectos Segurança Contra Incêndios; -Projectos de ITED + Ficha Electrotécnica; -Projectos de Arranjos exteriores.

No que se refere ao acompanhamento e apoio técnico quer em fase de projecto como em fase de obra, salientam-se os seguintes domínios: -Escolha de materiais para elaboração do mapa de acabamentos; -Recolha técnico-económica alternativa às soluções propostas; -Compatibilização de peças escritas e desenhadas das diferentes especialidades; -Planeamento temporal de todas as especialidades e actividades em obra; -Planeamento de custos de todas as fases da obra; -Controlo de rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos em obra.

Paralelamente aos projectos de engenharia e arquitectura, desenvolvemos trabalhos na área da Certificação Energética RCCTE, Avaliação Acústica, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Topografia e Avaliações Imobiliárias.