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Hospital Central da Madeira

Categoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

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Localizado no Funchal, com 220 mil m2, é um caso excepcional em termos de dimensão e ambição programática e tecnológica.

Neste concurso, de concepção entre projectistas, houve alteração de algumas premissas o que ditou a procura de modelos hospitalares diferentes do centralizado:

  • Na análise das propostas concursais foi diminuído o  peso asfixiante do critério preço. Assumem-se outras prioridades, como a relação com a envolvente ou a intenção  arquitectónica.
  • A crescente importância dos actos médicos em regime de ambulatório face ao internamento, criou novas exigências. Os doentes externos acedem a serviços de cuidados médicos anteriormente exclusivos de doentes internados. Actualmente não é concebível que os dois tipos de doentes se misturem na mesma circulação, obrigando a uma separação rigorosa dos circuitos.
  • A extensão programática deste projecto (Hospital Central) torna pouco viável uma solução de núcleo centralizado.

Colocou-se o regresso ao modelo horizontal, já ensaiado no Hospital de Ponta Delgada.

A proposta separa os internamentos da plataforma de serviços técnicos-médicos (bastante mais extensa do que no modelo radial) estabelecendo entre estes dois elementos uma tensão arquitectónica que não existia no hospital dos Açores.

Na plataforma os serviços são ligados por duas  circulações horizontais paralelas: a de doentes externos e a de doentes internos (também utilizada para circulação de serviço/limpos).

Neste volume efectuam-se as entradas de doentes externos e visitas, constituindo o primeiro contacto com o hospital. A escala controlada e humanizada permite uma maior proximidade aos utentes e possibilita uma reflexão atenta sobre o território.

Os volumes verticais de internamento, num segundo plano, reduzem o seu impacto e estabelecem um diálogo horizontal-vertical com a plataforma.

Apesar dos volumes da plataforma e internamentos serem claramente diferenciáveis, interagem e relacionam-se formalmente, formando um conjunto único.

Este Projecto insere-se num processo de alteração do paradigma hospitalar: hospitais extensos e de baixa volumetria, mais intencionalmente relacionados com a escala humana e com o território.

No entanto, o modelo horizontal puro tem as suas limitações: origina circulações de grande extensão, exige terrenos amplos e de topografia suave e força a homogeneização dimensional dos serviços, com consequente desperdício espacial e económico.

Gabinete:

ARIPA - ILÍDIO PELICANO, ARQUITECTOS, LDA

R. Julieta Ferrão, 12 - 11º Piso

1600-131 LISBOA

Tel: 217826270

Fax: 217826279

Email: geral@aripa.pt

Muito longe estávamos de imaginar quando há cerca de 30 anos a Aripa foi formalizada (Julho de 1979) qual o seu trajecto e, muito menos quando nessa mesma data iniciámos os Estudos de projecto do Centro de Saúde de Terras de Bouro (Covas), qual a importância que a Área da Saúde viria a ter na vida do Gabinete.

O inicio é sempre um período difícil, mas de uma profunda riqueza, onde “o” projecto (regra geral o único) é vivido apaixonadamente como algo a que se dá vida.

Com o Centro de Saúde Terras de Bouro em 1979 iniciou-se um percurso numa área de projecto complexa mas aliciante, na sequência do qual muitos outros projectos foram desenvolvidos destacando os Centros de Saúde de Soure, Carregal do Sal, Castro d`Aire, Figueira da Foz, Oliveira de Frades, Bombarral e Mortágua, entre outros, até aos mais recentes como seja; Vagos, Paço d` Arcos, Arnaldo Sampaio (Marrazes) de recente construção (2002 – 2006), e Merceana actualmente em construção.

Cumulativamente com a realização destes projectos (que apenas em dimensão serão obras menores), a Aripa mudou várias vezes de local de trabalho na Cidade de Lisboa até à actual sede e, entre alguns sobressaltos e incertezas, características de uma estrutura dinâmica e em transformação, evoluiu também em meios humanos e tecnológicos procurando adaptar-se às diversas solicitações e exigências que a Sociedade (e actividade da construção em particular) lhe ia colocando.

Os quase 30 anos de vida levou também várias vezes a reequacionar os meios humanos, constituindo-se hoje como uma vasta equipa com cerca de 35 colaboradores (entre os quais 30 arquitectos) que primam sobretudo pela definição das áreas de competência, rigor e constante evolução, estando em cada momento aberta à criatividade e absolutamente adversa ao facilitismo.

É neste contexto que os “grandes projectos” foram encarados, nomeadamente, o Hospital Distrital de Ponta Delgada na já longínqua data de 1989 – 1991 a que se seguiram os Hospitais de Santa Maria da Feira, Vale de Sousa e Tomar (1993 – 2000) em regime de Concepção e Construção, as Remodelações e Ampliações do IPO de Coimbra e do Hospital Dr. João de Almada (Funchal) e intervenções variadas em numerosos hospitais existentes destacam-se os de Santa Maria em Lisboa, Universitário de Coimbra, Castelo Branco, Setúbal, Aveiro, Oliveira de Azeméis e Santo António do Porto entre outros.

Também as mudanças políticas, com definição de novas estratégias macro-económicas, não deixaram de reflectir-se na Aripa, principalmente no período que se seguiu ao desenvolvimento do projecto do Novo Instituto Português de Oncologia de Lisboa (1996 – 1999) ganho em Concurso Internacional com prévia qualificação e sob anonimato. Neste contexto, entre 1998 e 2001 foram lançados vários concursos de projecto com prévia qualificação sob anonimato, dos quais a Aripa saiu vencedora nos concursos dos Hospitais de Póvoa de Varzim / Vila do Conde e das Ampliações e Remodelações dos Hospitais de Caldas da Rainha e Guarda os quais e após a sua contratualização e inicio dos trabalhos de projecto, foram incluídos, por decisão politica, nas Parcerias Público – Privadas na Saúde (PPPs) incluindo a prestação de cuidados clínicos pelo promotor privado.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Localizado no Funchal, com 220 mil m2, é um caso excepcional em termos de dimensão e ambição programática e tecnológica.

Neste concurso, de concepção entre projectistas, houve alteração de algumas premissas o que ditou a procura de modelos hospitalares diferentes do centralizado:

  • Na análise das propostas concursais foi diminuído o  peso asfixiante do critério preço. Assumem-se outras prioridades, como a relação com a envolvente ou a intenção  arquitectónica.
  • A crescente importância dos actos médicos em regime de ambulatório face ao internamento, criou novas exigências. Os doentes externos acedem a serviços de cuidados médicos anteriormente exclusivos de doentes internados. Actualmente não é concebível que os dois tipos de doentes se misturem na mesma circulação, obrigando a uma separação rigorosa dos circuitos.
  • A extensão programática deste projecto (Hospital Central) torna pouco viável uma solução de núcleo centralizado.

Colocou-se o regresso ao modelo horizontal, já ensaiado no Hospital de Ponta Delgada.

A proposta separa os internamentos da plataforma de serviços técnicos-médicos (bastante mais extensa do que no modelo radial) estabelecendo entre estes dois elementos uma tensão arquitectónica que não existia no hospital dos Açores.

Na plataforma os serviços são ligados por duas  circulações horizontais paralelas: a de doentes externos e a de doentes internos (também utilizada para circulação de serviço/limpos).

Neste volume efectuam-se as entradas de doentes externos e visitas, constituindo o primeiro contacto com o hospital. A escala controlada e humanizada permite uma maior proximidade aos utentes e possibilita uma reflexão atenta sobre o território.

Os volumes verticais de internamento, num segundo plano, reduzem o seu impacto e estabelecem um diálogo horizontal-vertical com a plataforma.

Apesar dos volumes da plataforma e internamentos serem claramente diferenciáveis, interagem e relacionam-se formalmente, formando um conjunto único.

Este Projecto insere-se num processo de alteração do paradigma hospitalar: hospitais extensos e de baixa volumetria, mais intencionalmente relacionados com a escala humana e com o território.

No entanto, o modelo horizontal puro tem as suas limitações: origina circulações de grande extensão, exige terrenos amplos e de topografia suave e força a homogeneização dimensional dos serviços, com consequente desperdício espacial e económico.

Gabinete:

ARIPA - ILÍDIO PELICANO, ARQUITECTOS, LDA

R. Julieta Ferrão, 12 - 11º Piso

1600-131 LISBOA

Tel: 217826270

Fax: 217826279

Email: geral@aripa.pt

Muito longe estávamos de imaginar quando há cerca de 30 anos a Aripa foi formalizada (Julho de 1979) qual o seu trajecto e, muito menos quando nessa mesma data iniciámos os Estudos de projecto do Centro de Saúde de Terras de Bouro (Covas), qual a importância que a Área da Saúde viria a ter na vida do Gabinete.

O inicio é sempre um período difícil, mas de uma profunda riqueza, onde “o” projecto (regra geral o único) é vivido apaixonadamente como algo a que se dá vida.

Com o Centro de Saúde Terras de Bouro em 1979 iniciou-se um percurso numa área de projecto complexa mas aliciante, na sequência do qual muitos outros projectos foram desenvolvidos destacando os Centros de Saúde de Soure, Carregal do Sal, Castro d`Aire, Figueira da Foz, Oliveira de Frades, Bombarral e Mortágua, entre outros, até aos mais recentes como seja; Vagos, Paço d` Arcos, Arnaldo Sampaio (Marrazes) de recente construção (2002 – 2006), e Merceana actualmente em construção.

Cumulativamente com a realização destes projectos (que apenas em dimensão serão obras menores), a Aripa mudou várias vezes de local de trabalho na Cidade de Lisboa até à actual sede e, entre alguns sobressaltos e incertezas, características de uma estrutura dinâmica e em transformação, evoluiu também em meios humanos e tecnológicos procurando adaptar-se às diversas solicitações e exigências que a Sociedade (e actividade da construção em particular) lhe ia colocando.

Os quase 30 anos de vida levou também várias vezes a reequacionar os meios humanos, constituindo-se hoje como uma vasta equipa com cerca de 35 colaboradores (entre os quais 30 arquitectos) que primam sobretudo pela definição das áreas de competência, rigor e constante evolução, estando em cada momento aberta à criatividade e absolutamente adversa ao facilitismo.

É neste contexto que os “grandes projectos” foram encarados, nomeadamente, o Hospital Distrital de Ponta Delgada na já longínqua data de 1989 – 1991 a que se seguiram os Hospitais de Santa Maria da Feira, Vale de Sousa e Tomar (1993 – 2000) em regime de Concepção e Construção, as Remodelações e Ampliações do IPO de Coimbra e do Hospital Dr. João de Almada (Funchal) e intervenções variadas em numerosos hospitais existentes destacam-se os de Santa Maria em Lisboa, Universitário de Coimbra, Castelo Branco, Setúbal, Aveiro, Oliveira de Azeméis e Santo António do Porto entre outros.

Também as mudanças políticas, com definição de novas estratégias macro-económicas, não deixaram de reflectir-se na Aripa, principalmente no período que se seguiu ao desenvolvimento do projecto do Novo Instituto Português de Oncologia de Lisboa (1996 – 1999) ganho em Concurso Internacional com prévia qualificação e sob anonimato. Neste contexto, entre 1998 e 2001 foram lançados vários concursos de projecto com prévia qualificação sob anonimato, dos quais a Aripa saiu vencedora nos concursos dos Hospitais de Póvoa de Varzim / Vila do Conde e das Ampliações e Remodelações dos Hospitais de Caldas da Rainha e Guarda os quais e após a sua contratualização e inicio dos trabalhos de projecto, foram incluídos, por decisão politica, nas Parcerias Público – Privadas na Saúde (PPPs) incluindo a prestação de cuidados clínicos pelo promotor privado.

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Localizado no Funchal, com 220 mil m2, é um caso excepcional em termos de dimensão e ambição programática e tecnológica.

Neste concurso, de concepção entre projectistas, houve alteração de algumas premissas o que ditou a procura de modelos hospitalares diferentes do centralizado:

  • Na análise das propostas concursais foi diminuído o  peso asfixiante do critério preço. Assumem-se outras prioridades, como a relação com a envolvente ou a intenção  arquitectónica.
  • A crescente importância dos actos médicos em regime de ambulatório face ao internamento, criou novas exigências. Os doentes externos acedem a serviços de cuidados médicos anteriormente exclusivos de doentes internados. Actualmente não é concebível que os dois tipos de doentes se misturem na mesma circulação, obrigando a uma separação rigorosa dos circuitos.
  • A extensão programática deste projecto (Hospital Central) torna pouco viável uma solução de núcleo centralizado.

Colocou-se o regresso ao modelo horizontal, já ensaiado no Hospital de Ponta Delgada.

A proposta separa os internamentos da plataforma de serviços técnicos-médicos (bastante mais extensa do que no modelo radial) estabelecendo entre estes dois elementos uma tensão arquitectónica que não existia no hospital dos Açores.

Na plataforma os serviços são ligados por duas  circulações horizontais paralelas: a de doentes externos e a de doentes internos (também utilizada para circulação de serviço/limpos).

Neste volume efectuam-se as entradas de doentes externos e visitas, constituindo o primeiro contacto com o hospital. A escala controlada e humanizada permite uma maior proximidade aos utentes e possibilita uma reflexão atenta sobre o território.

Os volumes verticais de internamento, num segundo plano, reduzem o seu impacto e estabelecem um diálogo horizontal-vertical com a plataforma.

Apesar dos volumes da plataforma e internamentos serem claramente diferenciáveis, interagem e relacionam-se formalmente, formando um conjunto único.

Este Projecto insere-se num processo de alteração do paradigma hospitalar: hospitais extensos e de baixa volumetria, mais intencionalmente relacionados com a escala humana e com o território.

No entanto, o modelo horizontal puro tem as suas limitações: origina circulações de grande extensão, exige terrenos amplos e de topografia suave e força a homogeneização dimensional dos serviços, com consequente desperdício espacial e económico.

Gabinete:

ARIPA - ILÍDIO PELICANO, ARQUITECTOS, LDA

R. Julieta Ferrão, 12 - 11º Piso

1600-131 LISBOA

Tel: 217826270

Fax: 217826279

Email: geral@aripa.pt

Muito longe estávamos de imaginar quando há cerca de 30 anos a Aripa foi formalizada (Julho de 1979) qual o seu trajecto e, muito menos quando nessa mesma data iniciámos os Estudos de projecto do Centro de Saúde de Terras de Bouro (Covas), qual a importância que a Área da Saúde viria a ter na vida do Gabinete.

O inicio é sempre um período difícil, mas de uma profunda riqueza, onde “o” projecto (regra geral o único) é vivido apaixonadamente como algo a que se dá vida.

Com o Centro de Saúde Terras de Bouro em 1979 iniciou-se um percurso numa área de projecto complexa mas aliciante, na sequência do qual muitos outros projectos foram desenvolvidos destacando os Centros de Saúde de Soure, Carregal do Sal, Castro d`Aire, Figueira da Foz, Oliveira de Frades, Bombarral e Mortágua, entre outros, até aos mais recentes como seja; Vagos, Paço d` Arcos, Arnaldo Sampaio (Marrazes) de recente construção (2002 – 2006), e Merceana actualmente em construção.

Cumulativamente com a realização destes projectos (que apenas em dimensão serão obras menores), a Aripa mudou várias vezes de local de trabalho na Cidade de Lisboa até à actual sede e, entre alguns sobressaltos e incertezas, características de uma estrutura dinâmica e em transformação, evoluiu também em meios humanos e tecnológicos procurando adaptar-se às diversas solicitações e exigências que a Sociedade (e actividade da construção em particular) lhe ia colocando.

Os quase 30 anos de vida levou também várias vezes a reequacionar os meios humanos, constituindo-se hoje como uma vasta equipa com cerca de 35 colaboradores (entre os quais 30 arquitectos) que primam sobretudo pela definição das áreas de competência, rigor e constante evolução, estando em cada momento aberta à criatividade e absolutamente adversa ao facilitismo.

É neste contexto que os “grandes projectos” foram encarados, nomeadamente, o Hospital Distrital de Ponta Delgada na já longínqua data de 1989 – 1991 a que se seguiram os Hospitais de Santa Maria da Feira, Vale de Sousa e Tomar (1993 – 2000) em regime de Concepção e Construção, as Remodelações e Ampliações do IPO de Coimbra e do Hospital Dr. João de Almada (Funchal) e intervenções variadas em numerosos hospitais existentes destacam-se os de Santa Maria em Lisboa, Universitário de Coimbra, Castelo Branco, Setúbal, Aveiro, Oliveira de Azeméis e Santo António do Porto entre outros.

Também as mudanças políticas, com definição de novas estratégias macro-económicas, não deixaram de reflectir-se na Aripa, principalmente no período que se seguiu ao desenvolvimento do projecto do Novo Instituto Português de Oncologia de Lisboa (1996 – 1999) ganho em Concurso Internacional com prévia qualificação e sob anonimato. Neste contexto, entre 1998 e 2001 foram lançados vários concursos de projecto com prévia qualificação sob anonimato, dos quais a Aripa saiu vencedora nos concursos dos Hospitais de Póvoa de Varzim / Vila do Conde e das Ampliações e Remodelações dos Hospitais de Caldas da Rainha e Guarda os quais e após a sua contratualização e inicio dos trabalhos de projecto, foram incluídos, por decisão politica, nas Parcerias Público – Privadas na Saúde (PPPs) incluindo a prestação de cuidados clínicos pelo promotor privado.