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OPINIÃO: O Futuro da Engenharia e Construção em Portugal: Perspetivas para 2024

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

José Rui Meneses e Castro
Co-founder & Managing Partner da MAP Engenharia

O setor da Engenharia e Construção em Portugal está a atravessar um período de transformação e adaptação, e tem tentado moldar-se para enfrentar os desafios e agarrar as oportunidades que 2024 pode reservar.  
A crescente digitalização e adoção de tecnologias inovadoras estão a redefinir a Engenharia e Construção em Portugal. A implementação, por exemplo, de Building Information Modeling (BIM), a realidade aumentada e o uso de drones para a monitorização das obras estão a contribuir para a melhoria e eficiência da precisão dos projetos. Estas tecnologias não só agilizam processos, como também possibilitam uma colaboração mais estreita entre os intervenientes.
Mas na verdade o que emerge como prioridade incontornável, continua a ser a sustentabilidade que com a crescente consciência ambiental, obriga as empresas de Engenharia e Construção em Portugal a adotar práticas mais ecológicas, desde a escolha de materiais sustentáveis até a implementação de designs energeticamente eficientes, ou a procura por construções verdes, tudo são tendências que se intensificam. Contudo, não podemos esquecer que estamos sempre dependentes do cliente, e se por vezes este é aquele que procura a solução sustentável, também existem aqueles em que a sua forte prioridade é o ROI a curto prazo, logo, algumas destas questões ficam comprometidas. A nossa responsabilidade enquanto engenheiros e construtores é realizar a melhor recomendação possível e sermos influenciadores das melhores práticas sustentáveis a adotar no setor. 
O país assiste a um impulso significativo nos investimentos em infraestruturas e no desenvolvimento urbano. Projetos estratégicos, como a modernização das redes de transporte e a expansão de infraestruturas urbanas, sinalizam um ambiente propício para o crescimento da Engenharia e Construção. Estes investimentos não só fomentam o desenvolvimento económico, mas também geram oportunidades para empresas locais e internacionais no setor.
Agora, um problema que tende a manter-se para 2024 é a escassez de mão de obra qualificada. A única oportunidade que encontramos aqui é a promoção de programas de formação e educação especializada, são até boas alternativas ao ensino universitário que nem sempre são garantias de empregabilidade. 
Investir no desenvolvimento de competências específicas, alinhadas com as necessidades do setor, com profissões que algumas delas estão quase extintas, pode ser crucial para preencher lacunas no mercado de trabalho e garantir uma força laboral qualificada.
Para concluir, não posso deixar de mencionar que a atual situação (não) governamental do país e a incerteza económica global impõe desafios claro, mas a resiliência do setor de Engenharia e Construção em Portugal é evidente. Estratégias ágeis, como a tentativa de se melhorar eficazmente o tempo excessivo de aprovação dos processos de licenciamento, ou a gestão eficiente de custos e a capacidade de adaptação a mudanças nas condições de mercado são atributos fundamentais para as empresas ultrapassarem estes tempos desafiadores. 
À medida que Portugal se prepara para 2024, a Engenharia e Construção enfrentam um horizonte de oportunidades e desafios. A inovação tecnológica, a sustentabilidade, os investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento de competências serão sem dúvida fatores críticos para o sucesso do setor. 
Ao abraçar as mudanças e investir no futuro, a Engenharia e Construção em Portugal estarão bem posicionadas para construir um ambiente construtivo, sustentável e próspero no próximo ano e mais além.

 

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

OPINIÃO: O Futuro da Engenharia e Construção em Portugal: Perspetivas para 2024

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

José Rui Meneses e Castro
Co-founder & Managing Partner da MAP Engenharia

O setor da Engenharia e Construção em Portugal está a atravessar um período de transformação e adaptação, e tem tentado moldar-se para enfrentar os desafios e agarrar as oportunidades que 2024 pode reservar.  
A crescente digitalização e adoção de tecnologias inovadoras estão a redefinir a Engenharia e Construção em Portugal. A implementação, por exemplo, de Building Information Modeling (BIM), a realidade aumentada e o uso de drones para a monitorização das obras estão a contribuir para a melhoria e eficiência da precisão dos projetos. Estas tecnologias não só agilizam processos, como também possibilitam uma colaboração mais estreita entre os intervenientes.
Mas na verdade o que emerge como prioridade incontornável, continua a ser a sustentabilidade que com a crescente consciência ambiental, obriga as empresas de Engenharia e Construção em Portugal a adotar práticas mais ecológicas, desde a escolha de materiais sustentáveis até a implementação de designs energeticamente eficientes, ou a procura por construções verdes, tudo são tendências que se intensificam. Contudo, não podemos esquecer que estamos sempre dependentes do cliente, e se por vezes este é aquele que procura a solução sustentável, também existem aqueles em que a sua forte prioridade é o ROI a curto prazo, logo, algumas destas questões ficam comprometidas. A nossa responsabilidade enquanto engenheiros e construtores é realizar a melhor recomendação possível e sermos influenciadores das melhores práticas sustentáveis a adotar no setor. 
O país assiste a um impulso significativo nos investimentos em infraestruturas e no desenvolvimento urbano. Projetos estratégicos, como a modernização das redes de transporte e a expansão de infraestruturas urbanas, sinalizam um ambiente propício para o crescimento da Engenharia e Construção. Estes investimentos não só fomentam o desenvolvimento económico, mas também geram oportunidades para empresas locais e internacionais no setor.
Agora, um problema que tende a manter-se para 2024 é a escassez de mão de obra qualificada. A única oportunidade que encontramos aqui é a promoção de programas de formação e educação especializada, são até boas alternativas ao ensino universitário que nem sempre são garantias de empregabilidade. 
Investir no desenvolvimento de competências específicas, alinhadas com as necessidades do setor, com profissões que algumas delas estão quase extintas, pode ser crucial para preencher lacunas no mercado de trabalho e garantir uma força laboral qualificada.
Para concluir, não posso deixar de mencionar que a atual situação (não) governamental do país e a incerteza económica global impõe desafios claro, mas a resiliência do setor de Engenharia e Construção em Portugal é evidente. Estratégias ágeis, como a tentativa de se melhorar eficazmente o tempo excessivo de aprovação dos processos de licenciamento, ou a gestão eficiente de custos e a capacidade de adaptação a mudanças nas condições de mercado são atributos fundamentais para as empresas ultrapassarem estes tempos desafiadores. 
À medida que Portugal se prepara para 2024, a Engenharia e Construção enfrentam um horizonte de oportunidades e desafios. A inovação tecnológica, a sustentabilidade, os investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento de competências serão sem dúvida fatores críticos para o sucesso do setor. 
Ao abraçar as mudanças e investir no futuro, a Engenharia e Construção em Portugal estarão bem posicionadas para construir um ambiente construtivo, sustentável e próspero no próximo ano e mais além.

 

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José Rui Meneses e Castro
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O setor da Engenharia e Construção em Portugal está a atravessar um período de transformação e adaptação, e tem tentado moldar-se para enfrentar os desafios e agarrar as oportunidades que 2024 pode reservar.  
A crescente digitalização e adoção de tecnologias inovadoras estão a redefinir a Engenharia e Construção em Portugal. A implementação, por exemplo, de Building Information Modeling (BIM), a realidade aumentada e o uso de drones para a monitorização das obras estão a contribuir para a melhoria e eficiência da precisão dos projetos. Estas tecnologias não só agilizam processos, como também possibilitam uma colaboração mais estreita entre os intervenientes.
Mas na verdade o que emerge como prioridade incontornável, continua a ser a sustentabilidade que com a crescente consciência ambiental, obriga as empresas de Engenharia e Construção em Portugal a adotar práticas mais ecológicas, desde a escolha de materiais sustentáveis até a implementação de designs energeticamente eficientes, ou a procura por construções verdes, tudo são tendências que se intensificam. Contudo, não podemos esquecer que estamos sempre dependentes do cliente, e se por vezes este é aquele que procura a solução sustentável, também existem aqueles em que a sua forte prioridade é o ROI a curto prazo, logo, algumas destas questões ficam comprometidas. A nossa responsabilidade enquanto engenheiros e construtores é realizar a melhor recomendação possível e sermos influenciadores das melhores práticas sustentáveis a adotar no setor. 
O país assiste a um impulso significativo nos investimentos em infraestruturas e no desenvolvimento urbano. Projetos estratégicos, como a modernização das redes de transporte e a expansão de infraestruturas urbanas, sinalizam um ambiente propício para o crescimento da Engenharia e Construção. Estes investimentos não só fomentam o desenvolvimento económico, mas também geram oportunidades para empresas locais e internacionais no setor.
Agora, um problema que tende a manter-se para 2024 é a escassez de mão de obra qualificada. A única oportunidade que encontramos aqui é a promoção de programas de formação e educação especializada, são até boas alternativas ao ensino universitário que nem sempre são garantias de empregabilidade. 
Investir no desenvolvimento de competências específicas, alinhadas com as necessidades do setor, com profissões que algumas delas estão quase extintas, pode ser crucial para preencher lacunas no mercado de trabalho e garantir uma força laboral qualificada.
Para concluir, não posso deixar de mencionar que a atual situação (não) governamental do país e a incerteza económica global impõe desafios claro, mas a resiliência do setor de Engenharia e Construção em Portugal é evidente. Estratégias ágeis, como a tentativa de se melhorar eficazmente o tempo excessivo de aprovação dos processos de licenciamento, ou a gestão eficiente de custos e a capacidade de adaptação a mudanças nas condições de mercado são atributos fundamentais para as empresas ultrapassarem estes tempos desafiadores. 
À medida que Portugal se prepara para 2024, a Engenharia e Construção enfrentam um horizonte de oportunidades e desafios. A inovação tecnológica, a sustentabilidade, os investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento de competências serão sem dúvida fatores críticos para o sucesso do setor. 
Ao abraçar as mudanças e investir no futuro, a Engenharia e Construção em Portugal estarão bem posicionadas para construir um ambiente construtivo, sustentável e próspero no próximo ano e mais além.