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De acordo com a consultora imobiliária internacional Savills, foram investidos 16,1 mil milhões de euros no setor hoteleiro europeu em 2021, número que representa um crescimento de 61% em relação ao ano anterior. Este aumento foi impulsionado pelo aumento da atividade transacional em vários dos principais mercados europeus, nomeadamente Espanha, Itália e Reino Unido, onde os volumes de investimento aumentaram 211%, 122% e 84%, respetivamente.
A Savills concluiu também que esta tendência se manteve no primeiro trimestre deste ano, sendo que os volumes europeus totalizaram um investimento de 3,5 mil milhões de euros, mais 29,9% comparativamente ao primeiro trimestre de 2020.
Embora a taxa de variação homóloga para o primeiro trimestre deste ano tenha sido muito positiva, a mesma reflete um abrandamento com os 2º e 4º trimestres de 2021 a atingirem uma média de 141% de crescimento comparativamente ao ano anterior. A Savills atribui estes resultados, em parte, à incerteza dos compradores e fornecedores que se fez sentir em janeiro, devido à prevalência da variante Ómicron associada à Covid-19.
Os volumes de investimento registados em 2021 foram 14,8% inferiores à média anual pré-pandémica de 18,9 mil milhões de euros, o que indica uma trajetória positiva para a recuperação do mercado, fator que está em linha com o aumento do número de turistas internacionais em vários mercados europeus. Por exemplo, o número de visitantes internacionais que viajaram para Espanha em fevereiro de 2022 estava 28% abaixo dos níveis equivalentes de 2019.
No que respeita aos principais negócios concluídos na Europa nos últimos 12 meses, estes incluíram:
Alexandra Gomes, Head of Research da Savills Portugal, afirma que “Em Portugal, no ano 2021 foram transacionados 297 milhões de euros em ativo hoteleiros, o que representa uma descida de 30% face ao ano 2020 e de 34% comparativamente a 2019, período pré-pandemia. O mercado mantém-se na trajetória de recuperação, com os resultados dos principais KPI´s a aproximarem-se de valores pré-pandemia, dando força a Portugal como um destino internacional para reconhecidas marcas hoteleiras, atraindo investidores institucionais com perfil core e estratégias de longo prazo.”.
Richard Dawes, Director, Hotels team, Savills EMEA refere que "é expectável que a atividade de investimento continue a experimentar compressão de yields em algumas partes do mercado, enquanto alterações nos custos de financiamento, os custos crescentes dos serviços públicos e de pessoal assim como a crise na Ucrânia, possam abrandar a atividade noutras regiões".
"Apesar destes fatores, 2022 parece ser o ano em que a recuperação operacional se tornará mais evidente nos principais mercados de destino da Europa, à medida que os turistas internacionais regressam, o que foi demonstrado por alguns destinos que já ultrapassaram a performance do período homólogo de 2019. Associada aos fundamentos a longo prazo que impulsionam a procura, esta situação poderá significar que o interesse dos investidores pelos hotéis europeus perdurará, apesar das atuais perspetivas adversas".
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De acordo com a consultora imobiliária internacional Savills, foram investidos 16,1 mil milhões de euros no setor hoteleiro europeu em 2021, número que representa um crescimento de 61% em relação ao ano anterior. Este aumento foi impulsionado pelo aumento da atividade transacional em vários dos principais mercados europeus, nomeadamente Espanha, Itália e Reino Unido, onde os volumes de investimento aumentaram 211%, 122% e 84%, respetivamente.
A Savills concluiu também que esta tendência se manteve no primeiro trimestre deste ano, sendo que os volumes europeus totalizaram um investimento de 3,5 mil milhões de euros, mais 29,9% comparativamente ao primeiro trimestre de 2020.
Embora a taxa de variação homóloga para o primeiro trimestre deste ano tenha sido muito positiva, a mesma reflete um abrandamento com os 2º e 4º trimestres de 2021 a atingirem uma média de 141% de crescimento comparativamente ao ano anterior. A Savills atribui estes resultados, em parte, à incerteza dos compradores e fornecedores que se fez sentir em janeiro, devido à prevalência da variante Ómicron associada à Covid-19.
Os volumes de investimento registados em 2021 foram 14,8% inferiores à média anual pré-pandémica de 18,9 mil milhões de euros, o que indica uma trajetória positiva para a recuperação do mercado, fator que está em linha com o aumento do número de turistas internacionais em vários mercados europeus. Por exemplo, o número de visitantes internacionais que viajaram para Espanha em fevereiro de 2022 estava 28% abaixo dos níveis equivalentes de 2019.
No que respeita aos principais negócios concluídos na Europa nos últimos 12 meses, estes incluíram:
Alexandra Gomes, Head of Research da Savills Portugal, afirma que “Em Portugal, no ano 2021 foram transacionados 297 milhões de euros em ativo hoteleiros, o que representa uma descida de 30% face ao ano 2020 e de 34% comparativamente a 2019, período pré-pandemia. O mercado mantém-se na trajetória de recuperação, com os resultados dos principais KPI´s a aproximarem-se de valores pré-pandemia, dando força a Portugal como um destino internacional para reconhecidas marcas hoteleiras, atraindo investidores institucionais com perfil core e estratégias de longo prazo.”.
Richard Dawes, Director, Hotels team, Savills EMEA refere que "é expectável que a atividade de investimento continue a experimentar compressão de yields em algumas partes do mercado, enquanto alterações nos custos de financiamento, os custos crescentes dos serviços públicos e de pessoal assim como a crise na Ucrânia, possam abrandar a atividade noutras regiões".
"Apesar destes fatores, 2022 parece ser o ano em que a recuperação operacional se tornará mais evidente nos principais mercados de destino da Europa, à medida que os turistas internacionais regressam, o que foi demonstrado por alguns destinos que já ultrapassaram a performance do período homólogo de 2019. Associada aos fundamentos a longo prazo que impulsionam a procura, esta situação poderá significar que o interesse dos investidores pelos hotéis europeus perdurará, apesar das atuais perspetivas adversas".
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De acordo com a consultora imobiliária internacional Savills, foram investidos 16,1 mil milhões de euros no setor hoteleiro europeu em 2021, número que representa um crescimento de 61% em relação ao ano anterior. Este aumento foi impulsionado pelo aumento da atividade transacional em vários dos principais mercados europeus, nomeadamente Espanha, Itália e Reino Unido, onde os volumes de investimento aumentaram 211%, 122% e 84%, respetivamente.
A Savills concluiu também que esta tendência se manteve no primeiro trimestre deste ano, sendo que os volumes europeus totalizaram um investimento de 3,5 mil milhões de euros, mais 29,9% comparativamente ao primeiro trimestre de 2020.
Embora a taxa de variação homóloga para o primeiro trimestre deste ano tenha sido muito positiva, a mesma reflete um abrandamento com os 2º e 4º trimestres de 2021 a atingirem uma média de 141% de crescimento comparativamente ao ano anterior. A Savills atribui estes resultados, em parte, à incerteza dos compradores e fornecedores que se fez sentir em janeiro, devido à prevalência da variante Ómicron associada à Covid-19.
Os volumes de investimento registados em 2021 foram 14,8% inferiores à média anual pré-pandémica de 18,9 mil milhões de euros, o que indica uma trajetória positiva para a recuperação do mercado, fator que está em linha com o aumento do número de turistas internacionais em vários mercados europeus. Por exemplo, o número de visitantes internacionais que viajaram para Espanha em fevereiro de 2022 estava 28% abaixo dos níveis equivalentes de 2019.
No que respeita aos principais negócios concluídos na Europa nos últimos 12 meses, estes incluíram:
Alexandra Gomes, Head of Research da Savills Portugal, afirma que “Em Portugal, no ano 2021 foram transacionados 297 milhões de euros em ativo hoteleiros, o que representa uma descida de 30% face ao ano 2020 e de 34% comparativamente a 2019, período pré-pandemia. O mercado mantém-se na trajetória de recuperação, com os resultados dos principais KPI´s a aproximarem-se de valores pré-pandemia, dando força a Portugal como um destino internacional para reconhecidas marcas hoteleiras, atraindo investidores institucionais com perfil core e estratégias de longo prazo.”.
Richard Dawes, Director, Hotels team, Savills EMEA refere que "é expectável que a atividade de investimento continue a experimentar compressão de yields em algumas partes do mercado, enquanto alterações nos custos de financiamento, os custos crescentes dos serviços públicos e de pessoal assim como a crise na Ucrânia, possam abrandar a atividade noutras regiões".
"Apesar destes fatores, 2022 parece ser o ano em que a recuperação operacional se tornará mais evidente nos principais mercados de destino da Europa, à medida que os turistas internacionais regressam, o que foi demonstrado por alguns destinos que já ultrapassaram a performance do período homólogo de 2019. Associada aos fundamentos a longo prazo que impulsionam a procura, esta situação poderá significar que o interesse dos investidores pelos hotéis europeus perdurará, apesar das atuais perspetivas adversas".