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Plié é um termo francês que significa dobrar. É também um dos movimentos mais reconhecíveis e fundamentais do ballet em que o dançarino dobra os seus joelhos e estica-os de seguida, criando o momentum para saltar ou para o aterrar. É essencial em qualquer salto ou pirueta e ponto de partida de qualquer viragem, dando força e flexibilidade a todo o corpo. A Villa Plié é sobre tudo isto, flexibilidade, força e leveza num corpo uno.
Inserida num estreito loteamento em Cascais a Villa abre-se e expande-se para o exterior contrariando o lote exíguo. O programa é dividido com clareza em dois pisos. O térreo com área social num contínuo espacial (cozinha e sala), e o primeiro andar com área privada (dois quartos e quarto de banho).
A laje de piso da casa expande-se em consola para o exterior como os braço abertos de um bailarino. De um lado, abriga os carros à chegada, do outro, cria uma zona de estar coberta prolongando a cozinha para o exterior. No outro sentido a laje, sobrevoa a cozinha e pára no início da sala, abrindo-a ao pé direito duplo. Aí, num momento cénico, a luz vem de cima e do vão a toda a largura da casa que a abre para o jardim no interior do lote. O piso superior é aberto às copas das árvores em todo o seu perímetro, como se de uma visão de pirueta se tratasse. A cobertura – solta do resto da construção – apoia-se em quatro pontos e dobra-se em direcção ao jardim criando pelo caminho, um generoso alpendre que expande a sala para o exterior. A casa em betão armado por inerência espacial/estrutural vive da relação íntima com exterior agradando-nos a ideia de talvez, em certos momentos, não percebermos bem se estamos no interior ou no exterior.
Da rua, quem passa vê três horizontais planos no ar, milagrosamente a pairar, contrariando as leis que nos mantêm na terra.
FICHA TÉCNICA Arquitecto Responsável:
João Carmo Simões
Colaboração:
Marta Tornelli
Arquitectura Paisagista:
Global, João Gomes da Silva
Especialidades:
ADF - Engenheiros Consultores, Estruturas:
António Adão da Fonseca;
AVAC e Térmica: Raul Bessa;
Imagens:
AIVA images Pedro Saraiva
com João Carmo Simões
Designação: Villa Plié
Função: Habitação
Localização: Cascais, Portugal
Data início da obra: Segundo semestre 2022
Data conclusão da obra: Segundo semestre 2023
João Carmo Simões é mestre em Arquitectura pela Da/UAL Lisboa (2011). Vence o Prémio Secil Universidades (2010). Investigador sobre a obra de Álvaro Siza e Paulo Mendes da Rocha, editou livros sobre as obras e pensamento. É fundador da editora internacional de arquitectura Monade. Organizou e editou a mais completa antologia de textos de Paulo Mendes da Rocha Futuro Desenhado / Paulo Mendes da Rocha. É autor do livro Civitas São Paulo, um percurso por uma ideia de arquitectura na cidade Paulista, através de obras-chave de arquitectos como Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Lina Bo Bardi ou Oscar Niemeyer distinguido para shortlist do prémio DAM – Deutsches ArchitekturMuseum architectural Book Award para a melhor publicação de arquitectura de 2019.
Desde 2012, tem atelier próprio em Lisboa de onde se destacam obras como Casa Photomaton, Janela para o Céu na Capela do Rato Lisboa, Casa Azul na Costa Nova, Apartamento Lima Cascais os projectos da Villa Plié Cascais e Villa Sombra no Alentejo, e o projecto de requalificação e expansão do Colégio Infante D. Henrique no Funchal.
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Plié é um termo francês que significa dobrar. É também um dos movimentos mais reconhecíveis e fundamentais do ballet em que o dançarino dobra os seus joelhos e estica-os de seguida, criando o momentum para saltar ou para o aterrar. É essencial em qualquer salto ou pirueta e ponto de partida de qualquer viragem, dando força e flexibilidade a todo o corpo. A Villa Plié é sobre tudo isto, flexibilidade, força e leveza num corpo uno.
Inserida num estreito loteamento em Cascais a Villa abre-se e expande-se para o exterior contrariando o lote exíguo. O programa é dividido com clareza em dois pisos. O térreo com área social num contínuo espacial (cozinha e sala), e o primeiro andar com área privada (dois quartos e quarto de banho).
A laje de piso da casa expande-se em consola para o exterior como os braço abertos de um bailarino. De um lado, abriga os carros à chegada, do outro, cria uma zona de estar coberta prolongando a cozinha para o exterior. No outro sentido a laje, sobrevoa a cozinha e pára no início da sala, abrindo-a ao pé direito duplo. Aí, num momento cénico, a luz vem de cima e do vão a toda a largura da casa que a abre para o jardim no interior do lote. O piso superior é aberto às copas das árvores em todo o seu perímetro, como se de uma visão de pirueta se tratasse. A cobertura – solta do resto da construção – apoia-se em quatro pontos e dobra-se em direcção ao jardim criando pelo caminho, um generoso alpendre que expande a sala para o exterior. A casa em betão armado por inerência espacial/estrutural vive da relação íntima com exterior agradando-nos a ideia de talvez, em certos momentos, não percebermos bem se estamos no interior ou no exterior.
Da rua, quem passa vê três horizontais planos no ar, milagrosamente a pairar, contrariando as leis que nos mantêm na terra.
FICHA TÉCNICA Arquitecto Responsável:
João Carmo Simões
Colaboração:
Marta Tornelli
Arquitectura Paisagista:
Global, João Gomes da Silva
Especialidades:
ADF - Engenheiros Consultores, Estruturas:
António Adão da Fonseca;
AVAC e Térmica: Raul Bessa;
Imagens:
AIVA images Pedro Saraiva
com João Carmo Simões
Designação: Villa Plié
Função: Habitação
Localização: Cascais, Portugal
Data início da obra: Segundo semestre 2022
Data conclusão da obra: Segundo semestre 2023
João Carmo Simões é mestre em Arquitectura pela Da/UAL Lisboa (2011). Vence o Prémio Secil Universidades (2010). Investigador sobre a obra de Álvaro Siza e Paulo Mendes da Rocha, editou livros sobre as obras e pensamento. É fundador da editora internacional de arquitectura Monade. Organizou e editou a mais completa antologia de textos de Paulo Mendes da Rocha Futuro Desenhado / Paulo Mendes da Rocha. É autor do livro Civitas São Paulo, um percurso por uma ideia de arquitectura na cidade Paulista, através de obras-chave de arquitectos como Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Lina Bo Bardi ou Oscar Niemeyer distinguido para shortlist do prémio DAM – Deutsches ArchitekturMuseum architectural Book Award para a melhor publicação de arquitectura de 2019.
Desde 2012, tem atelier próprio em Lisboa de onde se destacam obras como Casa Photomaton, Janela para o Céu na Capela do Rato Lisboa, Casa Azul na Costa Nova, Apartamento Lima Cascais os projectos da Villa Plié Cascais e Villa Sombra no Alentejo, e o projecto de requalificação e expansão do Colégio Infante D. Henrique no Funchal.
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Plié é um termo francês que significa dobrar. É também um dos movimentos mais reconhecíveis e fundamentais do ballet em que o dançarino dobra os seus joelhos e estica-os de seguida, criando o momentum para saltar ou para o aterrar. É essencial em qualquer salto ou pirueta e ponto de partida de qualquer viragem, dando força e flexibilidade a todo o corpo. A Villa Plié é sobre tudo isto, flexibilidade, força e leveza num corpo uno.
Inserida num estreito loteamento em Cascais a Villa abre-se e expande-se para o exterior contrariando o lote exíguo. O programa é dividido com clareza em dois pisos. O térreo com área social num contínuo espacial (cozinha e sala), e o primeiro andar com área privada (dois quartos e quarto de banho).
A laje de piso da casa expande-se em consola para o exterior como os braço abertos de um bailarino. De um lado, abriga os carros à chegada, do outro, cria uma zona de estar coberta prolongando a cozinha para o exterior. No outro sentido a laje, sobrevoa a cozinha e pára no início da sala, abrindo-a ao pé direito duplo. Aí, num momento cénico, a luz vem de cima e do vão a toda a largura da casa que a abre para o jardim no interior do lote. O piso superior é aberto às copas das árvores em todo o seu perímetro, como se de uma visão de pirueta se tratasse. A cobertura – solta do resto da construção – apoia-se em quatro pontos e dobra-se em direcção ao jardim criando pelo caminho, um generoso alpendre que expande a sala para o exterior. A casa em betão armado por inerência espacial/estrutural vive da relação íntima com exterior agradando-nos a ideia de talvez, em certos momentos, não percebermos bem se estamos no interior ou no exterior.
Da rua, quem passa vê três horizontais planos no ar, milagrosamente a pairar, contrariando as leis que nos mantêm na terra.
FICHA TÉCNICA Arquitecto Responsável:
João Carmo Simões
Colaboração:
Marta Tornelli
Arquitectura Paisagista:
Global, João Gomes da Silva
Especialidades:
ADF - Engenheiros Consultores, Estruturas:
António Adão da Fonseca;
AVAC e Térmica: Raul Bessa;
Imagens:
AIVA images Pedro Saraiva
com João Carmo Simões
Designação: Villa Plié
Função: Habitação
Localização: Cascais, Portugal
Data início da obra: Segundo semestre 2022
Data conclusão da obra: Segundo semestre 2023
João Carmo Simões é mestre em Arquitectura pela Da/UAL Lisboa (2011). Vence o Prémio Secil Universidades (2010). Investigador sobre a obra de Álvaro Siza e Paulo Mendes da Rocha, editou livros sobre as obras e pensamento. É fundador da editora internacional de arquitectura Monade. Organizou e editou a mais completa antologia de textos de Paulo Mendes da Rocha Futuro Desenhado / Paulo Mendes da Rocha. É autor do livro Civitas São Paulo, um percurso por uma ideia de arquitectura na cidade Paulista, através de obras-chave de arquitectos como Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Lina Bo Bardi ou Oscar Niemeyer distinguido para shortlist do prémio DAM – Deutsches ArchitekturMuseum architectural Book Award para a melhor publicação de arquitectura de 2019.
Desde 2012, tem atelier próprio em Lisboa de onde se destacam obras como Casa Photomaton, Janela para o Céu na Capela do Rato Lisboa, Casa Azul na Costa Nova, Apartamento Lima Cascais os projectos da Villa Plié Cascais e Villa Sombra no Alentejo, e o projecto de requalificação e expansão do Colégio Infante D. Henrique no Funchal.