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Edifícios protegidos contra a COVID-19: um risco de segurança contra incêndios?

Categoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

Publicado

Eaton Advanced lighting

Na sequência da pandemia, a implementação de soluções de segurança tem aumentado em todas as áreas. Um exemplo claro são os edifícios "COVID-SAFE", nos quais o bem-estar e a saúde dos seus utilizadores são garantidos. Contudo, esta proteção COVID poderia inadvertidamente afetar planos e elementos de segurança já definidos e estar a substituir um perigo por outro, representando um grave risco tanto para as pessoas, no interior do edifício, como para o proprietário que não o tenha em conta.

Na semana em que se celebra a European Fire Week, a Eaton, um líder em gestão de energia, salienta a necessidade de considerar uma nova avaliação do risco de incêndio no caso de a disposição de um edifício ser alterada ou modificada. "Todos os proprietários de edifícios comerciais têm de repensar a forma como vão utilizar o seu espaço para manter tanto os colaboradores como o público em segurança. Como resultado de alterações na disposição dos edifícios, incluindo muitas estruturas temporárias internas e externas, deve ser feita uma reavaliação dos riscos atuais, incluindo deteção e alarme de incêndio, sinalização de saída e disposição da iluminação de emergência", sublinha José Antonio Afonso, Responsável de Commercial Buildings da Eaton Iberia.

Eaton Advanced emergency lighting

Para reavaliar os riscos de uma instalação, os proprietários precisam de considerar vários fatores:

  • Rotas de fuga. A maioria dos estabelecimentos retalhistas e de hospitalidade organizaram o tráfego de sentido único nas suas instalações, quer com setas, indicando o sentido da circulação ou, em alguns casos, bloqueando passagens com barreiras, cordas ou fitas.  Se houver uma emergência em que o edifício precise de ser evacuado, isto pode levar à hesitação e confusão e pode mesmo impedir as pessoas de se dirigirem facilmente para as saídas de emergência. Isto terá impacto na iluminação de emergência e nos sinais de saída, alguns dos quais podem agora estar no local errado para uma evacuação fácil e segura.  Verificar também se existem extintores de incêndio em cada uma destas novas vias de fuga é essencial.
  • Alertas em cada divisão. Se forem construídas novas salas, separadas áreas ou mudado o layout das mesmas, para separar as pessoas, é necessário verificar se existem detetores de incêndio instalados em cada novo espaço e se as pessoas podem ouvir e/ou ver os alarmes de incêndio quando estão no seu interior, e se ainda cumprem os regulamentos. Algumas destas paredes divisórias também representam um risco de segurança contra incêndios, ou porque criam um túnel que canaliza o fumo, ou porque podem perturbar a eficácia dos sistemas de aspersão, ou ainda porque são de plástico e podem gerar muito fumo.
  • Avaliação exaustiva dos riscos. É dever dos proprietários de edifícios e dos gestores empresariais considerar todos os riscos que os colaboradores e o público em geral podem enfrentar. Isto significa que os sistemas de segurança contra incêndios poderão ter de ser adaptados ou alterados a fim de mitigar o risco destas novas medidas. Um sistema de segurança contra incêndios bem concebido deverá ter uma capacidade adicional de 20% de eficácia e permitirá alguma flexibilidade dentro do sistema.
  • Planeamento da segurança contra incêndios, para mudança de utilização. Em novos projetos de construção e remodelação é desejável planear e instalar sistemas de segurança contra incêndios, com a flexibilidade em mente e tendo em consideração a tecnologia de evacuação adaptativa. Tal como se está a trabalhar para tornar os edifícios mais adaptáveis e modulares, é importante seguir a mesma abordagem com todos os elementos de um sistema de segurança contra incêndios.

Em última análise, ao ter em conta todos estes fatores, os proprietários não só estarão a salvaguardar o futuro do edifício, mas, mais importante ainda, estarão a garantir a segurança das pessoas que o utilizam.

Mais Informações:

https://www.eaton.com/pt/pt-pt.html

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Edifícios protegidos contra a COVID-19: um risco de segurança contra incêndios?

Categoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

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Eaton Advanced lighting

Na sequência da pandemia, a implementação de soluções de segurança tem aumentado em todas as áreas. Um exemplo claro são os edifícios "COVID-SAFE", nos quais o bem-estar e a saúde dos seus utilizadores são garantidos. Contudo, esta proteção COVID poderia inadvertidamente afetar planos e elementos de segurança já definidos e estar a substituir um perigo por outro, representando um grave risco tanto para as pessoas, no interior do edifício, como para o proprietário que não o tenha em conta.

Na semana em que se celebra a European Fire Week, a Eaton, um líder em gestão de energia, salienta a necessidade de considerar uma nova avaliação do risco de incêndio no caso de a disposição de um edifício ser alterada ou modificada. "Todos os proprietários de edifícios comerciais têm de repensar a forma como vão utilizar o seu espaço para manter tanto os colaboradores como o público em segurança. Como resultado de alterações na disposição dos edifícios, incluindo muitas estruturas temporárias internas e externas, deve ser feita uma reavaliação dos riscos atuais, incluindo deteção e alarme de incêndio, sinalização de saída e disposição da iluminação de emergência", sublinha José Antonio Afonso, Responsável de Commercial Buildings da Eaton Iberia.

Eaton Advanced emergency lighting

Para reavaliar os riscos de uma instalação, os proprietários precisam de considerar vários fatores:

  • Rotas de fuga. A maioria dos estabelecimentos retalhistas e de hospitalidade organizaram o tráfego de sentido único nas suas instalações, quer com setas, indicando o sentido da circulação ou, em alguns casos, bloqueando passagens com barreiras, cordas ou fitas.  Se houver uma emergência em que o edifício precise de ser evacuado, isto pode levar à hesitação e confusão e pode mesmo impedir as pessoas de se dirigirem facilmente para as saídas de emergência. Isto terá impacto na iluminação de emergência e nos sinais de saída, alguns dos quais podem agora estar no local errado para uma evacuação fácil e segura.  Verificar também se existem extintores de incêndio em cada uma destas novas vias de fuga é essencial.
  • Alertas em cada divisão. Se forem construídas novas salas, separadas áreas ou mudado o layout das mesmas, para separar as pessoas, é necessário verificar se existem detetores de incêndio instalados em cada novo espaço e se as pessoas podem ouvir e/ou ver os alarmes de incêndio quando estão no seu interior, e se ainda cumprem os regulamentos. Algumas destas paredes divisórias também representam um risco de segurança contra incêndios, ou porque criam um túnel que canaliza o fumo, ou porque podem perturbar a eficácia dos sistemas de aspersão, ou ainda porque são de plástico e podem gerar muito fumo.
  • Avaliação exaustiva dos riscos. É dever dos proprietários de edifícios e dos gestores empresariais considerar todos os riscos que os colaboradores e o público em geral podem enfrentar. Isto significa que os sistemas de segurança contra incêndios poderão ter de ser adaptados ou alterados a fim de mitigar o risco destas novas medidas. Um sistema de segurança contra incêndios bem concebido deverá ter uma capacidade adicional de 20% de eficácia e permitirá alguma flexibilidade dentro do sistema.
  • Planeamento da segurança contra incêndios, para mudança de utilização. Em novos projetos de construção e remodelação é desejável planear e instalar sistemas de segurança contra incêndios, com a flexibilidade em mente e tendo em consideração a tecnologia de evacuação adaptativa. Tal como se está a trabalhar para tornar os edifícios mais adaptáveis e modulares, é importante seguir a mesma abordagem com todos os elementos de um sistema de segurança contra incêndios.

Em última análise, ao ter em conta todos estes fatores, os proprietários não só estarão a salvaguardar o futuro do edifício, mas, mais importante ainda, estarão a garantir a segurança das pessoas que o utilizam.

Mais Informações:

https://www.eaton.com/pt/pt-pt.html

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Na sequência da pandemia, a implementação de soluções de segurança tem aumentado em todas as áreas. Um exemplo claro são os edifícios "COVID-SAFE", nos quais o bem-estar e a saúde dos seus utilizadores são garantidos. Contudo, esta proteção COVID poderia inadvertidamente afetar planos e elementos de segurança já definidos e estar a substituir um perigo por outro, representando um grave risco tanto para as pessoas, no interior do edifício, como para o proprietário que não o tenha em conta.

Na semana em que se celebra a European Fire Week, a Eaton, um líder em gestão de energia, salienta a necessidade de considerar uma nova avaliação do risco de incêndio no caso de a disposição de um edifício ser alterada ou modificada. "Todos os proprietários de edifícios comerciais têm de repensar a forma como vão utilizar o seu espaço para manter tanto os colaboradores como o público em segurança. Como resultado de alterações na disposição dos edifícios, incluindo muitas estruturas temporárias internas e externas, deve ser feita uma reavaliação dos riscos atuais, incluindo deteção e alarme de incêndio, sinalização de saída e disposição da iluminação de emergência", sublinha José Antonio Afonso, Responsável de Commercial Buildings da Eaton Iberia.

Eaton Advanced emergency lighting

Para reavaliar os riscos de uma instalação, os proprietários precisam de considerar vários fatores:

  • Rotas de fuga. A maioria dos estabelecimentos retalhistas e de hospitalidade organizaram o tráfego de sentido único nas suas instalações, quer com setas, indicando o sentido da circulação ou, em alguns casos, bloqueando passagens com barreiras, cordas ou fitas.  Se houver uma emergência em que o edifício precise de ser evacuado, isto pode levar à hesitação e confusão e pode mesmo impedir as pessoas de se dirigirem facilmente para as saídas de emergência. Isto terá impacto na iluminação de emergência e nos sinais de saída, alguns dos quais podem agora estar no local errado para uma evacuação fácil e segura.  Verificar também se existem extintores de incêndio em cada uma destas novas vias de fuga é essencial.
  • Alertas em cada divisão. Se forem construídas novas salas, separadas áreas ou mudado o layout das mesmas, para separar as pessoas, é necessário verificar se existem detetores de incêndio instalados em cada novo espaço e se as pessoas podem ouvir e/ou ver os alarmes de incêndio quando estão no seu interior, e se ainda cumprem os regulamentos. Algumas destas paredes divisórias também representam um risco de segurança contra incêndios, ou porque criam um túnel que canaliza o fumo, ou porque podem perturbar a eficácia dos sistemas de aspersão, ou ainda porque são de plástico e podem gerar muito fumo.
  • Avaliação exaustiva dos riscos. É dever dos proprietários de edifícios e dos gestores empresariais considerar todos os riscos que os colaboradores e o público em geral podem enfrentar. Isto significa que os sistemas de segurança contra incêndios poderão ter de ser adaptados ou alterados a fim de mitigar o risco destas novas medidas. Um sistema de segurança contra incêndios bem concebido deverá ter uma capacidade adicional de 20% de eficácia e permitirá alguma flexibilidade dentro do sistema.
  • Planeamento da segurança contra incêndios, para mudança de utilização. Em novos projetos de construção e remodelação é desejável planear e instalar sistemas de segurança contra incêndios, com a flexibilidade em mente e tendo em consideração a tecnologia de evacuação adaptativa. Tal como se está a trabalhar para tornar os edifícios mais adaptáveis e modulares, é importante seguir a mesma abordagem com todos os elementos de um sistema de segurança contra incêndios.

Em última análise, ao ter em conta todos estes fatores, os proprietários não só estarão a salvaguardar o futuro do edifício, mas, mais importante ainda, estarão a garantir a segurança das pessoas que o utilizam.

Mais Informações:

https://www.eaton.com/pt/pt-pt.html