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ATLANTIC NOMADS ERICEIRA

Categoria:  Artigos Técnicos

Publicado

Atlantic Nomads Ericeira Sales Pitch_v3.pptx

Atlantic Nomads Ericeira Sales Pitch_v2.pptx

Entre a rebeldia do mar e a tranquilidade do verde

Quando estiver concluído, em outubro de 2023, o projeto do arquiteto Carvalho Araújo para a Ericeira, haverá 28 novas unidades de alojamento com tipologias T1, T2 e T3 com espaços sociais e de serviços comuns. A piscina exterior aquecida será construída de forma a proteger o vento característico da região que é uma mais-valia para criar as famosas ondas que fazem desta praia do Oeste a terceira melhor reserva no mundo e a única na Europa para a prática de surf, constitui uma agradável alternativa para quem não se atreve a ir à praia.

Os dois edifícios - com dois pisos acima da cota da soleira e outros dois escondidos no terreno - intercetam-se numa entrada única, que não só liga os espaços como adequa a construção à morfologia do terreno. Visto de fora, quase não se dá pelo segundo piso, uma vez que, aproveitando o declive natural da implantação, a paisagem absorve o prédio e garante uma integração harmoniosa com o que já existe.

A preocupação, passou por adequar «os dois volumes distintos» de modo a criar «proximidade» com o espaço.

Um volume «relaciona-se como frente urbana voltada para a variante Norte, e o outro ficará orientado a Poente, como remate do parque de estacionamento e estação de serviço, contribuindo também para a valorização desses espaços e da vista poente», detalha Carvalho Araújo, na memória descritiva dos edifícios.

Os materiais escolhidos para o revestimento das fachadas e coberturas, sendo de natureza diversa, foram pensados para explorar da melhor forma a integração visual dos edifícios no local. Abaixo do plano de referência, o revestimento é de pedra calcária cinzenta grampeada.

Acima da cota de soleira, foi escolhido o acabamento em betão armado, com a cor cinzenta própria do material.

As coberturas também assumem naturezas diversas. Do lado norte, zinco pré envelhecido no que fica à vista, enquanto nas zonas rebaixadas o godo cinzento vai acabar no preto, que permitirá a instalação de painéis fotovoltaicos. A cobertura poente mistura vegetação e pedra calcária de cor cinza.

A construção permite, segundo o autor do projeto, «manter a vista do jardim central à cota do piso -1, modelado como um anfiteatro», o que garante uma maior proteção para a zona da piscina.

O vento da Ericeira não chegará ao centro de lazer  deste edifício.

Há mais água espalhada ao longo do empreendimento, nas piscinas privadas diante das unidades de alojamento do piso -1.  Tendo em consideração os objetivos de qualidade da paisagem, Carvalho Araújo explica que o «projeto propõe uma implantação e solução urbano/paisagística» que introduz muito da linguagem da paisagem envolvente. Houve a preocupação de «diminuir a densidade na zona interior do terreno, de forma a dar maior continuidade da paisagem existente, propondo-se como complemento a esta estratégia que o paisagismo opte por espécies autóctones, que pela sua densidade e volumetria, ajudam na integração das construções».

A construção será envolvida por vegetação, que reduzirá o impacto dos edifícios, o que permite que a integração harmoniosa com o terreno «esconda» a volumetria na paisagem.

Dito de outra forma, é quase como se não estivessem lá 28 unidades de alojamento, com 53 camas disponíveis, divididas entre apartamentos T1, T2 e T3.

Os T2 e os T3 são lofts que beneficiam de um generoso duplo pé direito.

Um restaurante, com lotação para 78 pessoas, amplo parque de estacionamento e espaços de utilização comum, com um deles destinado ao Coworking, completam todo o complexo, que terá uma espécie de trilho no interior.

Ao chegar, o hóspede vai sentir-se em casa.

Não só porque a dimensão dos edifícios, sendo corpulenta, não choca com a paisagem, mas também porque terá a sensação de conforto, bem-estar e tranquilidade.

Na Ericeira, o atual edificado com finalidade turística foi construído noutras épocas, sem a preocupação contemporânea de equilíbrio entre a natureza e a fruição, entre o conforto e a diminuição do impacto no território.

O engenho das soluções encontradas pelo arquiteto surpreenderá os hóspedes. Uma vez dentro do complexo, terão a perceção da verdadeira dimensão da construção, mas, sobretudo, a perceção de que não se trata de um obstáculo, nem à visão nem aos sentidos, mas de uma integração harmoniosa, suave e contínua.

______________________________________________

Notas:

A 100 m da praia

A 500 m da Ribeira D´Ilhas (a praia mais popular do surf)

A 35 min. de Lisboa

Investimento Tim Vieira | Gestão MassivBau

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

ATLANTIC NOMADS ERICEIRA

Categoria:  Artigos Técnicos

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Atlantic Nomads Ericeira Sales Pitch_v2.pptx

Entre a rebeldia do mar e a tranquilidade do verde

Quando estiver concluído, em outubro de 2023, o projeto do arquiteto Carvalho Araújo para a Ericeira, haverá 28 novas unidades de alojamento com tipologias T1, T2 e T3 com espaços sociais e de serviços comuns. A piscina exterior aquecida será construída de forma a proteger o vento característico da região que é uma mais-valia para criar as famosas ondas que fazem desta praia do Oeste a terceira melhor reserva no mundo e a única na Europa para a prática de surf, constitui uma agradável alternativa para quem não se atreve a ir à praia.

Os dois edifícios - com dois pisos acima da cota da soleira e outros dois escondidos no terreno - intercetam-se numa entrada única, que não só liga os espaços como adequa a construção à morfologia do terreno. Visto de fora, quase não se dá pelo segundo piso, uma vez que, aproveitando o declive natural da implantação, a paisagem absorve o prédio e garante uma integração harmoniosa com o que já existe.

A preocupação, passou por adequar «os dois volumes distintos» de modo a criar «proximidade» com o espaço.

Um volume «relaciona-se como frente urbana voltada para a variante Norte, e o outro ficará orientado a Poente, como remate do parque de estacionamento e estação de serviço, contribuindo também para a valorização desses espaços e da vista poente», detalha Carvalho Araújo, na memória descritiva dos edifícios.

Os materiais escolhidos para o revestimento das fachadas e coberturas, sendo de natureza diversa, foram pensados para explorar da melhor forma a integração visual dos edifícios no local. Abaixo do plano de referência, o revestimento é de pedra calcária cinzenta grampeada.

Acima da cota de soleira, foi escolhido o acabamento em betão armado, com a cor cinzenta própria do material.

As coberturas também assumem naturezas diversas. Do lado norte, zinco pré envelhecido no que fica à vista, enquanto nas zonas rebaixadas o godo cinzento vai acabar no preto, que permitirá a instalação de painéis fotovoltaicos. A cobertura poente mistura vegetação e pedra calcária de cor cinza.

A construção permite, segundo o autor do projeto, «manter a vista do jardim central à cota do piso -1, modelado como um anfiteatro», o que garante uma maior proteção para a zona da piscina.

O vento da Ericeira não chegará ao centro de lazer  deste edifício.

Há mais água espalhada ao longo do empreendimento, nas piscinas privadas diante das unidades de alojamento do piso -1.  Tendo em consideração os objetivos de qualidade da paisagem, Carvalho Araújo explica que o «projeto propõe uma implantação e solução urbano/paisagística» que introduz muito da linguagem da paisagem envolvente. Houve a preocupação de «diminuir a densidade na zona interior do terreno, de forma a dar maior continuidade da paisagem existente, propondo-se como complemento a esta estratégia que o paisagismo opte por espécies autóctones, que pela sua densidade e volumetria, ajudam na integração das construções».

A construção será envolvida por vegetação, que reduzirá o impacto dos edifícios, o que permite que a integração harmoniosa com o terreno «esconda» a volumetria na paisagem.

Dito de outra forma, é quase como se não estivessem lá 28 unidades de alojamento, com 53 camas disponíveis, divididas entre apartamentos T1, T2 e T3.

Os T2 e os T3 são lofts que beneficiam de um generoso duplo pé direito.

Um restaurante, com lotação para 78 pessoas, amplo parque de estacionamento e espaços de utilização comum, com um deles destinado ao Coworking, completam todo o complexo, que terá uma espécie de trilho no interior.

Ao chegar, o hóspede vai sentir-se em casa.

Não só porque a dimensão dos edifícios, sendo corpulenta, não choca com a paisagem, mas também porque terá a sensação de conforto, bem-estar e tranquilidade.

Na Ericeira, o atual edificado com finalidade turística foi construído noutras épocas, sem a preocupação contemporânea de equilíbrio entre a natureza e a fruição, entre o conforto e a diminuição do impacto no território.

O engenho das soluções encontradas pelo arquiteto surpreenderá os hóspedes. Uma vez dentro do complexo, terão a perceção da verdadeira dimensão da construção, mas, sobretudo, a perceção de que não se trata de um obstáculo, nem à visão nem aos sentidos, mas de uma integração harmoniosa, suave e contínua.

______________________________________________

Notas:

A 100 m da praia

A 500 m da Ribeira D´Ilhas (a praia mais popular do surf)

A 35 min. de Lisboa

Investimento Tim Vieira | Gestão MassivBau

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Quando estiver concluído, em outubro de 2023, o projeto do arquiteto Carvalho Araújo para a Ericeira, haverá 28 novas unidades de alojamento com tipologias T1, T2 e T3 com espaços sociais e de serviços comuns. A piscina exterior aquecida será construída de forma a proteger o vento característico da região que é uma mais-valia para criar as famosas ondas que fazem desta praia do Oeste a terceira melhor reserva no mundo e a única na Europa para a prática de surf, constitui uma agradável alternativa para quem não se atreve a ir à praia.

Os dois edifícios - com dois pisos acima da cota da soleira e outros dois escondidos no terreno - intercetam-se numa entrada única, que não só liga os espaços como adequa a construção à morfologia do terreno. Visto de fora, quase não se dá pelo segundo piso, uma vez que, aproveitando o declive natural da implantação, a paisagem absorve o prédio e garante uma integração harmoniosa com o que já existe.

A preocupação, passou por adequar «os dois volumes distintos» de modo a criar «proximidade» com o espaço.

Um volume «relaciona-se como frente urbana voltada para a variante Norte, e o outro ficará orientado a Poente, como remate do parque de estacionamento e estação de serviço, contribuindo também para a valorização desses espaços e da vista poente», detalha Carvalho Araújo, na memória descritiva dos edifícios.

Os materiais escolhidos para o revestimento das fachadas e coberturas, sendo de natureza diversa, foram pensados para explorar da melhor forma a integração visual dos edifícios no local. Abaixo do plano de referência, o revestimento é de pedra calcária cinzenta grampeada.

Acima da cota de soleira, foi escolhido o acabamento em betão armado, com a cor cinzenta própria do material.

As coberturas também assumem naturezas diversas. Do lado norte, zinco pré envelhecido no que fica à vista, enquanto nas zonas rebaixadas o godo cinzento vai acabar no preto, que permitirá a instalação de painéis fotovoltaicos. A cobertura poente mistura vegetação e pedra calcária de cor cinza.

A construção permite, segundo o autor do projeto, «manter a vista do jardim central à cota do piso -1, modelado como um anfiteatro», o que garante uma maior proteção para a zona da piscina.

O vento da Ericeira não chegará ao centro de lazer  deste edifício.

Há mais água espalhada ao longo do empreendimento, nas piscinas privadas diante das unidades de alojamento do piso -1.  Tendo em consideração os objetivos de qualidade da paisagem, Carvalho Araújo explica que o «projeto propõe uma implantação e solução urbano/paisagística» que introduz muito da linguagem da paisagem envolvente. Houve a preocupação de «diminuir a densidade na zona interior do terreno, de forma a dar maior continuidade da paisagem existente, propondo-se como complemento a esta estratégia que o paisagismo opte por espécies autóctones, que pela sua densidade e volumetria, ajudam na integração das construções».

A construção será envolvida por vegetação, que reduzirá o impacto dos edifícios, o que permite que a integração harmoniosa com o terreno «esconda» a volumetria na paisagem.

Dito de outra forma, é quase como se não estivessem lá 28 unidades de alojamento, com 53 camas disponíveis, divididas entre apartamentos T1, T2 e T3.

Os T2 e os T3 são lofts que beneficiam de um generoso duplo pé direito.

Um restaurante, com lotação para 78 pessoas, amplo parque de estacionamento e espaços de utilização comum, com um deles destinado ao Coworking, completam todo o complexo, que terá uma espécie de trilho no interior.

Ao chegar, o hóspede vai sentir-se em casa.

Não só porque a dimensão dos edifícios, sendo corpulenta, não choca com a paisagem, mas também porque terá a sensação de conforto, bem-estar e tranquilidade.

Na Ericeira, o atual edificado com finalidade turística foi construído noutras épocas, sem a preocupação contemporânea de equilíbrio entre a natureza e a fruição, entre o conforto e a diminuição do impacto no território.

O engenho das soluções encontradas pelo arquiteto surpreenderá os hóspedes. Uma vez dentro do complexo, terão a perceção da verdadeira dimensão da construção, mas, sobretudo, a perceção de que não se trata de um obstáculo, nem à visão nem aos sentidos, mas de uma integração harmoniosa, suave e contínua.

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Notas:

A 100 m da praia

A 500 m da Ribeira D´Ilhas (a praia mais popular do surf)

A 35 min. de Lisboa

Investimento Tim Vieira | Gestão MassivBau