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Entrevista: Acreditar no futuro

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Entrevista

Publicado

foto so online

_U7A0027

Dr. Gonçalo Rebelo Almeida

Administrador da Rede de Hotéis Vila Galé

Autor da entrevista | Anteprojectos

Como Administrador da Rede de Hotéis Vila Galé, temos as seguintes questões:

1 - Quais as perspetivas futuras para o setor hoteleiro e quais as estratégias e soluções para recuperar o setor? Efetivamente o setor acabou por ser bastante afetado por esta situação da pandemia. Tivemos uma paragem forçada que já vai quase num ano e meio mas que esperamos que esteja a chegar ao fim. Acredito que o setor vai estar preparado para retomar a atividade assim que o seja possível. Acho que iniciámos agora aquilo que (espero) que seja o caminho da retoma. Este ano ainda vai ser um ano desafiante até ao seu final mas acredito que em 2022, 2023 e 2024 voltaremos a atingir os níveis pré-pandemia. E isto porque? Porque os profissionais estão cá, as infraestruturas hoteleiras estão cá, a qualidade do nosso serviço mantem-se ativa e todos os atributos que Portugal tinha enquanto destino turístico de eleição, seja o nível da paisagem, do clima, da gastronomia, da simpatia das pessoas e da oferta cultural, nada disso foi destruído pela pandemia. Estamos plenamente em condições que assim que sejam retiradas todas as restrições à circulação, voltar a ter um futuro turístico promissor em Portugal e voltar a ter um papel de destaque no setor do turismo.

2 - A nossa feira irá focar-se nas ferramentas tecnológicas para o turismo do futuro. Atendendo ao cenário atual, qual a importância da Decorhotel para os hoteleiros?

Por um lado é de salutar o regresso e as entidades que dão os primeiros passos na retoma destas feiras e destes eventos que tanta falta nos fizeram durante este período.

Acho que há um desejo reprimido de voltar a ter estes encontros. As ferramentas digitais são positivas e foram a solução durante este período mas eu continuo a achar que não dará para abdicar dos modelos mais presenciais no futuro. Os meios digitais resolvem mas não permitem o mesmo tipo de interações, o mesmo tipo de contactos, o mesmo tipo de relacionamentos que fazem falta a todos seres humanos, que uma das características que têm é viver desse relacionamento.

Acho que é muito importante darmos estes sinais. Nós temos procurado fazê-lo na nossa atividade sendo sempre os primeiros a reabrir os hotéis e pôr as coisas a funcionar e portanto acho isso importante. Relativamente à temática, é perfeitamente atual porque todas as empresas tiveram que acelerar a transformação digital durante este período, pois todos os consumidores ficaram mais atentos e ganhámos

mais utilizadores das tecnologias digitais. As pessoas habituaram-se mais a reservar, a comprar online, etc.

Por outro lado também estamos perante uma coisa que se chama PRR, que muita gente já ouviu falar (Plano de Recuperação e Resiliência), onde um dos eixos estratégicos e onde vão haver fundos de apoio será precisamente para a transformação digital. Portanto vão haver oportunidades das empresas poderem investir mais, não só porque é necessário, mas por outro lado porque podem vir a existir apoios neste setor para o investimento nas áreas digitais. Quer a feira, quer as temáticas a abordar me parecem perfeitamente oportunas.

3 - Qual a mensagem que deixaria, neste momento, a todos os hoteleiros de Portugal?

A mensagem que deixaria, por um lado é uma mensagem de que mais uma vez o setor demonstrou uma capacidade de resistência gigantesca. O setor hoteleiro foi dos mais afetados, não foi o único mas foi dos mais afetados, com toda esta situação e todo o setor conseguiu e tem conseguido resistir até à data. Queria essencialmente deixar uma mensagem de esperança para o futuro. Tem vindo a ser adiado de mês para mês, mas eu penso que neste momento o regresso à atividade normal está à vista e cá estaremos todos juntos para voltar a receber o número de clientes das múltiplas nacionalidades que recebíamos, e voltar a prestar o serviço de excelência que nos caracteriza.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Entrevista: Acreditar no futuro

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Entrevista

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Dr. Gonçalo Rebelo Almeida

Administrador da Rede de Hotéis Vila Galé

Autor da entrevista | Anteprojectos

Como Administrador da Rede de Hotéis Vila Galé, temos as seguintes questões:

1 - Quais as perspetivas futuras para o setor hoteleiro e quais as estratégias e soluções para recuperar o setor? Efetivamente o setor acabou por ser bastante afetado por esta situação da pandemia. Tivemos uma paragem forçada que já vai quase num ano e meio mas que esperamos que esteja a chegar ao fim. Acredito que o setor vai estar preparado para retomar a atividade assim que o seja possível. Acho que iniciámos agora aquilo que (espero) que seja o caminho da retoma. Este ano ainda vai ser um ano desafiante até ao seu final mas acredito que em 2022, 2023 e 2024 voltaremos a atingir os níveis pré-pandemia. E isto porque? Porque os profissionais estão cá, as infraestruturas hoteleiras estão cá, a qualidade do nosso serviço mantem-se ativa e todos os atributos que Portugal tinha enquanto destino turístico de eleição, seja o nível da paisagem, do clima, da gastronomia, da simpatia das pessoas e da oferta cultural, nada disso foi destruído pela pandemia. Estamos plenamente em condições que assim que sejam retiradas todas as restrições à circulação, voltar a ter um futuro turístico promissor em Portugal e voltar a ter um papel de destaque no setor do turismo.

2 - A nossa feira irá focar-se nas ferramentas tecnológicas para o turismo do futuro. Atendendo ao cenário atual, qual a importância da Decorhotel para os hoteleiros?

Por um lado é de salutar o regresso e as entidades que dão os primeiros passos na retoma destas feiras e destes eventos que tanta falta nos fizeram durante este período.

Acho que há um desejo reprimido de voltar a ter estes encontros. As ferramentas digitais são positivas e foram a solução durante este período mas eu continuo a achar que não dará para abdicar dos modelos mais presenciais no futuro. Os meios digitais resolvem mas não permitem o mesmo tipo de interações, o mesmo tipo de contactos, o mesmo tipo de relacionamentos que fazem falta a todos seres humanos, que uma das características que têm é viver desse relacionamento.

Acho que é muito importante darmos estes sinais. Nós temos procurado fazê-lo na nossa atividade sendo sempre os primeiros a reabrir os hotéis e pôr as coisas a funcionar e portanto acho isso importante. Relativamente à temática, é perfeitamente atual porque todas as empresas tiveram que acelerar a transformação digital durante este período, pois todos os consumidores ficaram mais atentos e ganhámos

mais utilizadores das tecnologias digitais. As pessoas habituaram-se mais a reservar, a comprar online, etc.

Por outro lado também estamos perante uma coisa que se chama PRR, que muita gente já ouviu falar (Plano de Recuperação e Resiliência), onde um dos eixos estratégicos e onde vão haver fundos de apoio será precisamente para a transformação digital. Portanto vão haver oportunidades das empresas poderem investir mais, não só porque é necessário, mas por outro lado porque podem vir a existir apoios neste setor para o investimento nas áreas digitais. Quer a feira, quer as temáticas a abordar me parecem perfeitamente oportunas.

3 - Qual a mensagem que deixaria, neste momento, a todos os hoteleiros de Portugal?

A mensagem que deixaria, por um lado é uma mensagem de que mais uma vez o setor demonstrou uma capacidade de resistência gigantesca. O setor hoteleiro foi dos mais afetados, não foi o único mas foi dos mais afetados, com toda esta situação e todo o setor conseguiu e tem conseguido resistir até à data. Queria essencialmente deixar uma mensagem de esperança para o futuro. Tem vindo a ser adiado de mês para mês, mas eu penso que neste momento o regresso à atividade normal está à vista e cá estaremos todos juntos para voltar a receber o número de clientes das múltiplas nacionalidades que recebíamos, e voltar a prestar o serviço de excelência que nos caracteriza.

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Dr. Gonçalo Rebelo Almeida

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Autor da entrevista | Anteprojectos

Como Administrador da Rede de Hotéis Vila Galé, temos as seguintes questões:

1 - Quais as perspetivas futuras para o setor hoteleiro e quais as estratégias e soluções para recuperar o setor? Efetivamente o setor acabou por ser bastante afetado por esta situação da pandemia. Tivemos uma paragem forçada que já vai quase num ano e meio mas que esperamos que esteja a chegar ao fim. Acredito que o setor vai estar preparado para retomar a atividade assim que o seja possível. Acho que iniciámos agora aquilo que (espero) que seja o caminho da retoma. Este ano ainda vai ser um ano desafiante até ao seu final mas acredito que em 2022, 2023 e 2024 voltaremos a atingir os níveis pré-pandemia. E isto porque? Porque os profissionais estão cá, as infraestruturas hoteleiras estão cá, a qualidade do nosso serviço mantem-se ativa e todos os atributos que Portugal tinha enquanto destino turístico de eleição, seja o nível da paisagem, do clima, da gastronomia, da simpatia das pessoas e da oferta cultural, nada disso foi destruído pela pandemia. Estamos plenamente em condições que assim que sejam retiradas todas as restrições à circulação, voltar a ter um futuro turístico promissor em Portugal e voltar a ter um papel de destaque no setor do turismo.

2 - A nossa feira irá focar-se nas ferramentas tecnológicas para o turismo do futuro. Atendendo ao cenário atual, qual a importância da Decorhotel para os hoteleiros?

Por um lado é de salutar o regresso e as entidades que dão os primeiros passos na retoma destas feiras e destes eventos que tanta falta nos fizeram durante este período.

Acho que há um desejo reprimido de voltar a ter estes encontros. As ferramentas digitais são positivas e foram a solução durante este período mas eu continuo a achar que não dará para abdicar dos modelos mais presenciais no futuro. Os meios digitais resolvem mas não permitem o mesmo tipo de interações, o mesmo tipo de contactos, o mesmo tipo de relacionamentos que fazem falta a todos seres humanos, que uma das características que têm é viver desse relacionamento.

Acho que é muito importante darmos estes sinais. Nós temos procurado fazê-lo na nossa atividade sendo sempre os primeiros a reabrir os hotéis e pôr as coisas a funcionar e portanto acho isso importante. Relativamente à temática, é perfeitamente atual porque todas as empresas tiveram que acelerar a transformação digital durante este período, pois todos os consumidores ficaram mais atentos e ganhámos

mais utilizadores das tecnologias digitais. As pessoas habituaram-se mais a reservar, a comprar online, etc.

Por outro lado também estamos perante uma coisa que se chama PRR, que muita gente já ouviu falar (Plano de Recuperação e Resiliência), onde um dos eixos estratégicos e onde vão haver fundos de apoio será precisamente para a transformação digital. Portanto vão haver oportunidades das empresas poderem investir mais, não só porque é necessário, mas por outro lado porque podem vir a existir apoios neste setor para o investimento nas áreas digitais. Quer a feira, quer as temáticas a abordar me parecem perfeitamente oportunas.

3 - Qual a mensagem que deixaria, neste momento, a todos os hoteleiros de Portugal?

A mensagem que deixaria, por um lado é uma mensagem de que mais uma vez o setor demonstrou uma capacidade de resistência gigantesca. O setor hoteleiro foi dos mais afetados, não foi o único mas foi dos mais afetados, com toda esta situação e todo o setor conseguiu e tem conseguido resistir até à data. Queria essencialmente deixar uma mensagem de esperança para o futuro. Tem vindo a ser adiado de mês para mês, mas eu penso que neste momento o regresso à atividade normal está à vista e cá estaremos todos juntos para voltar a receber o número de clientes das múltiplas nacionalidades que recebíamos, e voltar a prestar o serviço de excelência que nos caracteriza.