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O Renovado Palácio dos Correios do Porto

Categoria:  Notícias do Dia

Publicado

A online

O Palácio dos Correios, no início da década de 40, nasce da necessidade de construir edifícios para os Correios de Portugal para tornar mais eficientes as suas funções.

Para a cidade do Porto foi definido a centralização de todas as funções dos Correios num único edifício. Incluído na Zona Especial de Protecção do Conjunto da Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados e Praça do General Humberto Delgado, no centro histórico do Porto, o edifício em questão, ocupa a parte norte do edifício dos Correios que compreende a rua António Luís Gomes, a rua do Estevão e a rua do Bonjardim.

0A implantação do edifício revelava um desenho incompleto. A frente urbana da rua do Estevão encontrava-se por colmatar. No topo norte surgia um vazio, enterrado relativamente à cota dos arruamentos que serviam de estacionamento. O corpo do edifício à rua António Luís Gomes terminava numa empena "cega", parecendo esperar pelo encosto de um novo edifício, e que numa observação atenta, verificava-se a estrutura existente à espera que fosse concluída ou completada.

As rápidas transformações, sociais e tecnológicas que atualmente se verificam na cidade do Porto, anseiam por ter correspondência no tecido urbano de modo a que a cidade acompanhe e possa, inclusive, promover esta evolução. Neste contexto, a renovação do património edificado acabou por ser premente.

O edifício em questão encontrava-se desocupado quase na sua totalidade. De facto, as necessidades programáticas para o qual ele foi destinado já não faziam sentido neste edifício. Devido ao estado de decadência funcional em que se encontrava, começaram-se a revelar sinais claros de degradação quer no interior, quer no exterior das fachadas.

Perante estas evidências, o objetivo da proposta, visava a criação de um edifício de serviços, através da adequação e revitalização do prédio em questão, bem como resgatar as empenas existentes e colmatar o quarteirão a norte. Pretendeu-se com a intervenção, gerar atratividade e consequentemente, oportunidade de negócios.

O projeto para além da manutenção e reabilitação do edifício existente, resultou também, como foi referido anteriormente, na estratégia de resolver o remate do quarteirão inacabado e promover a sua conexão com a malha urbana preexistente.

Urbanisticamente a solução baseou-se na articulação dos volumes existentes que apresentavam escalas distintas face aos arruamentos, por um corpo de ligação que colmatasse o quarteirão face à Rua do Estevão. Assim, sobre uma base única formalizada pelo embasamento de todo o conjunto cria-se um corpo independente em uso e linguagem, através de uma nova imagem contemporânea de forma a promover o diálogo entre o existente e o novo.

O novo corpo de “encastre” à rua do Estevão e do gaveto da Rua do Bonjardim, parcialmente balançado nos volumes existentes é composto por um volume de três pisos preenchendo as diferenças de cotas entre a Praça da Trindade e a Rua do Bonjardim, mas sem querer destruir a identidade própria e respeitando os valores das construções originais, explorando sim a qualificação do espaço urbano.

Ao nível programático, foram criados espaços para escritórios nos pisos superiores, e ao nível do piso 0, privilegiou-se áreas para comércio valorizadas pela sua relação direta com a rua. Os pisos de serviços são complementados por áreas exteriores, definidas por terraços e coberturas ajardinadas. Dos espaços exteriores, destacamos, ao nível do piso 1, a criação de um elemento escultórico, uma cúpula, cuja função é criar iluminação natural na pequena galeria comercial criada ao nível do piso 0 e com acesso pela Av. Dos Aliados. Aliás este elemento acabou por ser a inspiração para o desenvolvimento interior da referida galeria. Os acabamentos foram trabalhados para a sua valorização e integração.

A intervenção nas fachadas existentes primou por ser discreta ainda que eficiente, revestindo os acabamentos antigos com uma argamassa armada com acabamento com cor neutra para se assegurar uma uniformização do conjunto. Ainda nesta perspectiva utilizou-se o mesmo acabamento metálico para o revestimento das palas e as caixilharias, escolhidas para garantir a melhor eficiência térmica, acústica e estética.

Outra das preocupações inerentes a esta intervenção foram as questões ambientais e neste sentido, tendo em vista a consciencialização dos impactos causados pelas construções no meio ambiente e por forma a promover a melhoria do espaço urbano envolvente e do próprio edifício, foi pretensão torná-lo num “Edifício Jardim”. A proposta promoveu a reutilização de todos os terraços como espaços de lazer com espécies arbóreas naturais e a criação de uma cobertura ajardinada no novo corpo da rua do Estevão.

Para além desta intervenção já referida, ao nível dos terraços e coberturas, a proposta contemplou a criação de um jardim vertical na empena Nascente, do corpo Bonjardim/Estevão. O jardim vertical é outra forma de intervenção nos edifícios utilizando a vegetação como revestimento, da qual é possível obter grandes benefícios, para além de alcançar bons resultados estéticos para as cidades.

Com a alta densidade populacional, é cada vez mais difícil encontrar áreas vazias e espaços verdes nas grandes cidades. Por isso, têm-se vindo a resgatar a ideia das coberturas ajardinadas, pois trazem muitos benefícios. Deste modo, os jardins deixam de ocupar apenas as praças e os espaços públicos para, literalmente, invadirem as construções.

Tratou-se de fazer renascer um edifício tão presente na cidade, dando-lhe uma nova identidade e tornando-o um pólo de atratividade.

Gabinete:

A.P.E.L. - ARQUITECTURA, PLANEAMENTO E ENGENHARIA, S.A.

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Telefone 211 308 758 / 966 863 541

O Renovado Palácio dos Correios do Porto

Categoria:  Notícias do Dia

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O Palácio dos Correios, no início da década de 40, nasce da necessidade de construir edifícios para os Correios de Portugal para tornar mais eficientes as suas funções.

Para a cidade do Porto foi definido a centralização de todas as funções dos Correios num único edifício. Incluído na Zona Especial de Protecção do Conjunto da Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados e Praça do General Humberto Delgado, no centro histórico do Porto, o edifício em questão, ocupa a parte norte do edifício dos Correios que compreende a rua António Luís Gomes, a rua do Estevão e a rua do Bonjardim.

0A implantação do edifício revelava um desenho incompleto. A frente urbana da rua do Estevão encontrava-se por colmatar. No topo norte surgia um vazio, enterrado relativamente à cota dos arruamentos que serviam de estacionamento. O corpo do edifício à rua António Luís Gomes terminava numa empena "cega", parecendo esperar pelo encosto de um novo edifício, e que numa observação atenta, verificava-se a estrutura existente à espera que fosse concluída ou completada.

As rápidas transformações, sociais e tecnológicas que atualmente se verificam na cidade do Porto, anseiam por ter correspondência no tecido urbano de modo a que a cidade acompanhe e possa, inclusive, promover esta evolução. Neste contexto, a renovação do património edificado acabou por ser premente.

O edifício em questão encontrava-se desocupado quase na sua totalidade. De facto, as necessidades programáticas para o qual ele foi destinado já não faziam sentido neste edifício. Devido ao estado de decadência funcional em que se encontrava, começaram-se a revelar sinais claros de degradação quer no interior, quer no exterior das fachadas.

Perante estas evidências, o objetivo da proposta, visava a criação de um edifício de serviços, através da adequação e revitalização do prédio em questão, bem como resgatar as empenas existentes e colmatar o quarteirão a norte. Pretendeu-se com a intervenção, gerar atratividade e consequentemente, oportunidade de negócios.

O projeto para além da manutenção e reabilitação do edifício existente, resultou também, como foi referido anteriormente, na estratégia de resolver o remate do quarteirão inacabado e promover a sua conexão com a malha urbana preexistente.

Urbanisticamente a solução baseou-se na articulação dos volumes existentes que apresentavam escalas distintas face aos arruamentos, por um corpo de ligação que colmatasse o quarteirão face à Rua do Estevão. Assim, sobre uma base única formalizada pelo embasamento de todo o conjunto cria-se um corpo independente em uso e linguagem, através de uma nova imagem contemporânea de forma a promover o diálogo entre o existente e o novo.

O novo corpo de “encastre” à rua do Estevão e do gaveto da Rua do Bonjardim, parcialmente balançado nos volumes existentes é composto por um volume de três pisos preenchendo as diferenças de cotas entre a Praça da Trindade e a Rua do Bonjardim, mas sem querer destruir a identidade própria e respeitando os valores das construções originais, explorando sim a qualificação do espaço urbano.

Ao nível programático, foram criados espaços para escritórios nos pisos superiores, e ao nível do piso 0, privilegiou-se áreas para comércio valorizadas pela sua relação direta com a rua. Os pisos de serviços são complementados por áreas exteriores, definidas por terraços e coberturas ajardinadas. Dos espaços exteriores, destacamos, ao nível do piso 1, a criação de um elemento escultórico, uma cúpula, cuja função é criar iluminação natural na pequena galeria comercial criada ao nível do piso 0 e com acesso pela Av. Dos Aliados. Aliás este elemento acabou por ser a inspiração para o desenvolvimento interior da referida galeria. Os acabamentos foram trabalhados para a sua valorização e integração.

A intervenção nas fachadas existentes primou por ser discreta ainda que eficiente, revestindo os acabamentos antigos com uma argamassa armada com acabamento com cor neutra para se assegurar uma uniformização do conjunto. Ainda nesta perspectiva utilizou-se o mesmo acabamento metálico para o revestimento das palas e as caixilharias, escolhidas para garantir a melhor eficiência térmica, acústica e estética.

Outra das preocupações inerentes a esta intervenção foram as questões ambientais e neste sentido, tendo em vista a consciencialização dos impactos causados pelas construções no meio ambiente e por forma a promover a melhoria do espaço urbano envolvente e do próprio edifício, foi pretensão torná-lo num “Edifício Jardim”. A proposta promoveu a reutilização de todos os terraços como espaços de lazer com espécies arbóreas naturais e a criação de uma cobertura ajardinada no novo corpo da rua do Estevão.

Para além desta intervenção já referida, ao nível dos terraços e coberturas, a proposta contemplou a criação de um jardim vertical na empena Nascente, do corpo Bonjardim/Estevão. O jardim vertical é outra forma de intervenção nos edifícios utilizando a vegetação como revestimento, da qual é possível obter grandes benefícios, para além de alcançar bons resultados estéticos para as cidades.

Com a alta densidade populacional, é cada vez mais difícil encontrar áreas vazias e espaços verdes nas grandes cidades. Por isso, têm-se vindo a resgatar a ideia das coberturas ajardinadas, pois trazem muitos benefícios. Deste modo, os jardins deixam de ocupar apenas as praças e os espaços públicos para, literalmente, invadirem as construções.

Tratou-se de fazer renascer um edifício tão presente na cidade, dando-lhe uma nova identidade e tornando-o um pólo de atratividade.

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O Palácio dos Correios, no início da década de 40, nasce da necessidade de construir edifícios para os Correios de Portugal para tornar mais eficientes as suas funções.

Para a cidade do Porto foi definido a centralização de todas as funções dos Correios num único edifício. Incluído na Zona Especial de Protecção do Conjunto da Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados e Praça do General Humberto Delgado, no centro histórico do Porto, o edifício em questão, ocupa a parte norte do edifício dos Correios que compreende a rua António Luís Gomes, a rua do Estevão e a rua do Bonjardim.

0A implantação do edifício revelava um desenho incompleto. A frente urbana da rua do Estevão encontrava-se por colmatar. No topo norte surgia um vazio, enterrado relativamente à cota dos arruamentos que serviam de estacionamento. O corpo do edifício à rua António Luís Gomes terminava numa empena "cega", parecendo esperar pelo encosto de um novo edifício, e que numa observação atenta, verificava-se a estrutura existente à espera que fosse concluída ou completada.

As rápidas transformações, sociais e tecnológicas que atualmente se verificam na cidade do Porto, anseiam por ter correspondência no tecido urbano de modo a que a cidade acompanhe e possa, inclusive, promover esta evolução. Neste contexto, a renovação do património edificado acabou por ser premente.

O edifício em questão encontrava-se desocupado quase na sua totalidade. De facto, as necessidades programáticas para o qual ele foi destinado já não faziam sentido neste edifício. Devido ao estado de decadência funcional em que se encontrava, começaram-se a revelar sinais claros de degradação quer no interior, quer no exterior das fachadas.

Perante estas evidências, o objetivo da proposta, visava a criação de um edifício de serviços, através da adequação e revitalização do prédio em questão, bem como resgatar as empenas existentes e colmatar o quarteirão a norte. Pretendeu-se com a intervenção, gerar atratividade e consequentemente, oportunidade de negócios.

O projeto para além da manutenção e reabilitação do edifício existente, resultou também, como foi referido anteriormente, na estratégia de resolver o remate do quarteirão inacabado e promover a sua conexão com a malha urbana preexistente.

Urbanisticamente a solução baseou-se na articulação dos volumes existentes que apresentavam escalas distintas face aos arruamentos, por um corpo de ligação que colmatasse o quarteirão face à Rua do Estevão. Assim, sobre uma base única formalizada pelo embasamento de todo o conjunto cria-se um corpo independente em uso e linguagem, através de uma nova imagem contemporânea de forma a promover o diálogo entre o existente e o novo.

O novo corpo de “encastre” à rua do Estevão e do gaveto da Rua do Bonjardim, parcialmente balançado nos volumes existentes é composto por um volume de três pisos preenchendo as diferenças de cotas entre a Praça da Trindade e a Rua do Bonjardim, mas sem querer destruir a identidade própria e respeitando os valores das construções originais, explorando sim a qualificação do espaço urbano.

Ao nível programático, foram criados espaços para escritórios nos pisos superiores, e ao nível do piso 0, privilegiou-se áreas para comércio valorizadas pela sua relação direta com a rua. Os pisos de serviços são complementados por áreas exteriores, definidas por terraços e coberturas ajardinadas. Dos espaços exteriores, destacamos, ao nível do piso 1, a criação de um elemento escultórico, uma cúpula, cuja função é criar iluminação natural na pequena galeria comercial criada ao nível do piso 0 e com acesso pela Av. Dos Aliados. Aliás este elemento acabou por ser a inspiração para o desenvolvimento interior da referida galeria. Os acabamentos foram trabalhados para a sua valorização e integração.

A intervenção nas fachadas existentes primou por ser discreta ainda que eficiente, revestindo os acabamentos antigos com uma argamassa armada com acabamento com cor neutra para se assegurar uma uniformização do conjunto. Ainda nesta perspectiva utilizou-se o mesmo acabamento metálico para o revestimento das palas e as caixilharias, escolhidas para garantir a melhor eficiência térmica, acústica e estética.

Outra das preocupações inerentes a esta intervenção foram as questões ambientais e neste sentido, tendo em vista a consciencialização dos impactos causados pelas construções no meio ambiente e por forma a promover a melhoria do espaço urbano envolvente e do próprio edifício, foi pretensão torná-lo num “Edifício Jardim”. A proposta promoveu a reutilização de todos os terraços como espaços de lazer com espécies arbóreas naturais e a criação de uma cobertura ajardinada no novo corpo da rua do Estevão.

Para além desta intervenção já referida, ao nível dos terraços e coberturas, a proposta contemplou a criação de um jardim vertical na empena Nascente, do corpo Bonjardim/Estevão. O jardim vertical é outra forma de intervenção nos edifícios utilizando a vegetação como revestimento, da qual é possível obter grandes benefícios, para além de alcançar bons resultados estéticos para as cidades.

Com a alta densidade populacional, é cada vez mais difícil encontrar áreas vazias e espaços verdes nas grandes cidades. Por isso, têm-se vindo a resgatar a ideia das coberturas ajardinadas, pois trazem muitos benefícios. Deste modo, os jardins deixam de ocupar apenas as praças e os espaços públicos para, literalmente, invadirem as construções.

Tratou-se de fazer renascer um edifício tão presente na cidade, dando-lhe uma nova identidade e tornando-o um pólo de atratividade.

Gabinete:

A.P.E.L. - ARQUITECTURA, PLANEAMENTO E ENGENHARIA, S.A.