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OPINIÃO: UM ANIVERSÁRIO PANDÉMICO

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

foto so online

NOA_RL

Ricardo Latoeiro Arquitecto

A tecnologia tem vindo a promover o bem-estar na civilização. Desde a roda ao wireless, a tecnologia tem vindo a transformar o modo de viver do Homem. Sendo um ser social, o homem sempre necessitou de comunicar, com uma evolução gigantesca nas últimas quatro décadas como a globalização no acesso à radio, televisão, telefone, computador, telemóvel, internet e agora a total integração através do wireless. Assistiu-se a uma transformação global no modo de comunicar, da assimilação passiva à participação ativa. A participação tem vindo a crescer, com as redes sociais a servirem de amplificador, para o melhor e para o pior. Quando a Organização Mundial de Saúde, em 2020, alertou para a “infodemia”, pretendia conter e consciencializar para os perigos que advêm da transformação das mensagens. Mais que uma questão de semântica, a importância do tom define o próprio modo de como a informação é assimilada, e por quem é assimilada. A pretensão de isenção na análise como define Jan Gehl é cada vez mais difícil pela quantidade de informação que voluntaria e/ou sobretudo involuntariamente é rececionada. Significa isto que a reação à receção de informação é algo muito mais natural e com difusões muito mais perversas. O efeito mais perverso tem vindo a ser acentuado pela própria pandemia. Considerando que mais de 50% da população mundial vive em aglomerados urbanos, é perverso, que sejam as próprias cidades em que vivemos o maior foco de contágio do vírus. Estará a oferta das cidades condicionada pela sua carência de promoção de saúde publica? A saúde publica tem vindo a ser medida pela oferta de equipamentos de saúde, pela cobertura de serviços. O Sistema Nacional de Saúde reconhece a importância da saúde pública e do acesso dos utentes aos cuidados de saúde. A paisagem, o urbanismo e a arquitetura continuam a desempenhar um papel fundamental na influência do modo como nos socializamos, nos nossos valores, e sobretudo na importância da geração de bem-estar. A importância da reação a um problema (pandemia) é uma excelente oportunidade para testar modelos de como podemos assegurando a saúde, promovendo o bem-estar.

No aniversário da Anteprojetos devemos celebrar de como nos temos conseguido adaptar à diversidade de eventos que têm vindo a marcar o mundo e a nossa vida. A pandemia será certamente mais uma. O desenho da paisagem tem progredido adaptando-se às exigências das circunstâncias dos eventos que nos marcam o nosso percurso de vida. A paisagem permanecerá para além do prazo das nossas vidas. Importa usarmos o melhor de todos nós para que o mundo seja a better place.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Ricardo Latoeiro Arquitecto

A tecnologia tem vindo a promover o bem-estar na civilização. Desde a roda ao wireless, a tecnologia tem vindo a transformar o modo de viver do Homem. Sendo um ser social, o homem sempre necessitou de comunicar, com uma evolução gigantesca nas últimas quatro décadas como a globalização no acesso à radio, televisão, telefone, computador, telemóvel, internet e agora a total integração através do wireless. Assistiu-se a uma transformação global no modo de comunicar, da assimilação passiva à participação ativa. A participação tem vindo a crescer, com as redes sociais a servirem de amplificador, para o melhor e para o pior. Quando a Organização Mundial de Saúde, em 2020, alertou para a “infodemia”, pretendia conter e consciencializar para os perigos que advêm da transformação das mensagens. Mais que uma questão de semântica, a importância do tom define o próprio modo de como a informação é assimilada, e por quem é assimilada. A pretensão de isenção na análise como define Jan Gehl é cada vez mais difícil pela quantidade de informação que voluntaria e/ou sobretudo involuntariamente é rececionada. Significa isto que a reação à receção de informação é algo muito mais natural e com difusões muito mais perversas. O efeito mais perverso tem vindo a ser acentuado pela própria pandemia. Considerando que mais de 50% da população mundial vive em aglomerados urbanos, é perverso, que sejam as próprias cidades em que vivemos o maior foco de contágio do vírus. Estará a oferta das cidades condicionada pela sua carência de promoção de saúde publica? A saúde publica tem vindo a ser medida pela oferta de equipamentos de saúde, pela cobertura de serviços. O Sistema Nacional de Saúde reconhece a importância da saúde pública e do acesso dos utentes aos cuidados de saúde. A paisagem, o urbanismo e a arquitetura continuam a desempenhar um papel fundamental na influência do modo como nos socializamos, nos nossos valores, e sobretudo na importância da geração de bem-estar. A importância da reação a um problema (pandemia) é uma excelente oportunidade para testar modelos de como podemos assegurando a saúde, promovendo o bem-estar.

No aniversário da Anteprojetos devemos celebrar de como nos temos conseguido adaptar à diversidade de eventos que têm vindo a marcar o mundo e a nossa vida. A pandemia será certamente mais uma. O desenho da paisagem tem progredido adaptando-se às exigências das circunstâncias dos eventos que nos marcam o nosso percurso de vida. A paisagem permanecerá para além do prazo das nossas vidas. Importa usarmos o melhor de todos nós para que o mundo seja a better place.

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A tecnologia tem vindo a promover o bem-estar na civilização. Desde a roda ao wireless, a tecnologia tem vindo a transformar o modo de viver do Homem. Sendo um ser social, o homem sempre necessitou de comunicar, com uma evolução gigantesca nas últimas quatro décadas como a globalização no acesso à radio, televisão, telefone, computador, telemóvel, internet e agora a total integração através do wireless. Assistiu-se a uma transformação global no modo de comunicar, da assimilação passiva à participação ativa. A participação tem vindo a crescer, com as redes sociais a servirem de amplificador, para o melhor e para o pior. Quando a Organização Mundial de Saúde, em 2020, alertou para a “infodemia”, pretendia conter e consciencializar para os perigos que advêm da transformação das mensagens. Mais que uma questão de semântica, a importância do tom define o próprio modo de como a informação é assimilada, e por quem é assimilada. A pretensão de isenção na análise como define Jan Gehl é cada vez mais difícil pela quantidade de informação que voluntaria e/ou sobretudo involuntariamente é rececionada. Significa isto que a reação à receção de informação é algo muito mais natural e com difusões muito mais perversas. O efeito mais perverso tem vindo a ser acentuado pela própria pandemia. Considerando que mais de 50% da população mundial vive em aglomerados urbanos, é perverso, que sejam as próprias cidades em que vivemos o maior foco de contágio do vírus. Estará a oferta das cidades condicionada pela sua carência de promoção de saúde publica? A saúde publica tem vindo a ser medida pela oferta de equipamentos de saúde, pela cobertura de serviços. O Sistema Nacional de Saúde reconhece a importância da saúde pública e do acesso dos utentes aos cuidados de saúde. A paisagem, o urbanismo e a arquitetura continuam a desempenhar um papel fundamental na influência do modo como nos socializamos, nos nossos valores, e sobretudo na importância da geração de bem-estar. A importância da reação a um problema (pandemia) é uma excelente oportunidade para testar modelos de como podemos assegurando a saúde, promovendo o bem-estar.

No aniversário da Anteprojetos devemos celebrar de como nos temos conseguido adaptar à diversidade de eventos que têm vindo a marcar o mundo e a nossa vida. A pandemia será certamente mais uma. O desenho da paisagem tem progredido adaptando-se às exigências das circunstâncias dos eventos que nos marcam o nosso percurso de vida. A paisagem permanecerá para além do prazo das nossas vidas. Importa usarmos o melhor de todos nós para que o mundo seja a better place.