resultados
Publicado
Três imóveis diferenciados e desqualificados, mas importantes para a unidade e estabilidade da marginal Norte de Alcochete, são conservados e reabilitados. À preservação sobrepõe-se, assim, a vontade e necessidade de criação de património, a partir da manipulação de valores existentes enquanto alegoria. Validam-se vãos e acrescenta-se valor plástico e tectónico ao todo que recebe, agora, um uso excecional e especial para o lugar: o hotel.
No piso inferior, funções de carácter mais permeável potenciam a utilização pública das ruas do núcleo antigo de Alcochete. Superiormente, uma adição de unidade e identidade temática incorpora a repetição e associação dos quartos, um exercício que se prolonga em altura e dobra para a cobertura inclinada com uma linguagem material e formal contemporânea, onde a tradição é a figuração da arquitetura. Obtêm-se assim três pisos com uma volumetria equilibrada e enquadrada na amplitude do Estuário do Tejo. O volume absorve os lotes associados, criando uma frente extensa útil à iluminação e ventilação dos quartos, com uma profundidade limitada. Esta linearidade origina a criação de acessos distanciados nos topos.
As partes unem-se e fundem-se num todo que acrescenta valores patrimoniais e referenciais onde, antes, não existiam. A obrigatoriedade de manutenção do existente acaba por ser a motivação e promoção de um devir. Realçam-se os métodos construtivos tradicionais e reaproveitam-se os elementos construtivos existentes, definindo uma “fachada arquivo” que procura revelar e conservar o passado arquitetónico. A materialidade gere os tempos herdado e adicionado, acusados na gradação material e formalmente enriquecida pelo contraste entre os paramentos rebocados e pintados inferiores e os texturados e vazados pelos tijolos maciços acrescentados na ação de completamento.
FICHA TÉCNICA Fase: Obra em curso
Gabinete projetista: OODA
Área: 1800m2
Engenharia: A3R, Niluft, Alfaengenharia, RG4E
Visualizações: Fusão
Designação: Alcochete Hotel
Função: Hotel
Localização: Alcochete, Portugal
Dono de Obra: Tundagra Importação e Exportação S.A
Data início da obra: 2017
O coletivo OODA é um gabinete de arquitetura sediado no Porto, liderado por Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas, Francisco Lencastre, João Jesus e Julião Pinto Leite. Fundado em 2010, atua em mercados internacionais e nacionais, tendo em foco a produção de conteúdos significativos e de qualidade. Simultaneamente local e global, assume-se como exportador da arquitetura regional e importador da arquitetura internacional.
Os projetos abrangem variadas escalas e programas, desde moradias unifamiliares a edifícios de habitação e grandes hotéis, edifícios institucionais a planeamento urbano. O trabalho resulta da combinação de diferentes referências e inspirações, gramáticas formais distintas e narrativas, que integram um processo e pensamento arquitetónico baseado nas mais recentes tecnologias digitais e constantes diálogos entre todos os elementos da equipa.
Principais projetos em carteira Dos projetos atualmente em curso, destacam-se a reabilitação do Matadouro do Porto (em parceria com o arquiteto Kengo Kuma), Torre de Miramar, Torre do Hoso, Flower Tower, Liga Portugal HQ (Arena Liga Portugal), Hotel Jornal nas antigas instalações do Jornal de Notícias e o complexo habitacional no Foco.
Publicado
Três imóveis diferenciados e desqualificados, mas importantes para a unidade e estabilidade da marginal Norte de Alcochete, são conservados e reabilitados. À preservação sobrepõe-se, assim, a vontade e necessidade de criação de património, a partir da manipulação de valores existentes enquanto alegoria. Validam-se vãos e acrescenta-se valor plástico e tectónico ao todo que recebe, agora, um uso excecional e especial para o lugar: o hotel.
No piso inferior, funções de carácter mais permeável potenciam a utilização pública das ruas do núcleo antigo de Alcochete. Superiormente, uma adição de unidade e identidade temática incorpora a repetição e associação dos quartos, um exercício que se prolonga em altura e dobra para a cobertura inclinada com uma linguagem material e formal contemporânea, onde a tradição é a figuração da arquitetura. Obtêm-se assim três pisos com uma volumetria equilibrada e enquadrada na amplitude do Estuário do Tejo. O volume absorve os lotes associados, criando uma frente extensa útil à iluminação e ventilação dos quartos, com uma profundidade limitada. Esta linearidade origina a criação de acessos distanciados nos topos.
As partes unem-se e fundem-se num todo que acrescenta valores patrimoniais e referenciais onde, antes, não existiam. A obrigatoriedade de manutenção do existente acaba por ser a motivação e promoção de um devir. Realçam-se os métodos construtivos tradicionais e reaproveitam-se os elementos construtivos existentes, definindo uma “fachada arquivo” que procura revelar e conservar o passado arquitetónico. A materialidade gere os tempos herdado e adicionado, acusados na gradação material e formalmente enriquecida pelo contraste entre os paramentos rebocados e pintados inferiores e os texturados e vazados pelos tijolos maciços acrescentados na ação de completamento.
FICHA TÉCNICA Fase: Obra em curso
Gabinete projetista: OODA
Área: 1800m2
Engenharia: A3R, Niluft, Alfaengenharia, RG4E
Visualizações: Fusão
Designação: Alcochete Hotel
Função: Hotel
Localização: Alcochete, Portugal
Dono de Obra: Tundagra Importação e Exportação S.A
Data início da obra: 2017
O coletivo OODA é um gabinete de arquitetura sediado no Porto, liderado por Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas, Francisco Lencastre, João Jesus e Julião Pinto Leite. Fundado em 2010, atua em mercados internacionais e nacionais, tendo em foco a produção de conteúdos significativos e de qualidade. Simultaneamente local e global, assume-se como exportador da arquitetura regional e importador da arquitetura internacional.
Os projetos abrangem variadas escalas e programas, desde moradias unifamiliares a edifícios de habitação e grandes hotéis, edifícios institucionais a planeamento urbano. O trabalho resulta da combinação de diferentes referências e inspirações, gramáticas formais distintas e narrativas, que integram um processo e pensamento arquitetónico baseado nas mais recentes tecnologias digitais e constantes diálogos entre todos os elementos da equipa.
Principais projetos em carteira Dos projetos atualmente em curso, destacam-se a reabilitação do Matadouro do Porto (em parceria com o arquiteto Kengo Kuma), Torre de Miramar, Torre do Hoso, Flower Tower, Liga Portugal HQ (Arena Liga Portugal), Hotel Jornal nas antigas instalações do Jornal de Notícias e o complexo habitacional no Foco.
Publicado
Três imóveis diferenciados e desqualificados, mas importantes para a unidade e estabilidade da marginal Norte de Alcochete, são conservados e reabilitados. À preservação sobrepõe-se, assim, a vontade e necessidade de criação de património, a partir da manipulação de valores existentes enquanto alegoria. Validam-se vãos e acrescenta-se valor plástico e tectónico ao todo que recebe, agora, um uso excecional e especial para o lugar: o hotel.
No piso inferior, funções de carácter mais permeável potenciam a utilização pública das ruas do núcleo antigo de Alcochete. Superiormente, uma adição de unidade e identidade temática incorpora a repetição e associação dos quartos, um exercício que se prolonga em altura e dobra para a cobertura inclinada com uma linguagem material e formal contemporânea, onde a tradição é a figuração da arquitetura. Obtêm-se assim três pisos com uma volumetria equilibrada e enquadrada na amplitude do Estuário do Tejo. O volume absorve os lotes associados, criando uma frente extensa útil à iluminação e ventilação dos quartos, com uma profundidade limitada. Esta linearidade origina a criação de acessos distanciados nos topos.
As partes unem-se e fundem-se num todo que acrescenta valores patrimoniais e referenciais onde, antes, não existiam. A obrigatoriedade de manutenção do existente acaba por ser a motivação e promoção de um devir. Realçam-se os métodos construtivos tradicionais e reaproveitam-se os elementos construtivos existentes, definindo uma “fachada arquivo” que procura revelar e conservar o passado arquitetónico. A materialidade gere os tempos herdado e adicionado, acusados na gradação material e formalmente enriquecida pelo contraste entre os paramentos rebocados e pintados inferiores e os texturados e vazados pelos tijolos maciços acrescentados na ação de completamento.
FICHA TÉCNICA Fase: Obra em curso
Gabinete projetista: OODA
Área: 1800m2
Engenharia: A3R, Niluft, Alfaengenharia, RG4E
Visualizações: Fusão
Designação: Alcochete Hotel
Função: Hotel
Localização: Alcochete, Portugal
Dono de Obra: Tundagra Importação e Exportação S.A
Data início da obra: 2017
O coletivo OODA é um gabinete de arquitetura sediado no Porto, liderado por Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas, Francisco Lencastre, João Jesus e Julião Pinto Leite. Fundado em 2010, atua em mercados internacionais e nacionais, tendo em foco a produção de conteúdos significativos e de qualidade. Simultaneamente local e global, assume-se como exportador da arquitetura regional e importador da arquitetura internacional.
Os projetos abrangem variadas escalas e programas, desde moradias unifamiliares a edifícios de habitação e grandes hotéis, edifícios institucionais a planeamento urbano. O trabalho resulta da combinação de diferentes referências e inspirações, gramáticas formais distintas e narrativas, que integram um processo e pensamento arquitetónico baseado nas mais recentes tecnologias digitais e constantes diálogos entre todos os elementos da equipa.
Principais projetos em carteira Dos projetos atualmente em curso, destacam-se a reabilitação do Matadouro do Porto (em parceria com o arquiteto Kengo Kuma), Torre de Miramar, Torre do Hoso, Flower Tower, Liga Portugal HQ (Arena Liga Portugal), Hotel Jornal nas antigas instalações do Jornal de Notícias e o complexo habitacional no Foco.