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As 100 maiores empresas de construção do mundo geraram receitas superiores a 1,462 biliões de dólares durante o ano de 2019, o que representa um aumento de 5% relativamente ao ano anterior. A conclusão consta do relatório anual Global Powers of Construction (GPoC) da Deloitte, que analisa a indústria da construção mundial e avalia as estratégias e o desempenho das principais empresas de construção presentes em bolsa no último ano.
As empresas chinesas continuam a dominar o ranking das 100 melhores construtoras em termos de receita, totalizando 44% de toda a receita. Outros players asiáticos, principalmente do Japão e Coreia do Sul, além de empresas dos Estados Unidos, França e Espanha, também têm uma presença significativa no ranking de vendas do setor. O Japão tem o maior número de empresas no top 100, com 15, seguido pelos EUA (13), China (12) e Reino Unido (11).
A predominância de empresas chinesas no ranking deve-se, principalmente, à dimensão do mercado de construção chinês. A expansão internacional das empresas asiáticas (principalmente chinesas e coreanas), tem sido feita por aquisições não apenas na Ásia, mas também na Europa e nas Américas. De salientar que as empresas de construção de matriz europeia mantêm-se, ainda assim, como as mais internacionais.
“Apesar do setor da construção não estar a ser dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, há fortes perspetivas de abrandamento das suas receitas em 2020. Esta será, no entanto, uma boa oportunidade para as empresas do setor reinventarem os seus processos internos e apostarem em modelos de negócio mais diversificados, assentes numa perspetiva tecnológica mais forte”, refere João Paulo Domingos, Partner da Deloitte que lidera os setores de Energy, Resources & Industrials em Portugal
Portugal está representado no TOP 100 mundial pela Mota-Engil na 76ª posição tendo atingido 3,188 milhões de dólares em vendas durante 2019, mais 4% que no período homólogo. A construtora nacional alcançou uma capitalização de mercado de 449 milhões de dólares, mais 14% que no ano anterior.
Em termos de capitalização de mercado, as empresas europeias lideram o Top 100 com 37% do valor total de mercado, seguidas pelas empresas chinesas (18%), norte-americanas (16%) e japonesas (15%).
O desempenho financeiro das principais empresas de engenharia e construção não foi consistente em 2019, sendo que entre as Top 100, mais de metade das empresas registou um aumento nas vendas, sendo que algumas delas registaram aumentos de dois dígitos. Por outro lado, 13 empresas reportaram contrações de receita superiores a 10%.
A pandemia poderá estar a acelerar a forma como a indústria está a abordar o uso de novas tecnologias. Áreas como inteligência artificial e analytics têm o potencial de obter um valor considerável no setor da construção, mas poucas empresas conseguiram ir além de projetos-piloto específicos.
Resultados adicionais do relatório:
O relatório da Deloitte inclui ainda uma análise das tendências do setor. Embora a construção tenha sido considerada uma indústria tradicional com um dos menores ganhos de produtividade nos últimos 30 anos, surgiram várias tendências importantes que serão fundamentais para moldar o futuro da indústria:
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As 100 maiores empresas de construção do mundo geraram receitas superiores a 1,462 biliões de dólares durante o ano de 2019, o que representa um aumento de 5% relativamente ao ano anterior. A conclusão consta do relatório anual Global Powers of Construction (GPoC) da Deloitte, que analisa a indústria da construção mundial e avalia as estratégias e o desempenho das principais empresas de construção presentes em bolsa no último ano.
As empresas chinesas continuam a dominar o ranking das 100 melhores construtoras em termos de receita, totalizando 44% de toda a receita. Outros players asiáticos, principalmente do Japão e Coreia do Sul, além de empresas dos Estados Unidos, França e Espanha, também têm uma presença significativa no ranking de vendas do setor. O Japão tem o maior número de empresas no top 100, com 15, seguido pelos EUA (13), China (12) e Reino Unido (11).
A predominância de empresas chinesas no ranking deve-se, principalmente, à dimensão do mercado de construção chinês. A expansão internacional das empresas asiáticas (principalmente chinesas e coreanas), tem sido feita por aquisições não apenas na Ásia, mas também na Europa e nas Américas. De salientar que as empresas de construção de matriz europeia mantêm-se, ainda assim, como as mais internacionais.
“Apesar do setor da construção não estar a ser dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, há fortes perspetivas de abrandamento das suas receitas em 2020. Esta será, no entanto, uma boa oportunidade para as empresas do setor reinventarem os seus processos internos e apostarem em modelos de negócio mais diversificados, assentes numa perspetiva tecnológica mais forte”, refere João Paulo Domingos, Partner da Deloitte que lidera os setores de Energy, Resources & Industrials em Portugal
Portugal está representado no TOP 100 mundial pela Mota-Engil na 76ª posição tendo atingido 3,188 milhões de dólares em vendas durante 2019, mais 4% que no período homólogo. A construtora nacional alcançou uma capitalização de mercado de 449 milhões de dólares, mais 14% que no ano anterior.
Em termos de capitalização de mercado, as empresas europeias lideram o Top 100 com 37% do valor total de mercado, seguidas pelas empresas chinesas (18%), norte-americanas (16%) e japonesas (15%).
O desempenho financeiro das principais empresas de engenharia e construção não foi consistente em 2019, sendo que entre as Top 100, mais de metade das empresas registou um aumento nas vendas, sendo que algumas delas registaram aumentos de dois dígitos. Por outro lado, 13 empresas reportaram contrações de receita superiores a 10%.
A pandemia poderá estar a acelerar a forma como a indústria está a abordar o uso de novas tecnologias. Áreas como inteligência artificial e analytics têm o potencial de obter um valor considerável no setor da construção, mas poucas empresas conseguiram ir além de projetos-piloto específicos.
Resultados adicionais do relatório:
O relatório da Deloitte inclui ainda uma análise das tendências do setor. Embora a construção tenha sido considerada uma indústria tradicional com um dos menores ganhos de produtividade nos últimos 30 anos, surgiram várias tendências importantes que serão fundamentais para moldar o futuro da indústria:
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As 100 maiores empresas de construção do mundo geraram receitas superiores a 1,462 biliões de dólares durante o ano de 2019, o que representa um aumento de 5% relativamente ao ano anterior. A conclusão consta do relatório anual Global Powers of Construction (GPoC) da Deloitte, que analisa a indústria da construção mundial e avalia as estratégias e o desempenho das principais empresas de construção presentes em bolsa no último ano.
As empresas chinesas continuam a dominar o ranking das 100 melhores construtoras em termos de receita, totalizando 44% de toda a receita. Outros players asiáticos, principalmente do Japão e Coreia do Sul, além de empresas dos Estados Unidos, França e Espanha, também têm uma presença significativa no ranking de vendas do setor. O Japão tem o maior número de empresas no top 100, com 15, seguido pelos EUA (13), China (12) e Reino Unido (11).
A predominância de empresas chinesas no ranking deve-se, principalmente, à dimensão do mercado de construção chinês. A expansão internacional das empresas asiáticas (principalmente chinesas e coreanas), tem sido feita por aquisições não apenas na Ásia, mas também na Europa e nas Américas. De salientar que as empresas de construção de matriz europeia mantêm-se, ainda assim, como as mais internacionais.
“Apesar do setor da construção não estar a ser dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, há fortes perspetivas de abrandamento das suas receitas em 2020. Esta será, no entanto, uma boa oportunidade para as empresas do setor reinventarem os seus processos internos e apostarem em modelos de negócio mais diversificados, assentes numa perspetiva tecnológica mais forte”, refere João Paulo Domingos, Partner da Deloitte que lidera os setores de Energy, Resources & Industrials em Portugal
Portugal está representado no TOP 100 mundial pela Mota-Engil na 76ª posição tendo atingido 3,188 milhões de dólares em vendas durante 2019, mais 4% que no período homólogo. A construtora nacional alcançou uma capitalização de mercado de 449 milhões de dólares, mais 14% que no ano anterior.
Em termos de capitalização de mercado, as empresas europeias lideram o Top 100 com 37% do valor total de mercado, seguidas pelas empresas chinesas (18%), norte-americanas (16%) e japonesas (15%).
O desempenho financeiro das principais empresas de engenharia e construção não foi consistente em 2019, sendo que entre as Top 100, mais de metade das empresas registou um aumento nas vendas, sendo que algumas delas registaram aumentos de dois dígitos. Por outro lado, 13 empresas reportaram contrações de receita superiores a 10%.
A pandemia poderá estar a acelerar a forma como a indústria está a abordar o uso de novas tecnologias. Áreas como inteligência artificial e analytics têm o potencial de obter um valor considerável no setor da construção, mas poucas empresas conseguiram ir além de projetos-piloto específicos.
Resultados adicionais do relatório:
O relatório da Deloitte inclui ainda uma análise das tendências do setor. Embora a construção tenha sido considerada uma indústria tradicional com um dos menores ganhos de produtividade nos últimos 30 anos, surgiram várias tendências importantes que serão fundamentais para moldar o futuro da indústria: