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O Sentido da Ordem

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Inês Marinho Batista_DESTAQ

Inês Marinho BatistaInês Marinho Batista

Arquitecta

De três em três anos somos chamados a refletir sobre que Ordem temos e a que queremos, e para isso, devemos começar esta reflexão a pensar qual o verdadeiro papel da Ordem na sociedade.

A Ordem dos Arquitectos, enquanto associação pública, representa a profissão de arquitecto e regula o respetivo exercício em Portugal. Esta, enquanto associação pública profissional, tem como objetivo defender as melhores condições para o exercício da profissão, dar voz a todos os arquitectos, promovendo e defendendo o respetivo exercício profissional.

No meu ponto de vista, a Ordem dos Arquitectos deverá estar mais voltada para o exterior, para a sensibilização da comunidade relativamente à importância da arquitectura e da profissão do arquitecto na melhoria da qualidade de vida das pessoas e da comunidade. Mas para além deste trabalho constante de sensibilização da comunidade, é necessário olhar objetivamente para o sector, e nesse sentido, é de louvar a iniciativa tomada pela secção regional Norte sobre a realização de um estudo (Plano Estratégico Para O Sector Da Arquitectura No Norte De Portugal) que permitiu avaliar o sector e delinear estratégias de reestruturação e viabilização da profissão.

É este tipo de ações que os arquitectos esperam da Ordem dos Arquitectos, mais do que atos e ações a curto prazo, uma estratégia clara e objetiva para a regulação e dignificação da profissão. A Ordem não tem que ser um agente de fiscalização, mas tem de ser a Casa dos todos os Arquitectos, e é em Casa que Nós combatemos e resolvemos problemas e dificuldades.

É premente promover e dignificar o trabalho do arquitecto, reconhecendo-o como profissional acreditado e indispensável no desenvolvimento e qualificação do território e do património arquitectónico, criar medidas de combate à concorrência desleal e à degradação económica dos serviços de arquitectura.

Todos nós também nos debatemos diariamente com as diferentes formas de submeter processos referentes a operações urbanísticas, nos diferentes municípios. A multiplicidade de regras e plataformas torna-se um entrave à prática profissional de projeto pelo que deve a Ordem trabalhar para que seja viável a uniformização de procedimentos para instrução e submissão de processos.

Já muito foi feito nos últimos anos, como a criação da cédula profissional, a criação de apoio jurídico online resolvendo as dificuldades de deslocação de alguns membros, a criação de um cartão de saúde gratuito, mas ainda existe muito por fazer. Importa ter uma visão clara e objetiva do funcionamento da estrutura para que, não percamos mais tempo, e para que possamos avançar com medidas rápidas e eficazes.

Mas para que seja possível que o façam também é necessário que cada um de nós contribua diariamente para tudo aquilo que exigimos que a Ordem faça por nós. Não podemos esperar que tudo apareça feito descartando de cada um de nós qualquer obrigação, e uma das nossas próximas obrigações (e perdoem-me não lhe chamar direito) é votar a partir de dia 17 de Junho para decidirmos quem trabalhará o futuro de todos NÓS e isso cabe a Ti a Mim e a toda a nossa classe decidir o sentido da Ordem.

Anteprojectos online é uma ferramenta de consulta diária, que lhe permite deter o conhecimento antecipado do que serão as futuras obras!

Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Inês Marinho BatistaInês Marinho Batista

Arquitecta

De três em três anos somos chamados a refletir sobre que Ordem temos e a que queremos, e para isso, devemos começar esta reflexão a pensar qual o verdadeiro papel da Ordem na sociedade.

A Ordem dos Arquitectos, enquanto associação pública, representa a profissão de arquitecto e regula o respetivo exercício em Portugal. Esta, enquanto associação pública profissional, tem como objetivo defender as melhores condições para o exercício da profissão, dar voz a todos os arquitectos, promovendo e defendendo o respetivo exercício profissional.

No meu ponto de vista, a Ordem dos Arquitectos deverá estar mais voltada para o exterior, para a sensibilização da comunidade relativamente à importância da arquitectura e da profissão do arquitecto na melhoria da qualidade de vida das pessoas e da comunidade. Mas para além deste trabalho constante de sensibilização da comunidade, é necessário olhar objetivamente para o sector, e nesse sentido, é de louvar a iniciativa tomada pela secção regional Norte sobre a realização de um estudo (Plano Estratégico Para O Sector Da Arquitectura No Norte De Portugal) que permitiu avaliar o sector e delinear estratégias de reestruturação e viabilização da profissão.

É este tipo de ações que os arquitectos esperam da Ordem dos Arquitectos, mais do que atos e ações a curto prazo, uma estratégia clara e objetiva para a regulação e dignificação da profissão. A Ordem não tem que ser um agente de fiscalização, mas tem de ser a Casa dos todos os Arquitectos, e é em Casa que Nós combatemos e resolvemos problemas e dificuldades.

É premente promover e dignificar o trabalho do arquitecto, reconhecendo-o como profissional acreditado e indispensável no desenvolvimento e qualificação do território e do património arquitectónico, criar medidas de combate à concorrência desleal e à degradação económica dos serviços de arquitectura.

Todos nós também nos debatemos diariamente com as diferentes formas de submeter processos referentes a operações urbanísticas, nos diferentes municípios. A multiplicidade de regras e plataformas torna-se um entrave à prática profissional de projeto pelo que deve a Ordem trabalhar para que seja viável a uniformização de procedimentos para instrução e submissão de processos.

Já muito foi feito nos últimos anos, como a criação da cédula profissional, a criação de apoio jurídico online resolvendo as dificuldades de deslocação de alguns membros, a criação de um cartão de saúde gratuito, mas ainda existe muito por fazer. Importa ter uma visão clara e objetiva do funcionamento da estrutura para que, não percamos mais tempo, e para que possamos avançar com medidas rápidas e eficazes.

Mas para que seja possível que o façam também é necessário que cada um de nós contribua diariamente para tudo aquilo que exigimos que a Ordem faça por nós. Não podemos esperar que tudo apareça feito descartando de cada um de nós qualquer obrigação, e uma das nossas próximas obrigações (e perdoem-me não lhe chamar direito) é votar a partir de dia 17 de Junho para decidirmos quem trabalhará o futuro de todos NÓS e isso cabe a Ti a Mim e a toda a nossa classe decidir o sentido da Ordem.

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Arquitecta

De três em três anos somos chamados a refletir sobre que Ordem temos e a que queremos, e para isso, devemos começar esta reflexão a pensar qual o verdadeiro papel da Ordem na sociedade.

A Ordem dos Arquitectos, enquanto associação pública, representa a profissão de arquitecto e regula o respetivo exercício em Portugal. Esta, enquanto associação pública profissional, tem como objetivo defender as melhores condições para o exercício da profissão, dar voz a todos os arquitectos, promovendo e defendendo o respetivo exercício profissional.

No meu ponto de vista, a Ordem dos Arquitectos deverá estar mais voltada para o exterior, para a sensibilização da comunidade relativamente à importância da arquitectura e da profissão do arquitecto na melhoria da qualidade de vida das pessoas e da comunidade. Mas para além deste trabalho constante de sensibilização da comunidade, é necessário olhar objetivamente para o sector, e nesse sentido, é de louvar a iniciativa tomada pela secção regional Norte sobre a realização de um estudo (Plano Estratégico Para O Sector Da Arquitectura No Norte De Portugal) que permitiu avaliar o sector e delinear estratégias de reestruturação e viabilização da profissão.

É este tipo de ações que os arquitectos esperam da Ordem dos Arquitectos, mais do que atos e ações a curto prazo, uma estratégia clara e objetiva para a regulação e dignificação da profissão. A Ordem não tem que ser um agente de fiscalização, mas tem de ser a Casa dos todos os Arquitectos, e é em Casa que Nós combatemos e resolvemos problemas e dificuldades.

É premente promover e dignificar o trabalho do arquitecto, reconhecendo-o como profissional acreditado e indispensável no desenvolvimento e qualificação do território e do património arquitectónico, criar medidas de combate à concorrência desleal e à degradação económica dos serviços de arquitectura.

Todos nós também nos debatemos diariamente com as diferentes formas de submeter processos referentes a operações urbanísticas, nos diferentes municípios. A multiplicidade de regras e plataformas torna-se um entrave à prática profissional de projeto pelo que deve a Ordem trabalhar para que seja viável a uniformização de procedimentos para instrução e submissão de processos.

Já muito foi feito nos últimos anos, como a criação da cédula profissional, a criação de apoio jurídico online resolvendo as dificuldades de deslocação de alguns membros, a criação de um cartão de saúde gratuito, mas ainda existe muito por fazer. Importa ter uma visão clara e objetiva do funcionamento da estrutura para que, não percamos mais tempo, e para que possamos avançar com medidas rápidas e eficazes.

Mas para que seja possível que o façam também é necessário que cada um de nós contribua diariamente para tudo aquilo que exigimos que a Ordem faça por nós. Não podemos esperar que tudo apareça feito descartando de cada um de nós qualquer obrigação, e uma das nossas próximas obrigações (e perdoem-me não lhe chamar direito) é votar a partir de dia 17 de Junho para decidirmos quem trabalhará o futuro de todos NÓS e isso cabe a Ti a Mim e a toda a nossa classe decidir o sentido da Ordem.