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Edifícios como factor de Sustentabilidade

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Foto_Marcio-de-Campos_dESTAQUE

Foto_Marcio-de-Campos

Márcio de Campos

Arquitecto

O sector da construção é dos que mais polui, gera resíduos e provoca emissões de CO2 para a atmosfera. E isto acontece em todo o ciclo de vida dos materiais de construção e dos edifícios. Desde a energia consumida, passando pelo recurso abusivo e transformativo de matérias-primas, até chegarmos aos resíduos de construção e demolição (RCD) que, devido às características heterogéneas que os constituem, não lhes é permitida uma gestão sustentável.

Urge a necessidade de substituição de uma economia linear (extrair – produzir – usar - descartar) por uma economia circular (produzir – usar - reduzir/reutilizar/reciclar) na construção, com base em estratégias de eco-design que se foquem no conceito “Cradle To Cradle” - do berço ao berço. É aqui que reside o caminho como resposta, neste sector, às problemáticas inerentes às alterações climáticas e como ponto de partida para a redução da pegada ambiental.

As políticas Europeias são claras e, tendo em consideração o compromisso do Pacto Ecológico Europeu e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os edifícios deverão promover a neutralidade carbónica potenciando ambientes interiores mais saudáveis com zero emissões e, assim, cidades mais inclusivas e resilientes.

A par das transformações urbanas na área da mobilidade, serão importantes, também, novas formas de pensar e governar, numa escala local e global, bem como é prioritária a implementação de novas políticas sobre como os edifícios possam ser mais eficientes. É urgente a criação de soluções inovadoras para a incorporação de nature-based solutions que possam combinar resiliência com uma visão holística para colocar a natureza e a biodiversidade em foco. O sector da construção, assim como todos os stakeholders que nele intervêm, precisa de uma abordagem disruptiva sobre como os sistemas são pensados e como poderá ser possível uma gestão sustentável e circular dos materiais de construção, aumentando-se o seu ciclo de vida, permitindo, assim, uma desassemblagem das partes para reutilização ou reciclagem de forma a eliminarem-se os resíduos e desperdícios daí provenientes.

Para lá da mera função do “habitar”, os edifícios podem e devem ser importantes catalisadores na regeneração do ambiente natural e construído, contribuindo para o bem-estar dos seus utilizadores. São estas as razões que transformarão os desafios em oportunidades para dotar as cidades de ambientes mais saudáveis para viver e trabalhar, sendo que, para isso, os edifícios apresentam-se como um importante factor de Sustentabilidade (social, económico e ambiental).

Gabinete:

MÁRCIO DE CAMPOS | ARCHITECTURE & INTERIOR DESIGN

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Edifícios como factor de Sustentabilidade

Categoria:  Artigos de Opinião

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Márcio de Campos

Arquitecto

O sector da construção é dos que mais polui, gera resíduos e provoca emissões de CO2 para a atmosfera. E isto acontece em todo o ciclo de vida dos materiais de construção e dos edifícios. Desde a energia consumida, passando pelo recurso abusivo e transformativo de matérias-primas, até chegarmos aos resíduos de construção e demolição (RCD) que, devido às características heterogéneas que os constituem, não lhes é permitida uma gestão sustentável.

Urge a necessidade de substituição de uma economia linear (extrair – produzir – usar - descartar) por uma economia circular (produzir – usar - reduzir/reutilizar/reciclar) na construção, com base em estratégias de eco-design que se foquem no conceito “Cradle To Cradle” - do berço ao berço. É aqui que reside o caminho como resposta, neste sector, às problemáticas inerentes às alterações climáticas e como ponto de partida para a redução da pegada ambiental.

As políticas Europeias são claras e, tendo em consideração o compromisso do Pacto Ecológico Europeu e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os edifícios deverão promover a neutralidade carbónica potenciando ambientes interiores mais saudáveis com zero emissões e, assim, cidades mais inclusivas e resilientes.

A par das transformações urbanas na área da mobilidade, serão importantes, também, novas formas de pensar e governar, numa escala local e global, bem como é prioritária a implementação de novas políticas sobre como os edifícios possam ser mais eficientes. É urgente a criação de soluções inovadoras para a incorporação de nature-based solutions que possam combinar resiliência com uma visão holística para colocar a natureza e a biodiversidade em foco. O sector da construção, assim como todos os stakeholders que nele intervêm, precisa de uma abordagem disruptiva sobre como os sistemas são pensados e como poderá ser possível uma gestão sustentável e circular dos materiais de construção, aumentando-se o seu ciclo de vida, permitindo, assim, uma desassemblagem das partes para reutilização ou reciclagem de forma a eliminarem-se os resíduos e desperdícios daí provenientes.

Para lá da mera função do “habitar”, os edifícios podem e devem ser importantes catalisadores na regeneração do ambiente natural e construído, contribuindo para o bem-estar dos seus utilizadores. São estas as razões que transformarão os desafios em oportunidades para dotar as cidades de ambientes mais saudáveis para viver e trabalhar, sendo que, para isso, os edifícios apresentam-se como um importante factor de Sustentabilidade (social, económico e ambiental).

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O sector da construção é dos que mais polui, gera resíduos e provoca emissões de CO2 para a atmosfera. E isto acontece em todo o ciclo de vida dos materiais de construção e dos edifícios. Desde a energia consumida, passando pelo recurso abusivo e transformativo de matérias-primas, até chegarmos aos resíduos de construção e demolição (RCD) que, devido às características heterogéneas que os constituem, não lhes é permitida uma gestão sustentável.

Urge a necessidade de substituição de uma economia linear (extrair – produzir – usar - descartar) por uma economia circular (produzir – usar - reduzir/reutilizar/reciclar) na construção, com base em estratégias de eco-design que se foquem no conceito “Cradle To Cradle” - do berço ao berço. É aqui que reside o caminho como resposta, neste sector, às problemáticas inerentes às alterações climáticas e como ponto de partida para a redução da pegada ambiental.

As políticas Europeias são claras e, tendo em consideração o compromisso do Pacto Ecológico Europeu e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os edifícios deverão promover a neutralidade carbónica potenciando ambientes interiores mais saudáveis com zero emissões e, assim, cidades mais inclusivas e resilientes.

A par das transformações urbanas na área da mobilidade, serão importantes, também, novas formas de pensar e governar, numa escala local e global, bem como é prioritária a implementação de novas políticas sobre como os edifícios possam ser mais eficientes. É urgente a criação de soluções inovadoras para a incorporação de nature-based solutions que possam combinar resiliência com uma visão holística para colocar a natureza e a biodiversidade em foco. O sector da construção, assim como todos os stakeholders que nele intervêm, precisa de uma abordagem disruptiva sobre como os sistemas são pensados e como poderá ser possível uma gestão sustentável e circular dos materiais de construção, aumentando-se o seu ciclo de vida, permitindo, assim, uma desassemblagem das partes para reutilização ou reciclagem de forma a eliminarem-se os resíduos e desperdícios daí provenientes.

Para lá da mera função do “habitar”, os edifícios podem e devem ser importantes catalisadores na regeneração do ambiente natural e construído, contribuindo para o bem-estar dos seus utilizadores. São estas as razões que transformarão os desafios em oportunidades para dotar as cidades de ambientes mais saudáveis para viver e trabalhar, sendo que, para isso, os edifícios apresentam-se como um importante factor de Sustentabilidade (social, económico e ambiental).

Gabinete:

MÁRCIO DE CAMPOS | ARCHITECTURE & INTERIOR DESIGN