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Os edifícios para pessoas idosas e os novos desafios

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

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José Figueira

CEO da Galbilec, Serviços Globais de Projeto e A77

O presente ensina-nos que nunca ninguém está protegido. A crise pandémica provocada pela COVID-19 atacou essencialmente as pessoas de idade mais avançada. Em Portugal existem, segundo a PORDATA mais de 2.000.000 pessoas com mais de 65 anos. De acordo com os levantamentos do Instituto de Segurança Social, estão institucionalizados em Lares ou Centros de Dia cerca de 200.000 pessoas. Estas são as pessoas mais fragilizadas e apresentam um maior risco face à crise de saúde pública que atravessamos.

Para o sucesso no combate à pandemia muito contribuiu a capacidade de mobilização e adaptação deste sector social e solidário. Mas, e em futuras situações? Será que o desafio não vai ser maior? O que correu bem e o que devemos melhorar? Podíamos ter feito melhor? São estes temas que merecem uma reflexão.

Na verdade, julgo que podemos sempre fazer melhor, apesar de considerar que comparativamente a outros países como a Itália e a Espanha o nosso “combate” foi um enorme sucesso. Por um lado, será sempre importante manter esta capacidade de mobilizar recursos e alterar rotinas de forma coordenada entre todos os envolvidos. Os recursos humanos são por isso fundamentais. Mas, por outro lado, os próprios edifícios devem estar mais bem preparados para promover intervenções que garantam um maior controlo na propagação de doenças. Os edifícios devem, por si só, ter capacidade para responder no quotidiano a aspetos tão relevantes no dia a dia como a separação de circulações entre clientes e funcionários, separação de sujos e limpos, a renovação e filtragem do ar, etc. A sua dinâmica de funcionamento interna e externa deve ser sempre eficaz, em períodos de pandemia ou não. Para isso é fundamental que o programa de funcionamento cumpra um propósito que vai muito para além do cumprimento da legislação.

É certo que, para preparar um edifício que responda a um programa com esta capacidade obriga a investimento, e a engenharia financeira destas instituições é já significativa para a sua atividade corrente, obrigando a reinventarem-se para fazer face aos desafios no futuro. Para isto muito contribuíram e irão contribuir os programas de financiamento na área social, desde logo com os fundos comunitários, mas existem muitos outros programas para incentivo ao investimento social que serão relevantes para estas iniciativas estratégias.

A experiência dos últimos anos da Galbilec junto destas entidades do sector social diz-nos que, em regra, só com recurso a programas de financiamento é que as instituições se conseguirão adaptar aos novos desafios, com projetos de edifícios flexíveis, especializados e tecnicamente evoluídos.

O futuro já está aí, e as novas pandemias também. As pessoas idosas irão ser sempre os mais frágeis, mas não têm de ser os mais desprotegidos. Compete a todos os quanto estão envolvidos neste setor contribuírem para a construção de políticas estratégicas de preparação no presente dos problemas futuros. Tentemos que na próxima crise que envolva o sector social olhemos para trás com o orgulho de quem aprendeu. É para isso fundamental considerar um programa funcional mais exigente para os edifícios que são o Lar das pessoas.

Gabinete:

Galbilec

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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José Figueira

CEO da Galbilec, Serviços Globais de Projeto e A77

O presente ensina-nos que nunca ninguém está protegido. A crise pandémica provocada pela COVID-19 atacou essencialmente as pessoas de idade mais avançada. Em Portugal existem, segundo a PORDATA mais de 2.000.000 pessoas com mais de 65 anos. De acordo com os levantamentos do Instituto de Segurança Social, estão institucionalizados em Lares ou Centros de Dia cerca de 200.000 pessoas. Estas são as pessoas mais fragilizadas e apresentam um maior risco face à crise de saúde pública que atravessamos.

Para o sucesso no combate à pandemia muito contribuiu a capacidade de mobilização e adaptação deste sector social e solidário. Mas, e em futuras situações? Será que o desafio não vai ser maior? O que correu bem e o que devemos melhorar? Podíamos ter feito melhor? São estes temas que merecem uma reflexão.

Na verdade, julgo que podemos sempre fazer melhor, apesar de considerar que comparativamente a outros países como a Itália e a Espanha o nosso “combate” foi um enorme sucesso. Por um lado, será sempre importante manter esta capacidade de mobilizar recursos e alterar rotinas de forma coordenada entre todos os envolvidos. Os recursos humanos são por isso fundamentais. Mas, por outro lado, os próprios edifícios devem estar mais bem preparados para promover intervenções que garantam um maior controlo na propagação de doenças. Os edifícios devem, por si só, ter capacidade para responder no quotidiano a aspetos tão relevantes no dia a dia como a separação de circulações entre clientes e funcionários, separação de sujos e limpos, a renovação e filtragem do ar, etc. A sua dinâmica de funcionamento interna e externa deve ser sempre eficaz, em períodos de pandemia ou não. Para isso é fundamental que o programa de funcionamento cumpra um propósito que vai muito para além do cumprimento da legislação.

É certo que, para preparar um edifício que responda a um programa com esta capacidade obriga a investimento, e a engenharia financeira destas instituições é já significativa para a sua atividade corrente, obrigando a reinventarem-se para fazer face aos desafios no futuro. Para isto muito contribuíram e irão contribuir os programas de financiamento na área social, desde logo com os fundos comunitários, mas existem muitos outros programas para incentivo ao investimento social que serão relevantes para estas iniciativas estratégias.

A experiência dos últimos anos da Galbilec junto destas entidades do sector social diz-nos que, em regra, só com recurso a programas de financiamento é que as instituições se conseguirão adaptar aos novos desafios, com projetos de edifícios flexíveis, especializados e tecnicamente evoluídos.

O futuro já está aí, e as novas pandemias também. As pessoas idosas irão ser sempre os mais frágeis, mas não têm de ser os mais desprotegidos. Compete a todos os quanto estão envolvidos neste setor contribuírem para a construção de políticas estratégicas de preparação no presente dos problemas futuros. Tentemos que na próxima crise que envolva o sector social olhemos para trás com o orgulho de quem aprendeu. É para isso fundamental considerar um programa funcional mais exigente para os edifícios que são o Lar das pessoas.

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José Figueira

CEO da Galbilec, Serviços Globais de Projeto e A77

O presente ensina-nos que nunca ninguém está protegido. A crise pandémica provocada pela COVID-19 atacou essencialmente as pessoas de idade mais avançada. Em Portugal existem, segundo a PORDATA mais de 2.000.000 pessoas com mais de 65 anos. De acordo com os levantamentos do Instituto de Segurança Social, estão institucionalizados em Lares ou Centros de Dia cerca de 200.000 pessoas. Estas são as pessoas mais fragilizadas e apresentam um maior risco face à crise de saúde pública que atravessamos.

Para o sucesso no combate à pandemia muito contribuiu a capacidade de mobilização e adaptação deste sector social e solidário. Mas, e em futuras situações? Será que o desafio não vai ser maior? O que correu bem e o que devemos melhorar? Podíamos ter feito melhor? São estes temas que merecem uma reflexão.

Na verdade, julgo que podemos sempre fazer melhor, apesar de considerar que comparativamente a outros países como a Itália e a Espanha o nosso “combate” foi um enorme sucesso. Por um lado, será sempre importante manter esta capacidade de mobilizar recursos e alterar rotinas de forma coordenada entre todos os envolvidos. Os recursos humanos são por isso fundamentais. Mas, por outro lado, os próprios edifícios devem estar mais bem preparados para promover intervenções que garantam um maior controlo na propagação de doenças. Os edifícios devem, por si só, ter capacidade para responder no quotidiano a aspetos tão relevantes no dia a dia como a separação de circulações entre clientes e funcionários, separação de sujos e limpos, a renovação e filtragem do ar, etc. A sua dinâmica de funcionamento interna e externa deve ser sempre eficaz, em períodos de pandemia ou não. Para isso é fundamental que o programa de funcionamento cumpra um propósito que vai muito para além do cumprimento da legislação.

É certo que, para preparar um edifício que responda a um programa com esta capacidade obriga a investimento, e a engenharia financeira destas instituições é já significativa para a sua atividade corrente, obrigando a reinventarem-se para fazer face aos desafios no futuro. Para isto muito contribuíram e irão contribuir os programas de financiamento na área social, desde logo com os fundos comunitários, mas existem muitos outros programas para incentivo ao investimento social que serão relevantes para estas iniciativas estratégias.

A experiência dos últimos anos da Galbilec junto destas entidades do sector social diz-nos que, em regra, só com recurso a programas de financiamento é que as instituições se conseguirão adaptar aos novos desafios, com projetos de edifícios flexíveis, especializados e tecnicamente evoluídos.

O futuro já está aí, e as novas pandemias também. As pessoas idosas irão ser sempre os mais frágeis, mas não têm de ser os mais desprotegidos. Compete a todos os quanto estão envolvidos neste setor contribuírem para a construção de políticas estratégicas de preparação no presente dos problemas futuros. Tentemos que na próxima crise que envolva o sector social olhemos para trás com o orgulho de quem aprendeu. É para isso fundamental considerar um programa funcional mais exigente para os edifícios que são o Lar das pessoas.

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Galbilec