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A arquitectura vê-se deparada com um teste à nossa união e capacidade de superação enquanto Humanidade. O desafio é não mais que o desafio colocado a cada um de nós, a cada área da sociedade, a cada sector de actividade económica. É certo que a economia mundial entrou num estado de dormência numa tentativa de contenção e gestão de danos, expectante de um “ outcome ” antecipado perante as previsões mundiais. O esforço financeiro alocado por cada entidade estatal e financeira não será suficiente para conter o impacto gerado no sector pela pandemia, sendo inevitável a entrada numa recessão económica pautada por uma desaceleração ou até estagnação quer da iniciativa privada, quer publica direccionada ao sector de construção e por inerência à nossa actividade, Arquitectura.
É expectável que o sector seja afectado em uníssono com a restante corrente económica materializando-se numa redução de novas encomendas e degradação do acesso ao trabalho, não querendo estabelecer paralelismo com recessões passadas, visto esta ser uma realidade totalmente nova e desconhecida. A actividade passará, em generalidade, por uma gestão das encomendas angariadas até à data, levando a uma contenção de recursos em cada unidade laboral. Por outro a Arquitectura, enquanto actividade que carece de interacção humana e social entre os diferentes agentes, é também ela condicionada sendo obrigada a readaptar-se utilizando os meios digitais de comunicação à distância como forma de discussão e apresentação projectual.
O Futuro? O sector encontrará um desafio não só ao seu posicionamento económico e comercial mas também alargado à sua concepção enquanto disciplina. Se por um lado estaremos perante uma aceleração da procura e do investimento, numa reacção natural a um período pós crise, marcado por uma aceleração do investimento e consequente estabilização para valores equiparáveis ao do período pré pandemia, acredito também que o período de confinamento espacial irá conduzir a uma desconstrução da interacção com o espaço habitacional. Sendo este um cenário excepcional nunca antes experienciado em sociedade moderna, acredito num olhar modificado perante o espaço com a percepção que a convivência prolongada em confinamento releva a necessidade do espaço assumir outra dimensão e outras valências. A habitação irá assumir agora para nós o significado maior de abrigo, ao qual a arquitectura enquanto disciplina tem de ser capaz de responder. Tudo isto passará, com a esperança que as marcas deixadas sejam catalisadoras de evolução, para todos e em particular para a Arquitectura.
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A arquitectura vê-se deparada com um teste à nossa união e capacidade de superação enquanto Humanidade. O desafio é não mais que o desafio colocado a cada um de nós, a cada área da sociedade, a cada sector de actividade económica. É certo que a economia mundial entrou num estado de dormência numa tentativa de contenção e gestão de danos, expectante de um “ outcome ” antecipado perante as previsões mundiais. O esforço financeiro alocado por cada entidade estatal e financeira não será suficiente para conter o impacto gerado no sector pela pandemia, sendo inevitável a entrada numa recessão económica pautada por uma desaceleração ou até estagnação quer da iniciativa privada, quer publica direccionada ao sector de construção e por inerência à nossa actividade, Arquitectura.
É expectável que o sector seja afectado em uníssono com a restante corrente económica materializando-se numa redução de novas encomendas e degradação do acesso ao trabalho, não querendo estabelecer paralelismo com recessões passadas, visto esta ser uma realidade totalmente nova e desconhecida. A actividade passará, em generalidade, por uma gestão das encomendas angariadas até à data, levando a uma contenção de recursos em cada unidade laboral. Por outro a Arquitectura, enquanto actividade que carece de interacção humana e social entre os diferentes agentes, é também ela condicionada sendo obrigada a readaptar-se utilizando os meios digitais de comunicação à distância como forma de discussão e apresentação projectual.
O Futuro? O sector encontrará um desafio não só ao seu posicionamento económico e comercial mas também alargado à sua concepção enquanto disciplina. Se por um lado estaremos perante uma aceleração da procura e do investimento, numa reacção natural a um período pós crise, marcado por uma aceleração do investimento e consequente estabilização para valores equiparáveis ao do período pré pandemia, acredito também que o período de confinamento espacial irá conduzir a uma desconstrução da interacção com o espaço habitacional. Sendo este um cenário excepcional nunca antes experienciado em sociedade moderna, acredito num olhar modificado perante o espaço com a percepção que a convivência prolongada em confinamento releva a necessidade do espaço assumir outra dimensão e outras valências. A habitação irá assumir agora para nós o significado maior de abrigo, ao qual a arquitectura enquanto disciplina tem de ser capaz de responder. Tudo isto passará, com a esperança que as marcas deixadas sejam catalisadoras de evolução, para todos e em particular para a Arquitectura.
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A arquitectura vê-se deparada com um teste à nossa união e capacidade de superação enquanto Humanidade. O desafio é não mais que o desafio colocado a cada um de nós, a cada área da sociedade, a cada sector de actividade económica. É certo que a economia mundial entrou num estado de dormência numa tentativa de contenção e gestão de danos, expectante de um “ outcome ” antecipado perante as previsões mundiais. O esforço financeiro alocado por cada entidade estatal e financeira não será suficiente para conter o impacto gerado no sector pela pandemia, sendo inevitável a entrada numa recessão económica pautada por uma desaceleração ou até estagnação quer da iniciativa privada, quer publica direccionada ao sector de construção e por inerência à nossa actividade, Arquitectura.
É expectável que o sector seja afectado em uníssono com a restante corrente económica materializando-se numa redução de novas encomendas e degradação do acesso ao trabalho, não querendo estabelecer paralelismo com recessões passadas, visto esta ser uma realidade totalmente nova e desconhecida. A actividade passará, em generalidade, por uma gestão das encomendas angariadas até à data, levando a uma contenção de recursos em cada unidade laboral. Por outro a Arquitectura, enquanto actividade que carece de interacção humana e social entre os diferentes agentes, é também ela condicionada sendo obrigada a readaptar-se utilizando os meios digitais de comunicação à distância como forma de discussão e apresentação projectual.
O Futuro? O sector encontrará um desafio não só ao seu posicionamento económico e comercial mas também alargado à sua concepção enquanto disciplina. Se por um lado estaremos perante uma aceleração da procura e do investimento, numa reacção natural a um período pós crise, marcado por uma aceleração do investimento e consequente estabilização para valores equiparáveis ao do período pré pandemia, acredito também que o período de confinamento espacial irá conduzir a uma desconstrução da interacção com o espaço habitacional. Sendo este um cenário excepcional nunca antes experienciado em sociedade moderna, acredito num olhar modificado perante o espaço com a percepção que a convivência prolongada em confinamento releva a necessidade do espaço assumir outra dimensão e outras valências. A habitação irá assumir agora para nós o significado maior de abrigo, ao qual a arquitectura enquanto disciplina tem de ser capaz de responder. Tudo isto passará, com a esperança que as marcas deixadas sejam catalisadoras de evolução, para todos e em particular para a Arquitectura.