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Com a pandemia do COVID-19, vivemos uma situação que nenhuma sociedade está preparada para enfrentar. As consequências para a economia e para o mercado do Projecto e da construção serão expressivas, estando já a verificar-se o impacto da desaceleração.
Mas todas as crises têm um lado positivo e, a que está em curso não será excepção.
A doença está a obrigar-nos a modificar as nossas rotinas de trabalho e quando tudo voltar ao normal, não vamos regressar ao estado inicial. O vírus modificará para sempre a nossa forma de fazer arquitectura!
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A arte de projectar é um acto intelectual que envolve duas vertentes essenciais: a criação conceptual e, o desenvolvimento técnico.
A concepção do Projecto é em si, um acto solitário, de criação individual e, 'apátrida'. É um trabalho introspectivo que resulta duma interpretação pessoal duma equação de condicionalismos múltiplos como, a história dum lugar, a função, a estética ou o investimento disponível.
Concebida a ideia, o Arquitecto dar-lhe-á forma e, a partir desse momento, a arquitectura abandona a dimensão 'individual' passando a esfera da Equipa, que desenvolve, e incorpora as diversas Especialidades envolvidas. Alicerçado no 'teamwork', o Projecto é desenvolvido na sua vertente técnica e interdisciplinar, por vezes complexa, ganhando uma dimensão universal, de múltiplos saberes.
A forma de estar do Arquitecto na sua actividade foi evoluindo no tempo nomeadamente, na adaptação às ferramentas de trabalho que tem à sua disposição.
Do atelier tradicional onde se desenhava a tinta-da-china sobre vegetal, aos mais sofisticados softwares de desenho vectorial ou rendering, o espaço físico de trabalho, foi-se transformando, abandonando os estiradores, as maquetas, os arquivadores de papel de grande formato e de rolos de papel. Aos poucos, os computadores instalaram-se sobre as mesas, a quantidade de papel diminuiu e as maquetas foram substituídas por imagens tridimensionais.
As novas tecnologias tornam hoje possíveis reuniões em videoconferência, com partilha de ficheiros em tempo real, estando os Técnicos em diferentes locais.
O openspace tem evoluído para ambientes em hot-desk, com espaços informais e o arquivo é cada vez mais em 'cloud'.
Aliam-se a inovação, o conforto e a flexibilidade, visando altos níveis de motivação e de produtividade.
A pesquisa inerente ao projecto, (de ordem estética ou técnica), é cada vez mais, virtual seja por motivos ecológicos, por rapidez, para minimização do espaço de arquivo ou pela incapacidade de gerir a crescente quantidade de informação disponível.
Na mesma perspectiva, a forma de instrução de processos para submissão às Entidades Oficiais ou mesmo aos Clientes tende, lentamente, a suprimir o 'papel', privilegiando o suporte informático, formalizando entregas em portais on-line.
O arquivo em formato digital traz também vantagens na preservação e na inviolabilidade dos documentos.
▪▪▪
E como vem o COVID-19 afectar as rotinas do trabalho do Arquitecto? Pode afirmar-se que pode trazer alguns inputs que não são negativos.
O COVID-19 impôs o teletrabalho e este, vai ficar. Paralelamente, o vírus poderá ser um agente de aceleração, impulsionador de mecanismos para a implementação mais célere de algumas das metodologias de gestão de Projecto referidas e poderá trazer uma nova consciência da atitude dos diversos actores, face ao futuro.
O planeta agradece e a rentabilidade das empresas também. 'Primeiro estranha-se, depois entranha-se'.
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Com a pandemia do COVID-19, vivemos uma situação que nenhuma sociedade está preparada para enfrentar. As consequências para a economia e para o mercado do Projecto e da construção serão expressivas, estando já a verificar-se o impacto da desaceleração.
Mas todas as crises têm um lado positivo e, a que está em curso não será excepção.
A doença está a obrigar-nos a modificar as nossas rotinas de trabalho e quando tudo voltar ao normal, não vamos regressar ao estado inicial. O vírus modificará para sempre a nossa forma de fazer arquitectura!
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A arte de projectar é um acto intelectual que envolve duas vertentes essenciais: a criação conceptual e, o desenvolvimento técnico.
A concepção do Projecto é em si, um acto solitário, de criação individual e, 'apátrida'. É um trabalho introspectivo que resulta duma interpretação pessoal duma equação de condicionalismos múltiplos como, a história dum lugar, a função, a estética ou o investimento disponível.
Concebida a ideia, o Arquitecto dar-lhe-á forma e, a partir desse momento, a arquitectura abandona a dimensão 'individual' passando a esfera da Equipa, que desenvolve, e incorpora as diversas Especialidades envolvidas. Alicerçado no 'teamwork', o Projecto é desenvolvido na sua vertente técnica e interdisciplinar, por vezes complexa, ganhando uma dimensão universal, de múltiplos saberes.
A forma de estar do Arquitecto na sua actividade foi evoluindo no tempo nomeadamente, na adaptação às ferramentas de trabalho que tem à sua disposição.
Do atelier tradicional onde se desenhava a tinta-da-china sobre vegetal, aos mais sofisticados softwares de desenho vectorial ou rendering, o espaço físico de trabalho, foi-se transformando, abandonando os estiradores, as maquetas, os arquivadores de papel de grande formato e de rolos de papel. Aos poucos, os computadores instalaram-se sobre as mesas, a quantidade de papel diminuiu e as maquetas foram substituídas por imagens tridimensionais.
As novas tecnologias tornam hoje possíveis reuniões em videoconferência, com partilha de ficheiros em tempo real, estando os Técnicos em diferentes locais.
O openspace tem evoluído para ambientes em hot-desk, com espaços informais e o arquivo é cada vez mais em 'cloud'.
Aliam-se a inovação, o conforto e a flexibilidade, visando altos níveis de motivação e de produtividade.
A pesquisa inerente ao projecto, (de ordem estética ou técnica), é cada vez mais, virtual seja por motivos ecológicos, por rapidez, para minimização do espaço de arquivo ou pela incapacidade de gerir a crescente quantidade de informação disponível.
Na mesma perspectiva, a forma de instrução de processos para submissão às Entidades Oficiais ou mesmo aos Clientes tende, lentamente, a suprimir o 'papel', privilegiando o suporte informático, formalizando entregas em portais on-line.
O arquivo em formato digital traz também vantagens na preservação e na inviolabilidade dos documentos.
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E como vem o COVID-19 afectar as rotinas do trabalho do Arquitecto? Pode afirmar-se que pode trazer alguns inputs que não são negativos.
O COVID-19 impôs o teletrabalho e este, vai ficar. Paralelamente, o vírus poderá ser um agente de aceleração, impulsionador de mecanismos para a implementação mais célere de algumas das metodologias de gestão de Projecto referidas e poderá trazer uma nova consciência da atitude dos diversos actores, face ao futuro.
O planeta agradece e a rentabilidade das empresas também. 'Primeiro estranha-se, depois entranha-se'.
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Com a pandemia do COVID-19, vivemos uma situação que nenhuma sociedade está preparada para enfrentar. As consequências para a economia e para o mercado do Projecto e da construção serão expressivas, estando já a verificar-se o impacto da desaceleração.
Mas todas as crises têm um lado positivo e, a que está em curso não será excepção.
A doença está a obrigar-nos a modificar as nossas rotinas de trabalho e quando tudo voltar ao normal, não vamos regressar ao estado inicial. O vírus modificará para sempre a nossa forma de fazer arquitectura!
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A arte de projectar é um acto intelectual que envolve duas vertentes essenciais: a criação conceptual e, o desenvolvimento técnico.
A concepção do Projecto é em si, um acto solitário, de criação individual e, 'apátrida'. É um trabalho introspectivo que resulta duma interpretação pessoal duma equação de condicionalismos múltiplos como, a história dum lugar, a função, a estética ou o investimento disponível.
Concebida a ideia, o Arquitecto dar-lhe-á forma e, a partir desse momento, a arquitectura abandona a dimensão 'individual' passando a esfera da Equipa, que desenvolve, e incorpora as diversas Especialidades envolvidas. Alicerçado no 'teamwork', o Projecto é desenvolvido na sua vertente técnica e interdisciplinar, por vezes complexa, ganhando uma dimensão universal, de múltiplos saberes.
A forma de estar do Arquitecto na sua actividade foi evoluindo no tempo nomeadamente, na adaptação às ferramentas de trabalho que tem à sua disposição.
Do atelier tradicional onde se desenhava a tinta-da-china sobre vegetal, aos mais sofisticados softwares de desenho vectorial ou rendering, o espaço físico de trabalho, foi-se transformando, abandonando os estiradores, as maquetas, os arquivadores de papel de grande formato e de rolos de papel. Aos poucos, os computadores instalaram-se sobre as mesas, a quantidade de papel diminuiu e as maquetas foram substituídas por imagens tridimensionais.
As novas tecnologias tornam hoje possíveis reuniões em videoconferência, com partilha de ficheiros em tempo real, estando os Técnicos em diferentes locais.
O openspace tem evoluído para ambientes em hot-desk, com espaços informais e o arquivo é cada vez mais em 'cloud'.
Aliam-se a inovação, o conforto e a flexibilidade, visando altos níveis de motivação e de produtividade.
A pesquisa inerente ao projecto, (de ordem estética ou técnica), é cada vez mais, virtual seja por motivos ecológicos, por rapidez, para minimização do espaço de arquivo ou pela incapacidade de gerir a crescente quantidade de informação disponível.
Na mesma perspectiva, a forma de instrução de processos para submissão às Entidades Oficiais ou mesmo aos Clientes tende, lentamente, a suprimir o 'papel', privilegiando o suporte informático, formalizando entregas em portais on-line.
O arquivo em formato digital traz também vantagens na preservação e na inviolabilidade dos documentos.
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E como vem o COVID-19 afectar as rotinas do trabalho do Arquitecto? Pode afirmar-se que pode trazer alguns inputs que não são negativos.
O COVID-19 impôs o teletrabalho e este, vai ficar. Paralelamente, o vírus poderá ser um agente de aceleração, impulsionador de mecanismos para a implementação mais célere de algumas das metodologias de gestão de Projecto referidas e poderá trazer uma nova consciência da atitude dos diversos actores, face ao futuro.
O planeta agradece e a rentabilidade das empresas também. 'Primeiro estranha-se, depois entranha-se'.