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É oficial: o setor da construção está numa boa fase e assim vai continuar nos próximos tempos. Continuamos a avançar com novas obras e, apesar do ritmo de crescimento poder abrandar este ano, é expectável que o gráfico continue a subir. Mas para onde caminhamos?
Este início de ano já teve algumas surpresas. As obras públicas parecem ter ganho um novo fôlego, com grandes projetos a saírem da gaveta – aparentemente, claro. Os investimentos em áreas estratégicas para o País, como a ferrovia, a saúde ou a expansão das linhas de metro de Lisboa e Porto não podem ficar condicionados pelas diferentes agendas políticas ou em concursos vazios.
O investimento privado também está em alta. Apesar dos longos tempos para obter licenciamento continuarem a afastar investidores estrangeiros, que acabam por desistir do nosso país, felizmente há muitos que se mantêm firmes na aposta em Portugal e que levam avante os seus empreendimentos. Há novos players no mercado e com vontade de apostar em novas áreas. A hotelaria vai continuar a estar em alta em 2020, vão-se construir mais metros quadrados de escritórios – área com enormíssima procura – e o retalho retomou a dinâmica que o caracteriza.
Certo é que, tanto a construção nova como a reabilitação, vão começar a sair cada vez mais dos grandes centros urbanos e apostar nas zonas limítrofes. Este ano, acredito também que, mais do que aumentar o número de obras face ao ano passado, vamos registar um aumento da qualidade e dimensão das obras. Será um ano de amadurecimento e de consolidação do setor.
Mas há outras tendências igualmente interessantes. É com agrado que vejo que, a par das preocupações com a habitabilidade e conforto, está a dar-se uma atenção crescente à vulnerabilidade sísmica e à sustentabilidade dos edifícios – como deve ser, aliás.
Outro dos caminhos interessantes por onde estamos a seguir é o da tecnologia. Sem novidade, a tecnologia está em todo o lado e também vai entrando na Construção. O maior exemplo disso talvez seja o BIM, permitindo uma melhor compatibilização de projetos, promovendo a interoperabilidade entre todos os intervenientes, o que resulta numa maior produtividade em todo o ciclo do empreendimento - projeto, construção e exploração do empreendimento.
Estamos todos empenhados em fazer deste um setor melhor e mais profissional e isso só pode ter efeitos muito positivos a médio/longo prazo. Devemos aproveitar o momento para os engenheiros assumirem o seu papel na sociedade civil, quer seja no apoio às decisões estratégicas que o país enfrente em termos de investimento, quer na responsabilidade que têm em garantir uma construção cada vez com maior qualidade e segurança. No fundo, garantir uma engenharia de confiança.
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É oficial: o setor da construção está numa boa fase e assim vai continuar nos próximos tempos. Continuamos a avançar com novas obras e, apesar do ritmo de crescimento poder abrandar este ano, é expectável que o gráfico continue a subir. Mas para onde caminhamos?
Este início de ano já teve algumas surpresas. As obras públicas parecem ter ganho um novo fôlego, com grandes projetos a saírem da gaveta – aparentemente, claro. Os investimentos em áreas estratégicas para o País, como a ferrovia, a saúde ou a expansão das linhas de metro de Lisboa e Porto não podem ficar condicionados pelas diferentes agendas políticas ou em concursos vazios.
O investimento privado também está em alta. Apesar dos longos tempos para obter licenciamento continuarem a afastar investidores estrangeiros, que acabam por desistir do nosso país, felizmente há muitos que se mantêm firmes na aposta em Portugal e que levam avante os seus empreendimentos. Há novos players no mercado e com vontade de apostar em novas áreas. A hotelaria vai continuar a estar em alta em 2020, vão-se construir mais metros quadrados de escritórios – área com enormíssima procura – e o retalho retomou a dinâmica que o caracteriza.
Certo é que, tanto a construção nova como a reabilitação, vão começar a sair cada vez mais dos grandes centros urbanos e apostar nas zonas limítrofes. Este ano, acredito também que, mais do que aumentar o número de obras face ao ano passado, vamos registar um aumento da qualidade e dimensão das obras. Será um ano de amadurecimento e de consolidação do setor.
Mas há outras tendências igualmente interessantes. É com agrado que vejo que, a par das preocupações com a habitabilidade e conforto, está a dar-se uma atenção crescente à vulnerabilidade sísmica e à sustentabilidade dos edifícios – como deve ser, aliás.
Outro dos caminhos interessantes por onde estamos a seguir é o da tecnologia. Sem novidade, a tecnologia está em todo o lado e também vai entrando na Construção. O maior exemplo disso talvez seja o BIM, permitindo uma melhor compatibilização de projetos, promovendo a interoperabilidade entre todos os intervenientes, o que resulta numa maior produtividade em todo o ciclo do empreendimento - projeto, construção e exploração do empreendimento.
Estamos todos empenhados em fazer deste um setor melhor e mais profissional e isso só pode ter efeitos muito positivos a médio/longo prazo. Devemos aproveitar o momento para os engenheiros assumirem o seu papel na sociedade civil, quer seja no apoio às decisões estratégicas que o país enfrente em termos de investimento, quer na responsabilidade que têm em garantir uma construção cada vez com maior qualidade e segurança. No fundo, garantir uma engenharia de confiança.
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É oficial: o setor da construção está numa boa fase e assim vai continuar nos próximos tempos. Continuamos a avançar com novas obras e, apesar do ritmo de crescimento poder abrandar este ano, é expectável que o gráfico continue a subir. Mas para onde caminhamos?
Este início de ano já teve algumas surpresas. As obras públicas parecem ter ganho um novo fôlego, com grandes projetos a saírem da gaveta – aparentemente, claro. Os investimentos em áreas estratégicas para o País, como a ferrovia, a saúde ou a expansão das linhas de metro de Lisboa e Porto não podem ficar condicionados pelas diferentes agendas políticas ou em concursos vazios.
O investimento privado também está em alta. Apesar dos longos tempos para obter licenciamento continuarem a afastar investidores estrangeiros, que acabam por desistir do nosso país, felizmente há muitos que se mantêm firmes na aposta em Portugal e que levam avante os seus empreendimentos. Há novos players no mercado e com vontade de apostar em novas áreas. A hotelaria vai continuar a estar em alta em 2020, vão-se construir mais metros quadrados de escritórios – área com enormíssima procura – e o retalho retomou a dinâmica que o caracteriza.
Certo é que, tanto a construção nova como a reabilitação, vão começar a sair cada vez mais dos grandes centros urbanos e apostar nas zonas limítrofes. Este ano, acredito também que, mais do que aumentar o número de obras face ao ano passado, vamos registar um aumento da qualidade e dimensão das obras. Será um ano de amadurecimento e de consolidação do setor.
Mas há outras tendências igualmente interessantes. É com agrado que vejo que, a par das preocupações com a habitabilidade e conforto, está a dar-se uma atenção crescente à vulnerabilidade sísmica e à sustentabilidade dos edifícios – como deve ser, aliás.
Outro dos caminhos interessantes por onde estamos a seguir é o da tecnologia. Sem novidade, a tecnologia está em todo o lado e também vai entrando na Construção. O maior exemplo disso talvez seja o BIM, permitindo uma melhor compatibilização de projetos, promovendo a interoperabilidade entre todos os intervenientes, o que resulta numa maior produtividade em todo o ciclo do empreendimento - projeto, construção e exploração do empreendimento.
Estamos todos empenhados em fazer deste um setor melhor e mais profissional e isso só pode ter efeitos muito positivos a médio/longo prazo. Devemos aproveitar o momento para os engenheiros assumirem o seu papel na sociedade civil, quer seja no apoio às decisões estratégicas que o país enfrente em termos de investimento, quer na responsabilidade que têm em garantir uma construção cada vez com maior qualidade e segurança. No fundo, garantir uma engenharia de confiança.