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Reabilitação de Edifício de Habitação nas Avenidas Novas, Lisboa

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Imagem 1

O projeto de reabilitação com ampliação de 2 pisos num edifício nas avenidas novas situa-se num lote de terreno que representa um polígono de configuração regular, com um desenvolvimento predominante segundo um eixo Norte-Sul, com cerca de 26,18 metros de comprimento e um desenvolvimento menor segundo o eixo Nascente-Poente, com cerca de 8,00 metros de largura.

A área envolvente à zona de intervenção, faz parte da freguesia das Avenidas Novas em Lisboa que é caraterizada por uma grande massa edificada constituída por edifícios em banda, onde o contexto tem a particularidade da modernidade urbana lisboeta e onde coexistem novas formas arquitetónicas com formas e práticas antigas num mesmo espaço urbano, “… numa fusão visual de dois mundos, uma paisagem híbrida em que passado e presente, onde antigo regime e modernidade se distinguiam com dificuldade”. (Villaverde, 2006)

A ambiguidade no desenho das fachadas dos edifícios nas Avenidas Novas, levou a que em alguns casos, exista uma maior decoração das fachadas, e por isso, a coexistência nos mesmos quarteirões, de edifícios de fachada mais decorada e outros, de fachada mais simplificada e geometrizada.

Imagem 3

A partir dos anos 20 a introdução do estilo Art Déco de influência francesa tornou-se predominante, nomeadamente nos modelos ecléticos (arquitetura revivalista) que surgem com uma evolução mais decorativa, de geometrização e simplificação das formas. Estes edifícios têm elementos decorativos nas superfícies da fachada, onde existe uma suavização dos volumes que realçam as linhas retas verticais. Este novo estilo evolui para maior coerência de linguagem, de formas mais geometrizadas e horizontais.

De 1930 a 1937 dá-se a evolução do Bairro Azul, classificado como conjunto de interesse municipal em Junho de 2009, o mais qualificado bairro modernista da cidade de Lisboa, a nordeste do Parque Eduardo VII, edificado por construtores e engenheiros civis em estilo Art Déco, onde também podemos encontrar edifícios da autoria de renomados arquitetos como Norte Júnior, Carlos Ramos e Cassiano Branco. Tendo sido um conjunto arquitetónico homogéneo, que previa uma vasta urbanização inicial de acordo com o plano de Cristino da Silva dos anos de 30, deveria ter sido o remate do prolongamento da Avenida da Liberdade mas, como acontece em muitos outros bairros lisboetas, a justaposição de bairros de origens diferentes, são característicos das primeiras décadas do Séc. XX. Assim, foram posteriormente construídos outros núcleos da Estrada de Benfica – Rua António Granjo/António Martins/ Basílio Teles; o da Rua Filipe da Mata e de S. Domingos-Francisco Pereira de Sousa/ Cândido de Figueiredo/ Antonio Feijó; e o das ruas da Palma de Baixo /Laranjeiras.

Assim, o projeto de reabilitação e ampliação do edifício em apreço, teve em consideração a ambivalência de linguagens arquitetónicas, com o prolongamento da fachada em mais 1 piso e a introdução de uma mansarda evocativa do período mais eclético.

A ampliação destina-se a dois apartamentos tipologia T2 em dúplex. As novas frações estão organizadas com uma área social constituída por Hall de entrada, corredor com acesso à sala comum e instalação sanitária (adaptada a pessoas com mobilidade condicionada), uma sala de estar e de refeições com varanda orientada a Sul. A cozinha a Norte, também é acessível a pessoas com mobilidade condicionada.

O acesso ao 1º andar do Dúplex (3º andar) faz-se através de uma escada a partir do Hall de entrada. Esta escada está em conformidade com o artigo 46º do REGEU; No piso superior encontra-se a área privada da habitação, com dois quartos. A Sul, o quarto beneficia de um vão generoso que permite a entrada de luz natural garantindo maior conforto e salubridade na habitação.

Imagem 5Designação:

Reabilitação de Edifício de Habitação nas Avenidas Novas, Lisboa

Função:

Habitação

Localização:

Avenidas Novas, Lisboa

Dono de Obra:

Change Level

Data de Conclusão:

Outubro 2020

FICHA TÉCNICA

Proprietários: Change Level

Arquitetura: Nuno Ladeiro / Carmo Branco

Equipe: Arqª Barbara Raimundo, Arqª Daniela Leite, Designer Mélanie da Costa

Colaboradores: Elsa Cabrita

Engenharia: Eng. Manuel Carvalho

imagem para o gabinete em destaque com 13cm de largura e com a resolução mínima de 250 dpi's

logótipo do gabinete com 8cm de largura e resolução no mínimo de 250 dpi's

Ao longo do século XX e neste princípio de século XXI habitar tornou-se um conceito especialmente dinâmico. Ciente da estreita relação entre o espaço arquitetónico e o modo de o usar, gerir e usufruir, o ateliê Nuno Ladeiro, arquitetura e design cria espaços que estão em perfeita harmonia com as novas tendências de viver o quotidiano.

Projetamos o espaço arquitetónico como um espaço controlado e observando sempre a relação da arquitetura com a cidade e todo o ambiente circundante.

Neste processo de criação arquitetónica, as exigências que recaem sobre a arquitetura não se limitam ao controle das condições ambientais e à relação com a cidade, mas também aos novos requisitos que vão desde a imagem da arquitetura à sua contextualização.

A diversidade dos nossos projetos – edifícios de habitação, comércio, serviços, hotelaria e restauração, entre outros – muitos dos quais já construídos, são demonstrativos da qualidade técnica e conceptual; inovação e eficiência; sustentabilidade e adaptação à realidade local.

Gabinete:

NUNO LADEIRO A+D

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Reabilitação de Edifício de Habitação nas Avenidas Novas, Lisboa

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Imagem 1

O projeto de reabilitação com ampliação de 2 pisos num edifício nas avenidas novas situa-se num lote de terreno que representa um polígono de configuração regular, com um desenvolvimento predominante segundo um eixo Norte-Sul, com cerca de 26,18 metros de comprimento e um desenvolvimento menor segundo o eixo Nascente-Poente, com cerca de 8,00 metros de largura.

A área envolvente à zona de intervenção, faz parte da freguesia das Avenidas Novas em Lisboa que é caraterizada por uma grande massa edificada constituída por edifícios em banda, onde o contexto tem a particularidade da modernidade urbana lisboeta e onde coexistem novas formas arquitetónicas com formas e práticas antigas num mesmo espaço urbano, “… numa fusão visual de dois mundos, uma paisagem híbrida em que passado e presente, onde antigo regime e modernidade se distinguiam com dificuldade”. (Villaverde, 2006)

A ambiguidade no desenho das fachadas dos edifícios nas Avenidas Novas, levou a que em alguns casos, exista uma maior decoração das fachadas, e por isso, a coexistência nos mesmos quarteirões, de edifícios de fachada mais decorada e outros, de fachada mais simplificada e geometrizada.

Imagem 3

A partir dos anos 20 a introdução do estilo Art Déco de influência francesa tornou-se predominante, nomeadamente nos modelos ecléticos (arquitetura revivalista) que surgem com uma evolução mais decorativa, de geometrização e simplificação das formas. Estes edifícios têm elementos decorativos nas superfícies da fachada, onde existe uma suavização dos volumes que realçam as linhas retas verticais. Este novo estilo evolui para maior coerência de linguagem, de formas mais geometrizadas e horizontais.

De 1930 a 1937 dá-se a evolução do Bairro Azul, classificado como conjunto de interesse municipal em Junho de 2009, o mais qualificado bairro modernista da cidade de Lisboa, a nordeste do Parque Eduardo VII, edificado por construtores e engenheiros civis em estilo Art Déco, onde também podemos encontrar edifícios da autoria de renomados arquitetos como Norte Júnior, Carlos Ramos e Cassiano Branco. Tendo sido um conjunto arquitetónico homogéneo, que previa uma vasta urbanização inicial de acordo com o plano de Cristino da Silva dos anos de 30, deveria ter sido o remate do prolongamento da Avenida da Liberdade mas, como acontece em muitos outros bairros lisboetas, a justaposição de bairros de origens diferentes, são característicos das primeiras décadas do Séc. XX. Assim, foram posteriormente construídos outros núcleos da Estrada de Benfica – Rua António Granjo/António Martins/ Basílio Teles; o da Rua Filipe da Mata e de S. Domingos-Francisco Pereira de Sousa/ Cândido de Figueiredo/ Antonio Feijó; e o das ruas da Palma de Baixo /Laranjeiras.

Assim, o projeto de reabilitação e ampliação do edifício em apreço, teve em consideração a ambivalência de linguagens arquitetónicas, com o prolongamento da fachada em mais 1 piso e a introdução de uma mansarda evocativa do período mais eclético.

A ampliação destina-se a dois apartamentos tipologia T2 em dúplex. As novas frações estão organizadas com uma área social constituída por Hall de entrada, corredor com acesso à sala comum e instalação sanitária (adaptada a pessoas com mobilidade condicionada), uma sala de estar e de refeições com varanda orientada a Sul. A cozinha a Norte, também é acessível a pessoas com mobilidade condicionada.

O acesso ao 1º andar do Dúplex (3º andar) faz-se através de uma escada a partir do Hall de entrada. Esta escada está em conformidade com o artigo 46º do REGEU; No piso superior encontra-se a área privada da habitação, com dois quartos. A Sul, o quarto beneficia de um vão generoso que permite a entrada de luz natural garantindo maior conforto e salubridade na habitação.

Imagem 5Designação:

Reabilitação de Edifício de Habitação nas Avenidas Novas, Lisboa

Função:

Habitação

Localização:

Avenidas Novas, Lisboa

Dono de Obra:

Change Level

Data de Conclusão:

Outubro 2020

FICHA TÉCNICA

Proprietários: Change Level

Arquitetura: Nuno Ladeiro / Carmo Branco

Equipe: Arqª Barbara Raimundo, Arqª Daniela Leite, Designer Mélanie da Costa

Colaboradores: Elsa Cabrita

Engenharia: Eng. Manuel Carvalho

imagem para o gabinete em destaque com 13cm de largura e com a resolução mínima de 250 dpi's

logótipo do gabinete com 8cm de largura e resolução no mínimo de 250 dpi's

Ao longo do século XX e neste princípio de século XXI habitar tornou-se um conceito especialmente dinâmico. Ciente da estreita relação entre o espaço arquitetónico e o modo de o usar, gerir e usufruir, o ateliê Nuno Ladeiro, arquitetura e design cria espaços que estão em perfeita harmonia com as novas tendências de viver o quotidiano.

Projetamos o espaço arquitetónico como um espaço controlado e observando sempre a relação da arquitetura com a cidade e todo o ambiente circundante.

Neste processo de criação arquitetónica, as exigências que recaem sobre a arquitetura não se limitam ao controle das condições ambientais e à relação com a cidade, mas também aos novos requisitos que vão desde a imagem da arquitetura à sua contextualização.

A diversidade dos nossos projetos – edifícios de habitação, comércio, serviços, hotelaria e restauração, entre outros – muitos dos quais já construídos, são demonstrativos da qualidade técnica e conceptual; inovação e eficiência; sustentabilidade e adaptação à realidade local.

Gabinete:

NUNO LADEIRO A+D

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Reabilitação de Edifício de Habitação nas Avenidas Novas, Lisboa

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Publicado

Imagem 1

O projeto de reabilitação com ampliação de 2 pisos num edifício nas avenidas novas situa-se num lote de terreno que representa um polígono de configuração regular, com um desenvolvimento predominante segundo um eixo Norte-Sul, com cerca de 26,18 metros de comprimento e um desenvolvimento menor segundo o eixo Nascente-Poente, com cerca de 8,00 metros de largura.

A área envolvente à zona de intervenção, faz parte da freguesia das Avenidas Novas em Lisboa que é caraterizada por uma grande massa edificada constituída por edifícios em banda, onde o contexto tem a particularidade da modernidade urbana lisboeta e onde coexistem novas formas arquitetónicas com formas e práticas antigas num mesmo espaço urbano, “… numa fusão visual de dois mundos, uma paisagem híbrida em que passado e presente, onde antigo regime e modernidade se distinguiam com dificuldade”. (Villaverde, 2006)

A ambiguidade no desenho das fachadas dos edifícios nas Avenidas Novas, levou a que em alguns casos, exista uma maior decoração das fachadas, e por isso, a coexistência nos mesmos quarteirões, de edifícios de fachada mais decorada e outros, de fachada mais simplificada e geometrizada.

Imagem 3

A partir dos anos 20 a introdução do estilo Art Déco de influência francesa tornou-se predominante, nomeadamente nos modelos ecléticos (arquitetura revivalista) que surgem com uma evolução mais decorativa, de geometrização e simplificação das formas. Estes edifícios têm elementos decorativos nas superfícies da fachada, onde existe uma suavização dos volumes que realçam as linhas retas verticais. Este novo estilo evolui para maior coerência de linguagem, de formas mais geometrizadas e horizontais.

De 1930 a 1937 dá-se a evolução do Bairro Azul, classificado como conjunto de interesse municipal em Junho de 2009, o mais qualificado bairro modernista da cidade de Lisboa, a nordeste do Parque Eduardo VII, edificado por construtores e engenheiros civis em estilo Art Déco, onde também podemos encontrar edifícios da autoria de renomados arquitetos como Norte Júnior, Carlos Ramos e Cassiano Branco. Tendo sido um conjunto arquitetónico homogéneo, que previa uma vasta urbanização inicial de acordo com o plano de Cristino da Silva dos anos de 30, deveria ter sido o remate do prolongamento da Avenida da Liberdade mas, como acontece em muitos outros bairros lisboetas, a justaposição de bairros de origens diferentes, são característicos das primeiras décadas do Séc. XX. Assim, foram posteriormente construídos outros núcleos da Estrada de Benfica – Rua António Granjo/António Martins/ Basílio Teles; o da Rua Filipe da Mata e de S. Domingos-Francisco Pereira de Sousa/ Cândido de Figueiredo/ Antonio Feijó; e o das ruas da Palma de Baixo /Laranjeiras.

Assim, o projeto de reabilitação e ampliação do edifício em apreço, teve em consideração a ambivalência de linguagens arquitetónicas, com o prolongamento da fachada em mais 1 piso e a introdução de uma mansarda evocativa do período mais eclético.

A ampliação destina-se a dois apartamentos tipologia T2 em dúplex. As novas frações estão organizadas com uma área social constituída por Hall de entrada, corredor com acesso à sala comum e instalação sanitária (adaptada a pessoas com mobilidade condicionada), uma sala de estar e de refeições com varanda orientada a Sul. A cozinha a Norte, também é acessível a pessoas com mobilidade condicionada.

O acesso ao 1º andar do Dúplex (3º andar) faz-se através de uma escada a partir do Hall de entrada. Esta escada está em conformidade com o artigo 46º do REGEU; No piso superior encontra-se a área privada da habitação, com dois quartos. A Sul, o quarto beneficia de um vão generoso que permite a entrada de luz natural garantindo maior conforto e salubridade na habitação.

Imagem 5Designação:

Reabilitação de Edifício de Habitação nas Avenidas Novas, Lisboa

Função:

Habitação

Localização:

Avenidas Novas, Lisboa

Dono de Obra:

Change Level

Data de Conclusão:

Outubro 2020

FICHA TÉCNICA

Proprietários: Change Level

Arquitetura: Nuno Ladeiro / Carmo Branco

Equipe: Arqª Barbara Raimundo, Arqª Daniela Leite, Designer Mélanie da Costa

Colaboradores: Elsa Cabrita

Engenharia: Eng. Manuel Carvalho

imagem para o gabinete em destaque com 13cm de largura e com a resolução mínima de 250 dpi's

logótipo do gabinete com 8cm de largura e resolução no mínimo de 250 dpi's

Ao longo do século XX e neste princípio de século XXI habitar tornou-se um conceito especialmente dinâmico. Ciente da estreita relação entre o espaço arquitetónico e o modo de o usar, gerir e usufruir, o ateliê Nuno Ladeiro, arquitetura e design cria espaços que estão em perfeita harmonia com as novas tendências de viver o quotidiano.

Projetamos o espaço arquitetónico como um espaço controlado e observando sempre a relação da arquitetura com a cidade e todo o ambiente circundante.

Neste processo de criação arquitetónica, as exigências que recaem sobre a arquitetura não se limitam ao controle das condições ambientais e à relação com a cidade, mas também aos novos requisitos que vão desde a imagem da arquitetura à sua contextualização.

A diversidade dos nossos projetos – edifícios de habitação, comércio, serviços, hotelaria e restauração, entre outros – muitos dos quais já construídos, são demonstrativos da qualidade técnica e conceptual; inovação e eficiência; sustentabilidade e adaptação à realidade local.

Gabinete:

NUNO LADEIRO A+D